Apoiado!P44 escreveu:"Este" Tea-Party é uma organização fundamentalista isla...cris...envag... qualquer coisa, dirigida por débeis mentais que se degladiam para ver qual o mais extremista. Ponto.
Eleições Presidenciais de 2012, EUA
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Emendando...
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Sim, o que certamente depõe em seu favor...Túlio escreveu:Lembrar que RON PAUL é uma espécie de 'pai espiritual' do TEA PARTY...
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... canas.html
Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Este sistema eleitoral dos Estados Unidos é complicado de se entender - pelo menos pra mim. Mas, eu li um comentarista americano dizer que Ron Paul foi o vencedor. Primeiro, porque sendo tão fora dos padrões do pensamento político tradicional (seja republicano ou democrata) ele quase empatou com os dois primeiros colocados, num estado interiorano e tradicionalista.
Segundo, porque, os três primeiros colocados neste tal de "cuscuz" de Iowa ganham exatamente o mesmo número de delegados para a convenção final republicana que decide o vencedor: ou seja, Ron Paul obteve sete delegados. Por exemplo, o psicótico Newt Gingrich que ficou em quarto lugar, só conquistou dois delegados.
E, mais: no "cuzcuz" de 2008, Ron Paul teve 12 mil votos ficando em quinto lugar; agora, ele obteve 26 mil votos e ficou em terceiro. Ainda que ele não seja indicado candidato a presidência, isto significa que a mensagem política dele (governo menor; defesa das garantias constitucionais do cidadão contra o estado policial; e fim do intervencionismo militar) vieram para ficar no Partido Republicano. Se ele continuar com este desempenho e ganhar o "cuzcuz" em um punhado de estados americanos, ele terá de ser admitido na comissão que determinará a plataforma política do Partido Republicano, onde ele poderá alavancar suas propostas anti-intervencionistas e de governo menor.
Segundo, porque, os três primeiros colocados neste tal de "cuscuz" de Iowa ganham exatamente o mesmo número de delegados para a convenção final republicana que decide o vencedor: ou seja, Ron Paul obteve sete delegados. Por exemplo, o psicótico Newt Gingrich que ficou em quarto lugar, só conquistou dois delegados.
E, mais: no "cuzcuz" de 2008, Ron Paul teve 12 mil votos ficando em quinto lugar; agora, ele obteve 26 mil votos e ficou em terceiro. Ainda que ele não seja indicado candidato a presidência, isto significa que a mensagem política dele (governo menor; defesa das garantias constitucionais do cidadão contra o estado policial; e fim do intervencionismo militar) vieram para ficar no Partido Republicano. Se ele continuar com este desempenho e ganhar o "cuzcuz" em um punhado de estados americanos, ele terá de ser admitido na comissão que determinará a plataforma política do Partido Republicano, onde ele poderá alavancar suas propostas anti-intervencionistas e de governo menor.
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
o Ron Paul foi mesmo o vencedor em alguns "condados" (County" do Iowa)
http://www.wqad.com/news/wqad-2012-iowa ... ?track=rss
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Globalização, ou “o mundo é dos EUA”
Fonte: http://www.tijolaco.com/globalizacao-ou ... e-dos-eua/
Fonte: http://www.tijolaco.com/globalizacao-ou ... e-dos-eua/
Começam hoje as eleições primárias que não escolher o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos – entre os democratas, a escolha de Obama é óbvia.
E, por mais decepcionante que possam ter sido as atitudes do atual presidente, a alternativa republicana é mil vezes pior.
Hoje, numa expressão crua do que é a economia globalizada, um dos candidatos favoritos, Mitt Roomey, disse que os EUA não ajudariam “nem com um dólar” a Europa a vencer a crise; crise, aliás, que tem suas origens exatamente no sistema bancário americano.
Outro republicano – que pode crescer nas pesquisas com o resultsdo da primeira prévia, hoje, em Iowa – o ultradireitista Rick Santorum começou o ano afirmando que, eleito, bombardearia o Irã.
