EUA x Irã
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Re: EUA x Irã
Toneladas de Diplomacia - Porta-aviões americano deixa Golfo Pérsico sob vigilância do Irã.
O porta-aviões americano Abraham Lincoln cruzou nesta terça-feira pelo Estreito de Ormuz ao fim de uma missão de pouco mais de três semanas no Golfo Pérsico, onde entrou apesar das ameaças recebidas do Irã. A rede de emissoras de rádio públicas NPR citou relatórios a partir do Golfo que indicam que o porta-aviões nuclear, com mais de 5,7 mil marinheiros e pilotos a bordo, estava acompanhado de navios de guerra da França e do Reino Unido em sua segunda travessia pelo estreito.
Em dezembro, depois que o porta-aviões John Stennis e outras embarcações de seu grupo de combate concluíssem a missão no Golfo Pérsico e passassem pelo Golfo de Ormuz, um porta-voz do Governo do Irã advertiu aos EUA que o país não devia enviar outro porta-aviões ao Golfo Pérsico. O Estreito de Ormuz é uma via de navegação de 50 km de largura próximo da costa do Irã e de Omã. Por ali transita quase 25% do petróleo exportado por via marítima no mundo.
Sem incidentes, o Abraham Lincoln entrou no Golfo Pérsico em 22 de janeiro e retornou nesta terça ao Golfo de Omã onde está o porta-aviões americano Carl Vinson com seu grupo de combate. A imprensa americana cita o relatório de um jornalista britânico, a bordo do Lincoln, pelo qual a trajetória do porta-aviões foi vigiada de perto por embarcações de patrulhas do Irã, uma delas chegou a 800 m do Lincoln.
Outro relatório citado pelo NPR aponta que os operadores de radar do Lincoln detectaram um avião não-tripulado iraniano e um helicóptero de observação no espaço aéreo iraniano nas proximidades do Estreito de Ormuz. Com a chegada do Lincoln ao Mar de Arábia em 19 de janeiro foi restabelecida a presença de dois porta-aviões na área, como recomenda a estratégia do Pentágono para a região.
O secretário da Defesa, Leon Panetta, declarou então que a presença naval americana não mudará e que o nível atual era suficiente para lidar com qualquer situação que surgisse. O Golfo foi palco de tensões entre os EUA e o Irã nos últimos meses por causa das ameaças de Teerã de fechar o Estreito de Ormuz, a porta ao Golfo Pérsico e ao petróleo.
Com deslocamento de mais de 100 mil t, o Lincoln tem uma tripulação naval de 3,2 mil soldados e um contingente aéreo de 2,4 mil soldados. O Carl Vinson, acompanhado de um cruzeiro e um destróier, chegou à região em 11 de janeiro para substituir a embarcação John Stennis.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... cia-do-Ira
O porta-aviões americano Abraham Lincoln cruzou nesta terça-feira pelo Estreito de Ormuz ao fim de uma missão de pouco mais de três semanas no Golfo Pérsico, onde entrou apesar das ameaças recebidas do Irã. A rede de emissoras de rádio públicas NPR citou relatórios a partir do Golfo que indicam que o porta-aviões nuclear, com mais de 5,7 mil marinheiros e pilotos a bordo, estava acompanhado de navios de guerra da França e do Reino Unido em sua segunda travessia pelo estreito.
Em dezembro, depois que o porta-aviões John Stennis e outras embarcações de seu grupo de combate concluíssem a missão no Golfo Pérsico e passassem pelo Golfo de Ormuz, um porta-voz do Governo do Irã advertiu aos EUA que o país não devia enviar outro porta-aviões ao Golfo Pérsico. O Estreito de Ormuz é uma via de navegação de 50 km de largura próximo da costa do Irã e de Omã. Por ali transita quase 25% do petróleo exportado por via marítima no mundo.
Sem incidentes, o Abraham Lincoln entrou no Golfo Pérsico em 22 de janeiro e retornou nesta terça ao Golfo de Omã onde está o porta-aviões americano Carl Vinson com seu grupo de combate. A imprensa americana cita o relatório de um jornalista britânico, a bordo do Lincoln, pelo qual a trajetória do porta-aviões foi vigiada de perto por embarcações de patrulhas do Irã, uma delas chegou a 800 m do Lincoln.
Outro relatório citado pelo NPR aponta que os operadores de radar do Lincoln detectaram um avião não-tripulado iraniano e um helicóptero de observação no espaço aéreo iraniano nas proximidades do Estreito de Ormuz. Com a chegada do Lincoln ao Mar de Arábia em 19 de janeiro foi restabelecida a presença de dois porta-aviões na área, como recomenda a estratégia do Pentágono para a região.
O secretário da Defesa, Leon Panetta, declarou então que a presença naval americana não mudará e que o nível atual era suficiente para lidar com qualquer situação que surgisse. O Golfo foi palco de tensões entre os EUA e o Irã nos últimos meses por causa das ameaças de Teerã de fechar o Estreito de Ormuz, a porta ao Golfo Pérsico e ao petróleo.
Com deslocamento de mais de 100 mil t, o Lincoln tem uma tripulação naval de 3,2 mil soldados e um contingente aéreo de 2,4 mil soldados. O Carl Vinson, acompanhado de um cruzeiro e um destróier, chegou à região em 11 de janeiro para substituir a embarcação John Stennis.
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Re: EUA x Irã
Um comentário realista. Uma coisa é invadir, outra coisa é manter a situação sobre controle.Túlio escreveu:Foi um comentário BEM DB, né?
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Re: EUA x Irã
Irã quer retomar negociações sobre programa nuclear, diz CNN.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ofereceu, em carta à União Europeia, a retomada das negociações sobre o programa nuclear do país "assim que for possível", diz o documento revelado pela emissora de televisão americana CNN nesta quinta-feira.
De acordo com a emissora, a carta anuncia os novos passos do programa nuclear do país. Um dos avanços revelados é a nova geração de centrífugas e o domínio do ciclo do combustível atômico, que foram mostrados pelo próprio presidente nesta quarta, em um reator da capital Teerã.
A CNN também revela que o documento anunciou a intenção de começar a produzir concentrado de urânio, um tratamento químico do metal usado para o enriquecimento.
O governo iraniano ainda comemora a proibição da importação de óxido de urânio, o que permitiu a autosuficiência do país na produção de combustível atômico.
