Helicópteros de Ataque e Transporte
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- Túlio
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Sei lá. Mas se for deles e resolverem ir embora, vamos continuar a fabricar motor flex? ESSE é meu ponto. A EUROBRÁS não é mais do mais uma montadora ESTRANGEIRA, só que de helis ao invés de carros e caminhões. Nem comparar com a EMBRAER...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Com tecnologia desenvolvida nativamente por elas ou... O único país que usou o etanol como combustível é o Brasil (décadas!), o restante pegou carona e este assunto (etanol) nós somos mais do que mestre (e muitos querem o que temos e não conseguem).Penguin escreveu:Pongando no tema automobilístico...Túlio escreveu:Sei não. A VW faz ToT então para fabricar seus carros no Brasil em sua própria empresa? Porque ToT em Português quer dizer Transferência de Tecnologia e não existe o termo 'Destransferência de Tecnologia'. Significa que se VW for embora do Brasil quer dizer que não se fabrica mais carro Volks aqui. Creio ser este o sentido da pergunta do colega: e se a EUROBRÁS...errr...HELIBRÁS fechasse as portas, continuaríamos a ter 'tecnologia' para "fabricar" LEGO...errr...heli deles na fábrica que quiséssemos?
A quem pertence a tecnologia de motores flex no Brasil? A alguma empresa brasileira ou à Bosch, Magnetti Marelli, Delphi, etc?
Neste caso, que é LEGO aqui?
Abraços!!
PS: carona no post, somente.
- Túlio
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Quem PATENTEOU, Cabôco véio? Este é o que pode FAZER e onde bem entender...
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Isto, Túlio!
Vai aí uma coisa que provavelmente deve ter ser avaliada com profundidade!
Projetos derivados seriam "modelos de utilidade" (eu acho).
Mas pense, se a transferência for meio capenga ... Este problema não vai existir...
Quanto aos outros tópicos a ignorância continua.
Sundao
Vai aí uma coisa que provavelmente deve ter ser avaliada com profundidade!
Projetos derivados seriam "modelos de utilidade" (eu acho).
Mas pense, se a transferência for meio capenga ... Este problema não vai existir...
Quanto aos outros tópicos a ignorância continua.
Sundao
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Tulhocito e o resto,
Vocês estão esquecendo de uma coisa que a meu ver é o maior legado de uma TOT, a formação da mão de obra qualificada, a industria pode ir embora, mas depois que o engenheiro e o técnico brasileiros aprenderam como fazer, é só ir em frente, vejam como a Mectron nasceu de engenheiros desligados e desempregados de outras CIAS.
É isso que ocorre nos EUA, eles tem uma massa crítica de engenheiros e técnicos com ampla experiência, esse pessoal passa o conhecimento prático para as novas gerações, é isso que não pode mais sofrer descontinuidade.
[]´s
Vocês estão esquecendo de uma coisa que a meu ver é o maior legado de uma TOT, a formação da mão de obra qualificada, a industria pode ir embora, mas depois que o engenheiro e o técnico brasileiros aprenderam como fazer, é só ir em frente, vejam como a Mectron nasceu de engenheiros desligados e desempregados de outras CIAS.
É isso que ocorre nos EUA, eles tem uma massa crítica de engenheiros e técnicos com ampla experiência, esse pessoal passa o conhecimento prático para as novas gerações, é isso que não pode mais sofrer descontinuidade.
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- Luiz Bastos
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Como aconteceu com a fabrica nacional de motores?
Como aconteceu com a tot dos submarinos alemães?
Como aconteceu com a fabricação dos blindados em 70/80 ?
Existe menos de 10% da industria em geral nas mãos de brasileiros (Fora o governo). Vamos acordar galera.
O Brig. Venâncio deve estar até agora querendo saber como se faz o rotor principal do 725, e se depender da HBras acho que vai morrer com esta duvida. Fui
Como aconteceu com a tot dos submarinos alemães?
