Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Tailândia encontra ligação entre explosões de Bangcoc e Délhi.
Autoridades tailandesas anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de uma possível ligação entre explosões ocorridas nesta semana em Bangcoc e Nova Délhi - dois incidentes que Israel atribuiu ao Irã, junto com uma explosão na Geórgia.
O Irã negou envolvimento nas explosões de segunda e terça-feira, embora o governo local tivesse ameaçado retaliar Israel pelo suposto assassinato de vários cientistas nucleares iranianos.
Questionado sobre semelhanças entre os explosivos usados em Bangcoc e Nova Délhi, um alto funcionário tailandês de segurança disse que ambos tinham as mesmas "folhas magnéticas".
"O indivíduo estava de posse dos mesmos ímãs, e estamos atualmente examinando a origem do ímã", disse Wichian Podphosri, secretário do Conselho de Segurança Nacional.
Um homem com passaporte iraniano perdeu uma perna na terça-feira na detonação de uma bomba que estava com ele, em Bangcoc, depois de uma explosão anterior, aparentemente acidental, num imóvel alugado por ele.
O suspeito, identificado como Saeid Moradi, passou por cirurgia e continuava inconsciente em um hospital de Bangcoc, mas em condição estável, segundo uma fonte médica.
A polícia disse que ele foi indiciado por posse ilegal de explosivos, por causar detonações, por tentativa de homicídio e por agressão a um agente policial.
As embaixadas dos EUA, Grã-Bretanha e Austrália em Bangcoc orientaram seus cidadãos a terem cautela na cidade, mas não chegaram a recomendar que viagens fossem evitadas.
Na segunda-feira, em Nova Délhi, uma bomba destruiu um carro em que uma funcionária da embaixada de Israel ia apanhar seus filhos na escola, segundo a polícia. A mulher passou por cirurgia no fígado e coluna, e está em estado estável na quarta-feira. Seu motorista e dois transeuntes sofreram ferimentos mais leves.
A polícia diz que o atentado aparentemente não saiu como seus autores previam - o motociclista que grudou a bomba no carro a deixou no lado contrário ao do tanque de gasolina, o que evitou uma explosão bem maior. A imprensa indiana disse que cinco pessoas foram detidas para interrogatório.
O embaixador do Irã na Índia negou envolvimento do seu país com o caso. "Não estamos aceitando, estamos negando isso, e não sei como eles (Israel), em um curto período de uma hora, podem pressupor quem fez isso. Aconteceu na Índia. Se a segurança da Índia disser algo assim, então teremos de verificar", disse Seyed Mehdi Nabizadeh a jornalistas. "Realmente, é que eles sempre dizem algo assim."
Também na segunda-feira, uma bomba colocada em um carro da embaixada de Israel em Tbilisi falhou na hora de explodir, e foi posteriormente desativada, segundo autoridades israelenses e georgianas.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6210,0.htm
Autoridades tailandesas anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de uma possível ligação entre explosões ocorridas nesta semana em Bangcoc e Nova Délhi - dois incidentes que Israel atribuiu ao Irã, junto com uma explosão na Geórgia.
O Irã negou envolvimento nas explosões de segunda e terça-feira, embora o governo local tivesse ameaçado retaliar Israel pelo suposto assassinato de vários cientistas nucleares iranianos.
Questionado sobre semelhanças entre os explosivos usados em Bangcoc e Nova Délhi, um alto funcionário tailandês de segurança disse que ambos tinham as mesmas "folhas magnéticas".
"O indivíduo estava de posse dos mesmos ímãs, e estamos atualmente examinando a origem do ímã", disse Wichian Podphosri, secretário do Conselho de Segurança Nacional.
Um homem com passaporte iraniano perdeu uma perna na terça-feira na detonação de uma bomba que estava com ele, em Bangcoc, depois de uma explosão anterior, aparentemente acidental, num imóvel alugado por ele.
O suspeito, identificado como Saeid Moradi, passou por cirurgia e continuava inconsciente em um hospital de Bangcoc, mas em condição estável, segundo uma fonte médica.
A polícia disse que ele foi indiciado por posse ilegal de explosivos, por causar detonações, por tentativa de homicídio e por agressão a um agente policial.
As embaixadas dos EUA, Grã-Bretanha e Austrália em Bangcoc orientaram seus cidadãos a terem cautela na cidade, mas não chegaram a recomendar que viagens fossem evitadas.
Na segunda-feira, em Nova Délhi, uma bomba destruiu um carro em que uma funcionária da embaixada de Israel ia apanhar seus filhos na escola, segundo a polícia. A mulher passou por cirurgia no fígado e coluna, e está em estado estável na quarta-feira. Seu motorista e dois transeuntes sofreram ferimentos mais leves.
A polícia diz que o atentado aparentemente não saiu como seus autores previam - o motociclista que grudou a bomba no carro a deixou no lado contrário ao do tanque de gasolina, o que evitou uma explosão bem maior. A imprensa indiana disse que cinco pessoas foram detidas para interrogatório.
O embaixador do Irã na Índia negou envolvimento do seu país com o caso. "Não estamos aceitando, estamos negando isso, e não sei como eles (Israel), em um curto período de uma hora, podem pressupor quem fez isso. Aconteceu na Índia. Se a segurança da Índia disser algo assim, então teremos de verificar", disse Seyed Mehdi Nabizadeh a jornalistas. "Realmente, é que eles sempre dizem algo assim."
Também na segunda-feira, uma bomba colocada em um carro da embaixada de Israel em Tbilisi falhou na hora de explodir, e foi posteriormente desativada, segundo autoridades israelenses e georgianas.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6210,0.htm
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Malásia prede iraniano suspeito de ataque na Tailândia.
A polícia da Malásia informou que o terceiro iraniano suspeito de envolvimento nas explosões ocorridas em Bangcoc foi detido no país. O comunicado da polícia federal malaia diz que Masoud Sedaghatzadeh era investigado por atividades relacionadas ao terrorismo ligadas às explosões na capital tailandesa, um dia antes.
O porta-voz Ramli Yoosuf disse que a polícia não poderia dar mais detalhes sobre onde e como o suspeito foi detido nesta quarta-feira ou se Sedaghatzadeh será extraditado.
Segundo o governo tailandês, três homens tentaram fugir na terça-feira quando explosivos foram detonados por engano numa casa que eles haviam alugado. Um homem ficou seriamente ferido e outro foi detido em Bangcoc. As informações são da Associated Press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6214,0.htm
A polícia da Malásia informou que o terceiro iraniano suspeito de envolvimento nas explosões ocorridas em Bangcoc foi detido no país. O comunicado da polícia federal malaia diz que Masoud Sedaghatzadeh era investigado por atividades relacionadas ao terrorismo ligadas às explosões na capital tailandesa, um dia antes.
O porta-voz Ramli Yoosuf disse que a polícia não poderia dar mais detalhes sobre onde e como o suspeito foi detido nesta quarta-feira ou se Sedaghatzadeh será extraditado.
Segundo o governo tailandês, três homens tentaram fugir na terça-feira quando explosivos foram detonados por engano numa casa que eles haviam alugado. Um homem ficou seriamente ferido e outro foi detido em Bangcoc. As informações são da Associated Press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6214,0.htm
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Ataque não ocorrerá antes da eleição americana, porque isso não interessa ao presidente Obama.
