ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A designação dos alvos a laser tem sido feita pelos observadores avançados. Como disse, é o que de mais avançado nós temos.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Obuseiros novos, AP novos, VANTs URGENTEEE!
""Socoooorrro! ""
(by militar sindicalista comuna doidão )
abraços]
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
M-109 A3
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
binfa escreveu:
M-109 A3
credito: aman
Em minha opinião o melhor caminho seria substituir todos os M108 por M109 modernizados, ampliando inclusive o total desses AP no EB.
Sds
Lord Nauta
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Lord, aqueles M109A6 que estão estocados na Alemanha e que seriam destinados à Grécia (a principio havia a possibilidade deles virem para o EB) cairiam como uma luva para a artilharia do EB!!!
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Um texto muito interessante sobre este assunto:
Escrito por Tenente-Coronel de Artilharia CARLOS MANUEL BRANCO VALENTIM
12-Jun-2010
O presente artigo resulta de um estudo elaborado pelo autor, na Escola Prática de Artilharia, cuja finalidade foi comparar as características de um conjunto de materiais, tendo em vista a substituição do obus M114A1 155m rebocado do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Intervenção (GAC/BrigInt).
O autor começa por estabelecer o enquadramento do estudo, referindo entre outros documentos à Directiva nº 13/CEME/08, de 13 de Janeiro, onde S. Exla o General Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) decidiu que se tornava necessário levantar o GAC/BrigInt à custa do obus M114A1 155mm rebocado e tendo as NATO Force Proposals 2008 solicitado para a necessidade de disporem da capacidade de Indirect Fire Support Capability.
O artigo continua com o estudo comparativo entre os diversos materiais 155 mm rebocados ou motorizados, existentes no mercado, e centrou-se em cinco materiais, designadamente, o obus 155mm M198, o obus 155mm M777 LW, o obus CAESAR 155mm, o obus ARCHER 155mm e o Obus G6-52 e respectivas características, capacidades e limitações. Termina com umas considerações finais e com a proposta de aquisição de material para substituição do obus M11A1 155mm rebocado. 1. INTRODUÇÃO
Em 2006, através do Decreto-Lei (DL) nº 61/2006 (LOE ) de 21 de Março, o Exército passa a integrar uma componente operacional na Força Operacional Permanente e uma componente fixa, que se afasta de um perfil territorial e que assenta na Estrutura de Comando e na Estrutura Base.
A Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) é constituída pelas unidades operacionais, tendo como objectivo dar cumprimento às missões de natureza operacional, também numa perspectiva de emprego conjunto ou combinado, bem assim como no aproveitamento das estruturas e meios disponíveis, também às outras missões de interesse público. A FOPE depende do Comandante das Forças Terrestres e compreende:
? As grandes unidades e as unidades operacionais;
? As zonas militares dos Açores e da Madeira;
? As forças de apoio geral.
Por outro lado, considera-se que o Apoio de Fogos mínimo em proveito de uma Brigada é de um Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). O Exército Português na sua estrutura operacional possui três Brigadas, designadamente a Brigada Mecanizada (BrigMec), a Brigada de Intervenção (BrigInt) e a Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) e, até ao início de 2008, possuía apenas dois GAC que apoiavam a BrigMec e BrigInt.
Por essa razão, através da Directiva nº 13/CEME/08, S. Exla o General CEME decidiu que se tornava necessário conferir uma capacidade de apoio de fogos autónoma à BrigRR e constituir um GAC 155 mm Reb para a BrigInt. Sendo missão do Exército levantar um GAC 155 mm Reb no Regimento de Artilharia nº5 (RA5), sedeado em Vila Nova de Gaia, orientado para o apoio da BrigInt e, em paralelo, transferir o GAC/BrigInt (GAC M119 105 mm Light Gun) para a BrigRR (Quadro 1).
Esta missão implicou duas tarefas: a primeira que consistiu em transferir, até 30Jun08, o GAC instalado no Regimento de Artilharia nº4 (RA4), sedeado em Leiria, e equipado com o material M119 105 mm Light Gun para a BrigRR e, a segunda, de forma faseada, consistiu em, até 2010, levantar o GAC/BrigInt à custa de material existente (obus M114A1 155mm rebocado) e a partir de 2010 substituir o material do GAC/BrigInt por Obuses ligeiros de calibre 155 mm, entretanto adquiridos.
