Assino embaixo!Hader escreveu:Quando o pau come não existe este papo de custo x benefício. Neguinho morre abraçado com o mais barato e menos capaz. O Marino está certo.
Guerra com uma coalizão tipo OTAN? É para rir? Ou para fazer de conta que uma guerra ocorre apenas no campo de batalha, que não existem aspectos econômicos envolvidos? Somente a Rússia e a China podem operar uma guerra contra a OTAN, pelo simples motivo de possuirem armas atômicas para usarem quando a coisa ficar realmente preta. Fora isso é apenas uma estratégia sofista para nublar um debate. Nenhum país isolado pode levar adiante uma guerra convencional contra uma aliança que representa mais da metade da economia global.
Dissuasão é a palavra. Vamos perder, mas vai custar caro. Se eles pagarem o preço, acabou. Não importa de é Gripen, Rafale ou disco voador.
Usar exemplos extremos não serve para balizar nada, pois vocês vão acabar na famosa posição: eu deve-se ter tudo ou não é preciso ter-se nada.
P.S.- Não há nada de pessoal aqui. Nem com relação ao NovaTO nem com mais ninguém. Isso volta e meia surge no debate, com personagens diversos.
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NOTÍCIAS DO RAFALE
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Penso meio que parecido: ou nukes e vetores para elas como meio de dissuasão ou apanhamos e feio na hora em que os grandes quiserem nos espancar e nos tomar o que quiserem.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
E qual seria o motivo para o boicote ao VLS e ao programa nuclear, mesmo com todas as garantias de serem programas pacíficos e nos enquadrarmos em toda e qualquer legislação internacional restritiva?Túlio escreveu:Penso meio que parecido: ou nukes e vetores para elas como meio de dissuasão ou apanhamos e feio na hora em que os grandes quiserem nos espancar e nos tomar o que quiserem.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
A resposta para minha pergunta é uma só: CAPACIDADE.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Exato. Vejam a questão iraniana e tudo ficará claro como água! Ninguém sério imagina que o Irã quer uma arma nuclear para atacar Israel. Isso é uma afrimação tão descabida que deveria gerar risos. Atacar Israel seria cometer suicídio, pois no minuto seguinte choveriam ogivas atômicas sobre os persas, tanto israelenses quanto americanas. O Irã se tornaria um pedaço da Lua na Terra.
A questão iraniana é que, possuindo uma arma atômica, o Irã passa a eliminar toda a liberdade que hoje Israel tem no tabuleiro regional. Acaba a brincadeira de valentão do quarteirão. E com isso vai por água a baixo toda a engenharia geopolítica americana na região. E com ela sua simbiótica européia. Isso tudo com apenas umas poucas nukes.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Marino escreveu:E qual seria o motivo para o boicote ao VLS e ao programa nuclear, mesmo com todas as garantias de serem programas pacíficos e nos enquadrarmos em toda e qualquer legislação internacional restritiva?Túlio escreveu:Penso meio que parecido: ou nukes e vetores para elas como meio de dissuasão ou apanhamos e feio na hora em que os grandes quiserem nos espancar e nos tomar o que quiserem.
Óbvio, né? Mas não é desculpa para não desenvolvermos. Não vejo um reator para um SSN e o desenvolvimento do ciclo completo de enriquecimento do urânio como algo simples e corriqueiro (nem menos caro e complicado que o desenvolvimento de um vetor) e muito menos como algo em que tenhamos tido alguma AJUDA consistente do exterior mas está aí para quem quiser ver. Todos os óbices técnicos, econômicos e políticos possíveis e imagináveis foram levantados e a MB mesmo assim seguiu em frente. O sucesso é toda a prova necessária de que se realmente queremos, temos.
Havendo consciência de nossa vulnerabilidade e do quão frágeis são a ONU, SOFAS e tratados internacionais que nos 'garantem' a segurança e Soberania, além da indispensável coragem política (o que diabos quer dizer isso, na prática?), daria para desenvolver e aí sim, passarmos ao pequeno e seleto time dos 'ossos duros de roer'. Até lá mantenho o que agora negritei em meu post anterior.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
O Irão enquadra perfeitamente como exemplo mas a busca da arma atómica e da capacidade de a entregar (vectores) vem num quadro que, eu como português e logo sem conhecimentos internos, acho que o Brasil está longe de possuir. Ou seja, todo um rumo e estratégia geopolítica da qual a arma nuclear é apenas mais uma ferramenta, um meio basilar, isso é certo, mas não um fim em si mesmo.Hader escreveu:Exato. Vejam a questão iraniana e tudo ficará claro como água! Ninguém sério imagina que o Irã quer uma arma nuclear para atacar Israel. Isso é uma afirmação tão descabida que deveria gerar risos. Atacar Israel seria cometer suicídio, pois no minuto seguinte choveriam ogivas atômicas sobre os persas, tanto israelenses quanto americanas. O Irã se tornaria um pedaço da Lua na Terra.