Na semana passada, o "New York Times" divulgou um telefonema interessante ocorrido em janeiro entre o presidente Obama e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu. De acordo com o jornal, Obama tentou convencer Netanyahu, com algum grau de êxito, de que este não é o momento certo para uma ação militar contra o Irã.
O artigo do NYT observou que "funcionários seniores de Israel viajaram a Washington nas últimas semanas para apresentar o argumento" de que o Irã vai em pouco tempo alcançar o ponto em que um bombardeio não conseguirá mais destruir seu programa nuclear.
Para os brasileiros e americanos que não acompanham essa questão de perto, um processo de lavagem cerebral em massa está sendo realizado por meio da grande imprensa. O Irã -que mesmo o atual secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, já admitiu que não busca construir uma arma nuclear- é retratado como decidido a fazer isso.
E para quê? Para que possa atacar Israel com uma arma nuclear e assim tornar-se o primeiro país do mundo a cometer suicídio em massa, já que Israel possui armas nucleares suficientes para matar cada iraniano várias vezes. Faz sentido, desde que você parta da premissa de que o suicídio em massa é a maior aspiração iraniana.
Mas a maioria dos especialistas acredita que o Irã busca não armas nucleares, mas a capacidade de produzi-las. Trata-se de uma capacidade compartilhada por Brasil, Argentina, Japão e outros países dotados de reatores nucleares civis -e que poderiam produzir armas nucleares em questão de meses.
O Irã, como esses outros países -e diferentemente de Israel-, cumpre o Tratado de Não Proliferação Nuclear e continuará a fazê-lo mesmo que desenvolva tal capacidade.
Para voltar aos EUA: a boa notícia é que Israel não vai atacar o Irã antes da eleição presidencial americana. Muitas pessoas enxergam Obama como um banana: foi atropelado por seus generais no Afeganistão, por Wall Street na reforma financeira etc. Mas ai de quem tentar atrapalhar a reeleição de Obama. Ele os esmagará. E uma guerra com o Irã, não importa quem a inicie, seria arriscada demais para um ano eleitoral. Vale apostar que Obama tenha recordado aos israelenses quem manda e quem dá bilhões de dólares por ano para quem.
Para deixar a mensagem ainda mais clara, na semana passada dois funcionários da administração Obama que não foram identificados disseram à imprensa que Israel está financiando e treinando terroristas iranianos para que matem cientistas nucleares, incluindo cinco assassinados desde 2007.
Esse suposto vazamento foi mais uma maneira de mostrar aos israelenses que o presidente Obama está falando sério e, possivelmente, que neste momento ele não quer assassinatos políticos, coisas que poderiam aumentar as chances de escalada e guerra.
A má notícia é que a administração Obama, com a ajuda da grande imprensa, ainda está preparando o terreno para uma possível guerra com o Irã no futuro, assim como o presidente Bill Clinton preparou o terreno para seu sucessor invadir o Iraque. E essa é uma guerra que o mundo precisa impedir.
http://codinomeinformante.blogspot.com/ ... o-ira.html
Na semana passada, o "New York Times" divulgou um telefonema interessante ocorrido em janeiro entre o presidente Obama e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu. De acordo com o jornal, Obama tentou convencer Netanyahu, com algum grau de êxito, de que este não é o momento certo para uma ação militar contra o Irã.
O artigo do NYT observou que "funcionários seniores de Israel viajaram a Washington nas últimas semanas para apresentar o argumento" de que o Irã vai em pouco tempo alcançar o ponto em que um bombardeio não conseguirá mais destruir seu programa nuclear.
Para os brasileiros e americanos que não acompanham essa questão de perto, um processo de lavagem cerebral em massa está sendo realizado por meio da grande imprensa. O Irã -que mesmo o atual secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, já admitiu que não busca construir uma arma nuclear- é retratado como decidido a fazer isso.
E para quê? Para que possa atacar Israel com uma arma nuclear e assim tornar-se o primeiro país do mundo a cometer suicídio em massa, já que Israel possui armas nucleares suficientes para matar cada iraniano várias vezes. Faz sentido, desde que você parta da premissa de que o suicídio em massa é a maior aspiração iraniana.
Mas a maioria dos especialistas acredita que o Irã busca não armas nucleares, mas a capacidade de produzi-las. Trata-se de uma capacidade compartilhada por Brasil, Argentina, Japão e outros países dotados de reatores nucleares civis -e que poderiam produzir armas nucleares em questão de meses.
O Irã, como esses outros países -e diferentemente de Israel-, cumpre o Tratado de Não Proliferação Nuclear e continuará a fazê-lo mesmo que desenvolva tal capacidade.
Para voltar aos EUA: a boa notícia é que Israel não vai atacar o Irã antes da eleição presidencial americana. Muitas pessoas enxergam Obama como um banana: foi atropelado por seus generais no Afeganistão, por Wall Street na reforma financeira etc. Mas ai de quem tentar atrapalhar a reeleição de Obama. Ele os esmagará. E uma guerra com o Irã, não importa quem a inicie, seria arriscada demais para um ano eleitoral. Vale apostar que Obama tenha recordado aos israelenses quem manda e quem dá bilhões de dólares por ano para quem.
Para deixar a mensagem ainda mais clara, na semana passada dois funcionários da administração Obama que não foram identificados disseram à imprensa que Israel está financiando e treinando terroristas iranianos para que matem cientistas nucleares, incluindo cinco assassinados desde 2007.
Esse suposto vazamento foi mais uma maneira de mostrar aos israelenses que o presidente Obama está falando sério e, possivelmente, que neste momento ele não quer assassinatos políticos, coisas que poderiam aumentar as chances de escalada e guerra.
A má notícia é que a administração Obama, com a ajuda da grande imprensa, ainda está preparando o terreno para uma possível guerra com o Irã no futuro, assim como o presidente Bill Clinton preparou o terreno para seu sucessor invadir o Iraque. E essa é uma guerra que o mundo precisa impedir.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Aí complicou, porque o atual governo israelense está insatisfeito com Obama. E os republicanos prometem entrar com caixão e vela na ação. Ao mesmo tempo, empreender o ataque sem comunicar e sem provável auxílio americano (+ Arábia Saudita) seria bem complicado.Ataque não ocorrerá antes da eleição americana, porque isso não interessa ao presidente Obama.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
ambores de Guerra - Japão pede a Israel que evite ações militares contra o Irã.
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, pediu nesta quarta-feira ao ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, que seu país se abstenha de empreender ações militares contra o Irã, no meio da crescente tensão com Teerã por seu programa nuclear.
Noda fez este pedido a Barak durante uma reunião realizada em Tóquio, onde o ministro israelense iniciou uma visita de cinco dias durante a qual estão previstas reuniões com representantes dos departamentos de Defesa e Relações Exteriores.
Segundo a agência local "Kyodo", que cita uma fonte de Relações Exteriores, o primeiro-ministro do Japão insistiu a Barak que uma ação militar contra o regime de Teerã seria "extremamente perigosa" e levaria a uma "escalada" da atual situação, e pediu a resolução do assunto com medidas diplomáticas e pacíficas.
Já Barak ressaltou a importância de que a comunidade internacional coopere e tome medidas contundentes contra Teerã, segundo "Kyodo".