Em um discurso na quarta, Ahmadinejad disse que estava disposto a compartilhar os conhecimentos obtidos com outros países filiados a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
REATORES
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ordenou na quarta a construção de quatro novos reatores para pesquisa no Irã.
Em cerimônia nesta quarta-feira ele colocou a primeira placa de combustível nuclear de fabricação nacional no reator de pesquisa para uso médico de Teerã, informou a agência oficial de notícias iraniana, "Irna".
Segundo a agência, a placa de urânio enriquecido a 20% foi colocada no reator em cerimônia oficial na qual estiveram presentes o ministro de Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi; o diretor da OEAI (Organização da Energia Atômica do Irã), Fereydun Absi, e o principal assessor da Presidência, Mojtaba Samareh Hashemi.
O processo de produção das placas e do próprio reator de Teerã estão, segundo a fonte, sob observação da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), em cumprimento do TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear), do qual o Irã é signatário.
A colocação da placa de fabricação iraniana foi "bem-sucedida" e o reator de Teerã funcionou com normalidade, após ter sido submetido a todas as provas de segurança necessárias, segundo a AIEA.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1049 ... -cnn.shtml
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ofereceu, em carta à União Europeia, a retomada das negociações sobre o programa nuclear do país "assim que for possível", diz o documento revelado pela emissora de televisão americana CNN nesta quinta-feira.
De acordo com a emissora, a carta anuncia os novos passos do programa nuclear do país. Um dos avanços revelados é a nova geração de centrífugas e o domínio do ciclo do combustível atômico, que foram mostrados pelo próprio presidente nesta quarta, em um reator da capital Teerã.
A CNN também revela que o documento anunciou a intenção de começar a produzir concentrado de urânio, um tratamento químico do metal usado para o enriquecimento.
O governo iraniano ainda comemora a proibição da importação de óxido de urânio, o que permitiu a autosuficiência do país na produção de combustível atômico.
Em um discurso na quarta, Ahmadinejad disse que estava disposto a compartilhar os conhecimentos obtidos com outros países filiados a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
REATORES
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ordenou na quarta a construção de quatro novos reatores para pesquisa no Irã.
Em cerimônia nesta quarta-feira ele colocou a primeira placa de combustível nuclear de fabricação nacional no reator de pesquisa para uso médico de Teerã, informou a agência oficial de notícias iraniana, "Irna".
Segundo a agência, a placa de urânio enriquecido a 20% foi colocada no reator em cerimônia oficial na qual estiveram presentes o ministro de Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi; o diretor da OEAI (Organização da Energia Atômica do Irã), Fereydun Absi, e o principal assessor da Presidência, Mojtaba Samareh Hashemi.
O processo de produção das placas e do próprio reator de Teerã estão, segundo a fonte, sob observação da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), em cumprimento do TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear), do qual o Irã é signatário.
A colocação da placa de fabricação iraniana foi "bem-sucedida" e o reator de Teerã funcionou com normalidade, após ter sido submetido a todas as provas de segurança necessárias, segundo a AIEA.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1049 ... -cnn.shtml
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Re: EUA x Irã
EUA acusam Irã de 'exportar repressão' para regime da Síria.
O Departamento de Tesouro americano aprovou nesta quinta-feira mais uma série de sanções econômicas contra os serviços de inteligência do Irã por suposta vinculação na repressão aos protestos na Síria e por estimulação de ações do gênero em território iraniano.
O órgão afirma que o Ministério de Inteligência e Segurança iraniano foi "protagonista" da repressão no Irã e apoia o regime sírio que "continua cometendo violações dos direitos humanos". No texto, o departamento ainda acusa o Irã de "exportar suas práticas bárbaras" para a Síria.
A instituição ainda afirmou que o ministério iraniano "apoia grupos terroristas, como a Al Qaeda, o Hizbollah e o Hamas".
Os Estados Unidos incluiu o órgão persa em uma lista de pessoas físicas e jurídicas sancionadas desde 2010 sob a acusação de violar os direitos humanos, que prevê o congelamento dos bens em território americano.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1049 ... iria.shtml
O Departamento de Tesouro americano aprovou nesta quinta-feira mais uma série de sanções econômicas contra os serviços de inteligência do Irã por suposta vinculação na repressão aos protestos na Síria e por estimulação de ações do gênero em território iraniano.
O órgão afirma que o Ministério de Inteligência e Segurança iraniano foi "protagonista" da repressão no Irã e apoia o regime sírio que "continua cometendo violações dos direitos humanos". No texto, o departamento ainda acusa o Irã de "exportar suas práticas bárbaras" para a Síria.
A instituição ainda afirmou que o ministério iraniano "apoia grupos terroristas, como a Al Qaeda, o Hizbollah e o Hamas".
Os Estados Unidos incluiu o órgão persa em uma lista de pessoas físicas e jurídicas sancionadas desde 2010 sob a acusação de violar os direitos humanos, que prevê o congelamento dos bens em território americano.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1049 ... iria.shtml
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Re: EUA x Irã
Presidente do Irã reclama de interferência externa na região.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, acusado por países ocidentais de buscar produzir armas nucleares, disse no Paquistão nesta sexta-feira que nações estrangeiras estão determinadas a dominar a região e isso não deve ser permitido.
"Há países determinados a dominar nossa região. Eles têm como alvo estabelece seu domínio e hegemonia na nossa região", disse o presidente iraniano em entrevista à imprensa em Islamabad, capital do Paquistão.
"Nós temos de negar aos outros a oportunidade de interferir em nossos assuntos", disse Ahmadinejad, sem indicar a quais países se referia.
O Ocidente acusa o Irã de usar seu programa nuclear para buscar adquirir a capacidade de produzir armas nucleares e, por isso, impôs sanções à sua indústria petrolífera, as quais vêm afetando duramente a economia do país.
O Irã rejeita a acusação e insiste que seu programa nuclear é pacífico e tem como objetivo a geração de energia elétrica.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1050 ... giao.shtml
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, acusado por países ocidentais de buscar produzir armas nucleares, disse no Paquistão nesta sexta-feira que nações estrangeiras estão determinadas a dominar a região e isso não deve ser permitido.
"Há países determinados a dominar nossa região. Eles têm como alvo estabelece seu domínio e hegemonia na nossa região", disse o presidente iraniano em entrevista à imprensa em Islamabad, capital do Paquistão.
"Nós temos de negar aos outros a oportunidade de interferir em nossos assuntos", disse Ahmadinejad, sem indicar a quais países se referia.