Como aconteceu com a fabricação dos blindados em 70/80 ?
Existe menos de 10% da industria em geral nas mãos de brasileiros (Fora o governo). Vamos acordar galera.
O Brig. Venâncio deve estar até agora querendo saber como se faz o rotor principal do 725, e se depender da HBras acho que vai morrer com esta duvida. Fui
- Carlos Lima
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Pois 'e... formamos muita gente boa e perdemos... e quanto a bondade da Eurocopter depois de ver o Esquilo sendo 'montado' no Brasil at'e hoje desde 1979 e nada de Heli nacional... qualquer bondade 'extra' eu s'o acredito... vendo!Luiz Bastos escreveu:Como aconteceu com a fabrica nacional de motores?
Como aconteceu com a tot dos submarinos alemães?
Como aconteceu com a fabricação dos blindados em 70/80 ?
Existe menos de 10% da industria em geral nas mãos de brasileiros (Fora o governo). Vamos acordar galera.
O Brig. Venâncio deve estar até agora querendo saber como se faz o rotor principal do 725, e se depender da HBras acho que vai morrer com esta duvida. Fui
Legal termos os investimentos de infra estrutura para o EC no Brasil e montagem deles aqui e ali e mais empregos gerados... mas dai a P&D e finalmente acabar com ultra beneficios...
Vou comprar a minha pipoca e aguardar.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
O contrato com os Alemães não nos dava controle total sobre projeto e construção de subs, não aprendemos a fazer a parte da proa dos subs, com os tubos de torpedo e a montagem do sonar por exemplo.Carlos Lima escreveu:Pois 'e... formamos muita gente boa e perdemos... e quanto a bondade da Eurocopter depois de ver o Esquilo sendo 'montado' no Brasil at'e hoje desde 1979 e nada de Heli nacional... qualquer bondade 'extra' eu s'o acredito... vendo!Luiz Bastos escreveu:Como aconteceu com a fabrica nacional de motores?
Como aconteceu com a tot dos submarinos alemães?
Como aconteceu com a fabricação dos blindados em 70/80 ?
Existe menos de 10% da industria em geral nas mãos de brasileiros (Fora o governo). Vamos acordar galera.
O Brig. Venâncio deve estar até agora querendo saber como se faz o rotor principal do 725, e se depender da HBras acho que vai morrer com esta duvida. Fui
Legal termos os investimentos de infra estrutura para o EC no Brasil e montagem deles aqui e ali e mais empregos gerados... mas dai a P&D e finalmente acabar com ultra beneficios...
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Não podemos esquecer que o Governo de Minas detém uma participação acionária na Fábrica da Helibras, e que essa participação era maior por parte de nacionais, que acabaram vendendo para a Eurocopter. É engraçado como estrangeiros investem e acreditam mais no Brasil que muito dos empresários brasileiros.
Outra coisa importante, a infra-estrutura da fábrica.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Tá certo, PRICK, aceito tua ISENTÍSSIMA opinião...
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- Carlos Lima
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Pois 'e... a Helibras ja esta em terras Tupiniquins a mais de 30 anos... e cade o Esquilo Nacional? ou mesmo cade algum projeto de Heli Nacional?Túlio escreveu:Tá certo, PRICK, aceito tua ISENTÍSSIMA opinião...
S'o das nossas FAs foram mais de 100 Helis ja comprados e montados no Brasil com uma nacionalizacao triste... sem contar particulares, paramilitares, etc.
E at'e hoje 'zero' Heli nacional.
Entao...