Para suprir as necessidades de equipamento das unidades de AC, encontram-se inscritas em Lei de Programação Militar (LPM) verbas especificamente destinadas à substituição dos sistemas 155 mm rebocados do GAC/BrigInt por Obuses ligeiros de calibre 155 mm, no sexénio (2012 a 2017). A aquisição de um GAC 155mm Reb garantirá, assim, os meios orgânicos adequados de apoio de fogos à BrigInt com a mobilidade e capacidade de projecção da força apoiada.
Específico da capacidade de Indirect Fire Support Capability, as NATO Force Proposals 2008 orientam-nos para:
a. O imperativo de garantir que cada unidade de escalão Brigada possua meios orgânicos de AC e capacidade de integrar outros não orgânicos de acordo com o preconizado no Indirect Fire Support Capability Statements associadas às Force Proposals 2008;
b. Até 2018, introduzir sistemas com alcances de 25 km ou superior;
c. Até 2018, garantir a capacidade de utilização de uma panóplia variada de munições, no qual se inclui: scatterable anti-tank mines e terminally guided;
d. Até 2018, garantir que unidades de escalão superior a Brigada possuam sistemas com alcances superiores a 40 Km – futuramente os 150 km.
É sobre a temática do material 155 mm para equipar o GAC/BrigInt, que se prevê venha a entrar ao serviço do Exército Português a partir de 2010, que nos propusemos fazer um estudo comparativo dos materiais existentes, baseando-nos nas características da BrigInt (rodas), pelo que optamos por materiais rebocados ou motorizados O estudo centrou-se em cinco materiais, designadamente, o obus 155mm M198, o obus 155mm M777 LW, o obus CAESAR 155mm, o obus ARCHER 155mm e o Obus G6-52 e respectivas características, capacidades e limitações.
2. MATERIAIS
a. OBUS 155MM M198 (REBOCADO)
O Obus rebocado M198 (Figura 1) é um material de origem norte-americana fabricado pela Rock Island, que veio substituir o obus M114A1, conferindo às unidades de Artilharia de Campanha (AC) um maior poder de fogo, capacidade de empenhamento e de movimento, podendo além de rebocado, ser helitransportado por helicópteros CH-47 ou CH-53 ou, ainda, aerotransportado por avião Hércules C-130.
O M198 é construído em liga de alumínio e aço, pesa cerca de 7.154 Kg e possui uma guarnição de 9 elementos. O tempo de entrada em posição é de cerca de 6 minutos, podendo disparar até 4 tiros obus minuto (TOM) nos primeiros 2 minutos, sendo que a cadência normal é de 2 TOM. Tem, ainda, a possi-bilidade de usar vários tipos de munições, desde as convencionais (HE , HC , WP ), cujos alcances máximos são de 22.400 m, até munições assistidas (RAP ) (Figura 2), com um alcance máximo de 30.000 m, e a munição Copperhead , com um alcance máximo de 16.100 m.
b. OBUS 155MM M777 LIGHTWEIGHT (REBOCADO)
O Ultralightweight Field Howitzer (UFH ), designado por M777 (Figura 3) nos Estados Unidos da América (EUA), foi seleccionado em 1997 conjuntamente pelo Exército e pelo Corpo de Marines norte-americano para substituir o obus rebocado M198 155mm.
O M777 foi desenvolvido pela British Aerospace (BAE) System, em Inglaterra. Os primeiros obuses M777 foram entregues em 2005 ao Corpo de Marines, tendo começado no ano seguinte a equipar o Exército norte-americano e será o Sistema de Artilharia que vai equipar as Stryker Brigade Combat Teams (SBCT).
A guarnição do obus é de 7 elementos, podendo operar apenas com 5, sendo que o tempo de entrada e saída de posição ronda os 3 minutos.
O M777 foi empregue pelo Exército e pelo Corpo de Marines norte-americano no Afeganistão, em Dezembro de 2007, e no Iraque, em 2008. Sendo que o M777 com munição Excalibur (Figura 4) foi empregue no Afeganistão em Março de 2008, apurou-se que a utilização desta munição permitiu aumentar o alcance de 30 para 40 Km (versão M777A2). A Excalibur 155mm Precision Guided Extended Range Artillery Projectile, também conhecida como M982 ERDPICM (Extended Range Dual Propose Improved Convencional Munitions), é uma munição”fire and forget”, isto é, uma munição inteligente. Pode utilizar guiamento através de Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS) / Sistema de Navegação Inercial (INS) com a finalidade de melhorar a precisão e aumentar o alcance para além dos 30 Km.