O Ocidente acusa o Irã de usar seu programa nuclear para buscar adquirir a capacidade de produzir armas nucleares e, por isso, impôs sanções à sua indústria petrolífera, as quais vêm afetando duramente a economia do país.
O Irã rejeita a acusação e insiste que seu programa nuclear é pacífico e tem como objetivo a geração de energia elétrica.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1050 ... giao.shtml
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Re: EUA x Irã
"Quid prodest” ou quem quer um incêndio no Golfo?
O programa nuclear iraniano alcançou um novo patamar. Os avanços recentes foram apresentados na quarta-feira (15 de fevereiro) pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad que afirmou que ninguém impedirá seu país de “domar o átomo pacífico”. Os países ocidentais e Israel têm outro ponto de vista: peritos acreditam que são possíveis operações militares contra o Irã num futuro bastante próximo. Moscou adverte que a Rússia não se juntará às sanções anti-iranianas em nenhuma circunstância.
A aposta dos países ocidentais em sanções duras e ameaças, que iriam alegadamente fazer de Teerã um “bom menino” e obrigariam a fechar seu programa nuclear, não se justifica. Moscou tem alertado repetidamente seus colegas para isso. Todas as medidas tomadas tanto pelas Nações Unidas como unilateralmente por alguns países ocidentais recebem do Irã, como se diz hoje, respostas “simétricas”. Reagindo à proibição das importações de petróleo iraniano para os países europeus, Teerã, a 15 de fevereiro, anunciou o término de fornecimento de petróleo para Holanda, Espanha, Itália, França, Grécia e Portugal. No entanto, mais tarde, o Ministério do Petróleo acalmou a situação dizendo que a decisão final estava ainda por tomar. No entanto, no meio da crise de dívidas e do inverno gelado, essa declaração foi uma surpresa desagradável para a Europa, que pretendia abandonar os hidrocarbonetos iranianos só no verão.
O programa civil nuclear do Irã, por sua vez, continua alcançando novos marcos. Na quarta-feira, o reator de investigação em Teerã foi carregado pela primeira vez com combustível (cartuchos) de fabricação iraniana. O primeiro cartucho foi carregado pelo presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad em pessoa. A televisão estatal informou que as barras de combustível estavam enriquecidas a 20 por cento, o que indica o nível de sucesso dos cientistas iranianos. Além disso, os físicos nucleares apresentaram novas centrífugas para enriquecer urânio, já de quarta geração.
Entretanto, a tempestade sobre as fronteiras iranianas está ganhando força. O Ocidente, aparentemente, não acredita muito no sucesso de suas sanções, e continua aumentando a pressão militar sobre Teerã. Segundo o chefe do Comité de Defesa do parlamento russo, almirante Vladimir Komoiedov, um grupo militar dos EUA e da NATO armado com 450 mísseis se está concentrando em volta do Irã. O almirante acredita que a probabilidade de hostilidades na região aumentou drasticamente.
O desenvolvimento da situação em torno da Síria tão pouco contribui para a estabilidade. A mesma equipe liderada por Washington, junto com vizinhos árabes de Damasco, persiste em buscar a derrubada do regime de Bashar al-Assad. E é pouco provável que eles desistam, pois as medidas contra a Síria e contra o Irã fazem parte do mesmo plano ocidental, diz o perito militar Viktor Baranets.
-É obvio que, nesta confusão toda, o alvo número um do Ocidente é o Irã. Se a situação chegar a combates reais, as instalações nucleares iranianas e seus centros estratégicos sofrerão os impactos mais fortes. Quanto à Síria, o Ocidente vai tentar bloquear os possíveis ataques das tropas sírias. O fator sírio nesta situação terá um papel bastante importante – afinal, trata-se de forças armadas de um país que tem um potencial bastante importante.
Os relatórios sobre ataques terroristas também aumentam a tensão. No início desta semana, terroristas tentaram atacar diplomatas israelenses em Tbilissi e Nova Deli. Na capital da Geórgia a bomba foi desativada, mas na capital indiana várias pessoas ficaram feridas. As autoridades israelenses acusaram o Irã e o grupo xiita libanês Hezbollah de terem organizado esses ataques. Além disso, várias explosões aconteceram em Banguecoque. As autoridades tailandesas também chegaram à conclusão de que os ataques foram preparados por um iraniano, tendo uma pessoa sido detida. Teerã nega todas essas acusações.
Apesar de dez anos de luta contra o terrorismo global, a quantidade de grupos terroristas não diminuiu. Há muito tempo que não é nenhum segredo que muitos deles colaboram muito frutuosamente com alguns serviços secretos. Por que não deveriam jogar um par de razões à comunidade internacional para justificar a necessidade de implementação urgente da democracia em um país? Responsáveis em Moscou observam que alguns países podem considerar a situação atual como uma “janela de oportunidade” e cinicamente seguir o caminho de uma mudança de governo em Teerã. De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, a Rússia exclui completamente a possibilidade de participar em um tal cenário: a tragédia da Líbia mostra claramente a que levam tais medidas. A comunidade internacional pode e deve ajudar a resolver conflitos por meios pacíficos, sem a imposição de receitas pré-fabricadas a países soberanos.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66218988/
O programa nuclear iraniano alcançou um novo patamar. Os avanços recentes foram apresentados na quarta-feira (15 de fevereiro) pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad que afirmou que ninguém impedirá seu país de “domar o átomo pacífico”. Os países ocidentais e Israel têm outro ponto de vista: peritos acreditam que são possíveis operações militares contra o Irã num futuro bastante próximo. Moscou adverte que a Rússia não se juntará às sanções anti-iranianas em nenhuma circunstância.
A aposta dos países ocidentais em sanções duras e ameaças, que iriam alegadamente fazer de Teerã um “bom menino” e obrigariam a fechar seu programa nuclear, não se justifica. Moscou tem alertado repetidamente seus colegas para isso. Todas as medidas tomadas tanto pelas Nações Unidas como unilateralmente por alguns países ocidentais recebem do Irã, como se diz hoje, respostas “simétricas”. Reagindo à proibição das importações de petróleo iraniano para os países europeus, Teerã, a 15 de fevereiro, anunciou o término de fornecimento de petróleo para Holanda, Espanha, Itália, França, Grécia e Portugal. No entanto, mais tarde, o Ministério do Petróleo acalmou a situação dizendo que a decisão final estava ainda por tomar. No entanto, no meio da crise de dívidas e do inverno gelado, essa declaração foi uma surpresa desagradável para a Europa, que pretendia abandonar os hidrocarbonetos iranianos só no verão.