A reunião, que se prolongou durante mais de meia hora, aconteceu com a crescente preocupação de que Israel recorra à opção militar contra o Irã por seu programa nuclear.
Assim, Noda insistiu que o Japão compartilha da preocupação da comunidade internacional pelo desenvolvimento nuclear iraniano e continuará com sua política de diálogo unida a medidas de pressão.
Atualmente, o Japão importa do Irã cerca de 10% do petróleo que consome, e o primeiro-ministro indicou a possibilidade de reduzir estas importações enquanto enfrenta a questão nuclear com o Irã de modo pacífico.
Durante o encontro, Noda também transmitiu a Ehud Barak sua consternação pelos recentes ataques aparentemente dirigidos contra diplomatas israelenses em Nova Délhi e Geórgia, que classificou como ações "inaceitáveis".
Já o ministro da Defesa de Israel insistiu que os atentados, assim como as explosões de terça-feira em Bangcoc, são uma violação das "regras da diplomacia".
Tanto Noda quanto Barak expressaram, além disso, seu compromisso de melhorar as relações entre os países, coincidindo com o 60º aniversário do estabelecimento de laços diplomáticos realizado este ano.
Durante sua estadia em Tóquio, Ehud Barak deve se reunir também com o chanceler japonês, Koichiro Gemba, e com o titular da Defesa, Naoki Tanaka, para trocar pontos de vista "sobre relações bilaterais e assuntos regionais", segundo o departamento de Relações Exteriores.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... ntra-o-Ira
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, pediu nesta quarta-feira ao ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, que seu país se abstenha de empreender ações militares contra o Irã, no meio da crescente tensão com Teerã por seu programa nuclear.
Noda fez este pedido a Barak durante uma reunião realizada em Tóquio, onde o ministro israelense iniciou uma visita de cinco dias durante a qual estão previstas reuniões com representantes dos departamentos de Defesa e Relações Exteriores.
Segundo a agência local "Kyodo", que cita uma fonte de Relações Exteriores, o primeiro-ministro do Japão insistiu a Barak que uma ação militar contra o regime de Teerã seria "extremamente perigosa" e levaria a uma "escalada" da atual situação, e pediu a resolução do assunto com medidas diplomáticas e pacíficas.
Já Barak ressaltou a importância de que a comunidade internacional coopere e tome medidas contundentes contra Teerã, segundo "Kyodo".
A reunião, que se prolongou durante mais de meia hora, aconteceu com a crescente preocupação de que Israel recorra à opção militar contra o Irã por seu programa nuclear.
Assim, Noda insistiu que o Japão compartilha da preocupação da comunidade internacional pelo desenvolvimento nuclear iraniano e continuará com sua política de diálogo unida a medidas de pressão.
Atualmente, o Japão importa do Irã cerca de 10% do petróleo que consome, e o primeiro-ministro indicou a possibilidade de reduzir estas importações enquanto enfrenta a questão nuclear com o Irã de modo pacífico.
Durante o encontro, Noda também transmitiu a Ehud Barak sua consternação pelos recentes ataques aparentemente dirigidos contra diplomatas israelenses em Nova Délhi e Geórgia, que classificou como ações "inaceitáveis".
Já o ministro da Defesa de Israel insistiu que os atentados, assim como as explosões de terça-feira em Bangcoc, são uma violação das "regras da diplomacia".
Tanto Noda quanto Barak expressaram, além disso, seu compromisso de melhorar as relações entre os países, coincidindo com o 60º aniversário do estabelecimento de laços diplomáticos realizado este ano.
Durante sua estadia em Tóquio, Ehud Barak deve se reunir também com o chanceler japonês, Koichiro Gemba, e com o titular da Defesa, Naoki Tanaka, para trocar pontos de vista "sobre relações bilaterais e assuntos regionais", segundo o departamento de Relações Exteriores.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... ntra-o-Ira
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Israel 'não decidiu' atacar o Irã, segundo inteligência americana
16 de fevereiro de 2012 • 16h06 • atualizado às 16h28
Israel "não decidiu" no momento intervir militarmente contra o Irã para paralisar seu polêmico programa nuclear, declarou nesta quinta-feira o diretor dos serviços de inteligência militar dos Estados Unidos, general Ronald Burgess.
"Pelo que sabemos, Israel não decidiu atacar o Irã", afirmou o diretor da Agência de Inteligência da Defesa (DIA, siglas em inglês) aos senadores da comissão de Defesa.
Teerã continua tentando fortalecer seu poder naval, balístico e nuclear e pode bloquear "temporariamente" o Estreito de Ormuz e recorrer a grupos terroristas em caso de conflito, considerou o general Burgess.
"Mas a DIA considera que é improvável que o Irã inicie ou provoque intencionalmente um conflito", explicou.
Os líderes iranianos mantêm o programa nuclear, mas não tomaram a decisão de produzir uma arma nuclear, afirmou James Clapper, maior autoridade de inteligência americana.
"Acreditamos que a decisão será tomada pelo próprio guia supremo (Ali Khamenei) com base em uma avaliação de custo-benefício", admitiu o diretor nacional de inteligência.
"Não acho que queiram uma arma nuclear a qualquer preço, o que influi em favor de sanções" internacionais, acrescentou Clapper
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que as sanções econômicas e financeiras impostas ao Irã não deram resultado.
O Irã é a "potência mais irresponsável da Terra", denunciou Netanyahu, que considera que "os Estados Unidos e todos os países responsáveis deveriam estar preocupados com a continuação do programa de armas nucleares do Irã".
Suas declarações foram feitas no dia seguinte ao anúncio feito pelo presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, de que o Irã havia conseguido produzir seu próprio combustível nuclear enriquecido a 20% para seu reator de pesquisa, depois de vários dirigentes e especialistas nucleares ocidentais terem dito que não tinha capacidade tecnológica para alcançar esse objetivo.
Israel 'não decidiu' atacar o Irã, segundo inteligência americana
16 de fevereiro de 2012 • 16h06 • atualizado às 16h28
Israel "não decidiu" no momento intervir militarmente contra o Irã para paralisar seu polêmico programa nuclear, declarou nesta quinta-feira o diretor dos serviços de inteligência militar dos Estados Unidos, general Ronald Burgess.
"Pelo que sabemos, Israel não decidiu atacar o Irã", afirmou o diretor da Agência de Inteligência da Defesa (DIA, siglas em inglês) aos senadores da comissão de Defesa.
Teerã continua tentando fortalecer seu poder naval, balístico e nuclear e pode bloquear "temporariamente" o Estreito de Ormuz e recorrer a grupos terroristas em caso de conflito, considerou o general Burgess.
"Mas a DIA considera que é improvável que o Irã inicie ou provoque intencionalmente um conflito", explicou.
Os líderes iranianos mantêm o programa nuclear, mas não tomaram a decisão de produzir uma arma nuclear, afirmou James Clapper, maior autoridade de inteligência americana.
"Acreditamos que a decisão será tomada pelo próprio guia supremo (Ali Khamenei) com base em uma avaliação de custo-benefício", admitiu o diretor nacional de inteligência.
"Não acho que queiram uma arma nuclear a qualquer preço, o que influi em favor de sanções" internacionais, acrescentou Clapper
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que as sanções econômicas e financeiras impostas ao Irã não deram resultado.
O Irã é a "potência mais irresponsável da Terra", denunciou Netanyahu, que considera que "os Estados Unidos e todos os países responsáveis deveriam estar preocupados com a continuação do programa de armas nucleares do Irã".
