AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
Trabalhou pros gringos, sifu... parece que esse não usufruir do dinheiro que ganhou...
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Médico que ajudou a localizar Bin Laden pode ser julgado por alta traição
folha.com.br
A comissão paquistanesa que investiga a morte de Osama bin Laden em uma operação dos Estados Unidos pediu que o médico que colaborou com a CIA (agência de inteligência americana) para localizar o líder da Al Qaeda seja julgado por alta traição, informou a imprensa local.
A chamada Comissão de Abbottabad, cidade ao norte de Islamabad onde se refugiava Bin Laden, solicitou que se abra um processo judicial contra o médico Shakil Afridi por trabalhar para a inteligência americana, segundo o jornal "The News".
Afridi organizou uma campanha de vacinas em Abbottabad para tentar obter mostras de sangue de algum parente de Bin Laden, e verificar assim sua presença em um sítio dessa localidade, infestada de instalações militares.
O médico, com o qual os EUA expressaram preocupação, foi detido pelos serviços secretos paquistaneses (ISI) poucas semanas depois da morte do líder da Al Qaeda em uma operação especial dos EUA em maio do ano passado.
Fontes do ISI confirmaram à Agência Efe no ano passado que o médico, contra o que ainda não se apresentaram acusações em um tribunal civil, estava em mãos dos serviços secretos, mas recusaram dar mais detalhes.
Até agora não foi divulgado o que vai acontecer com o médico, embora fontes oficiais anônimas paquistanesas o acusaram na imprensa de "alta traição".
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Médico que ajudou a localizar Bin Laden pode ser julgado por alta traição
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A comissão paquistanesa que investiga a morte de Osama bin Laden em uma operação dos Estados Unidos pediu que o médico que colaborou com a CIA (agência de inteligência americana) para localizar o líder da Al Qaeda seja julgado por alta traição, informou a imprensa local.
A chamada Comissão de Abbottabad, cidade ao norte de Islamabad onde se refugiava Bin Laden, solicitou que se abra um processo judicial contra o médico Shakil Afridi por trabalhar para a inteligência americana, segundo o jornal "The News".
Afridi organizou uma campanha de vacinas em Abbottabad para tentar obter mostras de sangue de algum parente de Bin Laden, e verificar assim sua presença em um sítio dessa localidade, infestada de instalações militares.
O médico, com o qual os EUA expressaram preocupação, foi detido pelos serviços secretos paquistaneses (ISI) poucas semanas depois da morte do líder da Al Qaeda em uma operação especial dos EUA em maio do ano passado.
Fontes do ISI confirmaram à Agência Efe no ano passado que o médico, contra o que ainda não se apresentaram acusações em um tribunal civil, estava em mãos dos serviços secretos, mas recusaram dar mais detalhes.
Até agora não foi divulgado o que vai acontecer com o médico, embora fontes oficiais anônimas paquistanesas o acusaram na imprensa de "alta traição".
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Re: Notícias de Afeganistão
EUA devem mudar missão no Afeganistão em 2013, diz Panetta.
O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, indicou nesta quarta-feira que as tropas americanas e da aliança militar Otan devem mudar sua atuação "em meados de 2013" do Afeganistão, mais de dez anos após a ocupação do país.
"Esperamos que no final de 2013 nós seremos capazes de fazer a transição de um papel de combate para uma posição de fornecedor de treinamento, aconselhamento e assistência", disse ele a repórteres, em declarações reproduzidas pelo jornal americano Washington Post em seu site.
Em Bruxelas, Panetta deve participar amanhã de uma reunião com os 28 ministros de Defesa da aliança militar, em que o tema principal deve ser a retirada antecipada das tropas francesas do Afeganistão.
O ministro francês Gérard Longuet deve justificar a posição de país, anunciada pelo presidente Nicolas Sarkozy, que pretende retirar as tropas ao final de 2013 --um ano antes do prazo estabelecido pela Otan --devido a um atentado em que quatro soldados morreram.
O anúncio de Sarkozy reavivou os temores de que outros países aliados queiram imitar a iniciativa francesa e deixar o país antes do previsto, conforme fontes diplomáticas ouvidas sob condição de anonimato.
Panetta não esclareceu imediatamente se os EUA, ou a Otan, pretendem manter o contingente de tropas atual no país.
No total, 130 mil militares estrangeiros, sendo 90 mil americanos, participam atualmente das operações no país. Depois do contingente americano, o Reino Unido tem o maior número de soldados estacionados nesse país (9.500).
Na semana passada, o primeiro-ministro britânico David Cameron esclareceu que pretende retirar suas tropas no final de 2014.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1042 ... etta.shtml
O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, indicou nesta quarta-feira que as tropas americanas e da aliança militar Otan devem mudar sua atuação "em meados de 2013" do Afeganistão, mais de dez anos após a ocupação do país.
"Esperamos que no final de 2013 nós seremos capazes de fazer a transição de um papel de combate para uma posição de fornecedor de treinamento, aconselhamento e assistência", disse ele a repórteres, em declarações reproduzidas pelo jornal americano Washington Post em seu site.
Em Bruxelas, Panetta deve participar amanhã de uma reunião com os 28 ministros de Defesa da aliança militar, em que o tema principal deve ser a retirada antecipada das tropas francesas do Afeganistão.
O ministro francês Gérard Longuet deve justificar a posição de país, anunciada pelo presidente Nicolas Sarkozy, que pretende retirar as tropas ao final de 2013 --um ano antes do prazo estabelecido pela Otan --devido a um atentado em que quatro soldados morreram.
O anúncio de Sarkozy reavivou os temores de que outros países aliados queiram imitar a iniciativa francesa e deixar o país antes do previsto, conforme fontes diplomáticas ouvidas sob condição de anonimato.
Panetta não esclareceu imediatamente se os EUA, ou a Otan, pretendem manter o contingente de tropas atual no país.
No total, 130 mil militares estrangeiros, sendo 90 mil americanos, participam atualmente das operações no país. Depois do contingente americano, o Reino Unido tem o maior número de soldados estacionados nesse país (9.500).
Na semana passada, o primeiro-ministro britânico David Cameron esclareceu que pretende retirar suas tropas no final de 2014.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1042 ... etta.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
Otan se reúne para mudar estratégia militar no Afeganistão
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DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os ministros de Defesa dos países membros da Otan, a aliança militar do Ocidente, se reúnem nesta quinta-feira para discutir possíveis mudanças em sua estratégia operacional no Afeganistão, depois de Estados Unidos e França indicarem as tropas estrangeiras devem deixar de combater em 2013.
O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, afirmou ontem que as tropas americanas e da Otan devem mudar sua atuação "em meados de 2013" do Afeganistão, mais de dez anos após a ocupação do país.
"Esperamos que no final de 2013 nós seremos capazes de fazer a transição de um papel de combate para uma posição de fornecedor de treinamento, aconselhamento e assistência", disse.
Na sexta-feira passada (31), o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou que as tropas francesas finalizarão sua retirada no fim do ano que vem, depois de suspender temporariamente suas operações em resposta às mortes de quatro de seus soldados no Afeganistão.
