jauro escreveu:Cautela e caldo de galinha só fazem bem.
A chegada e o recebimento dos M41 e dos M113 na década de 70 foi um £od@- $&.
A dos M60 e dos Leo1A1, em 90, não foi muito diferente, aja visto o estado dos L1A1 atualmente.
No primeiro caso os Bld eram puramente mecânicos, já os M60 e os Leos continham muitos componentes eletrônicos, e esses não há como fabricar na serralheria do quartel ou na metalúrgica da esquina.
Por isso, mais que tudo é bom ficar de olho nos optrônicos e componentes eletro- eletrônicos dos "Leozinhos" por que é ali que mora o perigo.
Estive no 3º RCC em 25 Jan (Dia da Passagem de Cmdo do 13º BIB) em PG/PR. Eles já estavam com 40 Leo1A5, umas belesuras por dentro e por fora. A aparência impressiona, por isso disse que aquele outro deveria ser sucata.
Olá Cel Jauro
Na verdade as diferenças entre o recebimento dos Leo 1A5 em relação aos seus antecessores são os seguintes:
-No caso dos M113 e M41, apesar de virem usados, vieram em bom estado, a necessidade de remotorizar com motor diesel por causa da alta do combustivel depois da guerra do Yon kippur comprometeu a operacionalização, até que a transição fosse concluida.
-No caso dos Leo 1Be, foram adquiridos na condição "As is where is", vieram na pior condição possivel e por um preço alto. Não houve ferramental suficiente e nem sobressalentes, e nos enganaram com aquele tal de Clube Leopard.
-No caso dos M60A3TTS nunca houve real interesse do EB em mantê-los pois o EB sempre preferiu o Leopard, um CC mais leve. A compra de sobressalentes foi feita de forma equivocada, e ele só sobreviveu até hoje pois o M60 provou ser muito mais fácil de manter do que os alemães.
Para os Leopard 1A5, embora tenham adquirido usados, chegam ao Brasil recondicionados e mantendo a tendencia atual das FA do mundo, isto é
outsourcing, que nada mais é do que a terceirização de serviços. No caso do Leo 1A5, serão mantidos por uma empresa privada (a KMW) assim como os Guarani, que serão mantidos pela IVECO.
Este procedimento dá uma maior condição de operacionalidade dos CC, embora tráz também dependencia dos terceiros, haja visto que não pudemos equipar os RCB com os Leo 1A5 por causa dos custos impostos pelo contrato de manutenção da KMW.
Abraços
Hélio