Suas declarações foram feitas no dia seguinte ao anúncio feito pelo presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, de que o Irã havia conseguido produzir seu próprio combustível nuclear enriquecido a 20% para seu reator de pesquisa, depois de vários dirigentes e especialistas nucleares ocidentais terem dito que não tinha capacidade tecnológica para alcançar esse objetivo.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- rodrigo
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
How history lessons could deter Iranian aggression
Tradução google
http://www.washingtonpost.com/opinions/ ... ml?hpid=z8
Estamos ouvindo um novo conceito nos dias de hoje nas discussões sobre o Irã - a zona de imunidade. A idéia, muitas vezes explicada por Ehud Barak, ministro da defesa de Israel, é que em breve o Irã terá capacidade nuclear suficiente que Israel não seria capaz de infligir um duro golpe para o seu programa.
De facto, enquanto que as especificidades são frescos, este não é um novo conceito estratégico de todo. Nações têm muitas vezes acredita que eles enfrentam uma janela de fechamento de agir, e quase sempre tal pensamento levou ao desastre. O exemplo mais famoso, é claro, foi a decisão da Alemanha para iniciar o que se tornou a Primeira Guerra Mundial I. O Maior alemão acreditava que a Rússia - seu arquiinimigo - foi o rearmamento em uma escala que logo anular a força superior militar da Alemanha. Os alemães acreditavam que dentro de dois anos - em 1916 - a Rússia iria ter um efeito significativo, e talvez insuperável vantagem estratégica.
Como resultado, quando a turbulência começou nos Balcãs, em junho de 1914, a Alemanha decidiu agir ao mesmo tempo que tinha a vantagem. Para impedir a Rússia de entrar em uma "zona de imunidade", a Alemanha invadiu a França (principal aliado da Rússia) e na Bélgica, o que forçou a entrada britânica na guerra, assim pondo em marcha uma guerra de duas frentes Europeia que durou quatro anos e resultou em mais de 37 milhões de vítimas.
Agora, eu não estou sugerindo que um ataque israelense contra o Irã teria algo próximo a essas conseqüências. Mas eu estou sugerindo que é profundamente míope basear uma decisão importante - para ir à guerra - em estreitas considerações técnicas, tais como janelas de vulnerabilidade. Muitos em Washington março 2003 insistiu em que não podíamos esperar para inspetores nucleares para mantê-la em seu trabalho no Iraque porque nós enfrentamos uma janela de fechamento - o tempo ia ficar muito quente em junho e julho para enviar forças norte-americanas. Como resultado, nós corremos em uma invasão mal planejada e ocupação militar em que os soldados tinham de suportar o combate no Iraque por nove longos anos e muito quente.
Autoridades israelenses explicar que os americanos não podem entender seus medos, de que o Irã é uma ameaça existencial para eles. Mas, na verdade, podemos compreender porque temos passado por uma experiência muito semelhante a nós mesmos. Após a Segunda Guerra Mundial, como a União Soviética se aproximou de uma capacidade nuclear, os Estados Unidos foi tomado por um pânico que durou anos. Tudo o que Israel diz sobre o Irã agora, o que dissemos sobre a União Soviética. Vimo-lo como um regime radical, revolucionária, opuseram-se a cada valor que era caro, determinado a derrubar os governos do mundo ocidental, a fim de estabelecer o comunismo global. Vimos Moscou como irracional, agressivo e totalmente despreocupado com a vida humana. Afinal, Joseph Stalin tinha acabado de sacrificou um alucinantes 26 milhões de vidas soviéticas em luta de seu país contra a Alemanha nazista.
Assim como Israel é abertamente considerar ataques preventivos contra o Irão, muitos no Ocidente pediu tais ataques contra Moscou no final de 1940. As chamadas não veio apenas dos falcões, mas até mesmo de pacifistas ao longo da vida, como o intelectual público Bertrand Russell.
Para ter uma noção do estado de espírito dos tempos, considere esta entrada a partir do 29 de novembro de 1948, o diário de Harold Nicolson, um dos diplomatas mais legais e mais sóbrio britânicos de sua geração: " t é provavelmente verdade que a Rússia está se preparando para a batalha final para o mundo de domínio e que uma vez que dispõe de armas suficientes ela vai destruir a Europa Ocidental, ocupam a Ásia, e tem uma luta de morte final com a América. Se isso acontecer e estamos eliminados por aqui, os sobreviventes na Nova Zelândia pode dizer que éramos loucos de não ter evitado isso. ... Há uma chance de que o perigo pode passar e paz pode ser assegurada com a paz. Eu admito que é uma oportunidade não frágil, uma em 90. "
Em um discurso no Arsenal de Marinha de Boston, em agosto de 1950, o Secretário da Marinha Francis Matthews argumentou que, sendo "um iniciador de uma guerra de agressão", os Estados Unidos "seriam os primeiros agressores da paz."
No final, no entanto, os revolucionários globais em Moscovo, os autocratas loucos em Pyongyang e os militares terrorista-sustentável no Paquistão têm sido dissuadido por receios mútuos de destruição. Enquanto o regime iraniano é muitas vezes chamado de louco, ele fez muito menos para merecer o termo do que um regime como a China de Mao. Durante a última década, tem havido milhares de atentados suicidas pelos sauditas, egípcios, libaneses, palestinos e paquistaneses, mas não foi um ataque suicida única por um iraniano. É o regime iraniano - mesmo se ele tem um dispositivo bruto em poucos anos - provavelmente para lançar o primeiro?
"Israel está finalmente confrontar o tipo de escolhas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha confrontados mais de seis
décadas atrás", diz Gideon Rose, o editor dos Negócios Estrangeiros. "Espero que, também, venha a reconhecer que a segurança absoluta é impossível de alcançar na era nuclear, e que, se os seus programas de inimigos nucleares não pode ser adiado ou interrompido, a dissuasão é menos desastrosa do que a guerra preventiva".
Tradução google
http://www.washingtonpost.com/opinions/ ... ml?hpid=z8
Estamos ouvindo um novo conceito nos dias de hoje nas discussões sobre o Irã - a zona de imunidade. A idéia, muitas vezes explicada por Ehud Barak, ministro da defesa de Israel, é que em breve o Irã terá capacidade nuclear suficiente que Israel não seria capaz de infligir um duro golpe para o seu programa.
De facto, enquanto que as especificidades são frescos, este não é um novo conceito estratégico de todo. Nações têm muitas vezes acredita que eles enfrentam uma janela de fechamento de agir, e quase sempre tal pensamento levou ao desastre. O exemplo mais famoso, é claro, foi a decisão da Alemanha para iniciar o que se tornou a Primeira Guerra Mundial I. O Maior alemão acreditava que a Rússia - seu arquiinimigo - foi o rearmamento em uma escala que logo anular a força superior militar da Alemanha. Os alemães acreditavam que dentro de dois anos - em 1916 - a Rússia iria ter um efeito significativo, e talvez insuperável vantagem estratégica.
Como resultado, quando a turbulência começou nos Balcãs, em junho de 1914, a Alemanha decidiu agir ao mesmo tempo que tinha a vantagem. Para impedir a Rússia de entrar em uma "zona de imunidade", a Alemanha invadiu a França (principal aliado da Rússia) e na Bélgica, o que forçou a entrada britânica na guerra, assim pondo em marcha uma guerra de duas frentes Europeia que durou quatro anos e resultou em mais de 37 milhões de vítimas.