Decadentes ou não, o fato é que os EUA ainda são o império. E impérios, na decadência, tornam-se pateticamente agressivos.
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Preocupante o facto do Santorum só ter ficado a 8 votos do Romney
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Do jeito que vai o OBRAHMA, diria que algum desta malta vai governar o mundo logo em breve...
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Cada vez mais rezo para que os Maias estejam certos...
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Aliás, quando é que, após a eleição, assumem o governo por lá? Se calhar, é em DEZEMBRO...
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
As eleições são em Novembro e a tomada de posse no inicio de Janeiro ...de 2013
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
UFA! Os Maias estavam então ERRADOS, afinal...
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Rick Santorum’s foreign policy: combative hawk–and, according to Bono, “defender of the vulnerable”
By Laura Rozen | The Envoy – 2 hrs 44 mins ago
Rick Santorum--the surprise almost-first-place finisher in the Iowa GOP presidential caucus Tuesday--advocates a hawkish, internationalist and compassionate foreign policy deeply informed by his socially conservative, Roman Catholic faith.
Santorum had been a prominent leader in the GOP Senate caucus from 2001 through 2007, when he served as the chair of the Senate Republican Policy conference. The Pennsylvania lawmaker had been "a big supporter of AIDS funding in the Senate," a former Santorum staffer told Yahoo News Wednesday on condition of anonymity because she does not work for campaign. "He took the lead in funding for African development. He cares a lot about the underdog."
At the same time, Santorum has also been a consistent hawk when it comes to projecting U.S. power abroad, advocating a more aggressive American posture toward regimes in Syria, Iran and China. And like many conservative lawmakers, Santorum has taken an extremely pro-Israel line on the perennially-stalemated Middle East peace process. He had served on the Senate Armed Services committee for eight years, and was a principal author of legislation sanctioning the Syrian regime and promoting support to opponents of the Iranian regime.
"Rick has had intelligence briefings, he has been on the Senate armed services committee," said Barbara Ledeen, a former Santorum Senate aide, in a telephone interview with Yahoo News Wednesday.
"He has a deep concern about China, about the Middle East and about America's place in the world," Ledeen added. "He is well read and well informed. And he believes that America is a gift to the world."
Indeed, in 2006, Santorum earned a surprise--if somewhat backhanded--nod for his support for international anti-poverty work in Africa from U2 front-man and humanitarian activist Bono.
Santorum "has a kind of Tourette's disease," Bono told New York Times columnist David Brooks in 2006. "He will always say the most unpopular thing. But on our issues, he has been a defender of the most vulnerable."
"We need to keep and expand our commitment to humanitarian aid, especially in Africa," Santorum said in a speech to the National Press Club in April 2011. "China and Islam are competing for the hearts and minds of much of Africa, and we cannot turn our back from the investment and commitments we have made. I helped lead many of our efforts to address third-world debt and the global AIDS crisis, and our investments have paid off."
But Santorum's commitment to the promotion of democracy has also shown limits, especially when it comes to the combination of religious ideology and democratic reform the Muslim world.
In the wake of the Arab Spring protests that toppled Egypt's strongman ruler Hosni Mubarak after more than three decades in power, Santorum stressed that democracy's expansion in the Arab world should stop shy of including groups with a conservative Islamic agenda such as Egypt's influential Muslim Brotherhood.
"The Muslim Brotherhood is not … about democracy," Santorum told NBC host David Gregory on "Meet the Press" this past Sunday. "The Muslim Brotherhood are Islamists. The Muslim Brotherhood are going to impose Sharia law."
"They were popularly elected, I think," Gregory responded. "Isn't that what democracy is about?"
"No," Santorum said.