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Aumentou a participação acionaria depois que o GF se comprometeu em aqduirir os 51 EC725 e mais os X para o pré-sal. Um contrato bilionário garantido previamente. Agora por que o grupo nacional Bueninvest vendeu 34% de sua participação na Helibrás para a EADS eu realmente não sei. Não vejo sentido vender após a empresa ter garantido um contrato bilionário desses. O GF deveria ter induzido que esses 34% fossem obrigatoriamente vendido a um grupo nacional ligado ao setor de defesa e não a EADS.PRick escreveu:O contrato com os Alemães não nos dava controle total sobre projeto e construção de subs, não aprendemos a fazer a parte da proa dos subs, com os tubos de torpedo e a montagem do sonar por exemplo.Carlos Lima escreveu: Pois 'e... formamos muita gente boa e perdemos... e quanto a bondade da Eurocopter depois de ver o Esquilo sendo 'montado' no Brasil at'e hoje desde 1979 e nada de Heli nacional... qualquer bondade 'extra' eu s'o acredito... vendo!
Legal termos os investimentos de infra estrutura para o EC no Brasil e montagem deles aqui e ali e mais empregos gerados... mas dai a P&D e finalmente acabar com ultra beneficios...
Vou comprar a minha pipoca e aguardar.
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Não podemos esquecer que o Governo de Minas detém uma participação acionária na Fábrica da Helibras, e que essa participação era maior por parte de nacionais, que acabaram vendendo para a Eurocopter. É engraçado como estrangeiros investem e acreditam mais no Brasil que muito dos empresários brasileiros.
Outra coisa importante, a infra-estrutura da fábrica.
[]´s
Do ponto de vista da EADS/Eurocopter esse é um investimento com risco zero e ainda transferindo boa parte da tecnologia da mão esquerda para a direita. É um ótimo negócio.
10/10/08 - 09h32 - Atualizado em 10/10/08 - 09h35
EADS amplia participação na brasileira Helibras
Do Valor OnLine
SÃO PAULO - A Eurocopter, pertencente ao consórcio europeu EADS (European Aeronautics Defence and Space), vai assumir o controle da Helibras, a fabricante de helicópteros brasileira instalada em Itajubá (MG). O pedido de compra de mais ações já seguiu para o CADE. A decisão faz parte de estratégia da Eurocopter, uma empresa com sede em Marselha, na França, de transferir as suas linhas de produção " concentradas na Europa " para os países emergentes, com custo de produção mais baixo.
Antes da decisão de aumentar a sua participação, a Eurocopter era dona de 45% do capital votante da Helibras. O governo de Minas Gerais detém 16,04% das ações da empresa por meio da MGI Participações. O restante do capital está nas mãos do grupo brasileiro Bueninvest, que atua também em outros setores. Segundo informações de fontes, o Bueninvest decidiu ficar com 5% e vender o restante à Eurocopter. O grupo EADS não se pronunciou sobre o assunto.
A Helibras é a única fabricante de helicópteros da América Latina. Hoje a empresa produz os modelos de helicópteros pequenos Colibri e Esquilo. Mas a empresa ganhou fôlego no primeiro semestre quando o governo brasileiro se comprometeu a comprar o modelo super Cougar. Trata-se de um helicóptero com capacidade para 25 passageiros e que pode ter uso comercial ou militar.
O governo se comprometeu a adquirir entre 50 e 70 unidades do Super Cougar. Para a produção desse novo modelo, que prevê um pólo aeronáutico em Itajubá, o grupo EADS destinou investimentos de 350 milhões de euros. A idéia é atender o Brasil e outros países. No ano passado, a Helibras teve um faturamento de US$ 90 milhões e entregou 25 helicópteros.
(Marli Olmos | Valor Econômico)
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
FAB assina contrato de suporte logístico para frota de EC-725
O acordo, de cinco anos, prevê o fornecimento de materiais e a prestação de serviços e terá um
orçamento de R$ 149 milhões
A Força Aérea Brasileira firmou nesta quarta-feira (21/12), em Brasília, o contrato de suporte
logístico para a frota de helicópteros EC- 725 das Forças Armadas. O acordo, no valor de R$ 149
milhões, foi assinado pelos presidentes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de
Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, e da Helibras, Eduardo Marson
Ferreira. O contrato, de 5 anos, prevê o fornecimento de materiais e a prestação de serviços para dar
suporte à operação das aeronaves EC-725.