As forças de seguranças afegãos inicialmente assumiriam a responsabilidade de tomar conta do país no fim de 2014, quando a Otan programava encerrar suas atividades militares no local. A aliança havia afirmado que manteria tais planos, traçados em uma cúpula em 2010.
Em Bruxelas, os 28 ministros de Defesa da aliança militar se reúnem hoje e amanhã, tendo como principal tema sobre a mesa a retirada antecipada das tropas francesas --e agora, talvez as americanas-- do Afeganistão.
O ministro francês Gérard Longuet deve justificar a posição do país, anunciada pelo presidente Nicolas Sarkozy, que pretende retirar as tropas um ano antes do prazo estabelecido pela Otan.
No total, 130 mil militares estrangeiros, sendo 90 mil americanos, participam atualmente das operações no país. Depois do contingente americano, o Reino Unido tem o maior número de soldados estacionados nesse país (9.500).
RELATÓRIO
A notícia sobre a reunião chega após um relatório da Otan indicar que o Paquistão possuía relações com o o grupo extremista islâmico Taleban afegão. O documento apontou, de acordo com a emissora britânica de TV BBC e o jornal "The Times", que o Taleban é ajudado pelo governo paquistanês, em especial por suas forças de segurança.
O governo do Paquistão rebateu as conclusões do relatório secreto, com o Ministério de Relações Exteriores chamando as acusações de "ridículas". O documento vazado afirma ainda que o Taleban continua forte e possui grande apoio entre o povo afegão.
O relatório foi feito com base em um material colhido durante 27 mil entrevistas e interrogatórios com mais de 4.000 pessoas capturados por envolvimento com o Taleban, a rede terrorista Al Qaeda e outras milícias e organizações terroristas internacionais.
Citado pela agência de notícias Associated Press, um funcionário da aliança disse que os presos apontaram ainda ter confiança de que voltarão ao poder no país, após a coalizão liderada pelos Estados Unidos retirar suas tropas em 2014.
Mesmo com a estratégia da Otan em garantir a segurança do país com as forças afegãs, o relatório levanta suspeitas de que há uma grande colaboração entre insurgentes e o Exército e a polícia do Afeganistão. O documento aponta um aprofundamento do apoio da população ao Taleban, e mostra sua influência crescendo.
O Taleban já recuperou o controle sobre boa parte do território afegão e desfruta do apoio de muitos afegãos revoltados com as mortes de civis provocadas por tropas americanas e ocidentais.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1042 ... stao.shtml
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DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os ministros de Defesa dos países membros da Otan, a aliança militar do Ocidente, se reúnem nesta quinta-feira para discutir possíveis mudanças em sua estratégia operacional no Afeganistão, depois de Estados Unidos e França indicarem as tropas estrangeiras devem deixar de combater em 2013.
O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, afirmou ontem que as tropas americanas e da Otan devem mudar sua atuação "em meados de 2013" do Afeganistão, mais de dez anos após a ocupação do país.
"Esperamos que no final de 2013 nós seremos capazes de fazer a transição de um papel de combate para uma posição de fornecedor de treinamento, aconselhamento e assistência", disse.
Na sexta-feira passada (31), o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou que as tropas francesas finalizarão sua retirada no fim do ano que vem, depois de suspender temporariamente suas operações em resposta às mortes de quatro de seus soldados no Afeganistão.
As forças de seguranças afegãos inicialmente assumiriam a responsabilidade de tomar conta do país no fim de 2014, quando a Otan programava encerrar suas atividades militares no local. A aliança havia afirmado que manteria tais planos, traçados em uma cúpula em 2010.
Em Bruxelas, os 28 ministros de Defesa da aliança militar se reúnem hoje e amanhã, tendo como principal tema sobre a mesa a retirada antecipada das tropas francesas --e agora, talvez as americanas-- do Afeganistão.
O ministro francês Gérard Longuet deve justificar a posição do país, anunciada pelo presidente Nicolas Sarkozy, que pretende retirar as tropas um ano antes do prazo estabelecido pela Otan.
No total, 130 mil militares estrangeiros, sendo 90 mil americanos, participam atualmente das operações no país. Depois do contingente americano, o Reino Unido tem o maior número de soldados estacionados nesse país (9.500).
RELATÓRIO
A notícia sobre a reunião chega após um relatório da Otan indicar que o Paquistão possuía relações com o o grupo extremista islâmico Taleban afegão. O documento apontou, de acordo com a emissora britânica de TV BBC e o jornal "The Times", que o Taleban é ajudado pelo governo paquistanês, em especial por suas forças de segurança.
O governo do Paquistão rebateu as conclusões do relatório secreto, com o Ministério de Relações Exteriores chamando as acusações de "ridículas". O documento vazado afirma ainda que o Taleban continua forte e possui grande apoio entre o povo afegão.
O relatório foi feito com base em um material colhido durante 27 mil entrevistas e interrogatórios com mais de 4.000 pessoas capturados por envolvimento com o Taleban, a rede terrorista Al Qaeda e outras milícias e organizações terroristas internacionais.
Citado pela agência de notícias Associated Press, um funcionário da aliança disse que os presos apontaram ainda ter confiança de que voltarão ao poder no país, após a coalizão liderada pelos Estados Unidos retirar suas tropas em 2014.
Mesmo com a estratégia da Otan em garantir a segurança do país com as forças afegãs, o relatório levanta suspeitas de que há uma grande colaboração entre insurgentes e o Exército e a polícia do Afeganistão. O documento aponta um aprofundamento do apoio da população ao Taleban, e mostra sua influência crescendo.
O Taleban já recuperou o controle sobre boa parte do território afegão e desfruta do apoio de muitos afegãos revoltados com as mortes de civis provocadas por tropas americanas e ocidentais.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1042 ... stao.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
Taleban nega negociações com governo afegão na Arábia Saudita.
O grupo armado Taleban negou nesta quarta-feira que pretenda negociar com o governo do Afeganistão na Arábia Saudita, ao contrário do que um membro de seu conselho diretor e um diplomata da embaixada afegã em Riad afirmaram no domingo (29).
"Não há nada de verdade nas declarações de que uma delegação do Emirado Islâmico (nome do governo talebã de 1996 a 2001) se encontrará com representantes do governo de Karzai na Arábia Saudita em um futuro próximo", afirma um comunicado publicado no site "A voz da jihad".
O grupo, expulso do poder no fim de 2001 por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, trava há 10 anos uma guerra civil contra o governo de Cabul e seus aliados da Otan mobilizados por praticamente todo o país.
No início de janeiro, os rebeldes deram o primeiro passo para um eventual processo de paz quando manifestaram a disposição de abrir um escritório no Qatar para discutir com os Estados Unidos, mas sem mencionar o governo afegão, que consideram uma "marionete dos americanos" e que não reconhecem.
O governo de Cabul nunca escondeu as dúvidas sobre a opção de um escritório talebã no Qatar e sempre deu preferência à Arábia Saudita.