Meanwhile, on the question of democratic reform in Iran, Santorum has called out President Obama for failing to offer fuller, more overt support for the green movement protestors who took to the streets in Tehran in the wake of the disputed June 2009 presidential vote that returned President Mahmoud Ahmadinejad to power by a suspiciously large margin. Under his Iran policy, Santorum explained, the United States would "fund the pro-democracy movement, use covert activities to disrupt" Iran's nuclear program, and work more openly with Israel to warn Iran. "You either open up those facilities . . . or we will degrade those facilities through airstrikes and make it very public that we are doing that," Santorum told Gregory. "The president has done none of those."
Gregory then asked Santorum if the Obama White House isn't indeed pursuing a covert action strategy to thwart Iran's nuclear program--including the recent release of a Stuxnet virus to infect computer systems operating within Iran's nuclear program.
Santorum replied that, if he were president, he'd make a point of talking more openly more about such initiatives. "I would be very direct that we would, in fact, and openly, talk about this," he said.
Gregory followed up with questions about whether a Santorum White House would approve air strikes against Iranian nuclear facilities if they were found to be nearing a state of weapons capability. Santorum replied that his intention would be to do just that. "I mean, you can't go out and say…. this is what I'm for and then do nothing," he said. "You become a paper tiger, and people don't respect our country and our allies can't trust us. That's the problem with this administration."
When Santorum lost his Senate seat in 2006, he set up a program on national security—the Program to Protect America's Freedom--at the Ethics and Public Policy Center, an inter-faith conservative think tank whose fellows tend to share a broad Catholic outlook. At EPPC, Santorum worked closely with his former Senate counsel Randall Brandt, who had also been an adviser from 2007-2009 to the Bush adminstration's ambassador for international religious freedom, John Hanford. (Santorum and Brandt each took a leave from the EPPC around when Santorum launched his campaign last spring.)
But Santorum as candidate has sought very little outside foreign policy advice, national security experts said. They observe that Santorum, much like former House Speaker Newt Gingrich, already knows what he believes and is well briefed.
"My sense is Santorum is someone who worked on foreign policy issues for years," said Jamie Fly, a former Bush official with the National Security Council, in an interview with Yahoo News Wednesday.
"It was a priority [for him] when he was in the Senate," said Fly, now executive director of the Foreign Policy Initiative. He also stressed Santorum's work on legislation sanctioning Syria and Iran.
"Santorum is pretty forward leaning—he would not just cut all foreign aid across the board," Fly said. His support for foreign aid in the fiscally strapped era "ties into what his values are--that there are areas of the world that deserve our support, not just to advance American national security, but for moral reasons. That makes him unique."
This moral vision of American diplomacy also gives Santorum a boost from not just fellow Roman Catholics but also from evangelicals. Many conservative Protestants do humanitarian and community development work around the world, which means that Santorum is able to connect with this key GOP constiuency, according to another former Santorum staffer.
"Evangelicals love Rick," the former staffer said, requesting anonymity because she does not work on the campaign. "And they are all over China, Africa, running schools, clinics. What Rick is saying is these are jobs, that are [best] done not by the government, but by churches, communities, charitable organizations."
http://news.yahoo.com/blogs/envoy/rick- ... 21994.html
By Laura Rozen | The Envoy – 2 hrs 44 mins ago
Rick Santorum--the surprise almost-first-place finisher in the Iowa GOP presidential caucus Tuesday--advocates a hawkish, internationalist and compassionate foreign policy deeply informed by his socially conservative, Roman Catholic faith.
Santorum had been a prominent leader in the GOP Senate caucus from 2001 through 2007, when he served as the chair of the Senate Republican Policy conference. The Pennsylvania lawmaker had been "a big supporter of AIDS funding in the Senate," a former Santorum staffer told Yahoo News Wednesday on condition of anonymity because she does not work for campaign. "He took the lead in funding for African development. He cares a lot about the underdog."