Agora, eu não estou sugerindo que um ataque israelense contra o Irã teria algo próximo a essas conseqüências. Mas eu estou sugerindo que é profundamente míope basear uma decisão importante - para ir à guerra - em estreitas considerações técnicas, tais como janelas de vulnerabilidade. Muitos em Washington março 2003 insistiu em que não podíamos esperar para inspetores nucleares para mantê-la em seu trabalho no Iraque porque nós enfrentamos uma janela de fechamento - o tempo ia ficar muito quente em junho e julho para enviar forças norte-americanas. Como resultado, nós corremos em uma invasão mal planejada e ocupação militar em que os soldados tinham de suportar o combate no Iraque por nove longos anos e muito quente.
Autoridades israelenses explicar que os americanos não podem entender seus medos, de que o Irã é uma ameaça existencial para eles. Mas, na verdade, podemos compreender porque temos passado por uma experiência muito semelhante a nós mesmos. Após a Segunda Guerra Mundial, como a União Soviética se aproximou de uma capacidade nuclear, os Estados Unidos foi tomado por um pânico que durou anos. Tudo o que Israel diz sobre o Irã agora, o que dissemos sobre a União Soviética. Vimo-lo como um regime radical, revolucionária, opuseram-se a cada valor que era caro, determinado a derrubar os governos do mundo ocidental, a fim de estabelecer o comunismo global. Vimos Moscou como irracional, agressivo e totalmente despreocupado com a vida humana. Afinal, Joseph Stalin tinha acabado de sacrificou um alucinantes 26 milhões de vidas soviéticas em luta de seu país contra a Alemanha nazista.
Assim como Israel é abertamente considerar ataques preventivos contra o Irão, muitos no Ocidente pediu tais ataques contra Moscou no final de 1940. As chamadas não veio apenas dos falcões, mas até mesmo de pacifistas ao longo da vida, como o intelectual público Bertrand Russell.
Para ter uma noção do estado de espírito dos tempos, considere esta entrada a partir do 29 de novembro de 1948, o diário de Harold Nicolson, um dos diplomatas mais legais e mais sóbrio britânicos de sua geração: " t é provavelmente verdade que a Rússia está se preparando para a batalha final para o mundo de domínio e que uma vez que dispõe de armas suficientes ela vai destruir a Europa Ocidental, ocupam a Ásia, e tem uma luta de morte final com a América. Se isso acontecer e estamos eliminados por aqui, os sobreviventes na Nova Zelândia pode dizer que éramos loucos de não ter evitado isso. ... Há uma chance de que o perigo pode passar e paz pode ser assegurada com a paz. Eu admito que é uma oportunidade não frágil, uma em 90. "
Em um discurso no Arsenal de Marinha de Boston, em agosto de 1950, o Secretário da Marinha Francis Matthews argumentou que, sendo "um iniciador de uma guerra de agressão", os Estados Unidos "seriam os primeiros agressores da paz."
No final, no entanto, os revolucionários globais em Moscovo, os autocratas loucos em Pyongyang e os militares terrorista-sustentável no Paquistão têm sido dissuadido por receios mútuos de destruição. Enquanto o regime iraniano é muitas vezes chamado de louco, ele fez muito menos para merecer o termo do que um regime como a China de Mao. Durante a última década, tem havido milhares de atentados suicidas pelos sauditas, egípcios, libaneses, palestinos e paquistaneses, mas não foi um ataque suicida única por um iraniano. É o regime iraniano - mesmo se ele tem um dispositivo bruto em poucos anos - provavelmente para lançar o primeiro?
"Israel está finalmente confrontar o tipo de escolhas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha confrontados mais de seis
décadas atrás", diz Gideon Rose, o editor dos Negócios Estrangeiros. "Espero que, também, venha a reconhecer que a segurança absoluta é impossível de alcançar na era nuclear, e que, se os seus programas de inimigos nucleares não pode ser adiado ou interrompido, a dissuasão é menos desastrosa do que a guerra preventiva".
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Ministro israelense pede sanções 'mais efetivas' contra Irã.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, pediu nesta quinta-feira em Tóquio, onde se encontra em visita oficial, sanções mais duras e "efetivas" contra o Irã, depois que o país anunciou avanços em seu programa nuclear, informou a agência japonesa "Kyodo".
"As atuais sanções podem não ser suficientes para obrigar as autoridades iranianas a tomar decisões, razão pela qual consideramos que ainda é necessário outras mais efetivas", disse o ministro israelense ao término de uma reunião com seu colega japonês, Naoki Tanaka.
Barak deu estas declarações depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou na quarta-feira que seu país inaugurou 3 mil novas centrífugas de urânio, com as quais já são 9 mil as que tem para produzir urânio enriquecido a 3,5%.
Apesar desse anúncio, o Departamento de Estado americano considerou que a notícia não significa "muitas coisas novas" e que foi exagerada, enquanto apontou que a pressão internacional sobre o regime dos aiatolás está funcionando.
O Irã está em meio a uma tempestade política internacional, já que diversos países, com os Estados Unidos à frente, acreditam que seu programa nuclear tem fins militares, o que Teerã nega de forma taxativa ao assegurar que é exclusivamente civil e pacífico.
SOLUÇÃO DIPLOMÁTICA E PACÍFICA
Durante o encontro desta quinta com Ehud Barak, que durou cerca de 40 minutos, o ministro da Defesa japonês afirmou que seu país compartilha a preocupação internacional pela situação no Irã e pediu uma solução diplomática e pacífica para o conflito, segundo a "Kyodo".
Barak, primeiro-ministro israelense entre 1999 e 2001, se reuniu na quarta com o chefe do governo japonês, Yoshihiko Noda, que pediu que Israel desista de empreender ações militares contra o Irã e expressou que seu país continuará com sua política de diálogo unida a medidas de pressão.
Atualmente, o Japão importa do Irã cerca de 10% do petróleo que consome e Noda apontou a possibilidade de reduzir essas importações enquanto enfrenta a questão nuclear com o Irã de modo pacífico.
Barak chegou na quarta a Tóquio para uma visita oficial de cinco dias destinada a estreitar as relações bilaterais, coincidindo com o 60º aniversário do estabelecimento de laços entre os dois países.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1049 ... -ira.shtml
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, pediu nesta quinta-feira em Tóquio, onde se encontra em visita oficial, sanções mais duras e "efetivas" contra o Irã, depois que o país anunciou avanços em seu programa nuclear, informou a agência japonesa "Kyodo".
"As atuais sanções podem não ser suficientes para obrigar as autoridades iranianas a tomar decisões, razão pela qual consideramos que ainda é necessário outras mais efetivas", disse o ministro israelense ao término de uma reunião com seu colega japonês, Naoki Tanaka.
Barak deu estas declarações depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou na quarta-feira que seu país inaugurou 3 mil novas centrífugas de urânio, com as quais já são 9 mil as que tem para produzir urânio enriquecido a 3,5%.
Apesar desse anúncio, o Departamento de Estado americano considerou que a notícia não significa "muitas coisas novas" e que foi exagerada, enquanto apontou que a pressão internacional sobre o regime dos aiatolás está funcionando.