Um diplomata afegão em Riad afirmou na segunda-feira à AFP que "duas delegações, uma do governo e outra dos talebãs, realizariam negociações na Arábia Saudita", mas sem informar detalhes sobre o calendário dos eventuais contatos.
ENCONTRO
No domingo, o governo do Afeganistão informou que estava planejando um encontro com integrantes do Taleban na Arábia Saudita.
O encontro aconteceria nas próximas semanas, antes da abertura do escritório do Taleban no Qatar, segundo fontes oficiais ocidentais e do Afeganistão.
O Taleban não reconhece oficialmente o governo de Karzai, mas fontes em Cabul afirmam que o grupo aceitou participar de uma reunião. A BBC entrou em contato com o grupo, mas o Taleban não quis comentar a informação.
Uma autoridade afegã disse à BBC: "Mesmo que o escritório do Talebã se estabeleça no Qatar, nós vamos evidentemente perseguir outros esforços na região incluindo [negociações via] a Arábia Saudita e a Turquia."
"A Arábia Saudita já desempenhou um papel importante no passado. Nós valorizamos isso e esperamos mais apoio e contato com a Arábia Saudita para dar sequência ao processo de paz", disse a fonte.
ESTADOS UNIDOS
O jornal britânico "Daily Telegraph" publicou neste domingo uma reportagem na qual afirma que autoridades do Taleban já estão no Catar para abrir o escritório do grupo.
A delegação inclui o ex-vice-ministro de Relações Exteriores do grupo, Sher Mohammad Stanakzai, o ex-embaixador na Arábia Saudita, Shabudin Dilawari, e um assessor do líder Mullah Omar.
Os detalhes para abertura do escritório ainda não foram acertados.
Há temores de que o Taleban use a estrutura no Catar para arrecadar recursos e para ganhar tempo antes da retirada total de tropas estrangeiras do país, prevista para o final de 2014.
O governo afegão tem demonstrado irritação com a tentativa dos Estados Unidos e do Catar de negociar com o Taleban, sem consultar a administração de Karzai.
O Afeganistão acredita que essas negociações dariam prioridade a uma troca de prisioneiros entre o Talebã e os Estados Unidos.
Os americanos exigem que três cidadãos seus sejam devolvidos pelos insurgentes, entre eles o soldado Bowe Bergdahl e o funcionário de uma ONG Warren Weinstein. Eles estão presos na cidade de Miranshah, na província do Waziristão do Norte.
Já as autoridades dos Estados Unidos detêm cinco líderes rebeldes na prisão de Guantánamo.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1042 ... dita.shtml
O grupo armado Taleban negou nesta quarta-feira que pretenda negociar com o governo do Afeganistão na Arábia Saudita, ao contrário do que um membro de seu conselho diretor e um diplomata da embaixada afegã em Riad afirmaram no domingo (29).
"Não há nada de verdade nas declarações de que uma delegação do Emirado Islâmico (nome do governo talebã de 1996 a 2001) se encontrará com representantes do governo de Karzai na Arábia Saudita em um futuro próximo", afirma um comunicado publicado no site "A voz da jihad".
O grupo, expulso do poder no fim de 2001 por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, trava há 10 anos uma guerra civil contra o governo de Cabul e seus aliados da Otan mobilizados por praticamente todo o país.
No início de janeiro, os rebeldes deram o primeiro passo para um eventual processo de paz quando manifestaram a disposição de abrir um escritório no Qatar para discutir com os Estados Unidos, mas sem mencionar o governo afegão, que consideram uma "marionete dos americanos" e que não reconhecem.
O governo de Cabul nunca escondeu as dúvidas sobre a opção de um escritório talebã no Qatar e sempre deu preferência à Arábia Saudita.
Um diplomata afegão em Riad afirmou na segunda-feira à AFP que "duas delegações, uma do governo e outra dos talebãs, realizariam negociações na Arábia Saudita", mas sem informar detalhes sobre o calendário dos eventuais contatos.
ENCONTRO
No domingo, o governo do Afeganistão informou que estava planejando um encontro com integrantes do Taleban na Arábia Saudita.
O encontro aconteceria nas próximas semanas, antes da abertura do escritório do Taleban no Qatar, segundo fontes oficiais ocidentais e do Afeganistão.
O Taleban não reconhece oficialmente o governo de Karzai, mas fontes em Cabul afirmam que o grupo aceitou participar de uma reunião. A BBC entrou em contato com o grupo, mas o Taleban não quis comentar a informação.
Uma autoridade afegã disse à BBC: "Mesmo que o escritório do Talebã se estabeleça no Qatar, nós vamos evidentemente perseguir outros esforços na região incluindo [negociações via] a Arábia Saudita e a Turquia."
"A Arábia Saudita já desempenhou um papel importante no passado. Nós valorizamos isso e esperamos mais apoio e contato com a Arábia Saudita para dar sequência ao processo de paz", disse a fonte.
ESTADOS UNIDOS
O jornal britânico "Daily Telegraph" publicou neste domingo uma reportagem na qual afirma que autoridades do Taleban já estão no Catar para abrir o escritório do grupo.
A delegação inclui o ex-vice-ministro de Relações Exteriores do grupo, Sher Mohammad Stanakzai, o ex-embaixador na Arábia Saudita, Shabudin Dilawari, e um assessor do líder Mullah Omar.
Os detalhes para abertura do escritório ainda não foram acertados.
Há temores de que o Taleban use a estrutura no Catar para arrecadar recursos e para ganhar tempo antes da retirada total de tropas estrangeiras do país, prevista para o final de 2014.
O governo afegão tem demonstrado irritação com a tentativa dos Estados Unidos e do Catar de negociar com o Taleban, sem consultar a administração de Karzai.
O Afeganistão acredita que essas negociações dariam prioridade a uma troca de prisioneiros entre o Talebã e os Estados Unidos.
Os americanos exigem que três cidadãos seus sejam devolvidos pelos insurgentes, entre eles o soldado Bowe Bergdahl e o funcionário de uma ONG Warren Weinstein. Eles estão presos na cidade de Miranshah, na província do Waziristão do Norte.
Já as autoridades dos Estados Unidos detêm cinco líderes rebeldes na prisão de Guantánamo.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1042 ... dita.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
Em Ulianovsk surgirá um posto de trânsito da OTAN.
A Rússia está prestes a assinar o acordo sobre a criação em Ulianovsk de um posto para o trânsito de cargas da OTAN do Afeganistão para a Europa, escreve-se em 3 de fevereiro no jornal russo Kommersant, fazendo referências a algumas fontes, uma das quais tinha anunciado que o primeiro-ministro russo Vladimir Putin ia em breve aprovar essa decisão.
Segundo as palavras do interlocutor do jornal, pertencente aos círculos diplomáticos, no acordo trata-se sobre o chamado trânsito multimodal reverso. A OTAN tem como objetivo retirar o seu contingente do Afeganistão, a variante mais eficaz da retirada prevendo uma utilização de “meios diferentes de transporte no âmbito do mesmo trajeto”.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/03/65224285.html
A Rússia está prestes a assinar o acordo sobre a criação em Ulianovsk de um posto para o trânsito de cargas da OTAN do Afeganistão para a Europa, escreve-se em 3 de fevereiro no jornal russo Kommersant, fazendo referências a algumas fontes, uma das quais tinha anunciado que o primeiro-ministro russo Vladimir Putin ia em breve aprovar essa decisão.