O programa civil nuclear do Irã, por sua vez, continua alcançando novos marcos. Na quarta-feira, o reator de investigação em Teerã foi carregado pela primeira vez com combustível (cartuchos) de fabricação iraniana. O primeiro cartucho foi carregado pelo presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad em pessoa. A televisão estatal informou que as barras de combustível estavam enriquecidas a 20 por cento, o que indica o nível de sucesso dos cientistas iranianos. Além disso, os físicos nucleares apresentaram novas centrífugas para enriquecer urânio, já de quarta geração.
Entretanto, a tempestade sobre as fronteiras iranianas está ganhando força. O Ocidente, aparentemente, não acredita muito no sucesso de suas sanções, e continua aumentando a pressão militar sobre Teerã. Segundo o chefe do Comité de Defesa do parlamento russo, almirante Vladimir Komoiedov, um grupo militar dos EUA e da NATO armado com 450 mísseis se está concentrando em volta do Irã. O almirante acredita que a probabilidade de hostilidades na região aumentou drasticamente.
O desenvolvimento da situação em torno da Síria tão pouco contribui para a estabilidade. A mesma equipe liderada por Washington, junto com vizinhos árabes de Damasco, persiste em buscar a derrubada do regime de Bashar al-Assad. E é pouco provável que eles desistam, pois as medidas contra a Síria e contra o Irã fazem parte do mesmo plano ocidental, diz o perito militar Viktor Baranets.
-É obvio que, nesta confusão toda, o alvo número um do Ocidente é o Irã. Se a situação chegar a combates reais, as instalações nucleares iranianas e seus centros estratégicos sofrerão os impactos mais fortes. Quanto à Síria, o Ocidente vai tentar bloquear os possíveis ataques das tropas sírias. O fator sírio nesta situação terá um papel bastante importante – afinal, trata-se de forças armadas de um país que tem um potencial bastante importante.
Os relatórios sobre ataques terroristas também aumentam a tensão. No início desta semana, terroristas tentaram atacar diplomatas israelenses em Tbilissi e Nova Deli. Na capital da Geórgia a bomba foi desativada, mas na capital indiana várias pessoas ficaram feridas. As autoridades israelenses acusaram o Irã e o grupo xiita libanês Hezbollah de terem organizado esses ataques. Além disso, várias explosões aconteceram em Banguecoque. As autoridades tailandesas também chegaram à conclusão de que os ataques foram preparados por um iraniano, tendo uma pessoa sido detida. Teerã nega todas essas acusações.
Apesar de dez anos de luta contra o terrorismo global, a quantidade de grupos terroristas não diminuiu. Há muito tempo que não é nenhum segredo que muitos deles colaboram muito frutuosamente com alguns serviços secretos. Por que não deveriam jogar um par de razões à comunidade internacional para justificar a necessidade de implementação urgente da democracia em um país? Responsáveis em Moscou observam que alguns países podem considerar a situação atual como uma “janela de oportunidade” e cinicamente seguir o caminho de uma mudança de governo em Teerã. De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, a Rússia exclui completamente a possibilidade de participar em um tal cenário: a tragédia da Líbia mostra claramente a que levam tais medidas. A comunidade internacional pode e deve ajudar a resolver conflitos por meios pacíficos, sem a imposição de receitas pré-fabricadas a países soberanos.
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Re: EUA x Irã
Os Iranianos tocaram num tema bastante sensivel para os Russos e com razão.
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Irã advertiu Rússia.
O embaixador iraniano em Moscou afirmou que o desenvolvimento do conflito entre o Irã e as potências ocidentais trará problemas para a Rússia. “Se o Irã for conquistado, estamos confiantes de que será criada a mais larga frente anti-russa. Não é nenhum segredo que estámos escudando a Rússia do lado do sul.” - assinalou.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66220182/
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Irã advertiu Rússia.
O embaixador iraniano em Moscou afirmou que o desenvolvimento do conflito entre o Irã e as potências ocidentais trará problemas para a Rússia. “Se o Irã for conquistado, estamos confiantes de que será criada a mais larga frente anti-russa. Não é nenhum segredo que estámos escudando a Rússia do lado do sul.” - assinalou.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66220182/
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Re: EUA x Irã
Brasil dirá a EUA que estava certo sobre Irã
Um ano e meio após a mediação fracassada de Lula, sanções só pioraram situação, avalia Garcia.
BRASÍLIA e WASHINGTON. O governo brasileiro mantém a mesma posição que tinha na era Lula com relação ao Irã. Isso será manifestado ao presidente americano, Barack Obama, pela presidente Dilma Rousseff em abril, quando ela visita os Estados Unidos.
Segundo o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, o Brasil é contra a política de sanções ao Irã, defendida pelas grandes potências, e acredita que o mundo perdeu a chance de achar uma solução pelo diálogo com Mahmoud Ahmadinejad.
Em maio de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva capitaneou uma tentativa de negociar com o Irã um acordo para que parte do urânio enriquecido no país fosse enviado à Turquia em troca de um produto de menor teor nuclear que pudesse ser usado nos reatores de pesquisa iranianos.
- Um ano e meio (depois das sanções), a situação está melhor? Não. As sanções tiveram efeito contrário - disse Garcia, completando em seguida:
- A situação hoje está pior do que em junho de 2010. Se tivéssemos chegado a uma solução equilibrada, não estariam resolvidos os problemas, mas seguramente esses fenômenos que estão ocorrendo nos últimos 15 anos não teriam essa mesma intensidade.
A situação da Síria também será objeto das conversas entre Dilma e Obama. Para Garcia, a insurgência popular contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad tem de ser tratada de forma bastante diferente do que foi feito na Líbia. Segundo ele, a ONU extrapolou suas atribuições ao apoiar a mudança de governo naquele país.
- Não há só uma matança na Síria, se esboça uma guerra civil. Ou se busca uma solução forte ou vamos ter a reprodução de uma situação como a da Líbia piorada. Mexer na Síria à moda Bangu vai afetar muitos países da região - avalia Garcia.
Políticos americanos temem influência iraniana na região
O Senado americano alertou ontem para a crescente ameaça de ligações perigosas entre o Irã e países da América Latina, principalmente Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua. Numa audiência comandada pelo senador democrata Robert Menendez com quatro especialistas na questão iraniana, a presença de Teerã no continente latino-americano foi asinalada como uma maneira de driblar as sanções econômicas impostas ao país, por causa de seu suspeito programa nuclear, e também como uma estratégia para criar uma plataforma de ataque e de ações terroristas contra os EUA.