O uso massivo de titânio na construção deste obus permitiu uma redução de peso, na ordem dos 3.175kg, comparado com o M198 que veio substituir, sendo o seu peso de apenas 3.745 Kg, podendo ser helitransportado (Figura 5), transportado em aviões de carga e transportado por navio.
O obus pode ser rebocado por uma viatura de tonelagem superior a 2,5 Ton, sendo a sua velocidade máxima de 88 Km/h em estrada e de 50 Km/h em todo-o-terreno.
O seu preço unitário varia de $3M a $3,5M, estimando-se que, se a encomenda for recebida até Dezembro de 2009, os obuses possam ser entregues a partir de 2011. A sua produção prevê-se que se mantenha até 2009, estando equacionada a introdução de melhoramentos em futuras versões, tais como a capacidade de cálculo de elementos de tiro.
Além dos EUA, também o Canadá utiliza o M777, e está prevista a sua entrega à Austrália e à Dinamarca em 2009, sabendo-se que outros países já manifestaram o interesse na sua aquisição, nomeadamente a Alemanha e a Índia.
c. OBUS CAESAR 155MM (MOTORIZADO)
O obus CAESAR 155mm (motorizado) (Figura 6) é de origem francesa e foi desenvolvido pela Nexter Systems (GIAT), sedeada em Versalhes, em cooperação com a Lohr of Hangenbieten, também francesa. Os primeiros sistemas CAESAR foram entregues em Julho de 2008 ao Exército Francês, prevendo-se que venham a ser equipadas oito Baterias de Bocas de Fogo (BBF), até final de 2011, com o objectivo de substituir o obus rebocado TRF 1.
O obus CAESAR 155mm deverá equipar, também, os Exércitos Tailandês e da Arábia Saudita. Encontra-se montado numa viatura tractora Sherpa 6x6 da Renault Trucks Defense (Figura 6) ou numa viatura tractora Daimler Benz Unimog 6x6, conforme os exércitos que equipa.
O CAESAR está equipado com um tubo de 155 mm, de 52 calibres, podendo disparar 3 tiros nos primeiros 15 segundos e possui uma cadência normal de 3 TOM. Transporta 18 munições completas na viatura e dispõe de uma guarnição de 6 homens incluindo o condutor. Opcionalmente, pode-se montar uma metralhadora 12,7 mm no topo da viatura.
Possui um sistema de carregamento semi-automático, que permite a uma Bateria a oito bocas de fogo disparar cerca de uma tonelada de munições em menos de um minuto, dispondo para isso cada obus de uma viatura de transporte de munições (Figura 7). Utiliza todas as munições 155mm standard NATO, desde as munições HE convencionais, a munições assistidas, anti-carro, de fragmentação, fumos e iluminantes, contra objectivos desprotegidos e protegidos, com vista a criar obstáculos de contramobilidade e, assim, bloquear a manobra das forças inimigas e para obscurecer ou iluminar o campo de batalha. O seu alcance máximo é de 42 Km com munição Extended Range Full Bore – Base Bleed (ERFB-BB).
O CAESAR pode operar autonomamente com o seu próprio sistema de navegação inercial, computador balístico e velocímetro. Tem a possibilidade de percorrer cerca de 600 km sem ser reabastecido, a uma velocidade máxima de 100 km/h, em estrada, e de 50 km/h, em todo-o-terreno. Pesa cerca de 18,5 Ton, podendo ser transportado de navio e excluindo a guarnição e a viatura de munições o CAESAR pode ser aerotranportado por um Hércules C-130 (Figura 8).
d. OBUS ARCHER 155MM (MOTORIZADO)
O projecto ARCHER (Figura 9) é o desenvolvimento de uma nova geração de obuses motorizados, a partir do obus 155 mm 77B rebocado, sendo a arma montada num veiculo articulado da Volvo. A arma sofreu um upgrade com vista a aumentar o poder de fogo e ser compatível com as munições internacionais e a facilitar operações remotas via computador da arma.
O ARCHER é interoperável, adaptado para cenários internacionais e pode operar com diferentes condições climatéricas. O sistema usará os métodos NATO para cálculos balísticos e está preparado para usar o sistema de referência e munições NATO.
O projecto ARCHER começou em 1995, com os primeiros estudos sobre o obus 155mm 77AD, continuando nos anos seguintes com o obus 155mm 77B. Entre 2004 e 2006, foram realizados os testes de fiabilidade, tendo-se definido o produto em 2007. A produção em série do ARCHER avançou a partir de 2007.