O contrato de suporte logístico foi estruturado, tendo por meta garantir a disponibilidade da frota
de helicópteros EC-725 em níveis superiores a 80%. Para tanto foi adotado o conceito logístico do “
Time and Material”, pelo qual a empresa contratada fica responsável pelo gerenciamento e guarda, em
suas instalações , dos itens reparáveis de propriedade e uso exclusivo da contratante, assim como pela
prestação de serviços de inspeções, reparos e assistência técnica, em todo o território nacional, de
modo a atender a demanda de operação das Forcas Armadas.
Depois do Contrato de Suporte Logístico (Contract Logistic Suport – CLS) para a manutenção
dos motores, assinado com a empresa TURBOMECA do Brasil, em setembro passado, a Comissao
Coordenadora do Programa Aeronave de Combate ( COPAC), responsável pelo Projeto H-XBR ,
encerrou as negociações do CLS para a manutenção da célula e respectivos sistemas, junto a empresa
HELIBRAS, sediada na cidade de Itajubá , Sul de Minas Gerais.
Projeto
O Projeto H-XBR, pioneiro na contratação conjunta para as Forças Armadas, é, em sua
essência, a principal ferramenta governamental em prol de uma indústria nacional capaz de conceber e
produzir aeronaves de Asas Rotativas no Brasil.
Esse projeto prevê a aquisição de 50 helicópteros de Médio Porte EC- 725, classe de 11
toneladas, que serão capazes de operar em qualquer ponto do Brasil e da América do Sul, atuando em
diversos cenários operacionais, nos Teatros de Operação Marítimo, Amozonico e Pantaneiro,
cumprindo missões de Transporte Tático, Resgate em Combate(C-SAR), Evacuacao Aeromédica,
Transporte Logistico e Operações Especiais.
Fonte: COPAC
O acordo, de cinco anos, prevê o fornecimento de materiais e a prestação de serviços e terá um
orçamento de R$ 149 milhões
A Força Aérea Brasileira firmou nesta quarta-feira (21/12), em Brasília, o contrato de suporte
logístico para a frota de helicópteros EC- 725 das Forças Armadas. O acordo, no valor de R$ 149
milhões, foi assinado pelos presidentes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de
Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, e da Helibras, Eduardo Marson
Ferreira. O contrato, de 5 anos, prevê o fornecimento de materiais e a prestação de serviços para dar
suporte à operação das aeronaves EC-725.
O contrato de suporte logístico foi estruturado, tendo por meta garantir a disponibilidade da frota
de helicópteros EC-725 em níveis superiores a 80%. Para tanto foi adotado o conceito logístico do “
Time and Material”, pelo qual a empresa contratada fica responsável pelo gerenciamento e guarda, em
suas instalações , dos itens reparáveis de propriedade e uso exclusivo da contratante, assim como pela
prestação de serviços de inspeções, reparos e assistência técnica, em todo o território nacional, de
modo a atender a demanda de operação das Forcas Armadas.
Depois do Contrato de Suporte Logístico (Contract Logistic Suport – CLS) para a manutenção
dos motores, assinado com a empresa TURBOMECA do Brasil, em setembro passado, a Comissao
Coordenadora do Programa Aeronave de Combate ( COPAC), responsável pelo Projeto H-XBR ,
encerrou as negociações do CLS para a manutenção da célula e respectivos sistemas, junto a empresa
HELIBRAS, sediada na cidade de Itajubá , Sul de Minas Gerais.
Projeto
O Projeto H-XBR, pioneiro na contratação conjunta para as Forças Armadas, é, em sua
essência, a principal ferramenta governamental em prol de uma indústria nacional capaz de conceber e
produzir aeronaves de Asas Rotativas no Brasil.