- Os líderes destes países estão brincando com fogo, trata-se de um jogo muito perigoso - disse o senador republicano Marco Rubio.
Menendez, presidente da comissão do Senado para a América Latina, criticou as relações próximas do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad com os colegas Hugo Chávez (Venzuela) e Daniel Ortega (Nicarágua), e revelou preocupação com as ambições do regime de Teerã com os aliados latino-americanos.
- Há uma inquietação real, seja pela exploração de urânio ou pela intenção de criar uma capacidade operativa para ameaçar os EUA a partir do continente. Quando ouço o diretor de Inteligência Nacional do EUA, James Clapper, dizer que os os iranianos nutrem hoje o desejo de atentar contra o nosso país, não vejo melhor forma de fazê-lo do que a partir do próprio hemisfério onde se encontram os EUA.
Cynthia Arson, diretora do programa de América Latina do Woodrow Wilson Center, apontou que as relações com o Irã trazem muito poucos benefícios domésticos, tanto econômicos como políticos, aos países latino-americanos, e que Ahmadinejad é extramente impopular no continente.
- O benefício é internacional. Esses países veem a aliança com o Irã como uma forma de mostrar sua oposição ou sua independência em relação aos EUA.
Dilma dá exemplo ao se afastar de Teerã, diz senador
Para Menendez, o Brasil se tornou um exemplo para os demais países do continente:
- O Brasil mostrou o que os outros devem fazer: se afastar do Irã e de sua influência, do presidente Ahmadinejad e de tudo o que ele representa, e ter sua própria independência regional.
O analista Ilan Berman, vice-presidente do centro de estudos American Foreign Policy Council, considera o Brasil como um país de extrema importância estratégica para conter a influência de Teerã no continente.
- A expectativa dos EUA era a de que haveria uma continuação da aceitação que se viu entre os presidentes Lula e Ahmadinejad, mas houve uma mudança positiva com Dilma. O Brasil tem posição de liderança, e sendo pouco hospitaleiro ao Irã, torna as coisas mais difíceis para o país.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -sobre-Ira
Um ano e meio após a mediação fracassada de Lula, sanções só pioraram situação, avalia Garcia.
BRASÍLIA e WASHINGTON. O governo brasileiro mantém a mesma posição que tinha na era Lula com relação ao Irã. Isso será manifestado ao presidente americano, Barack Obama, pela presidente Dilma Rousseff em abril, quando ela visita os Estados Unidos.
Segundo o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, o Brasil é contra a política de sanções ao Irã, defendida pelas grandes potências, e acredita que o mundo perdeu a chance de achar uma solução pelo diálogo com Mahmoud Ahmadinejad.
Em maio de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva capitaneou uma tentativa de negociar com o Irã um acordo para que parte do urânio enriquecido no país fosse enviado à Turquia em troca de um produto de menor teor nuclear que pudesse ser usado nos reatores de pesquisa iranianos.
- Um ano e meio (depois das sanções), a situação está melhor? Não. As sanções tiveram efeito contrário - disse Garcia, completando em seguida:
- A situação hoje está pior do que em junho de 2010. Se tivéssemos chegado a uma solução equilibrada, não estariam resolvidos os problemas, mas seguramente esses fenômenos que estão ocorrendo nos últimos 15 anos não teriam essa mesma intensidade.
A situação da Síria também será objeto das conversas entre Dilma e Obama. Para Garcia, a insurgência popular contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad tem de ser tratada de forma bastante diferente do que foi feito na Líbia. Segundo ele, a ONU extrapolou suas atribuições ao apoiar a mudança de governo naquele país.
- Não há só uma matança na Síria, se esboça uma guerra civil. Ou se busca uma solução forte ou vamos ter a reprodução de uma situação como a da Líbia piorada. Mexer na Síria à moda Bangu vai afetar muitos países da região - avalia Garcia.
Políticos americanos temem influência iraniana na região
O Senado americano alertou ontem para a crescente ameaça de ligações perigosas entre o Irã e países da América Latina, principalmente Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua. Numa audiência comandada pelo senador democrata Robert Menendez com quatro especialistas na questão iraniana, a presença de Teerã no continente latino-americano foi asinalada como uma maneira de driblar as sanções econômicas impostas ao país, por causa de seu suspeito programa nuclear, e também como uma estratégia para criar uma plataforma de ataque e de ações terroristas contra os EUA.
- Os líderes destes países estão brincando com fogo, trata-se de um jogo muito perigoso - disse o senador republicano Marco Rubio.
Menendez, presidente da comissão do Senado para a América Latina, criticou as relações próximas do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad com os colegas Hugo Chávez (Venzuela) e Daniel Ortega (Nicarágua), e revelou preocupação com as ambições do regime de Teerã com os aliados latino-americanos.
- Há uma inquietação real, seja pela exploração de urânio ou pela intenção de criar uma capacidade operativa para ameaçar os EUA a partir do continente. Quando ouço o diretor de Inteligência Nacional do EUA, James Clapper, dizer que os os iranianos nutrem hoje o desejo de atentar contra o nosso país, não vejo melhor forma de fazê-lo do que a partir do próprio hemisfério onde se encontram os EUA.
Cynthia Arson, diretora do programa de América Latina do Woodrow Wilson Center, apontou que as relações com o Irã trazem muito poucos benefícios domésticos, tanto econômicos como políticos, aos países latino-americanos, e que Ahmadinejad é extramente impopular no continente.
- O benefício é internacional. Esses países veem a aliança com o Irã como uma forma de mostrar sua oposição ou sua independência em relação aos EUA.
Dilma dá exemplo ao se afastar de Teerã, diz senador
Para Menendez, o Brasil se tornou um exemplo para os demais países do continente:
- O Brasil mostrou o que os outros devem fazer: se afastar do Irã e de sua influência, do presidente Ahmadinejad e de tudo o que ele representa, e ter sua própria independência regional.
O analista Ilan Berman, vice-presidente do centro de estudos American Foreign Policy Council, considera o Brasil como um país de extrema importância estratégica para conter a influência de Teerã no continente.
