O Brasil é o país do futuro.Bolovo escreveu:Olha essa China. A próxima é a India. E o Brasil?
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O Brasil é o país do futuro.Bolovo escreveu:Olha essa China. A próxima é a India. E o Brasil?
China dá mais um passo em seu programa espacial
A China lançou com sucesso nesta terça-feira uma espaçonave não tripulada que tentará executar um acoplamento com um módulo de teste em órbita, o que constitui uma nova etapa do programa que pretende estabelecer uma estação espacial permanente até 2020, anunciou a agência oficial Xinhua.
A Shenzhou VIII, que servirá de módulo de treinamento, foi lançada nesta terça-feira às 5h58 locais (19h58 de segunda-feira em Brasília) da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi.
A espaçonave se acoplará a Tiangong-1, um módulo de teste lançado em 29 de setembro, a uma altitude de 343 km, uma operação considerada crucial na conquista do espaço.
Foguete levando a espaçonave Shenzhou VIII decola da base da base de Jiuquan, no noroeste da China
Em 2012, a China executará outros acoplamentos com duas naves, Shenzhou IX e Shenzhou X, uma delas tripulada.
Duas mulheres treinam para esta missão e devem ser as primeiras chinesas astronautas.
A China, como aconteceu com seu primeiro voo espacial tripulado, recupera o atraso tecnológico em relação a Estados Unidos e Rússia com a reprodução de experiências executadas por estes países nos anos 60.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/99 ... cial.shtml
Sonda russa fracassa em viagem a lua de Marte
09 de novembro de 2011 | 10h 42
ALISSA DE CARBONNEL - REUTERS
A primeira nave interplanetária lançada pela Rússia em mais de duas décadas desviou-se da rota nesta quarta-feira, logo depois do lançamento, e corre o risco de não chegar a Fobos, uma das duas luas de Marte.
Vladimir Popovkin, chefe da agência espacial russa, disse que um motor da nave Phobos-Grunt, que custou 163 milhões de dólares, deixou de funcionar ao entrar na órbita terrestre. Agora, os técnicos terão apenas três dias para corrigir a rota, antes que a bateria da nave acabe.
"O motor não disparou, nem a primeira nem a segunda queima ocorreram. Isso significa que a nave foi incapaz de encontrar sua localização pelas estrelas", disse Popovkin à TV estatal russa no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
O objetivo da missão é trazer para a Terra uma amostra do solo - "grunt" em russo - de Fobos, reiterando o papel central da Rússia na exploração espacial.
Caso os técnicos não consigam acertar a rota, a nave não-tripulada pode se somar às várias toneladas de lixo espacial que já orbitam a Terra. Seria também um duro golpe moral para o programa espacial russo, afetado por restrições orçamentárias e por uma fuga de talentos depois do colapso soviético, em 1991, e que ainda neste ano sofreu uma série de humilhantes contratempos.
"Dizem que há esperança de reprogramá-la, aparentemente é um problema com a programação, mas há pouquíssimo tempo", declarou à Reuters o cientista-chefe da missão, Alexander Zakharov, do Instituto de Pesquisas Espaciais.
"Eu lamento. É muito triste que tenha sido assim, mas é uma consequência da nossa falta de pessoal após um intervalo tão grande (...). muitos jovens trabalharam nisso. Há uma falta de experiência, estamos trabalhando quase a partir do zero."
A sonda decolou à 0h16 (18h16 de terça-feira em Brasília), a bordo de um foguete Zenit-2SB, segundo a agência espacial Roskosmos. A viagem até Fobos, ida e volta, deve durar três anos.
Desde a década de 1960, no auge das incursões soviéticas ao espaço, os cientistas russos sonham em explorar Fobos, um objeto em formato de batata, com apenas 22 quilômetros de diâmetro. Duas missões anteriores, lançadas em 1988, fracassaram - uma delas "sumiu" a poucos metros da superfície. Em 1996, outra nave russa não-tripulada com destino a Marte se estilhaçou na atmosfera após um lançamento desastrado.
"Sempre demos muito azar com Marte", disse Zakharov.
acho que e o que o diretor quis apontar foi o problema da falta de continuidade nos programas russos fora das missões tripuladas, que levou à substituição das equipes mais antigas por outra mais jovem sem a devida "passagem do bastão". Mas de qualquer forma é no mínimo deselegante ficar apontando o dedo para as pessoas, mesmo se com boas intenções. E costuma ser contra-producente também, cria um ambiente de insegurança em uma área em que é necessário ânimo e iniciativa.Anunnarca escreveu:Eu tinha lido a reportagem num outro site e tinha achado que era problema da propulsao especificamente. Mas aqui tá escrito que o star tracker nao funcionou por erro de programacao. Pelo que entendi entao, a sonda está em orbita de injecao ainda, mas estabilizada. Se foi um erro de programacao, provavelmente tem recuperacao. Achei que tivesse sido falha mecanica dos propulsores.
Mas o que me soa estranho, é que o safe mode normalmente encontra o que chamamos de BBQ orientation sem a necessidade do star tracker. (muitas vezes usam a incidencia solar nos painéis solares como referencia)
O que é complicado é o diretor da agencia russa culpar falta de investimento e mao de obra jovem. As missoes da NASA, JAXA e ESA sofrem desse mesmo mal e estao funcionando. Eu acho deprimente quando um responsavel empurra culpa pras pessoas, sendo que essas pessoas escassas e jovens estao tentando corrigir o problema nesse exato momento.