O ARCHER ainda se encontra em fase final de projecto, prevendo-se que a validação de todo o projecto esteja pronta a partir do final do 1º quadrimestre de 2009, altura em que, de acordo com o planeamento, os obuses deverão começar a ser entregues ao Exército Sueco, prevendo-se que os Grupos ARCHER estejam prontos para serviço em 2011.
Já vários países, tais como a Dinamarca, Austrália e Índia, mostraram interesse no ARCHER tendo já solicitado informação adicional à BAE Systems Bofors AB, empresa fabricante.
O ARCHER é operado por 4 homens (1 condutor e 3 operadores), podendo, se necessário, ser operado por 2 (condutor mais operador). O obus tem um alcance máximo entre 30 a 50 Km dependendo do tipo de munição. Assim, para munição standard o alcance é de cerca de 30 Km e para munições Base-Bleed aproximadamente de 40 Km, sendo que para munições guiadas de precisão (XM982 Excalibur) o alcance máximo é de cerca de 40 Km. A sua cadência de tiro é de 8-9 TOM, podendo disparar 432 tiros por dia, sendo que na versão 08 o sistema conta com uma viatura de transporte de munições por arma e uma viatura de apoio, reabastecimento e manutenção, perfazendo um total de três viaturas por secção (Figura 10).
O ARCHER pode percorrer cerca de 500 Km sem ser reabastecido, tendo uma velocidade máxima de 70 Km/h e um peso de cerca de 39 Ton. Não tem possibilidade de ser helitransportado, podendo, contudo, ser transportado por via-férrea, navio ou ser aerotransportado por Airbus A400M.
Para navegar possui um sistema para determinar a posição e o rumo (POS) suporta o sistema GPS e pode operar com sistema de coordenadas NATO (UTM WGS84) . Demora cerca de 30 segundos a entrar em posição e a estar pronto para fazer tiro, sendo que a saída de posição se faz, também, em cerca de 30 segundos o que lhe permite evitar a contra-bateria.
e. OBUS G6-52 (MOTORIZADO)
O Obus G6-52 (Figura 11) é de origem Sul-Africana, foi produzido pela Denel e equipa os Exércitos da África do Sul, Oman e Emirados Árabes Unidos. O seu peso ronda os 47.000Kg e tem uma guarnição de 5 homens, mas pode operar em caso de emergência com apenas 3.
O G6-52 é uma evolução do sistema G6-45, optimizado através de um maior alcance, uma maior cadência de tiro e uma maior mobilidade, acompanhada duma diminuição da guarnição.
O obus está montado numa viatura 6X6, atinge uma velocidade máxima de 80Km/h, em estrada, sendo de 70Km/h em todo-o-terreno e apresenta uma autonomia de cerca de 700 Km.
Com um comprimento de tubo de 52 calibres, pode atingir 30 Km com munição convencional, 42 Km com munições Base-Bleed, ou 58 Km com munições V-Lap (Figura 12). Utiliza todas as munições 155mm e dispõe de capacidade para efectuar MRSI , até 5 impactos a 25 Km. Tem uma cadência de tiro máxima de 8 TOM, sendo o carregamento semi-automático e transporta 40 munições no veículo principal, mas pode ser remuniciado em 10 segundos.
O obus vem equipado com um moderno sistema de controlo de tiro, de navegação inercial e GPS e pode entrar e sair de posição em 30 segundos. Para além disso, o G6-52 dispõe de protecção Nuclear, Biológica e Química (NBQ), bem como protecção blindada contra armas de pequeno e médio calibre.
Existe, actualmente, uma versão melhorada do G6-52, denominada G6-52L Extended Range, com câmara de combustão de 25 litros (a do G6-52 tem 22). O G6-52 Extended Range tem um alcance máximo de 67 km com munição V-Lap. Este sistema pode disparar até um máximo de 6 tiros em modo MRSI.