- A expectativa dos EUA era a de que haveria uma continuação da aceitação que se viu entre os presidentes Lula e Ahmadinejad, mas houve uma mudança positiva com Dilma. O Brasil tem posição de liderança, e sendo pouco hospitaleiro ao Irã, torna as coisas mais difíceis para o país.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -sobre-Ira
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Re: EUA x Irã
Navios de guerra iranianos no Mediterrâneo para mostrar o poder do Irã
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
18/02/2012 | 17h41 | Tensão
http://www.diariodepernambuco.com.br/no ... 0218174142
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
18/02/2012 | 17h41 | Tensão
http://www.diariodepernambuco.com.br/no ... 0218174142
Triste sina ter nascido português
Re: EUA x Irã
18/02/201212h51
Navios de guerra iranianos no Mediterrâneo para 'mostrar o poder' do Irã
AFP
TEERÃ, 18 Fev 2012 (AFP) -Navios de guerra iranianos entraram neste sábado no Mediterrâneo para 'mostrar o poder' da República Islâmica, em um momento de crescente tensão do país com Israel pela crise nuclear e os atentados anti-israelenses na Índia e na Tailândia.
O anúncio da presença da marinha iraniana no Mediterrâneio foi feito pelo comandante chefe da marinha, o almirante Habibolá Sayyari, após os navios atravessarem o Canal de Suez, conforme citado pela agência oficial Irna.
Não foram revelados detalhes sobre o número nem as características dos barcos que participam dessa operação, a segunda em um ano, destinada a "mostrar o poder da República islâmica do Irã".
A primeira operação de barcos de guerra iranianos no Mediterrâneo desde a Revolução islâmica de 1979 provocou em fevereiro de 2011 duras reações de Israel e Estados Unidos.
Sayyari também não indicou quais seriam os destinos dos barcos, que poderiam ser destoyers (contratorpedeiros) ou barcos de abastecimento.
O almirante afirmou, no entanto, que os navios levavam uma mensagem de paz e amizade para os países da região.
A chefe de relações exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, e sua homóloga americana, Hillary Clinton, felicitaram na sexta-feira o envio de uma carta pelo Irã na qual o país dizia estar pronto para retomar as conversações sobre seu programa nuclear.
O principal negociador do Irã para os temas nucleares, Said Jalili, propôs em um encontro das potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) a retomada na "primeira oportunidade" das negociações sobre o programa nuclear iraniano, sempre e enquanto forem respeitados seu direito à energia atômica com fins pacíficos.
O chanceler britânico William Hague, por sua vez, afirmou na sexta-feira que as ambições nucleares do Irã poderiam desencadear uma "nova Guerra Fria", mais perigosa que a dos países ocidentais com a União Soviética.
O programa nuclear iraniano é justamente um dos pontos que deveam ser tratados por Tom Donilon, o conselheiro para Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma visita a Israel que acontece neste sábado, conforme anunciou na sexta-feira a Casa Branca, através de um comunicado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... do-ira.htm
Navios de guerra iranianos no Mediterrâneo para 'mostrar o poder' do Irã
AFP
TEERÃ, 18 Fev 2012 (AFP) -Navios de guerra iranianos entraram neste sábado no Mediterrâneo para 'mostrar o poder' da República Islâmica, em um momento de crescente tensão do país com Israel pela crise nuclear e os atentados anti-israelenses na Índia e na Tailândia.
O anúncio da presença da marinha iraniana no Mediterrâneio foi feito pelo comandante chefe da marinha, o almirante Habibolá Sayyari, após os navios atravessarem o Canal de Suez, conforme citado pela agência oficial Irna.
Não foram revelados detalhes sobre o número nem as características dos barcos que participam dessa operação, a segunda em um ano, destinada a "mostrar o poder da República islâmica do Irã".
A primeira operação de barcos de guerra iranianos no Mediterrâneo desde a Revolução islâmica de 1979 provocou em fevereiro de 2011 duras reações de Israel e Estados Unidos.
Sayyari também não indicou quais seriam os destinos dos barcos, que poderiam ser destoyers (contratorpedeiros) ou barcos de abastecimento.
O almirante afirmou, no entanto, que os navios levavam uma mensagem de paz e amizade para os países da região.
A chefe de relações exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, e sua homóloga americana, Hillary Clinton, felicitaram na sexta-feira o envio de uma carta pelo Irã na qual o país dizia estar pronto para retomar as conversações sobre seu programa nuclear.
O principal negociador do Irã para os temas nucleares, Said Jalili, propôs em um encontro das potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) a retomada na "primeira oportunidade" das negociações sobre o programa nuclear iraniano, sempre e enquanto forem respeitados seu direito à energia atômica com fins pacíficos.
O chanceler britânico William Hague, por sua vez, afirmou na sexta-feira que as ambições nucleares do Irã poderiam desencadear uma "nova Guerra Fria", mais perigosa que a dos países ocidentais com a União Soviética.
O programa nuclear iraniano é justamente um dos pontos que deveam ser tratados por Tom Donilon, o conselheiro para Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma visita a Israel que acontece neste sábado, conforme anunciou na sexta-feira a Casa Branca, através de um comunicado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... do-ira.htm
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Re: EUA x Irã
Iran Oil Ministry: Exports cut to Britain, France
By ALI AKBAR DAREINI | Associated Press – 1 hr 25 mins ago
TEHRAN, Iran (AP) — Iran has halted oil shipments to Britain and France, the Oil Ministry said Sunday, in an apparent pre-emptive blow against the European Union after the bloc imposed sanctions on Iran's crucial fuel exports.
The EU imposed tough sanctions against Iran last month, which included a freeze of the country's central bank assets and an oil embargo set to begin in July. Iran's Oil Minister Rostam Qassemi had warned earlier this month that Tehran could cut off oil exports to "hostile" European nations. The 27-nation EU accounts for about 18 percent of Iran's oil exports.
"Crude oil exports to British and French companies have been halted," Oil Ministry spokesman Ali Reza Nikzad-Rahbar said on the ministry's shana.ir website. "We have our own customers and have no problem to sell and export our crude oil to new customers."
Britain's Foreign Office declined comment, and there was no immediate response from French officials.
The semiofficial Mehr news agency said crude exports were halted Sunday to the two countries. It also said the National Iranian Oil Company has sent letters to some European refineries with an ultimatum to either sign long-term contracts of two to five years or be cut off.
Mehr did not specify which countries were sent the ultimatum, but Spain, Italy and Greece are among Europe's biggest buyers of Iranian oil.
Iran's targeting of Britain and France appeared to be a political decision to punish the two countries for supporting tougher sanctions against Iran over its disputed nuclear program.
