sapao escreveu:FCarvalho escreveu:FMS já para resolver todos dos nossos problemas de asas rotativas em 2012.
abs.
Não precisa ser FMS,
mas acho que não só teriamos espaço para o AH-1Z como para o UH-1Y!
Dentro de algum tempo vamos sentir a mesma necessidade que outras forças ja sentem; pois estamos criando um GAP com a desativação do HUEY que nem os medio porte (H-60, 532 e 725) nem os de pequeno porte (Fennec) conseguirão suprir.
ps: só citei helicopteros de transporte militar, ok!
Chega de pintar o burrinho de listrado e ficar chamando de zebra para tirar foto na exposição...
Sapão, sem querer paracer arrogante, mas eu, que nem milico sou ou fui um dia, já tinha esta percepção da ausência (e da necessidade) de um helo na categoria do Huey para as FFAA's há tempos. Sabemos que tanto o Caracal quanto o BH são aeronaves com fins, e caracteristicas, bem objetivos, atendendo nichos da aviação de asas rotativas específicos. Eles são/foram um boa aquisição para o Brasil? Com certeza sim. E diga-se, trouxeram, cada um ao seu tempo, a partir dos PUMA, evoluções operacionais, logisticas e doutrinárias inequívocas para as FFAA's. Mas devemos lembrar também, e parece-me que isso ficou um tanto quanto de lado nos EM das FFAA's, "empolgadas" com as novas aquisições, que no Brasil, demandamos operações, tanto de cunho militar quanto civil que, ou não comportam helos daquela categoria, ou não carecem dos mesmos, e que são justamente onde entrariam com melhores resultados de emprego, helos da categoria do Huey.
Mas nós temos um problema. Existe(em) helos militares em produção e/ou disponíveis no mercado hoje capazes de substituir diretamente e com vantagem o Huey? No meu ponto de vista, no mercado Ocidental não. No meu entender, o único helo militar "de veia" que faria o mesmo trabalho do Huey com ganhos reais, concretos, seria o Kamov Ka-60. No entanto, este helo ainda não está operacional na Russia, embora já conte com encomendas do governo russo de mais de 200 undes, e o mesmo não dispõe, ainda, do reconhecimento das autoridades aeronáuticas para operar no ocidente e quiça, no Brasil.
Devo crer, no entanto, que se um dia as FFAA's do Brasil vieram a dar concretude a sua e à minha consciência da falta de um helo médio-leve, teremos no Kamov uma alternativa não só material, como também, entendo, uma grande oportunidade industrial e comercial.
Seria só juntar a fome à oportunidade de comer.
Quanto ao helo de ataque, faço voz junto ao Tulio. E sendo redundante, como já defendo aqui no fórum há tempos, o ROOIVALK sempre será a nossa melhor opção, seja em termos operacionais, industriais, tecnológicos ou comerciais. Um helo que pode não ser o melhor, mas que seria nosso, feito aqui com/para nossos requisitos e tecnologia. E com uma capacidade de crescimento respaldada em nossas experiências operacionais, e não na dos outros.
Se quisermos, nas minhas contas, levando-se em consideração o plano de reequipamento das FFAA's - aumento e melhoria da Infraestrutura, OM's e pessoal - teríamos aqui, espaço para inicialmente uma linha de produção para cerca de 108 helos de ataque do tipo do Hooivalk, divididos entre as tres forças.
Mas no final, em um país politicamente correto como o nosso, sempre fica a pergunta: a quem interressa "gastar" dinheiro público no Brasil, produzido "helos de ataque"? "A quem pretendemos atacar?" Será que se fizerem essa pergunta amanhã aos nossos cmtes das FFAA's, teriam eles argumentos para responder? O que poderíam eles argumentar a favor de tais helos?
Com a palavra o MD.
Abs