Esse projeto prevê a aquisição de 50 helicópteros de Médio Porte EC- 725, classe de 11
toneladas, que serão capazes de operar em qualquer ponto do Brasil e da América do Sul, atuando em
diversos cenários operacionais, nos Teatros de Operação Marítimo, Amozonico e Pantaneiro,
cumprindo missões de Transporte Tático, Resgate em Combate(C-SAR), Evacuacao Aeromédica,
Transporte Logistico e Operações Especiais.
Fonte: COPAC
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
SUNDAO escreveu:Legal !
Vai ter então o tal de Know Why também ....
Vai ter escritório de projeto aqui também ?
Vai ter escritório de pesquisa também ?
Vai dar pra botar as turbinas que vai se aprender a fazer em outra coisa que não o helis?
Vai dar pra fazer upgrade da turbina no futuro?
Vai dar para fazer as palhetinhas da turbina por aqui também ?
E aquele negócio de ensinar as coisas aprendidas nas faculdades?
Vai ter neguinho no ITA defendendo tese de inovação encima do ensinado?
Os fornecedores vão ser de capital nacional ou mais alguma subsidiaria da Eurocopter ou da EADS ?
Vai ter Spin off de outros produtos militares ou não ?
E os royalties das patentes como vai rolar ..... liberou ou tem pagar muito caro para tecnologia desenvolvida a a partir dela?
Continuo ignorante.
Sundao
ps : Vai se formar também os piloto de testes aqui também ?
A Helibras e a UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá – assinaram na quinta-feira (6), durante o primeiro dia do Seminário “O Desenvolvimento do Setor Aeronáutico de Asas Rotativas no Brasil”, promovido pela Unifei, em parceria com a Helibras e ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, que acontece nos dias 6 e 7 de outubro na Unifei, um convênio para intercâmbio científico e tecnológico.
Esse convênio tem como objetivo a ampla cooperação para projetos de pesquisa e desenvolvimento, formação, treinamento e capacitação de recursos humanos, absorção de tecnologias, disponibilização de competências científicas e tecnológicas e utilização comum de instalações e equipamentos de ambas as partes.
A assinatura se insere no contexto do programa de produção nacional dos helicópteros EC 725, da implantação do Pólo Aeronáutico do Sul de Minas Gerais, da expansão do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá, e do CTH, Centro de Tecnologias para Helicópteros, cuja criação foi proposta pela UNIFEI ao Governo Federal e ao Estado de Minas Gerais, com o apoio da ABDI, Helibras e outras entidades. E visa o início imediato de atividades de pesquisa em apoio ao desenvolvimento da indústria nacional de helicópteros.
As primeiras atividades conjuntas de pesquisa serão desenvolvidas no campo da análise de vibrações de helicópteros para otimização do programa de manutenção. Elas ocorrerão dentro do Acordo de Cooperação e Compensação Industrial do projeto H-XBR, utilizando laboratórios da UNIFEI, do ITA e bancos de testes da Helibras.
Chegou ao Brasil no dia 16 e já está no galpão da engenharia de projeto da helibrás, em Itajubá (MG), o primeiro helicóptero pesado EC725 Super Cougar que vai entrar na linha de montagem nacional, que ficará pronta em 2012. Será o 17.º da série de 50 que a empresa, controlada pela francesa Eurocopter, produzirá para o governo brasileiro por cerca de R$ 5,2 bilhões e com transferência integral de tecnologia.
Testado e voado na Europa, servirá de protótipo para todo o conhecimento tecnológico entregue e também para o desenvolvimento de sistemas. “Toda a encomenda será concluída em 2020 com 50% de nacionalização, cerca de 3% acima da média internacional em operações desse”, diz o presidente da helibrás, Eduardo Marson.
O plano estratégico da Eurocopter em relação à helibrás, de acordo com Marson, é fazer do complexo brasileiro o seu quarto pilar mundial de produção, ao lado de Alemanha, França e Espanha. O investimento direto do grupo para o Programa ECT725 é estimado em R$ 500 milhões.