At the same time, Santorum has also been a consistent hawk when it comes to projecting U.S. power abroad, advocating a more aggressive American posture toward regimes in Syria, Iran and China. And like many conservative lawmakers, Santorum has taken an extremely pro-Israel line on the perennially-stalemated Middle East peace process. He had served on the Senate Armed Services committee for eight years, and was a principal author of legislation sanctioning the Syrian regime and promoting support to opponents of the Iranian regime.
"Rick has had intelligence briefings, he has been on the Senate armed services committee," said Barbara Ledeen, a former Santorum Senate aide, in a telephone interview with Yahoo News Wednesday.
"He has a deep concern about China, about the Middle East and about America's place in the world," Ledeen added. "He is well read and well informed. And he believes that America is a gift to the world."
Indeed, in 2006, Santorum earned a surprise--if somewhat backhanded--nod for his support for international anti-poverty work in Africa from U2 front-man and humanitarian activist Bono.
Santorum "has a kind of Tourette's disease," Bono told New York Times columnist David Brooks in 2006. "He will always say the most unpopular thing. But on our issues, he has been a defender of the most vulnerable."
"We need to keep and expand our commitment to humanitarian aid, especially in Africa," Santorum said in a speech to the National Press Club in April 2011. "China and Islam are competing for the hearts and minds of much of Africa, and we cannot turn our back from the investment and commitments we have made. I helped lead many of our efforts to address third-world debt and the global AIDS crisis, and our investments have paid off."
But Santorum's commitment to the promotion of democracy has also shown limits, especially when it comes to the combination of religious ideology and democratic reform the Muslim world.
In the wake of the Arab Spring protests that toppled Egypt's strongman ruler Hosni Mubarak after more than three decades in power, Santorum stressed that democracy's expansion in the Arab world should stop shy of including groups with a conservative Islamic agenda such as Egypt's influential Muslim Brotherhood.
"The Muslim Brotherhood is not … about democracy," Santorum told NBC host David Gregory on "Meet the Press" this past Sunday. "The Muslim Brotherhood are Islamists. The Muslim Brotherhood are going to impose Sharia law."
"They were popularly elected, I think," Gregory responded. "Isn't that what democracy is about?"
"No," Santorum said.
Meanwhile, on the question of democratic reform in Iran, Santorum has called out President Obama for failing to offer fuller, more overt support for the green movement protestors who took to the streets in Tehran in the wake of the disputed June 2009 presidential vote that returned President Mahmoud Ahmadinejad to power by a suspiciously large margin. Under his Iran policy, Santorum explained, the United States would "fund the pro-democracy movement, use covert activities to disrupt" Iran's nuclear program, and work more openly with Israel to warn Iran. "You either open up those facilities . . . or we will degrade those facilities through airstrikes and make it very public that we are doing that," Santorum told Gregory. "The president has done none of those."
Gregory then asked Santorum if the Obama White House isn't indeed pursuing a covert action strategy to thwart Iran's nuclear program--including the recent release of a Stuxnet virus to infect computer systems operating within Iran's nuclear program.
Santorum replied that, if he were president, he'd make a point of talking more openly more about such initiatives. "I would be very direct that we would, in fact, and openly, talk about this," he said.
Gregory followed up with questions about whether a Santorum White House would approve air strikes against Iranian nuclear facilities if they were found to be nearing a state of weapons capability. Santorum replied that his intention would be to do just that. "I mean, you can't go out and say…. this is what I'm for and then do nothing," he said. "You become a paper tiger, and people don't respect our country and our allies can't trust us. That's the problem with this administration."
When Santorum lost his Senate seat in 2006, he set up a program on national security—the Program to Protect America's Freedom--at the Ethics and Public Policy Center, an inter-faith conservative think tank whose fellows tend to share a broad Catholic outlook. At EPPC, Santorum worked closely with his former Senate counsel Randall Brandt, who had also been an adviser from 2007-2009 to the Bush adminstration's ambassador for international religious freedom, John Hanford. (Santorum and Brandt each took a leave from the EPPC around when Santorum launched his campaign last spring.)
