Não! É com o assaltante que morreu, que segundo o Túlio tava nessa por causa do sistema! E esse era o papo do rapazinho do ônibus 174...Everson Garcia escreveu:????????Glauber Prestes escreveu:Manda um beijo pro Sandro Barbosa do Nascimento.
É comigo???
Operações Policiais e Militares
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- Glauber Prestes
- Moderador
- Mensagens: 8399
- Registrado em: Sex Abr 06, 2007 11:30 am
- Agradeceram: 253 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
- Everson Garcia
- Intermediário
- Mensagens: 275
- Registrado em: Dom Set 21, 2003 4:27 pm
- Localização: sp-Brasil
- Agradeceram: 5 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Ufa!Glauber Prestes escreveu:Não! É com o assaltante que morreu, que segundo o Túlio tava nessa por causa do sistema! E esse era o papo do rapazinho do ônibus 174...Everson Garcia escreveu: ????????
É comigo???
falou brother
Abraços.
BRASIL ACIMA de TUDO
Re: Operações Policiais e Militares
No País da Cracolândia.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat.
São assassinados por ano no Brasil, segundo o Ministério da Justiça, nada menos que 50 mil pessoas, média de 136 por dia, índice de guerra civil. São vítimas, em sua quase totalidade, do crime organizado, que tem no tráfico de drogas o seu epicentro.
Na guerra do Iraque, a média diária era de 35 homicídios de civis por dia, segundo dados divulgados pela ONU ao final do conflito. Os dados brasileiros são de 2010, e não são isolados: a média aterradora prevalece há alguns anos.
Mais espantoso que o fato em si, é a indiferença com que é visto e tratado no meio político. Em qualquer país que se preza, essa seria a prioridade das prioridades, sobretudo se considerar que a maioria das vítimas é de jovens e pobres, e os partidos, sem exceção, proclamam-se paladinos na luta contra a injustiça social.
Há dias, o partido do governo, o PT, bradou contra a invasão da Cracolândia pela polícia de São Paulo, um espaço urbano em que o vício suicida do crack era exercido a céu aberto. Uns bradaram contra a intromissão da polícia; outros a atribuíram a propósito eleitoral. Que fosse: nesse caso, as eleições estariam servindo para alguma coisa, além de cenário para demagogia.
Paralelamente aos eventos na Cracolândia, duas notícias, publicadas sem maior destaque – pior: sem que se articulassem, já que frutos da mesma árvore -, induzem a uma reflexão preocupante sobre o país em que, num passado não tão distante, a palavra craque evocava coisa bem distinta.
Uma delas é que o auxílio-reclusão – conhecido também como bolsa-bandido, que o governo concede à família dos que cumprem pena -, criado pela Constituição de 1988, foi reajustado para R$ 915,01. O salario mínimo, pago ao trabalhador honesto, é de R$ 622 – e reajustá-lo é sempre uma epopeia. Já a bolsa-bandido, não: é reajustada automaticamente.
O que aí está implícito – ou antes explícito – é que, no Brasil dos pobres, vale mais a pena estar preso que solto.
Além de mais seguro, é mais lucrativo. Não se acuse o atual governo por isso; o absurdo vem de longe. A Constituição completa este ano 24 anos. Num país civilizado, o preso trabalha e sustenta atrás das grades sua família. Aqui, o ócio degenerativo o degrada ainda mais – e é remunerado pelo contribuinte.
Nenhum dos governos pós-constituinte mexeu nesse tema; nenhum partido ocupou-se em momento algum do assunto. E a mortandade segue firme, configurando um quadro patético e emblemático.
Outro tema noticiado, e que deve ganhar destaque na ocasião em que o Supremo Tribunal Federal o apreciar, ainda este ano, é o da descriminalização da maconha. O julgamento está na pauta em face de decisão tomada em dezembro passado, provocada por questionamento da Defensoria Pública de São Paulo.
Diversas ONGs, entre as quais a influente Viva Rio, já se manifestaram favoráveis à liberação, que tem o apoio de gente de peso, como o ex-ministro da Justiça de Lula, Márcio Thomaz Bastos, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
É improvável que o STF, que liberou as passeatas em defesa do consumo da maconha - e tem mostrado sintonia com a agenda comportamental em curso – se oponha.
Pela dimensão do tema, a pergunta inevitável é: e a opinião pública? Não será ouvida? Recente pesquisa, coordenada pelo cientista social Antonio Lavareda, por encomenda da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), junto à classe C – a que mais sofre os efeitos diretos da criminalidade -, nada menos que 90% se opõem à liberação das drogas.