Segundo as palavras do interlocutor do jornal, pertencente aos círculos diplomáticos, no acordo trata-se sobre o chamado trânsito multimodal reverso. A OTAN tem como objetivo retirar o seu contingente do Afeganistão, a variante mais eficaz da retirada prevendo uma utilização de “meios diferentes de transporte no âmbito do mesmo trajeto”.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/03/65224285.html
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Re: Notícias de Afeganistão
Oposição exige retirada antecipada da base aérea na Quirguízia.
A fracção da oposição do partido Ata-Jurt do parlamento da Quirguízia pretende introduzir a questão da retirada antecipada da base aérea dos EUA do território do país. Esta decisão foi aceita na sexta-feira durante a sessão da fracção, informa a agência Novosti.
A base aérea norte-americana, logo renomeada Centro de transportes de trânsito, foi criada no aeroporto internacional "Manas" de Bichkek em dezembro de 2001 e fornece cerca de 30% do abastecimento no vôo dos aviões da coalizão anti-terrorista, que participam da operação "Liberdade Invulnerável" no Afeganistão. O contrato sobre o alojamento da base no país está em vigor até 2014. Durante o encontro com a embaixadora estadunidense Pamela Spratlen, que teve lugar nesta semana, o presidente da Quirguízia Almazbek Atambáiev lembrou a sua decisão a respeito da retirada das tropas norte-americanas depois de terminado o término do vigor do contrato.
Há também uma razão ecológica a favor da retirada das tropas estadunidenses, ressaltam os representantes do movimento Asyr. "Os aviões da base aérea danam muito a nossa ecologia", - disse um dos representantes do Asyr aos deputados.
Segundo esta fonte, em 2007 e 2008 os aviões pertencentes a esta base deixaram mais de 700 toneladas de combustível de aviação sobre o território do país.
A questão pode ser examinada durante a sessão do parlamento da Quirguízia já neste mês.
O Centro de transportes de trânsito é o principal nó logístico e de transportes para transportações de carga e de tropas da coalizão para o Afeganistão. Segundo os dados oficiais, cerca de 1,5 mil militares e civis norte-americanos estão implantados nele. Na semana passada vários comícios ocorreram na frente da embaixada dos EUA em Bichkek para exigir a retirada imediata da base aérea do país. Os manifestantes opinaram que, caso um conflito armado acontecer entre os EUA e o Irã, pode haver ataques aéreos contra os objetos militares dos EUA, inclusive contra a base em Bichkek.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/03/65260171.html
A fracção da oposição do partido Ata-Jurt do parlamento da Quirguízia pretende introduzir a questão da retirada antecipada da base aérea dos EUA do território do país. Esta decisão foi aceita na sexta-feira durante a sessão da fracção, informa a agência Novosti.
A base aérea norte-americana, logo renomeada Centro de transportes de trânsito, foi criada no aeroporto internacional "Manas" de Bichkek em dezembro de 2001 e fornece cerca de 30% do abastecimento no vôo dos aviões da coalizão anti-terrorista, que participam da operação "Liberdade Invulnerável" no Afeganistão. O contrato sobre o alojamento da base no país está em vigor até 2014. Durante o encontro com a embaixadora estadunidense Pamela Spratlen, que teve lugar nesta semana, o presidente da Quirguízia Almazbek Atambáiev lembrou a sua decisão a respeito da retirada das tropas norte-americanas depois de terminado o término do vigor do contrato.
Há também uma razão ecológica a favor da retirada das tropas estadunidenses, ressaltam os representantes do movimento Asyr. "Os aviões da base aérea danam muito a nossa ecologia", - disse um dos representantes do Asyr aos deputados.
Segundo esta fonte, em 2007 e 2008 os aviões pertencentes a esta base deixaram mais de 700 toneladas de combustível de aviação sobre o território do país.
A questão pode ser examinada durante a sessão do parlamento da Quirguízia já neste mês.
O Centro de transportes de trânsito é o principal nó logístico e de transportes para transportações de carga e de tropas da coalizão para o Afeganistão. Segundo os dados oficiais, cerca de 1,5 mil militares e civis norte-americanos estão implantados nele. Na semana passada vários comícios ocorreram na frente da embaixada dos EUA em Bichkek para exigir a retirada imediata da base aérea do país. Os manifestantes opinaram que, caso um conflito armado acontecer entre os EUA e o Irã, pode haver ataques aéreos contra os objetos militares dos EUA, inclusive contra a base em Bichkek.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/03/65260171.html
Re: Notícias de Afeganistão
03.02.2012 - 16h59
Otan pede apoio internacional para financiar Exército afegão
EFE
Bruxelas, 3 fev (EFE).- A Otan pediu nesta sexta-feira às potências mundiais que apoiem o financiamento das forças de segurança afegãs a partir de 2014 para manter a estabilidade no país e na região.
Segundo o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, trata-se de uma "responsabilidade" do conjunto da comunidade internacional, que beneficiará a todos.
O político dinamarquês lembrou também que muitos países do mundo se comprometeram a apoiar o Afeganistão durante os próximos anos em uma recente conferência sobre o futuro do país realizada em Bonn, na Alemanha.
O Afeganistão, um país extremamente pobre, não tem condições de financiar os bilhões de dólares necessários para manter a imensa força militar que criou com o apoio da Otan e por isso precisa da ajuda externa.
Até o momento, os Estados Unidos pagaram as despesas quase integralmente, mas não estão dispostos a fazer isso a partir de 2014, quando a maior parte das tropas aliadas sairá do país, deixando aos afegãos a responsabilidade de lidar com a insurgência talibã.
Os ministros da Defesa da Otan começaram nesta sexta a analisar que capacidade o Exército e a Polícia do país precisarão manter para enfrentar essa situação e poder estimar o custo.
"Qual deveria ser o tamanho a longo prazo das forças de segurança afegãs e como vamos dividir o custo de nosso apoio entre os vários membros da comunidade internacional? Essas são as discussões que começaram aqui e que continuarão em Chicago", explicou o titular britânico, Philip Hammond.
Chicago realizará em maio a cúpula de chefes de Estado e do Governo da Otan, onde a Aliança pretende definir seu compromisso a longo prazo com o Afeganistão.
Rasmussen destacou nesta sexta que o debate apenas começou e que ainda não há decisões sobre o tamanho das forças afegãs nem quanto custará mantê-las.
No entanto, diversos países já estimaram 230 mil soldados como uma opção realista, o que geraria uma despesa próxima a US$ 4 bilhões, de acordo com fontes da Aliança.
O ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, afirmou que esses 230 mil efetivos e policiais seriam um número "razoável".
Atualmente, o Exército e a Polícia do Afeganistão somam cerca de 320 mil membros, que aumentarão para 352 mil ao longo deste ano. A ideia da Otan é que a longo prazo e com a situação do país estabilizada, o número seja reduzido para um nível mais sustentável.