A questão iraniana é que, possuindo uma arma atômica, o Irã passa a eliminar toda a liberdade que hoje Israel tem no tabuleiro regional. Acaba a brincadeira de valentão do quarteirão. E com isso vai por água a baixo toda a engenharia geopolítica americana na região. E com ela sua simbiótica européia. Isso tudo com apenas umas poucas nukes.
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Toda a estratégia iraniana, criando mecanismos de retaliação suficientemente poderosos para vender cara a pele, ganhando tempo e espaço para desenvolver e aplicar os seus desenvolvimentos científicos, não apenas na vertente militar mas num amplo leque de aplicações civis condizentes com um Povo e Nação que busca recuperar um espaço e peso no Mundo que já lhe pertenceu e não um desvairo "a la" Kim da CN.
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Concordo Fox. Já disse isso aqui em outras discussões. Ter uma nuke não resolve nada (muito pelo contrário) a menos que esteja inserida em um plano maior, estruturado sobre uma visão geopolítica clara e firme. Caso contrário é apenas uma enorme fonte de problemas.FoxTroop escreveu:O Irão enquadra perfeitamente como exemplo mas a busca da arma atómica e da capacidade de a entregar (vectores) vem num quadro que, eu como português e logo sem conhecimentos internos, acho que o Brasil está longe de possuir. Ou seja, todo um rumo e estratégia geopolítica da qual a arma nuclear é apenas mais uma ferramenta, um meio basilar, isso é certo, mas não um fim em si mesmo.Hader escreveu:Exato. Vejam a questão iraniana e tudo ficará claro como água! Ninguém sério imagina que o Irã quer uma arma nuclear para atacar Israel. Isso é uma afirmação tão descabida que deveria gerar risos. Atacar Israel seria cometer suicídio, pois no minuto seguinte choveriam ogivas atômicas sobre os persas, tanto israelenses quanto americanas. O Irã se tornaria um pedaço da Lua na Terra.
A questão iraniana é que, possuindo uma arma atômica, o Irã passa a eliminar toda a liberdade que hoje Israel tem no tabuleiro regional. Acaba a brincadeira de valentão do quarteirão. E com isso vai por água a baixo toda a engenharia geopolítica americana na região. E com ela sua simbiótica européia. Isso tudo com apenas umas poucas nukes.
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Toda a estratégia iraniana, criando mecanismos de retaliação suficientemente poderosos para vender cara a pele, ganhando tempo e espaço para desenvolver e aplicar os seus desenvolvimentos científicos, não apenas na vertente militar mas num amplo leque de aplicações civis condizentes com um Povo e Nação que busca recuperar um espaço e peso no Mundo que já lhe pertenceu e não um desvairo "a la" Kim da CN.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Nós temos que seguir o modelo iraniano.
O Irã por mais que não tenha armas nucleares ainda, ou por mais que não venha a ter (pelo menos de forma explícita), tem meios para lançá-las, se um dia tiver. Mísseis com alcance realmente relevante, que caso um dia venha a ser necessário, podem ser equipados com ogivas nucleares.
Nós deveríamos primeiro era resolver essa carência, que está dentro do que nos é permitido por tratados internacionais e pela bosta da Constituição. O AV-MT e seus estupendos 300km de alcance não consegue sair do papel, o que dirá um míssil com mais de 1000km de alcance. Precisamos quebrar essa barreira.
Depois disso, com mísseis que possam alcançar aqueles que podem ser realmente ameaças a nossa soberania, podemos ficar mais confortáveis. Afinal, CREIO EU (e acho que mais gente mundo a fora ), sabemos fazer a bomba nuclear, o "X" da questão é lançar.
O Irã por mais que não tenha armas nucleares ainda, ou por mais que não venha a ter (pelo menos de forma explícita), tem meios para lançá-las, se um dia tiver. Mísseis com alcance realmente relevante, que caso um dia venha a ser necessário, podem ser equipados com ogivas nucleares.
