Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Caças eu duvido. Sozinha, não. E nem junto, visto que já chutaram, chutam e não duvido que chutarão outras oportunidades de se fazer caças (e de 5ª Geração) em parcerias, como o PAK FA.
Não se tem capacidade para se arriscar tanto. Quem dera tivesse, mas o GF não vai querer enfiar todo o dinheiro necessário para o projeto e a Embraer sozinha não conseguirá.
Vale lembrar que um projeto decente de caça deveria vir junto com um projeto de turbina para o dito, porque depender de fatores externos para uma peça de tal valor no caça é ridículo. Isso só ampliaria os custos do projeto, e como sabemos, aqui não se tem vontade de gastar nisso.
O restante é animador, em 2011 as grandes notícias vieram do fortalecimento da indústria nacional, o que é realmente um grande passo. Espero que continuemos avançando no setor de VANTs (e futuramente UCAVS - não sei qual a sigla correspondente em português) - que também possui outras empresas nacionais trabalhando, como a Avibrás, espero que a parceria com a Telebrás seja um sucesso e o caso dos foguetes também (postei algo sobre isso lá no tópico do VLS).
Também aguardo que tenhamos uma família "X"C-390, como dito em outro tópico, não me lembro qual, para outras funções além do cargueiro (como um "AC-390" ).
Só ficam dois pontos fracos em tudo isso: caças e helicópteros.
Caças pela eterna indefinição do FX-2, assunto manjado já. Helicópteros porque não temos uma empresa realmente livre de amarras para absorver (e desenvolver) tecnologia, por exemplo, de russos ou americanos (se passassem). Acho que se deve pensar nisso. A não ser que o GF/MD se sinta confortável em ter que ficar preso à Eurocopter em questões de ToT pela Helibras.
Não se tem capacidade para se arriscar tanto. Quem dera tivesse, mas o GF não vai querer enfiar todo o dinheiro necessário para o projeto e a Embraer sozinha não conseguirá.
Vale lembrar que um projeto decente de caça deveria vir junto com um projeto de turbina para o dito, porque depender de fatores externos para uma peça de tal valor no caça é ridículo. Isso só ampliaria os custos do projeto, e como sabemos, aqui não se tem vontade de gastar nisso.
O restante é animador, em 2011 as grandes notícias vieram do fortalecimento da indústria nacional, o que é realmente um grande passo. Espero que continuemos avançando no setor de VANTs (e futuramente UCAVS - não sei qual a sigla correspondente em português) - que também possui outras empresas nacionais trabalhando, como a Avibrás, espero que a parceria com a Telebrás seja um sucesso e o caso dos foguetes também (postei algo sobre isso lá no tópico do VLS).
Também aguardo que tenhamos uma família "X"C-390, como dito em outro tópico, não me lembro qual, para outras funções além do cargueiro (como um "AC-390" ).
Só ficam dois pontos fracos em tudo isso: caças e helicópteros.
Caças pela eterna indefinição do FX-2, assunto manjado já. Helicópteros porque não temos uma empresa realmente livre de amarras para absorver (e desenvolver) tecnologia, por exemplo, de russos ou americanos (se passassem). Acho que se deve pensar nisso. A não ser que o GF/MD se sinta confortável em ter que ficar preso à Eurocopter em questões de ToT pela Helibras.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
SantaCatarinaBR - Esclarecimentos sobre a medida provisória que incentiva a industria de defesa nacional
Para dar continuidade ao Plano Nacional de Defesa, a presidenta Dilma Rousseff baixou em setembro uma medida provisória que institui regime diferenciado de tributação para a indústria de defesa. A medida provisória também institui regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa do país.
Para dar continuidade ao Plano Nacional de Defesa, a presidenta Dilma Rousseff baixou em setembro uma medida provisória que institui regime diferenciado de tributação para a indústria de defesa. A medida provisória também institui regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa do país.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... &Itemid=30Brazil expected to become top ten defence spender by 2016
Written by defenceWeb
Wednesday, 16 November 2011 13:34
Brazil ranks number 11 in terms of global defence spending, but due to its annual growth of 20% it is expected to become one of the tope ten defence spending nations by 2016, according to a new report.
Brazil has not come under military attack in over 50 years, and traditionally favors negotiation over military force to resolve disputes with other countries. The country allocates 41% of its defense budget towards pension payments and is expected to spend only 8% towards arms procurements, ASD Reports says.
Despite this, Brazil's defense expenditure has grown faster than the majority of the world's largest defense budgets, at a CAGR of 20.59% between 2005 and 2010, and it is expected to register further growth at a CAGR of 16.69% between 2011 and 2016.
Brazil has the highest defense expenditure in Latin America, and contributes 48% of the region's total defense expenditure. Brazil is historically a peaceful country, with a negligible threat from its neighbors and a history of non-involvement in armed conflict. Despite Brazil's peaceful stance, it has the eleventh-largest defense expenditure in the world and was one of the fastest growing defense industries in the world. This is mostly due to its protection of natural resources from illegal mining, deforestation and drug trafficking, as well as its high spending on pensions of former military personnel.
As Brazil's long-term focus is the reduction of its reliance on foreign arms suppliers, it is working towards enhancing its indigenous defense capabilities through technology transfer agreements. Brazil's defense expenditure is expected to grow during the forecast period (2011-2016) due to Brazil's aim to become the leading arms exporter in Latin America. Brazil is also expected to spend more on defense over the forecast period due to its current modernization of outdated defense systems, and the country's desire to protect its natural resources.