Sunday's announcement follows a flurry of contradictory signals by Iran about backlash against the EU for imposing a boycott on Iranian oil.
Last week, state media said Iran was planning to cut off oil exports to six EU nations, including France, but later reports said the nations were only told that Iran has no problem finding replacement customers for the European shipments.
The EU sanctions, imposed last month, were part of Western efforts to target Iran's critical oil sector in attempts to rein in Tehran's nuclear program.
The West fears Iran's nuclear program aim to develop atomic weapons. Iran denies the allegations, and says the program is for peaceful purposes like producing electricity and medical isotopes.
Re: EUA x Irã
19/02/201218h07
Autoridade dos EUA diz ser prematuro atacar o Irã agora
Reuters
WASHINGTON (Reuters) - Uma autoridade militar dos Estados Unidos disse no domingo que um ataque militar contra o Irã seria prematuro, porque não está claro se Teerã vai realmente usar as suas capacidades nucleares para construir uma bomba atômica.
Há uma discussão pública em Israel sobre um possível ataque ao Irã para impedi-lo de desenvolver uma bomba nuclear. Os dois inimigos trocam acusações sobre incidentes que aumentaram as tensões recentemente: diplomatas israelenses foram atacados no exterior e um cientista nuclear iraniano foi assassinado em Teerã.
Mas o general Martin Dempsey, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, disse acreditar que o governo iraniano é um "ator racional". Portanto, seria melhor para os Estados Unidos e seus aliados usarem sanções internacionais e diplomacia para tentar convencer Teerã a não fabricar armas nucleares, disse Dempsey à CNN.
"Eu acredito que não está claro (se o Irã vai fazer uma bomba) e com base nisso, eu acho que seria prematuro decidir exclusivamente que o tempo de uma opção militar chegou", disse Dempsey.
Ele disse que estar certo de que Israel sabe que esta é a atitude dos EUA, mas ele não sugeriu que os norte-americanos teriam convencido os israelenses de que era melhor não atacar o Irã.
"Estou confiante de que eles (Israel) compreendem as nossas preocupações de que um ataque neste momento seja desestabilizador e não atinja os seus objetivos de longo prazo", disse ele.
"Eu não estou sugerindo, sentado aqui hoje, que nós os persuadimos de que a nossa visão é a correta", adicionou Dempsey.
Os líderes iranianos têm respondido claramente à especulação de que Israel poderia bombardear o Irã nos próximos meses para interromper a montagem de armas nucleares, ameaçando retaliar contra qualquer país que lance um ataque contra a república islâmica.
Israel, que seria o único país do Oriente Médio a ter um arsenal nuclear, diz que o Irã com armas nucleares seria ameaça a sua existência. O Irã diz que seu programa nuclear é para fins pacíficos.
Mas uma recente mudança no Irã de seu programa de enriquecimento de urânio para um bunker nas montanhas - possivelmente protegido contra bombardeios - e a recusa em negociar garantias pacíficas sobre o programa têm levantado temores sobre as ambições do Irã, assim como preocupações sobre o abastecimento de petróleo do Golfo.
No entanto, os EUA e funcionários de governos europeus expressaram na sexta-feira um otimismo cauteloso sobre os últimos sinais de que Teerã poderia estar disposto a retomar as negociações com as grandes potências sobre a questão nuclear, após os iranianos enviarem uma carta.
Os Estados Unidos também não descartaram o uso da força militar para impedir que o Irã obtenha uma bomba. Dempsey disse que o exército dos EUA tinha que ter opções disponíveis caso "a nação decida fazer alguma coisa no Irã".
"Eu quero dizer, fundamentalmente, temos de estar preparados", disse ele. "E isso inclui, na sua maior parte, estar preparado defensivamente."
Dempsey discutiu a questão do Irã com líderes israelenses durante uma visita ao país no mês passado. Sua entrevista foi ao ar na CNN enquanto o assessor do presidente Barack Obama para a Segurança Nacional, Tom Donilon, estava em uma visita a Israel para conversas sobre questões regionais, incluindo a Síria e o Irã.
O tenente-general Ronald Burgess, diretor da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, disse na quinta-feira que as agências norte-americanas acreditavam que Israel ainda não tinha tomado a decisão de lançar um ataque militar em larga escala às instalações nucleares iranianas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -agora.htm
Autoridade dos EUA diz ser prematuro atacar o Irã agora
Reuters
WASHINGTON (Reuters) - Uma autoridade militar dos Estados Unidos disse no domingo que um ataque militar contra o Irã seria prematuro, porque não está claro se Teerã vai realmente usar as suas capacidades nucleares para construir uma bomba atômica.
Há uma discussão pública em Israel sobre um possível ataque ao Irã para impedi-lo de desenvolver uma bomba nuclear. Os dois inimigos trocam acusações sobre incidentes que aumentaram as tensões recentemente: diplomatas israelenses foram atacados no exterior e um cientista nuclear iraniano foi assassinado em Teerã.
Mas o general Martin Dempsey, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, disse acreditar que o governo iraniano é um "ator racional". Portanto, seria melhor para os Estados Unidos e seus aliados usarem sanções internacionais e diplomacia para tentar convencer Teerã a não fabricar armas nucleares, disse Dempsey à CNN.
"Eu acredito que não está claro (se o Irã vai fazer uma bomba) e com base nisso, eu acho que seria prematuro decidir exclusivamente que o tempo de uma opção militar chegou", disse Dempsey.
Ele disse que estar certo de que Israel sabe que esta é a atitude dos EUA, mas ele não sugeriu que os norte-americanos teriam convencido os israelenses de que era melhor não atacar o Irã.
"Estou confiante de que eles (Israel) compreendem as nossas preocupações de que um ataque neste momento seja desestabilizador e não atinja os seus objetivos de longo prazo", disse ele.
"Eu não estou sugerindo, sentado aqui hoje, que nós os persuadimos de que a nossa visão é a correta", adicionou Dempsey.
Os líderes iranianos têm respondido claramente à especulação de que Israel poderia bombardear o Irã nos próximos meses para interromper a montagem de armas nucleares, ameaçando retaliar contra qualquer país que lance um ataque contra a república islâmica.
Israel, que seria o único país do Oriente Médio a ter um arsenal nuclear, diz que o Irã com armas nucleares seria ameaça a sua existência. O Irã diz que seu programa nuclear é para fins pacíficos.