But Santorum as candidate has sought very little outside foreign policy advice, national security experts said. They observe that Santorum, much like former House Speaker Newt Gingrich, already knows what he believes and is well briefed.
"My sense is Santorum is someone who worked on foreign policy issues for years," said Jamie Fly, a former Bush official with the National Security Council, in an interview with Yahoo News Wednesday.
"It was a priority [for him] when he was in the Senate," said Fly, now executive director of the Foreign Policy Initiative. He also stressed Santorum's work on legislation sanctioning Syria and Iran.
"Santorum is pretty forward leaning—he would not just cut all foreign aid across the board," Fly said. His support for foreign aid in the fiscally strapped era "ties into what his values are--that there are areas of the world that deserve our support, not just to advance American national security, but for moral reasons. That makes him unique."
This moral vision of American diplomacy also gives Santorum a boost from not just fellow Roman Catholics but also from evangelicals. Many conservative Protestants do humanitarian and community development work around the world, which means that Santorum is able to connect with this key GOP constiuency, according to another former Santorum staffer.
"Evangelicals love Rick," the former staffer said, requesting anonymity because she does not work on the campaign. "And they are all over China, Africa, running schools, clinics. What Rick is saying is these are jobs, that are [best] done not by the government, but by churches, communities, charitable organizations."
http://news.yahoo.com/blogs/envoy/rick- ... 21994.html
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Os epígonos despedem-se em Iowa
Demétrio Magnoli - O Estado de S.Paulo
Os milharais de Iowa já serviram de cenário para filmes de terror de terceira classe. Na sua mediocridade, nenhum se compara ao espetáculo proporcionado pelos pré-candidatos republicanos que disputaram as primárias de anteontem. A julgar por ele, os republicanos "transformaram-se num bando selvagem, louco, do qual emanam noções excêntricas e irresponsáveis que os colocam à margem da corrente principal da política americana", como escreveu Michael Medved, um analista conservador. De fato, em Iowa triunfou Nêmesis, a deusa da retaliação: a primária inicial da campanha republicana assinala o fracasso do movimento conservador abrigado sob a abóbada do Tea Party.
Medved referia-se especificamente a Ron Paul, um ponto fora da curva mesmo pelos padrões do Tea Party. Paul é um libertário, no curioso sentido que o termo adquiriu nos EUA. Isolacionista radical, pacifista extremado, o texano atraiu um cortejo de adeptos antissemitas, arautos das conhecidas teorias conspiratórias sobre o 11 de Setembro que fazem tanto sucesso entre esquerdistas e ultranacionalistas brasileiros. Contudo, efetivamente, ele articulou sua campanha em torno da proposta de abolição do banco central e da ideia de "anulação", um suposto direito dos Estados de rejeitar leis federais das quais discordam. A ideia condensa um desejo de retorno à época da Crise da Anulação de 1832, quando o presidente Andrew Jackson enfrentou um ensaio de insurreição tributária da Carolina do Sul.
Abstraindo o folclore sombrio, Paul não está tão distante dos demais pré-candidatos da direita republicana - isto é, todos eles, com a exceção parcial e qualificada de Mitt Romney. O programa utópico que os aproxima é o impulso de suprimir a História americana, restaurando uma mítica idade de ouro anterior à democracia de massas e reinventando o país de colonos protestantes (e brancos) submerso no oceano da modernidade. As diferenças incidem apenas sobre o lugar do passado selecionado por cada um como momento perfeito da operação restauradora.