Nós deveríamos primeiro era resolver essa carência, que está dentro do que nos é permitido por tratados internacionais e pela bosta da Constituição. O AV-MT e seus estupendos 300km de alcance não consegue sair do papel, o que dirá um míssil com mais de 1000km de alcance. Precisamos quebrar essa barreira.
Depois disso, com mísseis que possam alcançar aqueles que podem ser realmente ameaças a nossa soberania, podemos ficar mais confortáveis. Afinal, CREIO EU (e acho que mais gente mundo a fora ), sabemos fazer a bomba nuclear, o "X" da questão é lançar.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Caro Hader, não é uma questão de ter tudo, ou não ter nada. Mas imagino que nossos militares, devem criar cenários hipotéticos de conflitos(?) E o planejamento deve levar em conta esses cenários. Mesmo que seja para perder custando caro. Claro que quanto mais bem equipado, treinado e preparado melhor. Mas é preciso saber até onde podemos ir, ou até onde devemos ir.Hader escreveu:Quando o pau come não existe este papo de custo x benefício. Neguinho morre abraçado com o mais barato e menos capaz. O Marino está certo.
Guerra com uma coalizão tipo OTAN? É para rir? Ou para fazer de conta que uma guerra ocorre apenas no campo de batalha, que não existem aspectos econômicos envolvidos? Somente a Rússia e a China podem operar uma guerra contra a OTAN, pelo simples motivo de possuirem armas atômicas para usarem quando a coisa ficar realmente preta. Fora isso é apenas uma estratégia sofista para nublar um debate. Nenhum país isolado pode levar adiante uma guerra convencional contra uma aliança que representa mais da metade da economia global.
Dissuasão é a palavra. Vamos perder, mas vai custar caro. Se eles pagarem o preço, acabou. Não importa de é Gripen, Rafale ou disco voador.
Usar exemplos extremos não serve para balizar nada, pois vocês vão acabar na famosa posição: eu deve-se ter tudo ou não é preciso ter-se nada.
P.S.- Não há nada de pessoal aqui. Nem com relação ao NovaTO nem com mais ninguém. Isso volta e meia surge no debate, com personagens diversos.
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Fico imaginando se esse reequipamento está levando isso em consideração, ou mais do tipo "trocar sucatas por algo novo ". Talvez esse seja o problema mais difícil para o Brasil. A Índia por exemplo conhece bem seus "inimigos" e sabe o que tem de fazer para dissuadir ou mesmo partir para a ofensiva. Israel vive cercado de inimigos, também sabe o que fazer. E o Brasil? Temos que criar cenários hipotéticos, mesmo que seja para justificar esse reequipamento. É caso da MB, com o pré-sal por exemplo. Se não houvesse pré-sal continuaríamos só com os Tupi, Niterói e Barroso? Claro que não, mas serviu de desculpa.
Esse cenário é que gostaria de saber qual é. Qualquer julgamento fica difícil sem saber isso. Dizer que temos o suficiente, não temos nada, ou seremos mais do que capazes daqui 20 anos. Gostaria de saber qual é esse parâmetro, se é que existe.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Caro NovaTO,
Estes estudos existem sim. São previstas as hipóteses de conflito de amplo gradiente, desde combate a forças irregulares até guerra com coalizões de grande poder.
O que digo é que não importam os extremos. Para jogar xampú em guerrilha A-29 basta. Para enfrentar OTAN, nem com sabre de luz. O modelo busca o poder de dissuasão contra os muito fortes, mas como eu disse, se eles pagarem o preço... Mas este é o nosso limite. Sem nukes não se passa daí.
Abraço!
Estes estudos existem sim. São previstas as hipóteses de conflito de amplo gradiente, desde combate a forças irregulares até guerra com coalizões de grande poder.
O que digo é que não importam os extremos. Para jogar xampú em guerrilha A-29 basta. Para enfrentar OTAN, nem com sabre de luz. O modelo busca o poder de dissuasão contra os muito fortes, mas como eu disse, se eles pagarem o preço... Mas este é o nosso limite. Sem nukes não se passa daí.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Penguin escreveu:Ou o de melhor custo-beneficio. Coisa que cada pais determina em função de suas necessidades especificas.Luís Henrique escreveu:Enquanto uns priorizam a performance, outros estão preocupados em escolher o mais barato.
Nem todos tem as mesmas disponibilidades financeiras da Índia por exemplo.
Amigo, eu sou vendedor.