O Irã está em meio a uma tempestade política internacional, já que diversos países, com os Estados Unidos à frente, acreditam que seu programa nuclear tem fins militares, o que Teerã nega de forma taxativa ao assegurar que é exclusivamente civil e pacífico.
SOLUÇÃO DIPLOMÁTICA E PACÍFICA
Durante o encontro desta quinta com Ehud Barak, que durou cerca de 40 minutos, o ministro da Defesa japonês afirmou que seu país compartilha a preocupação internacional pela situação no Irã e pediu uma solução diplomática e pacífica para o conflito, segundo a "Kyodo".
Barak, primeiro-ministro israelense entre 1999 e 2001, se reuniu na quarta com o chefe do governo japonês, Yoshihiko Noda, que pediu que Israel desista de empreender ações militares contra o Irã e expressou que seu país continuará com sua política de diálogo unida a medidas de pressão.
Atualmente, o Japão importa do Irã cerca de 10% do petróleo que consome e Noda apontou a possibilidade de reduzir essas importações enquanto enfrenta a questão nuclear com o Irã de modo pacífico.
Barak chegou na quarta a Tóquio para uma visita oficial de cinco dias destinada a estreitar as relações bilaterais, coincidindo com o 60º aniversário do estabelecimento de laços entre os dois países.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1049 ... -ira.shtml
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Serviços secretos israelenses emitem alerta generalizado de atentados.
Os serviços secretos israelenses e o escritório de luta antiterrorista emitiram nesta sexta-feira um alerta generalizado de atentados e advertiram a população a agir com cautela em qualquer lugar do mundo.
Polícia tailandesa procura outros 2 membros da célula terrorista iraniana
O alerta foi divulgado por conta de informações recolhidas nos interrogatórios de vários suspeitos detidos em Bancoc e Nova Déli, informou a edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
"É importante que todos saibam que estamos diante de uma série de atentados", disse uma fonte dos serviços secretos ao jornal.
Em Nova Déli, a mulher de um diplomata israelense ficou ferida no início desta semana em um atentado com bomba contra seu carro, enquanto em Bancoc o ataque foi evitado pelos serviços de segurança após a explosão de um artefato na casa em que dois suspeitos tinham alugado.
Também foi registrada outra tentativa de atentado em Tbilisi, capital da Geórgia, onde o motorista do embaixador israelense percebeu que havia um objeto suspeito encostado no carro.
Israel acusa o Irã e o movimento libanês Hezbollah de estarem por trás desses ataques e de outras tentativas de atentados perpetradas no mês passado, mas Teerã negou participação nesses incidentes.
Segundo fontes de segurança israelenses, as bombas foram fabricadas no mesmo laboratório de Teerã e dois dos detidos em Bancoc são de nacionalidade iraniana.
O escritório de luta antiterrorista, responsável por emitir esse tipo de alerta, não mencionou nenhum país em especial e pediu a todos os israelenses no exterior que não toquem em objetos suspeitos, não aceitem nada de desconhecidos e estejam atentos às instruções dos organismos de segurança locais.
O alerta também foi dirigido a organizações judaicas no mundo inteiro. Na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos pediu aos grupos judeus em todo o país que adotem medidas de segurança.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1050 ... ados.shtml
Os serviços secretos israelenses e o escritório de luta antiterrorista emitiram nesta sexta-feira um alerta generalizado de atentados e advertiram a população a agir com cautela em qualquer lugar do mundo.
Polícia tailandesa procura outros 2 membros da célula terrorista iraniana
O alerta foi divulgado por conta de informações recolhidas nos interrogatórios de vários suspeitos detidos em Bancoc e Nova Déli, informou a edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
"É importante que todos saibam que estamos diante de uma série de atentados", disse uma fonte dos serviços secretos ao jornal.
Em Nova Déli, a mulher de um diplomata israelense ficou ferida no início desta semana em um atentado com bomba contra seu carro, enquanto em Bancoc o ataque foi evitado pelos serviços de segurança após a explosão de um artefato na casa em que dois suspeitos tinham alugado.
Também foi registrada outra tentativa de atentado em Tbilisi, capital da Geórgia, onde o motorista do embaixador israelense percebeu que havia um objeto suspeito encostado no carro.
Israel acusa o Irã e o movimento libanês Hezbollah de estarem por trás desses ataques e de outras tentativas de atentados perpetradas no mês passado, mas Teerã negou participação nesses incidentes.
Segundo fontes de segurança israelenses, as bombas foram fabricadas no mesmo laboratório de Teerã e dois dos detidos em Bancoc são de nacionalidade iraniana.
O escritório de luta antiterrorista, responsável por emitir esse tipo de alerta, não mencionou nenhum país em especial e pediu a todos os israelenses no exterior que não toquem em objetos suspeitos, não aceitem nada de desconhecidos e estejam atentos às instruções dos organismos de segurança locais.
O alerta também foi dirigido a organizações judaicas no mundo inteiro. Na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos pediu aos grupos judeus em todo o país que adotem medidas de segurança.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1050 ... ados.shtml
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Ministro da defesa israelense sofreu atentado.
Hoje em Singapura tentaram assassinar o ministro de defesa de Israel, Ehud Barak, informa o jornal kuwaitiano Al-Jareeda. Os serviços de segurança singapurianos foram informados de uma tentativa de eliminar o ministro, e conseguiram em tempo desarmar a bomba, plantada sob o carro dele.
Detiveram três pessoas suspeitas de organizar o atentado. Eles tiveram informações da agenda detalhada da visita de Ehud Barak. A polícia está considerando a possível ligação de suspeitos com o Irã.
Ehud Barak chegou a Singapura em 13 de fevereiro para participar do Singapore Airshow-2012.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66215807/
Hoje em Singapura tentaram assassinar o ministro de defesa de Israel, Ehud Barak, informa o jornal kuwaitiano Al-Jareeda. Os serviços de segurança singapurianos foram informados de uma tentativa de eliminar o ministro, e conseguiram em tempo desarmar a bomba, plantada sob o carro dele.
Detiveram três pessoas suspeitas de organizar o atentado. Eles tiveram informações da agenda detalhada da visita de Ehud Barak. A polícia está considerando a possível ligação de suspeitos com o Irã.
Ehud Barak chegou a Singapura em 13 de fevereiro para participar do Singapore Airshow-2012.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66215807/
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Singapura desmentiu relatos sobre um atentado contra Ehud Barak.
A polícia da Singapura desmentiu relatos, aparecidos anteriormente, sobre prevenção de um atentado contra o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak. “As informações não são verdade. Nada disso tinha acontecido em Singapura.” – diz o comunicado da polícia.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66246637/
A polícia da Singapura desmentiu relatos, aparecidos anteriormente, sobre prevenção de um atentado contra o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak. “As informações não são verdade. Nada disso tinha acontecido em Singapura.” – diz o comunicado da polícia.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66246637/
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
EUA: Israel ainda não decidiu se vai atacar Irã.
No caso de uma agressão, o Irã está pronto para atacar em retaliação, mas é improvável que começe um conflito ou provoque-o deliberadamente, afirmou numa audiência do comitê do Senado o oficial altamente colocado de inteligência dos EUA.