Atingidos pela crise econômica, os aliados esperam a contribuição de outros países, entre eles os da região, caso, entre outros, da Índia e da China, a partir de 2014.
A Aliança Atlântica voltou a insistir nesta sexta que mantém o objetivo de se retirar do Afeganistão no final deste ano e que até esse momento serão mantidas no país as tropas de combate.
As declarações do secretário de Defesa americano, Leon Panetta, criaram polêmica na quinta-feira ao dar a entender que os EUA deixariam de combater em 2013, o que foi negado depois pelo Pentágono e pela Otan.
Rasmussen reafirmou nesta sexta que a Aliança ficará no Afeganistão até o final de 2014, como já havia sido decidido anteriormente, e que seus soldados lutarão em apoio a seus parceiros afegãos sempre que for necessário.
O prazo exato para a retirada dos soldados estrangeiros, no entanto, será discutido na cúpula de Chicago, explicou.
Nas últimas semanas, foi retomado o debate sobre o calendário de saída do Afeganistão, após a França ter anunciado que retirará suas tropas de combate em 2013, deixando apenas as equipes para treinar soldados afegãos.
O ministro francês explicou que isso será possível por causa da transferência da área sob controle das forças francesas às afegãs neste ano, o que permitirá que em 2013 o processo de transição seja concluído.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... afegao.htm
Otan pede apoio internacional para financiar Exército afegão
EFE
Bruxelas, 3 fev (EFE).- A Otan pediu nesta sexta-feira às potências mundiais que apoiem o financiamento das forças de segurança afegãs a partir de 2014 para manter a estabilidade no país e na região.
Segundo o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, trata-se de uma "responsabilidade" do conjunto da comunidade internacional, que beneficiará a todos.
O político dinamarquês lembrou também que muitos países do mundo se comprometeram a apoiar o Afeganistão durante os próximos anos em uma recente conferência sobre o futuro do país realizada em Bonn, na Alemanha.
O Afeganistão, um país extremamente pobre, não tem condições de financiar os bilhões de dólares necessários para manter a imensa força militar que criou com o apoio da Otan e por isso precisa da ajuda externa.
Até o momento, os Estados Unidos pagaram as despesas quase integralmente, mas não estão dispostos a fazer isso a partir de 2014, quando a maior parte das tropas aliadas sairá do país, deixando aos afegãos a responsabilidade de lidar com a insurgência talibã.
Os ministros da Defesa da Otan começaram nesta sexta a analisar que capacidade o Exército e a Polícia do país precisarão manter para enfrentar essa situação e poder estimar o custo.
"Qual deveria ser o tamanho a longo prazo das forças de segurança afegãs e como vamos dividir o custo de nosso apoio entre os vários membros da comunidade internacional? Essas são as discussões que começaram aqui e que continuarão em Chicago", explicou o titular britânico, Philip Hammond.
Chicago realizará em maio a cúpula de chefes de Estado e do Governo da Otan, onde a Aliança pretende definir seu compromisso a longo prazo com o Afeganistão.
Rasmussen destacou nesta sexta que o debate apenas começou e que ainda não há decisões sobre o tamanho das forças afegãs nem quanto custará mantê-las.
No entanto, diversos países já estimaram 230 mil soldados como uma opção realista, o que geraria uma despesa próxima a US$ 4 bilhões, de acordo com fontes da Aliança.
O ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, afirmou que esses 230 mil efetivos e policiais seriam um número "razoável".
Atualmente, o Exército e a Polícia do Afeganistão somam cerca de 320 mil membros, que aumentarão para 352 mil ao longo deste ano. A ideia da Otan é que a longo prazo e com a situação do país estabilizada, o número seja reduzido para um nível mais sustentável.
Atingidos pela crise econômica, os aliados esperam a contribuição de outros países, entre eles os da região, caso, entre outros, da Índia e da China, a partir de 2014.
A Aliança Atlântica voltou a insistir nesta sexta que mantém o objetivo de se retirar do Afeganistão no final deste ano e que até esse momento serão mantidas no país as tropas de combate.
As declarações do secretário de Defesa americano, Leon Panetta, criaram polêmica na quinta-feira ao dar a entender que os EUA deixariam de combater em 2013, o que foi negado depois pelo Pentágono e pela Otan.
Rasmussen reafirmou nesta sexta que a Aliança ficará no Afeganistão até o final de 2014, como já havia sido decidido anteriormente, e que seus soldados lutarão em apoio a seus parceiros afegãos sempre que for necessário.
O prazo exato para a retirada dos soldados estrangeiros, no entanto, será discutido na cúpula de Chicago, explicou.
Nas últimas semanas, foi retomado o debate sobre o calendário de saída do Afeganistão, após a França ter anunciado que retirará suas tropas de combate em 2013, deixando apenas as equipes para treinar soldados afegãos.
O ministro francês explicou que isso será possível por causa da transferência da área sob controle das forças francesas às afegãs neste ano, o que permitirá que em 2013 o processo de transição seja concluído.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... afegao.htm
Re: Notícias de Afeganistão
03.02.2012 - 14h52
Otan se mobiliza contra infiltração de talibãs no exército afegão
AFP
BRUXELAS, 3 Fev 2012 (AFP) -A Otan anunciou nesta sexta-feira um plano de ação para combater as infiltrações de talibãs no exército afegão, após a morte de quatro soldados franceses pelas mãos de um militar afegão que estava sendo treinado.
"Pediremos às autoridades militares que desenvolvam um plano contra as infiltrações, e que o façam rapidamente, até o fim de fevereiro", declarou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, após uma reunião dos ministros da Defesa dos 28 países membros da Aliança em Bruxelas.
O secretário-geral informou que a iniciativa foi tomada a pedido do ministro francês, Gérard Longuet, após a morte de quatro de seus soldados no dia 20 de janeiro.
Rasmussen afirmou que nos últimos anos foram tomadas "diversas medidas" para limitar o risco de ataques de infiltrados, que representam 6% das baixas da coalizão internacional, segundo a Otan.
A Aliança Atlântica não deu detalhes sobre o plano contra as infiltrações, mas espera-se que ele esteja centrado em um controle mais efetivo do perfil dos soldados contratados pelo exército afegão.
"O Afeganistão é um país bastante tradicional (...) onde os combatentes têm suas raízes, suas redes. Podem ser obtidos com facilidade 'certificados de boa conduta' por parte das autoridades locais", explicou Longuet.
No dia 20 de janeiro, um militar afegão de 21 anos abriu fogo contra um grupo de militares franceses durante um treinamento na base de Gwan, a nordeste de Cabul. Quatro deles morreram e 15 ficaram feridos.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... afegao.htm
Otan se mobiliza contra infiltração de talibãs no exército afegão
AFP
BRUXELAS, 3 Fev 2012 (AFP) -A Otan anunciou nesta sexta-feira um plano de ação para combater as infiltrações de talibãs no exército afegão, após a morte de quatro soldados franceses pelas mãos de um militar afegão que estava sendo treinado.