Curioso estas perguntas não foram feitas no momento em que anunciamos TODAS as outras centenas de aquisições militares de 1940 até HOJE.
Então o que se esta fazendo em MG não é nada? Deveríamos continuar como estava? Comprando sucata de terceiros?
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Penguin escreveu:Aumentou a participação acionaria depois que o GF se comprometeu em aqduirir os 51 EC725 e mais os X para o pré-sal. Um contrato bilionário garantido previamente. Agora por que o grupo nacional Bueninvest vendeu 34% de sua participação na Helibrás para a EADS eu realmente não sei. Não vejo sentido vender após a empresa ter garantido um contrato bilionário desses. O GF deveria ter induzido que esses 34% fossem obrigatoriamente vendido a um grupo nacional ligado ao setor de defesa e não a EADS.PRick escreveu: O contrato com os Alemães não nos dava controle total sobre projeto e construção de subs, não aprendemos a fazer a parte da proa dos subs, com os tubos de torpedo e a montagem do sonar por exemplo.
Não podemos esquecer que o Governo de Minas detém uma participação acionária na Fábrica da Helibras, e que essa participação era maior por parte de nacionais, que acabaram vendendo para a Eurocopter. É engraçado como estrangeiros investem e acreditam mais no Brasil que muito dos empresários brasileiros.
Outra coisa importante, a infra-estrutura da fábrica.
[]´s
Do ponto de vista da EADS/Eurocopter esse é um investimento com risco zero e ainda transferindo boa parte da tecnologia da mão esquerda para a direita. É um ótimo negócio.
10/10/08 - 09h32 - Atualizado em 10/10/08 - 09h35
EADS amplia participação na brasileira Helibras
Do Valor OnLine
SÃO PAULO - A Eurocopter, pertencente ao consórcio europeu EADS (European Aeronautics Defence and Space), vai assumir o controle da Helibras, a fabricante de helicópteros brasileira instalada em Itajubá (MG). O pedido de compra de mais ações já seguiu para o CADE. A decisão faz parte de estratégia da Eurocopter, uma empresa com sede em Marselha, na França, de transferir as suas linhas de produção " concentradas na Europa " para os países emergentes, com custo de produção mais baixo.
Antes da decisão de aumentar a sua participação, a Eurocopter era dona de 45% do capital votante da Helibras. O governo de Minas Gerais detém 16,04% das ações da empresa por meio da MGI Participações. O restante do capital está nas mãos do grupo brasileiro Bueninvest, que atua também em outros setores. Segundo informações de fontes, o Bueninvest decidiu ficar com 5% e vender o restante à Eurocopter. O grupo EADS não se pronunciou sobre o assunto.
A Helibras é a única fabricante de helicópteros da América Latina. Hoje a empresa produz os modelos de helicópteros pequenos Colibri e Esquilo. Mas a empresa ganhou fôlego no primeiro semestre quando o governo brasileiro se comprometeu a comprar o modelo super Cougar. Trata-se de um helicóptero com capacidade para 25 passageiros e que pode ter uso comercial ou militar.
O governo se comprometeu a adquirir entre 50 e 70 unidades do Super Cougar. Para a produção desse novo modelo, que prevê um pólo aeronáutico em Itajubá, o grupo EADS destinou investimentos de 350 milhões de euros. A idéia é atender o Brasil e outros países. No ano passado, a Helibras teve um faturamento de US$ 90 milhões e entregou 25 helicópteros.
(Marli Olmos | Valor Econômico)
Talvez porque como a maioria do empresariado brasileiro, não quer correr risco, e prefira apostar na ciranda financeira. Assim, que recebeu uma boa proposta tirou o corpo fora.
Por sinal, muitos falam em industria militar de defesa, mas esquecem a boa vontade do empresariado brasileiro em correr riscos.