O Congresso Nacional, que em tese representa essas pessoas, está alheio ao tema, que, num país em que as drogas produzem mortandade de guerra civil, deveria encabeçar sua pauta de debates. Raramente o aborda e, quando o faz, não gera nenhum efeito concreto.
A descriminalização, na contramão do que pensa a maioria da sociedade, será decidido em âmbito restrito e inadequado, o STF, que cada vez mais absorve funções legislativas. Em tal contexto, como estranhar os protestos em defesa da Cracolândia – ou mesmo a própria Cracolândia?
Ruy Fabiano - Blog do Noblat.
São assassinados por ano no Brasil, segundo o Ministério da Justiça, nada menos que 50 mil pessoas, média de 136 por dia, índice de guerra civil. São vítimas, em sua quase totalidade, do crime organizado, que tem no tráfico de drogas o seu epicentro.
Na guerra do Iraque, a média diária era de 35 homicídios de civis por dia, segundo dados divulgados pela ONU ao final do conflito. Os dados brasileiros são de 2010, e não são isolados: a média aterradora prevalece há alguns anos.
Mais espantoso que o fato em si, é a indiferença com que é visto e tratado no meio político. Em qualquer país que se preza, essa seria a prioridade das prioridades, sobretudo se considerar que a maioria das vítimas é de jovens e pobres, e os partidos, sem exceção, proclamam-se paladinos na luta contra a injustiça social.
Há dias, o partido do governo, o PT, bradou contra a invasão da Cracolândia pela polícia de São Paulo, um espaço urbano em que o vício suicida do crack era exercido a céu aberto. Uns bradaram contra a intromissão da polícia; outros a atribuíram a propósito eleitoral. Que fosse: nesse caso, as eleições estariam servindo para alguma coisa, além de cenário para demagogia.
Paralelamente aos eventos na Cracolândia, duas notícias, publicadas sem maior destaque – pior: sem que se articulassem, já que frutos da mesma árvore -, induzem a uma reflexão preocupante sobre o país em que, num passado não tão distante, a palavra craque evocava coisa bem distinta.
Uma delas é que o auxílio-reclusão – conhecido também como bolsa-bandido, que o governo concede à família dos que cumprem pena -, criado pela Constituição de 1988, foi reajustado para R$ 915,01. O salario mínimo, pago ao trabalhador honesto, é de R$ 622 – e reajustá-lo é sempre uma epopeia. Já a bolsa-bandido, não: é reajustada automaticamente.
O que aí está implícito – ou antes explícito – é que, no Brasil dos pobres, vale mais a pena estar preso que solto.
Além de mais seguro, é mais lucrativo. Não se acuse o atual governo por isso; o absurdo vem de longe. A Constituição completa este ano 24 anos. Num país civilizado, o preso trabalha e sustenta atrás das grades sua família. Aqui, o ócio degenerativo o degrada ainda mais – e é remunerado pelo contribuinte.
Nenhum dos governos pós-constituinte mexeu nesse tema; nenhum partido ocupou-se em momento algum do assunto. E a mortandade segue firme, configurando um quadro patético e emblemático.
Outro tema noticiado, e que deve ganhar destaque na ocasião em que o Supremo Tribunal Federal o apreciar, ainda este ano, é o da descriminalização da maconha. O julgamento está na pauta em face de decisão tomada em dezembro passado, provocada por questionamento da Defensoria Pública de São Paulo.
Diversas ONGs, entre as quais a influente Viva Rio, já se manifestaram favoráveis à liberação, que tem o apoio de gente de peso, como o ex-ministro da Justiça de Lula, Márcio Thomaz Bastos, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
É improvável que o STF, que liberou as passeatas em defesa do consumo da maconha - e tem mostrado sintonia com a agenda comportamental em curso – se oponha.
Pela dimensão do tema, a pergunta inevitável é: e a opinião pública? Não será ouvida? Recente pesquisa, coordenada pelo cientista social Antonio Lavareda, por encomenda da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), junto à classe C – a que mais sofre os efeitos diretos da criminalidade -, nada menos que 90% se opõem à liberação das drogas.
O Congresso Nacional, que em tese representa essas pessoas, está alheio ao tema, que, num país em que as drogas produzem mortandade de guerra civil, deveria encabeçar sua pauta de debates. Raramente o aborda e, quando o faz, não gera nenhum efeito concreto.