"Pediremos às autoridades militares que desenvolvam um plano contra as infiltrações, e que o façam rapidamente, até o fim de fevereiro", declarou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, após uma reunião dos ministros da Defesa dos 28 países membros da Aliança em Bruxelas.
O secretário-geral informou que a iniciativa foi tomada a pedido do ministro francês, Gérard Longuet, após a morte de quatro de seus soldados no dia 20 de janeiro.
Rasmussen afirmou que nos últimos anos foram tomadas "diversas medidas" para limitar o risco de ataques de infiltrados, que representam 6% das baixas da coalizão internacional, segundo a Otan.
A Aliança Atlântica não deu detalhes sobre o plano contra as infiltrações, mas espera-se que ele esteja centrado em um controle mais efetivo do perfil dos soldados contratados pelo exército afegão.
"O Afeganistão é um país bastante tradicional (...) onde os combatentes têm suas raízes, suas redes. Podem ser obtidos com facilidade 'certificados de boa conduta' por parte das autoridades locais", explicou Longuet.
No dia 20 de janeiro, um militar afegão de 21 anos abriu fogo contra um grupo de militares franceses durante um treinamento na base de Gwan, a nordeste de Cabul. Quatro deles morreram e 15 ficaram feridos.
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Re: Notícias de Afeganistão
Plano dos EUA no Afeganistão causa surpresa e preocupação.
As forças dos Estados Unidos deixarão de ter papel de liderança nas operações de combate no Afeganistão no ano que vem, mas continuarão apoiando as forças locais nas suas missões, segundo um plano anunciado pelo secretário de Defesa, Leon Panetta, que surpreendeu os aliados e preocupou os afegãos. Panetta disse a jornalistas na noite de quarta-feira que os EUA vão continuar "prontos para o combate" ao desmobilizarem aquela que já é a mais longa guerra da sua historia, assumindo tarefas de treinamento e assistência à espera de que em 2014 as forças afegãs assumam completamente a responsabilidade pela segurança.
"Nossa meta é completar toda essa transição em 2013, e então tomara que até meados para o final de 2013 possamos fazer uma transição do papel de combate para o de treinamento, assessoria e assistência", disse Panetta. Essas declarações, poucas horas antes de uma reunião de ministros da Defesa da Otan, foi interpretada por alguns críticos e aliados como um sinal de que as forças dos EUA não se envolverão mais em combates após 2013, ou que anteciparão a retirada das suas forças. Mas uma fonte de Defesa dos EUA negou que seja o caso. "De agora até o final de 2014 estamos preparados para nos envolver em combates, estejamos nós ou os afegãos na liderança", disse a fonte.
Os EUA comandaram a invasão ocidental ao Afeganistão em 2001, e mantêm cerca de 90 mil de um total de 130 mil soldados estrangeiros no país. Fontes da Otan salientaram que, embora esses prazos não tenham sido explicitamente divulgados antes, uma transição para o controle afegão necessariamente deveria começar até meados de 2013, já que o processo leva 12 a 18 meses. O diretor da CIA, David Petraeus, disse numa audiência parlamentar que as declarações de Panetta estão sendo "analisadas em excesso".
Mas, em Cabul, um alto funcionário governamental disse que o plano anunciado por Panetta "joga fora todo o plano de transição". "A transição foi planejada diante de um cronograma, e isso nos faz apressar nossos preparativos", afirmou. "Se os norte-americanos se retirarem do combate, isso certamente terá efeito na nossa preparação e treinamento, e na equipagem da força policial."
Panetta conversou sobre os planos com os ministros da Otan, inclusive com seu colega alemão, Thomas de Maiziere, que disse ter "acompanhado com surpresa o debate das últimas horas". De Maiziere e o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disseram posteriormente que nada mudou no plano da Otan, e o ministro britânico da Defesa, Philip Hammond, afirmou que os aliados estão "na verdade todos no mesmo lugar".
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... reocupacao
As forças dos Estados Unidos deixarão de ter papel de liderança nas operações de combate no Afeganistão no ano que vem, mas continuarão apoiando as forças locais nas suas missões, segundo um plano anunciado pelo secretário de Defesa, Leon Panetta, que surpreendeu os aliados e preocupou os afegãos. Panetta disse a jornalistas na noite de quarta-feira que os EUA vão continuar "prontos para o combate" ao desmobilizarem aquela que já é a mais longa guerra da sua historia, assumindo tarefas de treinamento e assistência à espera de que em 2014 as forças afegãs assumam completamente a responsabilidade pela segurança.
"Nossa meta é completar toda essa transição em 2013, e então tomara que até meados para o final de 2013 possamos fazer uma transição do papel de combate para o de treinamento, assessoria e assistência", disse Panetta. Essas declarações, poucas horas antes de uma reunião de ministros da Defesa da Otan, foi interpretada por alguns críticos e aliados como um sinal de que as forças dos EUA não se envolverão mais em combates após 2013, ou que anteciparão a retirada das suas forças. Mas uma fonte de Defesa dos EUA negou que seja o caso. "De agora até o final de 2014 estamos preparados para nos envolver em combates, estejamos nós ou os afegãos na liderança", disse a fonte.
Os EUA comandaram a invasão ocidental ao Afeganistão em 2001, e mantêm cerca de 90 mil de um total de 130 mil soldados estrangeiros no país. Fontes da Otan salientaram que, embora esses prazos não tenham sido explicitamente divulgados antes, uma transição para o controle afegão necessariamente deveria começar até meados de 2013, já que o processo leva 12 a 18 meses. O diretor da CIA, David Petraeus, disse numa audiência parlamentar que as declarações de Panetta estão sendo "analisadas em excesso".
Mas, em Cabul, um alto funcionário governamental disse que o plano anunciado por Panetta "joga fora todo o plano de transição". "A transição foi planejada diante de um cronograma, e isso nos faz apressar nossos preparativos", afirmou. "Se os norte-americanos se retirarem do combate, isso certamente terá efeito na nossa preparação e treinamento, e na equipagem da força policial."
Panetta conversou sobre os planos com os ministros da Otan, inclusive com seu colega alemão, Thomas de Maiziere, que disse ter "acompanhado com surpresa o debate das últimas horas". De Maiziere e o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disseram posteriormente que nada mudou no plano da Otan, e o ministro britânico da Defesa, Philip Hammond, afirmou que os aliados estão "na verdade todos no mesmo lugar".
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Re: Notícias de Afeganistão
OTAN fará escala em Ulianovsk.
A Rússia ajudará a OTAN a abandonar o Afeganistão. Moscou e Bruxelas chegaram ao acordo sobre o trajeto adicional de trânsito para cargas militares pelo território russo. Como informa o jornal Kommersant, fazendo referências às fontes no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, o posto de escala será feito na cidade de Ulianovsk (Rússia Central).
A escala da cooperação da Rússia e da OTAN no problema do Afeganistão está crescendo. Pelo território russo já passa a chamada Rede distributiva do Norte, pela qual a Cabul chegam mais de 50% de cargas não militares, necessárias para a Força Internacional de Assistência para Segurança. Contudo, no decorrer de mais de 10 anos a OTAN acumulou no Afeganistão uma grande quantidade de técnica, armamentos e outros bens. Para retirar tudo, como se planeja, antes do fim de 2014, serão necessários muitos recursos e muito tempo.