Rick Perry, governador do Texas, fez soar as trombetas de uma guerra contra a imigração ilegal, prometendo empregar drones (aeronaves não tripuladas) e deslocar milhares de tropas para selar a fronteira com o México. Newt Gingrich, apertando com todos os dedos a tecla do nativismo, sugeriu transferir para comissões municipais a prerrogativa de decidir sobre o destino dos imigrantes, enquanto Michele Bachmann insistia no projeto de uma cerca impenetrável ao longo de toda a extensão da fronteira meridional. Rick Santorum, por sua vez, ergueu o estandarte da "Fé, Família e Liberdade", convertendo o palanque eleitoral em púlpito de uma pregação antissecularista expressa em linguagem fundamentalista. Abraham Lincoln e a Guerra Civil? Franklin Roosevelt e o New Deal? Lyndon Johnson e a Lei de Direitos Civis? O "bando selvagem" de pré-candidatos do Tea Party não alcançou um consenso, mas eles estão convencidos de que o declínio dos EUA começou em algum desses três episódios catastróficos da trajetória da nação construída pelos colonos originais.
Na mitologia grega, os epígonos são os filhos dos Sete Contra Tebas, que conquistaram e destruíram a cidade, vingando a morte de seus pais. Os pré-candidatos do Tea Party apresentam-se como epígonos de Ronald Reagan, mas não passam de discípulos falsos - e a cidade que depredam é a herança política de seu herói. Reagan era um conservador solar, avesso à melancolia raivosa dos nativistas e fanáticos religiosos. "Um governo não pode controlar a economia sem controlar as pessoas" - uma de suas linhas mais célebres sintetizava a insurreição conservadora contra a expansão das políticas sociais, mas não excluía o pragmatismo nem impedia compromissos bipartidários: sua reforma tributária de 1986, que contou com amplo apoio dos democratas, aumentou os impostos incidentes sobre as empresas. Em contraste, os epígonos insistem, como doutrinários incuráveis, numa receita suicida de equilíbrio orçamentário baseada exclusivamente em cortes de gastos públicos.
O sistema americano de primárias tende a inclinar os candidatos para as margens do espectro político, onde se situa a base militante dos partidos. À primária republicana de Iowa acorre, geralmente, menos de um sexto dos 645 mil eleitores registrados do partido e em 2008 a idade média dos participantes girava em torno de 60 anos. Os milharais formavam, em tese, o cenário ideal para o Tea Party impor uma fragorosa derrota ao moderado Romney - que, além de tudo, é um fiel da Igreja Mórmon. Desta vez, contudo, assistiu-se a uma inversão de papéis: os discursos extremistas do "bando selvagem" do Tea Party convenceram parcela significativa dos participantes de que tais personagens carecem de viabilidade na futura disputa presidencial. O insucesso dos radicais na primeira batalha praticamente define os rumos da campanha inteira. Romney, que prudentemente ficou acima da briga de facas, deve ser coroado desafiante de Barack Obama nas primárias da Flórida, em menos de um mês.
Os marqueteiros de Obama deliciaram-se com o espetáculo falimentar oferecido pelo Tea Party e, ansiosos, aguardam as imagem das inevitáveis reverências que Romney fará ao "bando selvagem". Todavia eles sabem que Iowa terá escassa influência sobre uma disputa presidencial em que Romney pode até mesmo triunfar por default. A relevância do que aconteceu em meio aos milharais não se traduz na escala das circunstâncias eleitorais, mas na da história política americana. A "revolução conservadora" deflagrada por Reagan percorreu um ciclo degenerativo completo, estiolando-se como uma virulenta utopia regressiva. Os epígonos nada têm a oferecer à nação - embora, mais do que nunca, sejam capazes de contaminar a sociedade americana com o vírus da intolerância e o sistema político do país com o da paralisia.
*Sociólogo e doutor em Geografia Humana pela USP
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 8787,0.htm
Demétrio Magnoli - O Estado de S.Paulo
Os milharais de Iowa já serviram de cenário para filmes de terror de terceira classe. Na sua mediocridade, nenhum se compara ao espetáculo proporcionado pelos pré-candidatos republicanos que disputaram as primárias de anteontem. A julgar por ele, os republicanos "transformaram-se num bando selvagem, louco, do qual emanam noções excêntricas e irresponsáveis que os colocam à margem da corrente principal da política americana", como escreveu Michael Medved, um analista conservador. De fato, em Iowa triunfou Nêmesis, a deusa da retaliação: a primária inicial da campanha republicana assinala o fracasso do movimento conservador abrigado sob a abóbada do Tea Party.