“O Irã poderá fechar o estreito de Hormuz, pelo menos temporariamente, e poderá produzir mísseis contra as forças dos EUA e contra os nossos aliados na região, se for atacado”, - salientou o tenente-general Ronald Burgess, diretor da Agência de Inteligência de Defesa.
“O Irã também poderá tentar contratar os autores de actos terroristas em todo o mundo, mas é improvável que o Irã provoque um conflito deliberadamente” - acredita o general norte-americano. Além disso, segundo ele, o Israel ainda não decidiu sobre um ataque preventivo contra as instalações nucleares iranianas.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66246291/
No caso de uma agressão, o Irã está pronto para atacar em retaliação, mas é improvável que começe um conflito ou provoque-o deliberadamente, afirmou numa audiência do comitê do Senado o oficial altamente colocado de inteligência dos EUA.
“O Irã poderá fechar o estreito de Hormuz, pelo menos temporariamente, e poderá produzir mísseis contra as forças dos EUA e contra os nossos aliados na região, se for atacado”, - salientou o tenente-general Ronald Burgess, diretor da Agência de Inteligência de Defesa.
“O Irã também poderá tentar contratar os autores de actos terroristas em todo o mundo, mas é improvável que o Irã provoque um conflito deliberadamente” - acredita o general norte-americano. Além disso, segundo ele, o Israel ainda não decidiu sobre um ataque preventivo contra as instalações nucleares iranianas.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_02_16/66246291/
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Barcos de guerra do Irã fazem operação no Mediterrâneo
18 de fevereiro de 2012 • 08h13 • atualizado às 08h45
Barcos de guerra iranianos entraram no sábado no Mar Mediterrâneo após atravessar o Canal de Suez, anunciou o comandante chefe da marinha, o almirante Habibolá Sayyari, citado pela agência oficial Irna.
Não foram revelados detalhes sobre o número nem as características dos barcos que participam dessa operação, a segunda em um ano, destinada a "mostrar o poder da República islâmica do Irã".
Na sexta-feira, uma fonte ligada à autoridade que controla o canal de Suez, passagem no Egito para o Mediterrâneo, confirmou a presença de dois navios iranianos. "Dois navios iranianos atravessaram o canal de Suez (na quinta-feira), depois de (receberem) autorização das Forças Armadas egípcias", disse a fonte à Reuters.
A primeira operação de barcos de guerra iranianos no Mediterrâneo desde a Revolução islâmica de 1979 provocou em fevereiro de 2011 duras reações de Israel e Estados Unidos.
Sayyari também não indicou quais seriam os destinos dos barcos, que poderiam ser destoyers (contratorpedeiros) ou barcos de abastecimento. O almirante afirmou, no entanto, que os navios levavam uma mensagem de paz e amizade para os países da região.
A chefe de relações exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, e sua homóloga americana, Hillary Clinton, felicitaram na sexta-feira o envio de uma carta pelo Irã na qual o país dizia estar pronto para retomar as conversações sobre seu programa nuclear.
O principal negociador do Irã para os temas nucleares, Said Jalili, propôs em um encontro das potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) a retomada na "primeira oportunidade" das negociações sobre o programa nuclear iraniano, sempre e enquanto forem respeitados seu direito à energia atômica com fins pacíficos.
O chanceler britânico William Hague, por sua vez, afirmou na sexta-feira que as ambições nucleares do Irã poderiam desencadear uma "nova Guerra Fria", mais perigosa que a dos países ocidentais com a União Soviética.
Barcos de guerra do Irã fazem operação no Mediterrâneo
18 de fevereiro de 2012 • 08h13 • atualizado às 08h45
Barcos de guerra iranianos entraram no sábado no Mar Mediterrâneo após atravessar o Canal de Suez, anunciou o comandante chefe da marinha, o almirante Habibolá Sayyari, citado pela agência oficial Irna.
Não foram revelados detalhes sobre o número nem as características dos barcos que participam dessa operação, a segunda em um ano, destinada a "mostrar o poder da República islâmica do Irã".
Na sexta-feira, uma fonte ligada à autoridade que controla o canal de Suez, passagem no Egito para o Mediterrâneo, confirmou a presença de dois navios iranianos. "Dois navios iranianos atravessaram o canal de Suez (na quinta-feira), depois de (receberem) autorização das Forças Armadas egípcias", disse a fonte à Reuters.
A primeira operação de barcos de guerra iranianos no Mediterrâneo desde a Revolução islâmica de 1979 provocou em fevereiro de 2011 duras reações de Israel e Estados Unidos.
Sayyari também não indicou quais seriam os destinos dos barcos, que poderiam ser destoyers (contratorpedeiros) ou barcos de abastecimento. O almirante afirmou, no entanto, que os navios levavam uma mensagem de paz e amizade para os países da região.
A chefe de relações exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, e sua homóloga americana, Hillary Clinton, felicitaram na sexta-feira o envio de uma carta pelo Irã na qual o país dizia estar pronto para retomar as conversações sobre seu programa nuclear.
O principal negociador do Irã para os temas nucleares, Said Jalili, propôs em um encontro das potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) a retomada na "primeira oportunidade" das negociações sobre o programa nuclear iraniano, sempre e enquanto forem respeitados seu direito à energia atômica com fins pacíficos.
O chanceler britânico William Hague, por sua vez, afirmou na sexta-feira que as ambições nucleares do Irã poderiam desencadear uma "nova Guerra Fria", mais perigosa que a dos países ocidentais com a União Soviética.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Israel mobiliza bateria antimísseis próximo a Tel Aviv na 2ª
19 de fevereiro de 2012 • 20h06 • atualizado às 20h14
O Exército israelense mobilizará nesta segunda-feira pela primeira vez uma bateria de interceptação de foguetes do tipo Iron Dome (Cúpula de ferro) na região de Tel Aviv, informou domingo à noite um porta-voz militar. "A Iron Dome está sendo incorporada ao coração das forças israelenses. No âmbito desse processo, este sistema foi mobilizado em diferentes lugares em Israel e será instalado na região de Gush Dan (próximo a Tel Aviv) nos próximos dias", afirmou o porta-voz em um comunicado, explicando que a instalação começará amanhã.
A decisão de mobilizar uma bateria na região de Tel Aviv acontece em um momento de tensão alimentado pelos rumores sobre possíveis ataques israelenses contra instalações nucleares no Irã.
Destinada a interceptar foguetes com um alcance entre 4 e 70 km, a Iron Dome faz parte de um amplo programa de defesa antimísseis e antifoguetes em que Israel investirá US$ 1 bilhão. Israel mobilizou sua primeira bateria no 27 de março de 2011, próximo a Bersheeva (sul), depois de esta localidade ter sido alvo de um foguete disparado da Faixa de Gaza. No dia 4 de abril, uma segunda bateria foi mobilizada próxima de Ashkelon (sul).
Israel mobiliza bateria antimísseis próximo a Tel Aviv na 2ª
19 de fevereiro de 2012 • 20h06 • atualizado às 20h14
O Exército israelense mobilizará nesta segunda-feira pela primeira vez uma bateria de interceptação de foguetes do tipo Iron Dome (Cúpula de ferro) na região de Tel Aviv, informou domingo à noite um porta-voz militar. "A Iron Dome está sendo incorporada ao coração das forças israelenses. No âmbito desse processo, este sistema foi mobilizado em diferentes lugares em Israel e será instalado na região de Gush Dan (próximo a Tel Aviv) nos próximos dias", afirmou o porta-voz em um comunicado, explicando que a instalação começará amanhã.