Bruxelas sugeriu a Moscou há um ano e meio pensar sobre a possibilidade de organizar um trânsito multimodal reverso de cargas do Afeganistão para a Europa, que incluísse os trânsitos aéreo e terrestre. Um trajeto deste tipo tem vantagens indiscutíveis, destaca o diretor do Centro de Segurança Internacional do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais (IMEMO) da Academia de Ciências da Rússia Aleksei Arbatov:
– A possibilidade de fazer escala no posto de trânsito permite transportar mais cargas, porque neste caso os aviões tomam menos combustível. Isso aumenta bruscamente a eficiência da ponte aérea.
Após ter estudado atentamente as variantes os expertos da Rússia e da OTAN escolheram a cidade de Ulianovsk, o aeroporto e a localização das ferrovias da qual convêm perfeitamente para estes objetivos. Supõe-se criar uma base logística com um terminal aduaneiro. Cargas do Afeganistão serão transportadas lá pelo ar, depois serão enviadas pela ferrovia a Riga ou a Tállin. O acordo correspondente já foi redigido. Agora só falta receber uma diretiva do governo da Rússia.
Inicialmente o trajeto principal de trânsito da OTAN para Cabul passava pelo território do Paquistão. Contudo, em 2011 as relações entre Islamabad e a coalizão ocidental dificultaram-se seriamente, diz o experto do portal Afghanistan.Ru Dmitri Verkhoturov:
– Agora já não se conseguirá cooperar plenamente com o Paquistão, porque este trajeto ficou perigoso demais. Os americanos, de fato, acusaram os paquistaneses de apoiar os talibã. Como resultado, os EUA e a OTAN quase não têm mais escolha.
Certamente, existem outros trajetos para transportar cargas da coalizão para o Afeganistão, além do caminho russo. Por exemplo, há trajetos pelos territórios da Geórgia, do Azerbaijão, Turcomenistão e pelo mar Cáspio. Mas as possibilidades de trânsito deste caminho são extremamente limitadas. Também se pode acordar com o Uzbequistão. A Aliança Atlântica já fez estas tentativas. Contudo, os uzbeques receiam que a base de escala na sua fronteira abra caminho ao tráfico de drogas do Afeganistão. Por isso eles não dão a sua permissão para criar uma base de trânsito reverso. Pelo menos, ainda não dão. Ao mesmo tempo, a cooperação com a Rússia permite à Aliança resolver uma grande quantidade de problemas, salienta o politólogo Aleksei Arbatov:
– A OTAN prefere cooperar com a Rússia. É um parceiro confidente. Não carrega com nenhumas exigências adicionais. Não liga o acordo sobre trânsito às condições políticas, que muito frequentemente são bastante abusivas nesses países meridionais da Ásia Central e até criam situações politicamente inconvenientes.
Além disso, o transporte de cargas do Afeganistão trará lucro financeiro a transportadoras russas. Moscou, por sua vez, terá uma possibilidade de obter pontos adicionais na arena diplomática internacional.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/05/65393411.html
A Rússia ajudará a OTAN a abandonar o Afeganistão. Moscou e Bruxelas chegaram ao acordo sobre o trajeto adicional de trânsito para cargas militares pelo território russo. Como informa o jornal Kommersant, fazendo referências às fontes no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, o posto de escala será feito na cidade de Ulianovsk (Rússia Central).
A escala da cooperação da Rússia e da OTAN no problema do Afeganistão está crescendo. Pelo território russo já passa a chamada Rede distributiva do Norte, pela qual a Cabul chegam mais de 50% de cargas não militares, necessárias para a Força Internacional de Assistência para Segurança. Contudo, no decorrer de mais de 10 anos a OTAN acumulou no Afeganistão uma grande quantidade de técnica, armamentos e outros bens. Para retirar tudo, como se planeja, antes do fim de 2014, serão necessários muitos recursos e muito tempo.
Bruxelas sugeriu a Moscou há um ano e meio pensar sobre a possibilidade de organizar um trânsito multimodal reverso de cargas do Afeganistão para a Europa, que incluísse os trânsitos aéreo e terrestre. Um trajeto deste tipo tem vantagens indiscutíveis, destaca o diretor do Centro de Segurança Internacional do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais (IMEMO) da Academia de Ciências da Rússia Aleksei Arbatov:
– A possibilidade de fazer escala no posto de trânsito permite transportar mais cargas, porque neste caso os aviões tomam menos combustível. Isso aumenta bruscamente a eficiência da ponte aérea.
Após ter estudado atentamente as variantes os expertos da Rússia e da OTAN escolheram a cidade de Ulianovsk, o aeroporto e a localização das ferrovias da qual convêm perfeitamente para estes objetivos. Supõe-se criar uma base logística com um terminal aduaneiro. Cargas do Afeganistão serão transportadas lá pelo ar, depois serão enviadas pela ferrovia a Riga ou a Tállin. O acordo correspondente já foi redigido. Agora só falta receber uma diretiva do governo da Rússia.
Inicialmente o trajeto principal de trânsito da OTAN para Cabul passava pelo território do Paquistão. Contudo, em 2011 as relações entre Islamabad e a coalizão ocidental dificultaram-se seriamente, diz o experto do portal Afghanistan.Ru Dmitri Verkhoturov:
– Agora já não se conseguirá cooperar plenamente com o Paquistão, porque este trajeto ficou perigoso demais. Os americanos, de fato, acusaram os paquistaneses de apoiar os talibã. Como resultado, os EUA e a OTAN quase não têm mais escolha.
Certamente, existem outros trajetos para transportar cargas da coalizão para o Afeganistão, além do caminho russo. Por exemplo, há trajetos pelos territórios da Geórgia, do Azerbaijão, Turcomenistão e pelo mar Cáspio. Mas as possibilidades de trânsito deste caminho são extremamente limitadas. Também se pode acordar com o Uzbequistão. A Aliança Atlântica já fez estas tentativas. Contudo, os uzbeques receiam que a base de escala na sua fronteira abra caminho ao tráfico de drogas do Afeganistão. Por isso eles não dão a sua permissão para criar uma base de trânsito reverso. Pelo menos, ainda não dão. Ao mesmo tempo, a cooperação com a Rússia permite à Aliança resolver uma grande quantidade de problemas, salienta o politólogo Aleksei Arbatov:
– A OTAN prefere cooperar com a Rússia. É um parceiro confidente. Não carrega com nenhumas exigências adicionais. Não liga o acordo sobre trânsito às condições políticas, que muito frequentemente são bastante abusivas nesses países meridionais da Ásia Central e até criam situações politicamente inconvenientes.
Além disso, o transporte de cargas do Afeganistão trará lucro financeiro a transportadoras russas. Moscou, por sua vez, terá uma possibilidade de obter pontos adicionais na arena diplomática internacional.
http://portuguese.ruvr.ru/2012/02/05/65393411.html
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Re: Notícias de Afeganistão
Afghanistan's President Hamid Karzai has accused NATO of killing eight children in an air strike on the country's territory. The incident adds to the already strained relationship between Afghanistan and its Western allies.