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Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
PRick escreveu:[ quote="Penguin"]Aumentou a participação acionaria depois que o GF se comprometeu em aqduirir os 51 EC725 e mais os X para o pré-sal. Um contrato bilionário garantido previamente. Agora por que o grupo nacional Bueninvest vendeu 34% de sua participação na Helibrás para a EADS eu realmente não sei. Não vejo sentido vender após a empresa ter garantido um contrato bilionário desses. O GF deveria ter induzido que esses 34% fossem obrigatoriamente vendido a um grupo nacional ligado ao setor de defesa e não a EADS.PRick escreveu: O contrato com os Alemães não nos dava controle total sobre projeto e construção de subs, não aprendemos a fazer a parte da proa dos subs, com os tubos de torpedo e a montagem do sonar por exemplo.
Não podemos esquecer que o Governo de Minas detém uma participação acionária na Fábrica da Helibras, e que essa participação era maior por parte de nacionais, que acabaram vendendo para a Eurocopter. É engraçado como estrangeiros investem e acreditam mais no Brasil que muito dos empresários brasileiros.
Outra coisa importante, a infra-estrutura da fábrica.
[]´s
Do ponto de vista da EADS/Eurocopter esse é um investimento com risco zero e ainda transferindo boa parte da tecnologia da mão esquerda para a direita. É um ótimo negócio.
10/10/08 - 09h32 - Atualizado em 10/10/08 - 09h35
EADS amplia participação na brasileira Helibras
Do Valor OnLine
SÃO PAULO - A Eurocopter, pertencente ao consórcio europeu EADS (European Aeronautics Defence and Space), vai assumir o controle da Helibras, a fabricante de helicópteros brasileira instalada em Itajubá (MG). O pedido de compra de mais ações já seguiu para o CADE. A decisão faz parte de estratégia da Eurocopter, uma empresa com sede em Marselha, na França, de transferir as suas linhas de produção " concentradas na Europa " para os países emergentes, com custo de produção mais baixo.
Antes da decisão de aumentar a sua participação, a Eurocopter era dona de 45% do capital votante da Helibras. O governo de Minas Gerais detém 16,04% das ações da empresa por meio da MGI Participações. O restante do capital está nas mãos do grupo brasileiro Bueninvest, que atua também em outros setores. Segundo informações de fontes, o Bueninvest decidiu ficar com 5% e vender o restante à Eurocopter. O grupo EADS não se pronunciou sobre o assunto.
A Helibras é a única fabricante de helicópteros da América Latina. Hoje a empresa produz os modelos de helicópteros pequenos Colibri e Esquilo. Mas a empresa ganhou fôlego no primeiro semestre quando o governo brasileiro se comprometeu a comprar o modelo super Cougar. Trata-se de um helicóptero com capacidade para 25 passageiros e que pode ter uso comercial ou militar.
O governo se comprometeu a adquirir entre 50 e 70 unidades do Super Cougar. Para a produção desse novo modelo, que prevê um pólo aeronáutico em Itajubá, o grupo EADS destinou investimentos de 350 milhões de euros. A idéia é atender o Brasil e outros países. No ano passado, a Helibras teve um faturamento de US$ 90 milhões e entregou 25 helicópteros.
(Marli Olmos | Valor Econômico)
Talvez porque como a maioria do empresariado brasileiro, não quer correr risco, e prefira apostar na ciranda financeira. Assim, que recebeu uma boa proposta tirou o corpo fora.
Por sinal, muitos falam em industria militar de defesa, mas esquecem a boa vontade do empresariado brasileiro em correr riscos.
[]´s[/quote]
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Que risco Prick?! A Helibrás havia ganho um contrato de presente avaliado em quase 2 bilhões de euros.
O risco seria a Eurocopter não querer transferir a tecnologia dela para um grande grupo brasileiro que no futuro pudesse desenvolver um helicóptero realmente nacional.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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