A descriminalização, na contramão do que pensa a maioria da sociedade, será decidido em âmbito restrito e inadequado, o STF, que cada vez mais absorve funções legislativas. Em tal contexto, como estranhar os protestos em defesa da Cracolândia – ou mesmo a própria Cracolândia?
Re: Operações Policiais e Militares
O governo concede não!que o governo concede à família dos que cumprem pena -, criado pela Constituição de 1988
Se está na lei, tem que pagar, seja este ou qualquer outro governo!
Eu não suporto mais ver essas manipulações escrotas...
Porra, quer descer a mamona no governo?
Faça!
Mas sem essas mentiras e manipulações escrotas.
Na minha opinião, quando eu leio uma merda dessas, o resto todo perde valor.
Minha opinião, é claro.
Re: Operações Policiais e Militares
Abaixo, o autor escreveu:Carlos Mathias escreveu:O governo concede não!que o governo concede à família dos que cumprem pena -, criado pela Constituição de 1988
Se está na lei, tem que pagar, seja este ou qualquer outro governo!
Não se acuse o atual governo por isso; o absurdo vem de longe. A Constituição completa este ano 24 anos.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61302
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6585 vezes
- Contato:
Re: Operações Policiais e Militares
Leitura dinâmica SUCKS!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- Viktor Reznov
- Sênior
- Mensagens: 6815
- Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
- Agradeceram: 786 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Por isso que eu digo que a Constituição de 88 foi um dos maiores desastres nesse país desde o AI5.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61302
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6585 vezes
- Contato:
Re: Operações Policiais e Militares
Mas ele tem sua razão, CM, em 88 resolveram que com novas leis o País entraria nos trilhos, tornando-se uma verdadeira Social-Democracia. Esqueceram apenas que de boas intenções o inferno anda cheio, são necessária boas AÇÕES também. Diria mais, essa barafunda buRRocrática mais atrapalhou do que ajudou o Presidente Lula, dando ensejo a toda sorte de esquerdinha endinheirado da mamãe dar palpite furado em assunto sério...
Minha opinião.
Minha opinião.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Re: Operações Policiais e Militares
O certo seria reformar a Constituição.
Se não me engano, o PSD, partido do Kassab, tem essa idéia como uma de suas principais bandeiras. Mas não votaria num "DEM com outra roupa" por isso, já que ganharia outras coisas não tão agradáveis no pacote e não é certeza que eles conseguiriam a reforma.
Enfim, vamos empurrando esse lixo de 88 com a barriga, que nem estamos fazendo com todas as reformas. Reforma política, trabalhista, tributária, tudo vai sendo empurrado, o Congresso """trabalha muito""" e """ganha pouco""", não tem tempo para cuidar de '""tanta coisa""".
Se não me engano, o PSD, partido do Kassab, tem essa idéia como uma de suas principais bandeiras. Mas não votaria num "DEM com outra roupa" por isso, já que ganharia outras coisas não tão agradáveis no pacote e não é certeza que eles conseguiriam a reforma.
Enfim, vamos empurrando esse lixo de 88 com a barriga, que nem estamos fazendo com todas as reformas. Reforma política, trabalhista, tributária, tudo vai sendo empurrado, o Congresso """trabalha muito""" e """ganha pouco""", não tem tempo para cuidar de '""tanta coisa""".
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Viktor Reznov
- Sênior
- Mensagens: 6815
- Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
- Agradeceram: 786 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Acho que a CF de 88 tem que ser jogada no lixo, porque é lá onde ela pertence.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61302
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6585 vezes
- Contato:
Re: Operações Policiais e Militares
Para mim bastaria revogá-la, botar de volta a que havia antes dela, dar umas mexidas aqui e ali e fim!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Re: Operações Policiais e Militares
Que? Voltar com a CF 67?
Túlio, para com o Cynar. Tá te fazendo mal.
Túlio, para com o Cynar. Tá te fazendo mal.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61302
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceram: 6585 vezes
- Contato:
Re: Operações Policiais e Militares
Bolovo, qualquer droga é melhor do que isso aí que temos. Na anterior vagabundo ia pra cadeia e lá VERDURA era só quando os outros presos davam montinho nele...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Re: Operações Policiais e Militares
Que pena. Eu não acho. A CF 88 é uma merda? Blz, façamos outra. Mas sem essa de volta pra CF 67 ou de 46, que pela mor de Deus. Vcs se superam.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)