Triste sina ter nascido português
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Re: Notícias de Afeganistão
The Winter War
In the frozen peaks of Afghanistan's Kunar province, a ferocious clash for supremacy rages amid the mountaintops.
http://www.aljazeera.com/programmes/peo ... 35905.html
In the frozen peaks of Afghanistan's Kunar province, a ferocious clash for supremacy rages amid the mountaintops.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Notícias de Afeganistão
NATO confirma morte de crianças em bombardeamento em Kapisa
Por Redação
A Força da NATO no Afeganistão admitiu hoje que morreram 11 crianças num bombardeamento da semana passada na província de Kapisa. Este ataque tinha sido alvo de fortes críticas do presidente afegão, Hamid Karzai.
O líder do Afeganistão condenou a atuação das forças internacionais e ordenou a abertura de um inquérito, tendo uma comissão confirmado a morte de 11 menores durante o bombardeamento.
Numa reação, o porta-voz da Força de Assistência à Segurança no Afeganistão (ISAF), general Carsten Jacobson, confirmou hoje que as tropas «atacaram um grupo de homens que estavam armados e mostravam um comportamento invulgar» e que, depois do ataque, «outras vítimas foram descobertas e essas vítimas eram jovens afegãos de várias idades».
«Neste ponto da nossa investigação, não podemos confirmar nem desmentir, com segurança razoável, uma ligação direta ao ataque», acrescentou.
16:27 - 13-02-2012
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=315667
Por Redação
A Força da NATO no Afeganistão admitiu hoje que morreram 11 crianças num bombardeamento da semana passada na província de Kapisa. Este ataque tinha sido alvo de fortes críticas do presidente afegão, Hamid Karzai.
O líder do Afeganistão condenou a atuação das forças internacionais e ordenou a abertura de um inquérito, tendo uma comissão confirmado a morte de 11 menores durante o bombardeamento.
Numa reação, o porta-voz da Força de Assistência à Segurança no Afeganistão (ISAF), general Carsten Jacobson, confirmou hoje que as tropas «atacaram um grupo de homens que estavam armados e mostravam um comportamento invulgar» e que, depois do ataque, «outras vítimas foram descobertas e essas vítimas eram jovens afegãos de várias idades».
«Neste ponto da nossa investigação, não podemos confirmar nem desmentir, com segurança razoável, uma ligação direta ao ataque», acrescentou.
16:27 - 13-02-2012
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=315667
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Re: Notícias de Afeganistão
Taleban nega negociações com governo do Afeganistão e EUA.
O Taleban negou que esteja negociando um processo de paz com o governo do Afeganistão e os Estados Unidos, contrariando as declarações do presidente afegão Hamid Karzai, em entrevista no jornal americano "The Wall Street Journal" desta quinta-feira.
Em vídeo no portal "Voz da Jihad", o porta-voz do grupo armado, Zabihulah Mujahid, afirmou que a organização não discutiu, em nenhum momento, com o governo afegão, chamado de "administração fantoche".
De acordo com o integrante do grupo armado, o Taleban nem sequer decidiram se querem fazer o acordo. No entanto, uma fonte do governo afegão consultada pela agência de notícias Associated Press confirmou a versão inicial de Karzai de que o encontro já teria acontecido.
ENTREVISTA
Em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal americano "The Wall Street Journal", o presidente afegão Hamid Karzai, confirmou que os governos do país e dos Estados Unidos começaram diálogos secretos com o grupo armado Taleban para finalizar os dez anos de guerra.
Karzai ainda disse que a organização está "definitivamente interessada" nas negociações de paz. Os contatos teriam ocorrido entre o governo local e o Taleban, entre os Estados Unidos e o Taleban e entre as três partes.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1049 ... -eua.shtml
O Taleban negou que esteja negociando um processo de paz com o governo do Afeganistão e os Estados Unidos, contrariando as declarações do presidente afegão Hamid Karzai, em entrevista no jornal americano "The Wall Street Journal" desta quinta-feira.
Em vídeo no portal "Voz da Jihad", o porta-voz do grupo armado, Zabihulah Mujahid, afirmou que a organização não discutiu, em nenhum momento, com o governo afegão, chamado de "administração fantoche".
De acordo com o integrante do grupo armado, o Taleban nem sequer decidiram se querem fazer o acordo. No entanto, uma fonte do governo afegão consultada pela agência de notícias Associated Press confirmou a versão inicial de Karzai de que o encontro já teria acontecido.
ENTREVISTA
Em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal americano "The Wall Street Journal", o presidente afegão Hamid Karzai, confirmou que os governos do país e dos Estados Unidos começaram diálogos secretos com o grupo armado Taleban para finalizar os dez anos de guerra.
Karzai ainda disse que a organização está "definitivamente interessada" nas negociações de paz. Os contatos teriam ocorrido entre o governo local e o Taleban, entre os Estados Unidos e o Taleban e entre as três partes.
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Re: Notícias de Afeganistão
17 de Fevereiro, 2012 - 10:41 ( Brasília )
Geopolítica
Afeganistão: diálogo entre EUA e Talibã é apenas "exploratório".
O Talibã afegão e os Estados Unidos fizeram apenas contatos "exploratórios" para uma possível reconciliação sem a participação do governo de Cabul, disse nesta quinta-feira o embaixador afegão no Paquistão.
O Wall Street Journal publicou que os governos norte-americano e afegão deram início a conversações secretas com o Talibã, com base em uma entrevista com o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai.
"Devo enfatizar a palavra 'exploratório'. Não são conversações", disse o embaixador afegão no Paquistão, Umar Daudzai. "Quando houver conversações, supostamente serão entre o governo afegão e o Talibã. Ainda não chegamos a esse estágio, embora queiramos chegar lá."
O Wall Street Journal publicou ainda que Karzai disse que o Talibã está "definitivamente" interessado em um acordo de paz para acabar com os dez anos de guerra no Afeganistão e que as três partes estão atualmente envolvidas nas discussões.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... loratorio-
Geopolítica
Afeganistão: diálogo entre EUA e Talibã é apenas "exploratório".
O Talibã afegão e os Estados Unidos fizeram apenas contatos "exploratórios" para uma possível reconciliação sem a participação do governo de Cabul, disse nesta quinta-feira o embaixador afegão no Paquistão.
O Wall Street Journal publicou que os governos norte-americano e afegão deram início a conversações secretas com o Talibã, com base em uma entrevista com o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai.
"Devo enfatizar a palavra 'exploratório'. Não são conversações", disse o embaixador afegão no Paquistão, Umar Daudzai. "Quando houver conversações, supostamente serão entre o governo afegão e o Talibã. Ainda não chegamos a esse estágio, embora queiramos chegar lá."
O Wall Street Journal publicou ainda que Karzai disse que o Talibã está "definitivamente" interessado em um acordo de paz para acabar com os dez anos de guerra no Afeganistão e que as três partes estão atualmente envolvidas nas discussões.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... loratorio-