A decisão de mobilizar uma bateria na região de Tel Aviv acontece em um momento de tensão alimentado pelos rumores sobre possíveis ataques israelenses contra instalações nucleares no Irã.
Destinada a interceptar foguetes com um alcance entre 4 e 70 km, a Iron Dome faz parte de um amplo programa de defesa antimísseis e antifoguetes em que Israel investirá US$ 1 bilhão. Israel mobilizou sua primeira bateria no 27 de março de 2011, próximo a Bersheeva (sul), depois de esta localidade ter sido alvo de um foguete disparado da Faixa de Gaza. No dia 4 de abril, uma segunda bateria foi mobilizada próxima de Ashkelon (sul).
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Israel sofre forte pressão internacional para não atacar Irã
20 de fevereiro de 2012 • 12h15 • atualizado às 12h47
Estados Unidos e Europa redobram suas pressões para evitar que Israel desencadeie um ataque contra o Irã sem que tenham sido esgotadas as vias diplomáticas para fazer com que a República Islâmica renuncie ao seu polêmico programa nuclear. No âmbito desta campanha, Tom Donilon, conselheiro para Segurança Nacional do presidente americano Barack Obama, viajou a Israel nos últimos dias.
No domingo, Donilon se reuniu durante duas horas com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e nesta segunda-feira conversou com o ministro da Defesa Ehud Barak, cuja "posição dura" na crise iraniana inquieta os Estados Unidos, segundo o jornal Haaretz.
Nesta semana, os Estados Unidos enviarão o chefe dos serviços secretos James Clapper, informaram os meios de comunicação israelenses.
Ehud Barak, que é, de fato, o número dois do governo israelense, foi "convocado" a Washington na próxima semana, segundo os meios de comunicação. Netanyahu realizará uma visita aos Estados Unidos no início de março.
"Israel sofre pressões de todos os lados. Os americanos não querem ser surpreendidos e se verem diante do fato consumado de um ataque israelense", disse um funcionário israelense de alto escalão, que pediu o anonimato.
Neste fim de semana, em uma entrevista à CNN, o chefe do Estado-Maior americano, o general Martin Dempsey, afirmou que seria prematuro lançar uma ação militar contra o Irã. Há várias semanas, Israel mantém o suspense sobre a possibilidade de bombardear as instalações nucleares iranianas.
"Por enquanto, do lado israelense, há uma tendência em manter o suspense para incentivar a comunidade internacional a impor sanções ainda mais duras contra o Irã, e também devido à diversidade de opiniões habitual no seio da classe política israelense", destacou o funcionário israelense.
No domingo, o chefe da diplomacia britânica, William Hague, considerou que não seria "sensato" por parte de Israel intervir militarmente contra o Irã. "A solução nunca é militar, a solução é política e diplomática", declarou o presidente francês Nicolas Sarkozy, em Paris, diante de representantes da comunidade judaica.
Na frente interna, Tzipi Livni, dirigente centrista da oposição, acusou Netanyahu de isolar Israel. "A política do primeiro-ministro levou ao fato de que todos nos chamam com alto-falantes para fazer isto ou não fazer aquilo. Todos estão atrás de nós para nos deterem". "Conseguiram um duplo isolamento no caso iraniano e no processo político com os palestinos", lamentou Tzipi Livni.
Em um editorial intitulado "Uma advertência americana", o jornal Haaretz considera que "Israel deve ouvir as advertências provenientes de Washington e se abster, por enquanto, de tomar decisões unilaterais".
Em 1981, Israel lançou ataques aéreos contra uma central nuclear no Iraque sem o consentimento dos Estados Unidos, o que teria provocado na época a condenação de Washington.
Uma delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) chegou nesta segunda-feira a Teerã para tentar encontrar uma solução diplomática para a crise nuclear iraniana.
Israel, Estados Unidos e diversas potências ocidentais acusam o Irã de querer se dotar de uma bomba atômica sob a alegação de um programa civil, o que Teerã desmente sistematicamente.
Israel sofre forte pressão internacional para não atacar Irã
20 de fevereiro de 2012 • 12h15 • atualizado às 12h47
Estados Unidos e Europa redobram suas pressões para evitar que Israel desencadeie um ataque contra o Irã sem que tenham sido esgotadas as vias diplomáticas para fazer com que a República Islâmica renuncie ao seu polêmico programa nuclear. No âmbito desta campanha, Tom Donilon, conselheiro para Segurança Nacional do presidente americano Barack Obama, viajou a Israel nos últimos dias.
No domingo, Donilon se reuniu durante duas horas com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e nesta segunda-feira conversou com o ministro da Defesa Ehud Barak, cuja "posição dura" na crise iraniana inquieta os Estados Unidos, segundo o jornal Haaretz.
Nesta semana, os Estados Unidos enviarão o chefe dos serviços secretos James Clapper, informaram os meios de comunicação israelenses.
Ehud Barak, que é, de fato, o número dois do governo israelense, foi "convocado" a Washington na próxima semana, segundo os meios de comunicação. Netanyahu realizará uma visita aos Estados Unidos no início de março.
"Israel sofre pressões de todos os lados. Os americanos não querem ser surpreendidos e se verem diante do fato consumado de um ataque israelense", disse um funcionário israelense de alto escalão, que pediu o anonimato.
Neste fim de semana, em uma entrevista à CNN, o chefe do Estado-Maior americano, o general Martin Dempsey, afirmou que seria prematuro lançar uma ação militar contra o Irã. Há várias semanas, Israel mantém o suspense sobre a possibilidade de bombardear as instalações nucleares iranianas.
"Por enquanto, do lado israelense, há uma tendência em manter o suspense para incentivar a comunidade internacional a impor sanções ainda mais duras contra o Irã, e também devido à diversidade de opiniões habitual no seio da classe política israelense", destacou o funcionário israelense.
No domingo, o chefe da diplomacia britânica, William Hague, considerou que não seria "sensato" por parte de Israel intervir militarmente contra o Irã. "A solução nunca é militar, a solução é política e diplomática", declarou o presidente francês Nicolas Sarkozy, em Paris, diante de representantes da comunidade judaica.
Na frente interna, Tzipi Livni, dirigente centrista da oposição, acusou Netanyahu de isolar Israel. "A política do primeiro-ministro levou ao fato de que todos nos chamam com alto-falantes para fazer isto ou não fazer aquilo. Todos estão atrás de nós para nos deterem". "Conseguiram um duplo isolamento no caso iraniano e no processo político com os palestinos", lamentou Tzipi Livni.
Em um editorial intitulado "Uma advertência americana", o jornal Haaretz considera que "Israel deve ouvir as advertências provenientes de Washington e se abster, por enquanto, de tomar decisões unilaterais".
Em 1981, Israel lançou ataques aéreos contra uma central nuclear no Iraque sem o consentimento dos Estados Unidos, o que teria provocado na época a condenação de Washington.
Uma delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) chegou nesta segunda-feira a Teerã para tentar encontrar uma solução diplomática para a crise nuclear iraniana.
Israel, Estados Unidos e diversas potências ocidentais acusam o Irã de querer se dotar de uma bomba atômica sob a alegação de um programa civil, o que Teerã desmente sistematicamente.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.