Eles estão quebrados, e o Brasil é a bola da vez...Nasa abre oficialmente novas vagas para astronautas
16 de novembro de 2011 • 01h09 • atualizado às 01h37
A Nasa (agência espacial americana) abriu nesta terça-feira o período de candidaturas para que todos aqueles que sonharam alguma vez em ser astronautas possam, talvez, transformar a fantasia em realidade.
O diretor da Nasa, Charles Bolden, realizou o anúncio em entrevista coletiva acompanhado de cinco astronautas que acabaram de se formar no último curso realizado pela agência em 2009.
"Há 50 anos, os astronautas americanos lideraram a exploração de nosso sistema solar" disse Bolden, acrescentando que "continuará sendo assim durante os próximos 50 anos" porque as missões espaciais humanas seguem sendo o motor da Nasa.
A turma de 2009 é a primeira que se formou em uma nova era de voos espaciais para os Estados Unidos, após a aposentadoria dos ônibus espaciais, depois de 30 anos de aventuras.
Nesta nova etapa, a Nasa conta com uma empresa privada, que trabalha em uma nave que possa transportar uma tripulação à Estação Espacial Internacional, enquanto a agência está desenvolvendo um veículo que consiga voar além da órbita terrestre, rumo a um asteroide ou a Marte.
Com o lema "Nasa, onde o céu não é o limite", a agência espacial americana espera poder incluir em suas fileiras entre nove e 15 astronautas, que serão escolhidos no início de 2013.
A Nasa recrutará a nova turma de astronautas através da página de empregos federais USAJobs.gov onde se explica os requisitos para os candidatos assim como o salário que oscilará entre US$ 64.724 e US$ 141.715 anuais.
Os candidatos, cidadãos americanos e maiores de idade, devem ter uma titulação acadêmica superior de uma "instituição credenciada" em Engenharia, Biologia, Física ou Matemática, além de três anos de experiência profissional.
Também será levado em conta se o candidato realizou um mestrado e conta com experiência no ensino. Entre os requisitos físicos, é necessário ter uma estatura entre 1,57 e 1,90 metros, uma pressão sanguínea que não exceda 140/90 milímetros de mercúrio e uma visão perfeita.
Apesar de não haver limite de idade, segundo a experiência de convocações anteriores, os selecionados costumam ter entre 26 e 40 anos. O prazo para apresentar as candidaturas estará aberto até 27 de janeiro de 2012.
Das milhares de solicitações que a Nasa recebe, pouquíssimas são escolhidas para o programa intensivo de treinamento de astronautas. Até hoje, apenas 330 pessoas foram selecionadas.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/no ... autas.html
China's JFK Moment
Cal Thomas
President Obama's decision in 2010 to cut NASA's budget and abandon the Constellation program, established by the Bush administration, which was charged with returning Americans to the moon by 2020 and creating an "extended human presence on the moon," has created a vacuum, which China will attempt to fill.
China has announced an ambitious five-year plan that includes the launch of space laboratories, a manned spaceship to the moon and the creation of its own global satellite navigation system that will almost certainly be used for military purposes.
The announcement comes six months after the United States ended the Space Shuttle program, leaving Russia and China as the only countries now capable of sending humans into space. The U.S. must now use Russian rocketry for visits to the International Space Station. How humbling is this? Having "beaten" the Russians to the moon, we must now ask for permission -- and pay them -- to go where we once boldly went before in American-made rockets.
During the glory days of the U.S. space program, the Soviet Union and the Cold War provided the impetus for America's fledgling efforts in space. NASA's mission was to fulfill President John F. Kennedy's 1961 pledge to put men on the moon by the end of the 1960s. When Neil Armstrong stepped on the moon's surface on July 20, 1969, America and the world cheered. An estimated half-billion people watched on TV as Armstrong proclaimed, "That's one small step for a man, one giant leap for mankind." It was a triumph not only of American science and ingenuity, but a ratification of our way of life and its superiority to communism.
Just as a nation cannot rebuild a gutted military overnight, neither can America reconstitute a space program that has seen many of its scientists and technicians retire or find jobs in other industries.
For people not old enough to have lived through the space program and its named missions -- Mercury, Gemini and Apollo -- there was a sustained unity in America about the space program that held fast even during the divisive Vietnam War. Astronauts, who had "the right stuff," in the words of Tom Wolfe, were treated like supermen.
Who doubts that China will use trips to the moon to build a permanent colony and will operate that colony, at least in part, to further its military goals? China certainly will have the capability through its own GPS system to jam or make mischief with America's global positioning system network. Does anyone think a nation that hacks into U.S. government computers, stealing secrets, would not use a moon base to advance its interests?
Who thinks China lacks the financial resources to fulfill its five-year plan? The Chinese are flush with money we pay them for goods made there and sold here.
The next president should declare a rebirth of the U.S. space program with clear goals, such as a U.S. moon colony and a trip to Mars. A reduction in unnecessary government spending will help pay for it. Other democratic nations might share the financial burden and receive some benefits. We cannot afford to allow China to become the new leader in space exploration.
Many former U.S. astronauts and NASA employees have criticized the Obama administration's retreat from manned spaceflight. In 2010, Neil Armstrong told the Committee on Science, Space, and Technology that the Obama administration's decision to end moon exploration and other projects contributes to a "substantial erosion of the United States' historically highly regarded space industrial base," which has led to "a reduction in the number of students pursuing advanced engineering degrees." He added, "A lead -- however earnestly and expensively won -- once lost is nearly impossible to regain."
Eugene Cernan, the last man to walk on the moon, expressed similar concerns before the same committee.
There will be a space leader in the 21st century. If that leader is China and not the U.S., we will pay a heavy price that will cost us far more than money.