Mas uma recente mudança no Irã de seu programa de enriquecimento de urânio para um bunker nas montanhas - possivelmente protegido contra bombardeios - e a recusa em negociar garantias pacíficas sobre o programa têm levantado temores sobre as ambições do Irã, assim como preocupações sobre o abastecimento de petróleo do Golfo.
No entanto, os EUA e funcionários de governos europeus expressaram na sexta-feira um otimismo cauteloso sobre os últimos sinais de que Teerã poderia estar disposto a retomar as negociações com as grandes potências sobre a questão nuclear, após os iranianos enviarem uma carta.
Os Estados Unidos também não descartaram o uso da força militar para impedir que o Irã obtenha uma bomba. Dempsey disse que o exército dos EUA tinha que ter opções disponíveis caso "a nação decida fazer alguma coisa no Irã".
"Eu quero dizer, fundamentalmente, temos de estar preparados", disse ele. "E isso inclui, na sua maior parte, estar preparado defensivamente."
Dempsey discutiu a questão do Irã com líderes israelenses durante uma visita ao país no mês passado. Sua entrevista foi ao ar na CNN enquanto o assessor do presidente Barack Obama para a Segurança Nacional, Tom Donilon, estava em uma visita a Israel para conversas sobre questões regionais, incluindo a Síria e o Irã.
O tenente-general Ronald Burgess, diretor da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, disse na quinta-feira que as agências norte-americanas acreditavam que Israel ainda não tinha tomado a decisão de lançar um ataque militar em larga escala às instalações nucleares iranianas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -agora.htm
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Re: EUA x Irã
Tensão aumenta quanto a possível ataque de Israel ao Irã
Por AE | Agência Estado – 10 horas atrás
Os tambores da guerra entre Israel e Irã nunca rufaram tão alto e, de Washington a Moscou, autoridades passaram a ver um ataque israelense como uma questão de "meses". A tensão subiu ainda mais na semana passada em meio à guerra nas sombras. Aparentemente, os ataques a alvos israelenses na Índia e na Geórgia, além de um complô desbaratado na Tailândia, eram retaliações do Irã ao assassinato de seus cientistas nucleares.
Ehud Barak durante entrevista coletiva no Japão, sábado (18). (AP Photo/Koji Sasahara)
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, tem encampado a tese de que, quando a usina iraniana de Fordo - construída 90 metros abaixo de uma montanha perto da cidade sagrada de Qom - entrar em operação, a aviação israelense não terá mais capacidade de desferir um golpe significativo no programa iraniano. Apenas os EUA têm a tecnologia para destruir a instalação.
A partir do momento em que estocar em Fordo urânio suficiente para fazer a bomba, Teerã terá entrado no que Barak chama de "zona de imunidade" em relação a Israel. A cartada militar, então, estará apenas nas mãos dos americanos.
Diante desse cenário, o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, considera que há uma "grande chance" de Israel atacar o Irã "em abril, maio ou junho", escreveu David Ignatius, colunista do Washington Post. "O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu não quer que o futuro de Israel dependa dos EUA. Antes, uma matéria de capa da revista do New York Times também previra que um ataque israelense "não passará de 2012".
"Certamente há uma urgência que não existia antes, pois ficou claro que os iranianos estão transferindo urânio para Qom", disse ao Grupo Estado Efraim Inbar, diretor do Centro de Estudos Estratégicos Begin-Sadat. "Todos os integrantes do gabinete israelense apoiam a ideia de atacar o Irã. Uma bomba nuclear iraniana é simplesmente inaceitável para Israel. A questão é 'quando' atacar. Muitos ainda acham que é preciso dar tempo para as operações secretas em andamento", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/tens%C3%A3 ... 3QD;_ylv=3
Por AE | Agência Estado – 10 horas atrás
Os tambores da guerra entre Israel e Irã nunca rufaram tão alto e, de Washington a Moscou, autoridades passaram a ver um ataque israelense como uma questão de "meses". A tensão subiu ainda mais na semana passada em meio à guerra nas sombras. Aparentemente, os ataques a alvos israelenses na Índia e na Geórgia, além de um complô desbaratado na Tailândia, eram retaliações do Irã ao assassinato de seus cientistas nucleares.
Ehud Barak durante entrevista coletiva no Japão, sábado (18). (AP Photo/Koji Sasahara)
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, tem encampado a tese de que, quando a usina iraniana de Fordo - construída 90 metros abaixo de uma montanha perto da cidade sagrada de Qom - entrar em operação, a aviação israelense não terá mais capacidade de desferir um golpe significativo no programa iraniano. Apenas os EUA têm a tecnologia para destruir a instalação.
A partir do momento em que estocar em Fordo urânio suficiente para fazer a bomba, Teerã terá entrado no que Barak chama de "zona de imunidade" em relação a Israel. A cartada militar, então, estará apenas nas mãos dos americanos.
Diante desse cenário, o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, considera que há uma "grande chance" de Israel atacar o Irã "em abril, maio ou junho", escreveu David Ignatius, colunista do Washington Post. "O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu não quer que o futuro de Israel dependa dos EUA. Antes, uma matéria de capa da revista do New York Times também previra que um ataque israelense "não passará de 2012".
"Certamente há uma urgência que não existia antes, pois ficou claro que os iranianos estão transferindo urânio para Qom", disse ao Grupo Estado Efraim Inbar, diretor do Centro de Estudos Estratégicos Begin-Sadat. "Todos os integrantes do gabinete israelense apoiam a ideia de atacar o Irã. Uma bomba nuclear iraniana é simplesmente inaceitável para Israel. A questão é 'quando' atacar. Muitos ainda acham que é preciso dar tempo para as operações secretas em andamento", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/tens%C3%A3 ... 3QD;_ylv=3
- suntsé
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Re: EUA x Irã
Vamos agradecer a imcompetencia dos Russos e Chineses pelo fato da tensão ter chegado a este nivel.
Se eles tivessem apoiado a iniciativa Brasil-Turquia......teriam demostrado força e ajudado a diminuir as tensões. Mas infelismente os destinos da humanidade esta nas maõs de amadores.
Se eles tivessem apoiado a iniciativa Brasil-Turquia......teriam demostrado força e ajudado a diminuir as tensões. Mas infelismente os destinos da humanidade esta nas maõs de amadores.
- Sterrius
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Re: EUA x Irã
E quando não esteve? Falta lideres no mundo como um todo.
Situações como essas não serão nem as ultimas nem as primeiras a ocorrer.
Situações como essas não serão nem as ultimas nem as primeiras a ocorrer.