Medved referia-se especificamente a Ron Paul, um ponto fora da curva mesmo pelos padrões do Tea Party. Paul é um libertário, no curioso sentido que o termo adquiriu nos EUA. Isolacionista radical, pacifista extremado, o texano atraiu um cortejo de adeptos antissemitas, arautos das conhecidas teorias conspiratórias sobre o 11 de Setembro que fazem tanto sucesso entre esquerdistas e ultranacionalistas brasileiros. Contudo, efetivamente, ele articulou sua campanha em torno da proposta de abolição do banco central e da ideia de "anulação", um suposto direito dos Estados de rejeitar leis federais das quais discordam. A ideia condensa um desejo de retorno à época da Crise da Anulação de 1832, quando o presidente Andrew Jackson enfrentou um ensaio de insurreição tributária da Carolina do Sul.
Abstraindo o folclore sombrio, Paul não está tão distante dos demais pré-candidatos da direita republicana - isto é, todos eles, com a exceção parcial e qualificada de Mitt Romney. O programa utópico que os aproxima é o impulso de suprimir a História americana, restaurando uma mítica idade de ouro anterior à democracia de massas e reinventando o país de colonos protestantes (e brancos) submerso no oceano da modernidade. As diferenças incidem apenas sobre o lugar do passado selecionado por cada um como momento perfeito da operação restauradora.
Rick Perry, governador do Texas, fez soar as trombetas de uma guerra contra a imigração ilegal, prometendo empregar drones (aeronaves não tripuladas) e deslocar milhares de tropas para selar a fronteira com o México. Newt Gingrich, apertando com todos os dedos a tecla do nativismo, sugeriu transferir para comissões municipais a prerrogativa de decidir sobre o destino dos imigrantes, enquanto Michele Bachmann insistia no projeto de uma cerca impenetrável ao longo de toda a extensão da fronteira meridional. Rick Santorum, por sua vez, ergueu o estandarte da "Fé, Família e Liberdade", convertendo o palanque eleitoral em púlpito de uma pregação antissecularista expressa em linguagem fundamentalista. Abraham Lincoln e a Guerra Civil? Franklin Roosevelt e o New Deal? Lyndon Johnson e a Lei de Direitos Civis? O "bando selvagem" de pré-candidatos do Tea Party não alcançou um consenso, mas eles estão convencidos de que o declínio dos EUA começou em algum desses três episódios catastróficos da trajetória da nação construída pelos colonos originais.
Na mitologia grega, os epígonos são os filhos dos Sete Contra Tebas, que conquistaram e destruíram a cidade, vingando a morte de seus pais. Os pré-candidatos do Tea Party apresentam-se como epígonos de Ronald Reagan, mas não passam de discípulos falsos - e a cidade que depredam é a herança política de seu herói. Reagan era um conservador solar, avesso à melancolia raivosa dos nativistas e fanáticos religiosos. "Um governo não pode controlar a economia sem controlar as pessoas" - uma de suas linhas mais célebres sintetizava a insurreição conservadora contra a expansão das políticas sociais, mas não excluía o pragmatismo nem impedia compromissos bipartidários: sua reforma tributária de 1986, que contou com amplo apoio dos democratas, aumentou os impostos incidentes sobre as empresas. Em contraste, os epígonos insistem, como doutrinários incuráveis, numa receita suicida de equilíbrio orçamentário baseada exclusivamente em cortes de gastos públicos.
