joao fernando escreveu:Ceis ficam dando ideia, daqui a pouco aparece o F5-Bis atrelado a um dirigivel. Vai com o dirigivel até perto do alvo e solta o F5
Leandro, existe algum dirigivel militar atual em uso? Eu não entendo como é que eles não são usados comercialmente
http://www.blimpinfo.com/uncategorized/ ... t-nj-base/
O Primeiro a entrar em operação na USN em 50 anos, para missões de reconhecimento no mar com câmeras e radares. É um modelo ainda para testes, e entrou em operação no final do ano passado.
http://am.blogs.cnn.com/2010/07/21/excl ... up-effort/
Este modelo da marinha americana, em missão COD no caso do recente vezamento de petróleo no Golfo do México.
Uma vista melhor dele, sobre o Central Park (NY).
Outro exemplar do mesmo modelo.
http://www.theblaze.com/stories/this-is ... own-in-pa/
Este estava em testes de reconhecimento em grande altitude, o que é uma tarefa complicada para um dirigível, e caiu. Mas os testes continurão (dirigíveis podem cair sem ser destruídos).
http://www.wired.com/dangerroom/2009/10 ... py-blimps/
Este não é de fato um dirigível, mas um balão de observação cativo, preso a um cabo como os usados nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial
. Está em uso no Afeganistão, na fronteira com o México e em outros lugares do mundo.
O mesmo modelo, rebocado por um navio.
http://www.defenseindustrydaily.com/484 ... ated-0700/
Outro modelo de cativo, agora com radar.
http://www.defenseindustrydaily.com/Ris ... ce-vehicle
Um interessante conceito em estudos nos EUA.
Knight escreveu:Leandro.
Se o dirigível ficar maior (com torpedos leves inclusive) duas grandes vantagens são prejudicadas: ocultação e custo.
Perder um dirigível destes incomoda. Logo, passa a ser um alvo que vale à pena procurar.
Contramedidas como AWACs, VANTs ou outro meio vão se especializar em localizar/derrubar estes balões caros.
Câmeras/sonobóias e coisas simples parecem um bom caminho.
Gosto da idéia de ter centenas cobrindo com redundância uma grande área.
Ainda assim é não é o AS todo. É uma área de interesse e olhe lá.
Att.
Knight
Olá Knigth,
Exatamente por isso é que eu imagino a utilização de mais de um modelo de dirigível, o menor, mais simples e não tripulado para a arriscada missão de piquete avançado, e o maior, mais sofisticado, caro e tripulado para a tarefa esclusivamente AS, onde o risco de operação é muito menor (inclusive menor do que o de um navio ou sub executando a mesma tarefa). Imagine se na Guerra das Malvinas os sub´s nucleares ingleses soubessem que estavam sendo caçados dia e noite por dirigíveis os quais eles não tinham como detectar até que fosse tarde demais, será que eles teriam podido atuar da forma tão livre que puderam a ponto de trancar a marinha argentina no porto? Qual o risco maior, perder um dirigível ou um sub nuclear? Ou arriscar um caríssimo AWAC para encontrar um dirigível (e já expliquei em outro post que eles não são assim tão fáceis de achar) que custa 1/10 do seu preço?
Não sei se seriam de fato necessárias centenas de qualquer modelo, com um radar de apenas 100Km de alcance 9 ou 10 deles fecham um arco de 1000 km em torno de um porto ou cidade
, dando alerta avançado contra navios, aviões, mísseis de cruzeiro, etc... .
Para diversas situações temos que ter diversas ferramentas, não há o menor motivo para pensarmos em ter apenas um modelo de dirigível, muito pelo contrário, poderiam ser muitos modelos e aplicações diferentes.
Leandro G. Card