3. ESTUDO COMPARATIVO
a. Face aos materiais seleccionados para estudo construiu-se um quadro comparativo (Quadro 1) no sentido de melhor permitir retirar conclusões, quanto à melhor solução para a substituição do actual obus M114A1 155mm rebocado:
b. Assim, face às características dos materiais estudados, podemos retirar desde já algumas ilações:
(1) Os materiais rebocados sendo mais leves, como é o caso do obus 155mm M777 LW (Rebocado) com um peso inferior a 4.000 Kg, têm a capacidade de ser helitransportado ao contrário dos obuses motorizados, com pesos entre os 18.500 e os 47.000Kg, que apenas permitem o aerotransporte, nomeadamente por Hércules C-130 ou Airbus A410, o que limita a acção de uma Brigada que se quer móvel;
(2) Por outro lado, os tempos de entrada/saída de posição dos materiais motorizados (ARCHER, CAESAR e G6-52) são bastante inferiores (menores que 1 minuto) ao mais rápido dos obuses rebocados, o M777, com um tempo de entrada/saída de posição de cerca de 3 minutos. Este facto, aumenta desde logo a capacidade de empenhamento e de sobrevivência das unidades equipadas com estes materiais;
(3) No que se refere aos alcances máximos, os obuses em estudo apresentam valores bastante aproximados, com excepção do M198, de fabrico mais antigo, tendo capacidade de utilizar todas as munições mais modernas tipo NATO, com alcances da ordem dos 40 Km ou até cerca de 58 Km, no caso do Obus G6-52 Extended Range com munição V-Lap. Assim, com excepção do Obus M198, todos cumprem as NATO Force Proposals (capacidade de Indirect Fire Support Capability) no que diz respeito aos alcances e tipos de munição a utilizar.
5. CONCLUSÕES
a. O obus M198 155LW está a ficar obsoleto e este facto deu origem ao desenvolvimento do programa M777, desde o ano 2000, sendo que neste momento já se encontra na versão M777A2. O LW utiliza a munição Excalibur que lhe permite alcances de cerca de 40 Km, não sendo necessária a utilização de Goniómetros para efeitos de pontarias, uma vez que dispõe de um sistema de autolocalização e pontaria (erro máximo de 1 milésimo);
b. A guarnição do M777 é bastante mais reduzida que a do M198, podendo operar com 5 elementos;
c. ARCHER é o nome do sistema completo, composto pelo obus rodado (77BW L52), viatura de munições e viatura de apoio, reabastecimento e manutenção, sendo que cada Secção compreende as três viaturas. O sistema é totalmente autónomo, podendo ser utilizado num cenário de guerra convencional, bem como nos novos cenários internacionais de Operações de Resposta a Crises, e dispõe de capacidade para actuar isoladamente, mas tem no seu peso e no número de viaturas (3 por Secção) o seu maior handicap que lhe limita em muito a capacidade de projecção;
d. O ARCHER ainda se encontra em fase de validação, estando prevista a entrega dos primeiros obuses ao Exército Sueco no final de 2009 e só se prevê a operacionalidade dos Grupos em meados de 2011, não tendo por isso sido ainda testados em operações de combate;
e. Assim, face ao anteriormente exposto o obus mais indicado para substituir o M114 A1, parece ser o obus 155mm M777 A2 LW (Rebocado) ou versão subsequente. Trata-se de um obus bastante mais leve, que os restantes estudados, é helitransportável, o que lhe permite uma maior capacidade de projecção, face às missões que lhe são atribuíveis no moderno Espaço de Batalha e às características da BrigInt. É de salientar, ainda, que apenas o obus 155mm M777 A2 e o obus M198 são compatíveis, pelo menos de momento, com o Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS), como Sistema Automático de Comando e Controlo existente na Artilharia de Campanha.
BIBLIOGRAFIA
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Archer 155mm self-propelled gun-hoxitzer. (disponível na web em http://www. military-today.com/artillery/archer.htm)
Archer Artillery Program. Einefors, Ulf. Bofors Defense, 2005. (disponível na web em: http://www.dtic.mil/ndia/2005garm/thursday/einefors.pdf)
Caesar 155mm Self-Propelled Artillery System, France. (disponível na web em: http://www.army-technology.com/projects/caesar/)
Caesar – 155mm self-propelled gun-howitzer. (disponível na web em: http://www. military-today.com/artillery/caesar.htm)
CARDOSO, (2008). A Lei de Programação Militar e o Reequipamento da Artilharia Portuguesa, Escola Prática de Artilharia, Seminário da Arma de Artilharia – 2008.
CEME (2008). Directiva nº 13/CEME/08, Estado-Maior do Exército.
FELICIANO, Elton (2008). Bocas de Fogo Motorizadas, Escola Prática de Artilharia, Boletim de Divulgação Técnica, Ano II, nº1, Janeiro-Fevereiro de 2008.
Force Proposals 2008 (FP08).