O sistema americano de primárias tende a inclinar os candidatos para as margens do espectro político, onde se situa a base militante dos partidos. À primária republicana de Iowa acorre, geralmente, menos de um sexto dos 645 mil eleitores registrados do partido e em 2008 a idade média dos participantes girava em torno de 60 anos. Os milharais formavam, em tese, o cenário ideal para o Tea Party impor uma fragorosa derrota ao moderado Romney - que, além de tudo, é um fiel da Igreja Mórmon. Desta vez, contudo, assistiu-se a uma inversão de papéis: os discursos extremistas do "bando selvagem" do Tea Party convenceram parcela significativa dos participantes de que tais personagens carecem de viabilidade na futura disputa presidencial. O insucesso dos radicais na primeira batalha praticamente define os rumos da campanha inteira. Romney, que prudentemente ficou acima da briga de facas, deve ser coroado desafiante de Barack Obama nas primárias da Flórida, em menos de um mês.
Os marqueteiros de Obama deliciaram-se com o espetáculo falimentar oferecido pelo Tea Party e, ansiosos, aguardam as imagem das inevitáveis reverências que Romney fará ao "bando selvagem". Todavia eles sabem que Iowa terá escassa influência sobre uma disputa presidencial em que Romney pode até mesmo triunfar por default. A relevância do que aconteceu em meio aos milharais não se traduz na escala das circunstâncias eleitorais, mas na da história política americana. A "revolução conservadora" deflagrada por Reagan percorreu um ciclo degenerativo completo, estiolando-se como uma virulenta utopia regressiva. Os epígonos nada têm a oferecer à nação - embora, mais do que nunca, sejam capazes de contaminar a sociedade americana com o vírus da intolerância e o sistema político do país com o da paralisia.
*Sociólogo e doutor em Geografia Humana pela USP
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 8787,0.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA
Parece-me que Magnoli está sendo injusto com a plataforma de Ron Paul, pelo menos, nesta questão de política externa que, afinal, é a única a interessar aos não-americanos.Medved referia-se especificamente a Ron Paul, um ponto fora da curva mesmo pelos padrões do Tea Party. Paul é um libertário, no curioso sentido que o termo adquiriu nos EUA. Isolacionista radical, pacifista extremado, o texano atraiu um cortejo de adeptos antissemitas, arautos das conhecidas teorias conspiratórias sobre o 11 de Setembro que fazem tanto sucesso entre esquerdistas e ultranacionalistas brasileiros.
Primeiro, essa questão de isolacionismo não parece adequada. Isolados os americanos estão é agora, sendo odiados e considerados uma ameaça à paz mundial, na maior parte do mundo, seja em que continente for. O que ele parece ser é um não-intervencionista, o que penso ser algo diferente. A mesma coisa em relação à "pacifismo extremado". Também não sei se ele merece esta rotulação. Um pacifista não deveria nunca sre candidato à qualquer cargo executivo, pois entre os deveres que cabem a um presidente, está o de manejar a ferramenta da guerra. O que parece é que a corrente que Ron Paul lidera, entende que os presidentes americanos fazem uso desta ferramenta de estado, com freqüencia demais, e com responsabilidade de menos. E é a guerra excessiva, com os gastos que ela provoca, que está desmantelando o estado e a sociedade americanos.
Quanto a esta questão de "adeptos antisemitas" ninguém pode ser culpado pelas idéias de outros. Dia destes, um pastor americano, que já pediu a pena de morte para os homossexuais, declarou apoio à Ron Paul. Este último não deveria ser penalizado por isto, apenas se ele tivesse adotado as idéias do pastor em sua plataforma política. Em relação à "teorias conspiratórias", a única teoria que Ron Paul parece ter - e que sempre apresenta em público - é que o principal fator que levou ao 11 de Setembro foi a excessiva intromissão americana nos assuntos do Oriente Médio, tomando partido unilateral de um dos lados envolvidos. Isso ele diz com todas as letras: "Os terroristas vieram até aqui, porque nós fomos até lá".