Já fiz vários cursos e TODO MUNDO fala a mesma coisa.
Quem vende pensa nos benefícios, quem compra pensa apenas nos CUSTOS.
Não estou falando da Suíça.
Estou falando do Brasil.
Nosso país é mais rico que a Índia.
É maior e possui mais riquezas.
Claro que a Índia cresce de forma mais rápida, possui vizinhos muito mais poderosos, etc.
Mas muitos acham que o Brasil deve pensar nos CUSTOS e PRIORIZAR isto.
Os custos são importantes mas não devem ser a prioridade.
Devemos pensar exatamente nos BENEFÍCIOS/custos.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Exatamente.Marino escreveu:Sim, nosso debate é livre.
Isso é inquestionável.
O que tentei dizer, na minha ótica, de militar, é que o preço a ser pago é grande demais para escolhermos o de melhor custo/benefício, e não o de melhor capacidade, aquele que DISSUADIRIA a opção pela solução militar contra o Brasil.
Não é assim que estamos fazendo com o SSN?
O SSk alemão apresentava o melhor custo/benefício mas precisamos de dissuasão.
Levando para as aéreas.
240 Pak-Fa + 240 J-20 seria pouco ou muito???
Para enfrentar um país pequeno, seria muito, mas contra uma coalisão seria pouco.
A questão não é esta. Como o Hader disse, ou temos tudo ou não temos nada porque contra a OTAN não vai adiantar mesmo.
O que interessa é a dissuasão.
Talvez 240 Pak + 240 J-20 não sejam suficiente para vencer a Otan, mas talvez fossem MAIS que suficientes para EVITÁ-LA.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Eu não confiaria nisso: o Irã comprou e não levou os S-300 e tem fronteira FÍSICA com a Rússia. Há ainda a possibilidade de EMBARGO e mesmo de BLOQUEIO NAVAL pois, mesmo com uma economia muito mais poderosa, falta a fronteira com os fornecedores que, convencidos ou não pela Coalizão, não nos poderiam mesmo fornecer nada.Luís Henrique escreveu:Exatamente.Marino escreveu:Sim, nosso debate é livre.
Isso é inquestionável.
O que tentei dizer, na minha ótica, de militar, é que o preço a ser pago é grande demais para escolhermos o de melhor custo/benefício, e não o de melhor capacidade, aquele que DISSUADIRIA a opção pela solução militar contra o Brasil.
Não é assim que estamos fazendo com o SSN?
O SSk alemão apresentava o melhor custo/benefício mas precisamos de dissuasão.
Levando para as aéreas.
240 Pak-Fa + 240 J-20 seria pouco ou muito???
Para enfrentar um país pequeno, seria muito, mas contra uma coalisão seria pouco.
A questão não é esta. Como o Hader disse, ou temos tudo ou não temos nada porque contra a OTAN não vai adiantar mesmo.
O que interessa é a dissuasão.
Talvez 240 Pak + 240 J-20 não sejam suficiente para vencer a Otan, mas talvez fossem MAIS que suficientes para EVITÁ-LA.
A prosseguirmos por este caminho, retornaríamos ao eterno loop entre um caça 100% Nacional x um EMBRAER-style altamente suscetível a embargos ou mesmo prateleira simples. Estes pouco resolveriam numa situação como a proposta e aquele representaria um loooongo caminho, talvez DÉCADAS para se ter um 'quase-5G' de segundo time...
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Hader escreveu:Caro NovaTO,
Estes estudos existem sim. São previstas as hipóteses de conflito de amplo gradiente, desde combate a forças irregulares até guerra com coalizões de grande poder.
O que digo é que não importam os extremos. Para jogar xampú em guerrilha A-29 basta. Para enfrentar OTAN, nem com sabre de luz. O modelo busca o poder de dissuasão contra os muito fortes, mas como eu disse, se eles pagarem o preço... Mas este é o nosso limite. Sem nukes não se passa daí.
Abraço!
Bom, caro Hader, nesse caso temos um parâmetro
Forças convencionais fortes o suficiente para fazerem um estrago contra forças fortes, mas abaixo de uma força de Coalisão EUA/OTAN. E para fazerem um estrago nem significa vencer, mas perder infringindo "dor" aos vencedores.
Levando-se em consideração esse cenário, eu diria que é algo para se conseguir em um horizonte muito longo(+30 anos), e isso se houver uma mudança no nível de $$$ que é destinado à Defesa.
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