French defence firm Nexter offers 21st century artillery to IndiaWorld Affairs Board, International Conflict & Geopolitics, Jun 2008. (disponível na web em: http://www.worldaffairsboard.com/south- ... h-defence- firm-nexter-offers-21st-century-artillery-india.html)
French Firm Seeks to Fill Gap in U.S. Fire Support, National Defense Magazine, Janeiro de 2002. (disponível na web em: http://www.nationaldefense magazine.org/archive/2002/January/Pages/French_Firm4145.aspx)
G6-52 155-mm self-proelled gun-howitzer. Disponível na Internet em: http://www.military-today.com/artillery/g6_52.htm)
G6 155 mm self-proelled howitzer. (disponível na web em: http://www.army-technology.com/projects/g6/)
G6-52. (disponível na web em: http://www.army-guide.com/eng/product 1207.html)
G6-52 gun howitzer. (disponível na web em: http://www.denellandsystems. co.za/g6_52_artillery_product.html)
M198 Towed Howitzer. (disponível na web em http://www.globalsecurity.org/ military/systems/ground/m198.htm)
M777 155mm Ultralightweight Field Howitzer, United Kingdom. (disponível na web em: http://www.army-technology.com/projects/ufh/)
PINTO, EMANUEL et al (2008). O reequipamento na Artilharia de Campanha, possibilidades para a substituição do obus Rebocado m114/23 155mm do GAC/Brigint, Escola Prática de Artilharia, trabalho de Investigação, CPCA 08.
PMLP (2007-2024) 2007. Plano de Médio e Longo Prazo 2007-2024. Lisboa: CEME
Sistema de Forças Nacional Componente Fixa (SFN04 – CF)
XM982 Excalibur Precision Guided Extended Range Artillery Projectile. (disponível na web em: http://www.globalsecurity.org/military/ ... 82-155.htm)
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Neste excelente trabalho (que aliás, estou incluindo no meu banco de dados), é mencionado:cabeça de martelo escreveu:Um texto muito interessante sobre este assunto:
Escrito por Tenente-Coronel de Artilharia CARLOS MANUEL BRANCO VALENTIM
12-Jun-2010
O presente artigo resulta de um estudo elaborado pelo autor, na Escola Prática de Artilharia, cuja finalidade foi comparar as características de um conjunto de materiais, tendo em vista a substituição do obus M114A1 155m rebocado do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Intervenção (GAC/BrigInt).
...<corte>...
http://www.globalsecurity.org/military/ ... 82-155.htm)
"... Face aos materiais seleccionados para estudo construiu-se um quadro comparativo (Quadro 1) no sentido de melhor permitir retirar conclusões, quanto à melhor solução para a substituição do actual obus M114A1 155mm rebocado: ...".
Este Quadro 1 (e eventualmente outros) não está incluido no material que você enviou.
Seria possivel faze-lo?
Antecipadamente agradeço.
Abraços
Bacchi
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Revista de Artilharia portuguesa. Talvez o Bacchi sane suas dúvidas aqui.
http://www.revista-artilharia.net/bolet ... PA2008.pdf
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http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Uma dúvida, as FE do EB (ou talvez o PARA-SAR da FAB) já possuem efetivamente designadores laser para atuarem em conjunto com as aeronaves da FAB, iluminando os alvos, ou isso ainda não é nossa realidade ?gil eanes escreveu:A designação dos alvos a laser tem sido feita pelos observadores avançados. Como disse, é o que de mais avançado nós temos.
A FAB já possui efetivamente algum tipo de LGB ou foram só aqueles ensaios com A-29. Caso possua, não sei porque não divulga esta capacidade, que sabidamente quase todos os países meia-boca, já possuem.
Abs,
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Eu por acaso não consigo abrir esse PDF no PC em que estou a ver o fórum.Glauber Prestes escreveu:Revista de Artilharia portuguesa. Talvez o Bacchi sane suas dúvidas aqui.
http://www.revista-artilharia.net/bolet ... PA2008.pdf
Tenho outro link:
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Cabeça, muito obrigado por sua gentileza.cabeça de martelo escreveu:Eu por acaso não consigo abrir esse PDF no PC em que estou a ver o fórum.Glauber Prestes escreveu:Revista de Artilharia portuguesa. Talvez o Bacchi sane suas dúvidas aqui.
http://www.revista-artilharia.net/bolet ... PA2008.pdf
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Bacchi
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Glauber, muito obrigado.Glauber Prestes escreveu:Revista de Artilharia portuguesa. Talvez o Bacchi sane suas dúvidas aqui.
http://www.revista-artilharia.net/bolet ... PA2008.pdf
Arquivei todo o boletim.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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