The country's defense procurements are largely focused on the protection of its internal environment and natural resources from illegal mining, deforestation and drug trafficking. The country is vast and geographically diverse and is home to the Amazon River and Amazon Rainforest. It also has large reserves of natural resources, and has recently discovered substantial oil reserves.
The Brazilian Ministry of Defense aims to decrease its dependence on foreign OEMs (original equipment manufacturers) and enhancing its domestic defense capabilities. As such, it prefers to procure defense technology from foreign OEMs, which is then constructed by domestic defense companies. This provides domestic defense firms with technology and equipment which they can integrate into their existing systems. Brazil aims to become a net exporter of defense equipment, and it benefits from low labor costs and large availability of raw materials.
Brazil's homeland security expenditure and product procurement is expected to increase during the forecast period to improve security for Brazil's hosting of major international sporting events. Millions of spectators expected to attend the 2014 Football World Cup and 2016 Olympic Games, which will take place in Brazil, and will require additional security. The country has begun discussions with Israeli security companies in order to receive security services and technology in airports and transport systems.
Brazil adopts a competitive bidding approach for both domestic and international acquisitions. In addition to compliance with the defense requirements, a bidder must offer the lowest price with the maximum technology transfer to win a defense contract from the country. Any defense deal worth more than US$5 million has an offset obligation equivalent to 100% of the contract value. The main entry strategy for foreign OEMs is through the direct offset route, which entails the transfer of technology to local companies and the manufacture and assembly of systems in Brazil. However, a number of foreign OEMs have established manufacturing bases in Brazil, in order to capitalize on its low labor costs and availability of raw materials. As such, Brazil is considered to be an export hub for Latin America.
Brazilian industries are co-operating with South Africa as part of the trilateral IBSA (India, Brazil and South Africa) agreement. Denel Dynamics is working alongside various Brazilian industry companies on the development of the A-Darter, a 5th generation, air-to-air-missile, to meet the needs of the air forces of South Africa and Brazil. In South Africa, the missile will be integrated to the SA Air Force’s Gripen and Hawk aircraft.
The A-Darter missile is a five year project with a value of more than R1-billion. Advanced testing of the infra-red air-to-air missile was completed earlier this year and the final products are due for delivery to the South African and Brazilian air forces in early 2013.
Brazil is looking to buy new fighter jets, something that has been described as a matter of urgency. France's Dassault-built Rafale, Boeing's F/A-18 Super Hornet and the Swedish Saab Gripen NG have long been vying for the estimated US$4-7 billion contract to renew Brazil's dilapidated fleet of air force jets, Reuters reports.
The Brazilian government announced recently it would delay its decision until at least 2012 due to the escalating economic crisis.
Brazil recently bought four Scorpene-type conventional attack submarines from France for 6.7 billion euros, in one of the biggest submarine deals in years.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
...crescimento anual de 20%?????.....estamos melhor que a China
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Reportagem do Brasil Econômico sobre a indústria de defesa, a partir da página 6:
http://www.brasileconomico.com.br/epape ... -11-28.pdf
http://www.brasileconomico.com.br/epape ... -11-28.pdf
Indústria de defesa quer dobrar receitas até 2020
Governo acena com fim dos cortes nos projetos militares e setor faz planos para elevar produção no período, criando mais 25 mil empregos e faturando US$ 5,4 bi por ano
Rafael Abrantes
Os investimentos do governo brasileiro na área de Defesa — a que mais sofreu com os cortes do Orçamento em 2011 — vão aumentar no próximo ano, tendo em vista a necessidade de reforçar a proteção das reservas de petróleo do pré-sal e a fronteira com a Amazônia. O Projeto de Lei Orçamentaria (PLOA) de 2012—ainda sob discussão, e adesão de emendas, no Congresso Nacional — prevê R$ 63,7 bilhões para o setor, um aumento de 5,8% sobre os valores deste ano.
Além de representar um reforço para a segurança das riquezas nacionais, o aumento nos gastos com Defesa deve estimular a cadeia produtiva dessa indústria e o desenvolvimento de tecnologia na área. Segundo a Associação Brasileira das Industrias de Material de Defesa e Segurança (Abimde), o setor movimenta no pais, em media, US$ 2,7 bilhões ao ano, dos quais US$ 1 bilhão em exportações. Isto representa 25 mil empregos fixos na indústria.
“Nossa meta e dobrar esta receita e o numero de empregados entre cinco e dez anos”, afirma Orlando Neto, presidente da Abimde, que considera “adequado” investimentos do Ministério da Defesa no setor da ordem de 10% do Orçamento. As atenções do Planalto com o reaparelhamento de suas Forcas demandariam ainda, segundo ele, gastos de US$ 100 bilhões, nos próximos vinte anos. “Hoje, o Brasil ainda não tem toda a tecnologia para cobrir sua demanda.”
Na avaliação do presidente da Abimde, todas as Forcas de Defesa (Exercito, Marinha e Aeronáutica) tem necessidades urgentes. “Nosso material esta antigo e deve já ser reformulado”, diz. Apos período de aumento do interesse domestico e internacional sobre a infraestrutura militar brasileira, Neto descreve 2011 como um ano “difícil” aos negócios, sem esquecer do corte no orçamento em Brasília.
No inicio do ano, a presidente Dilma Rousseff já havia afirmado que a proteção das reservas do pré-sal e das fronteiras e prioridade da Defesa. Isto exige o reforço de equipamentos e contingente em mais de 22 mil km de fronteiras terrestres e marítimas.
Na costa, a chamada ‘Amazônia Azul’ representa uma área de cerca de 4,4 milhões de km² — além de servir como rota para grande parte das exportações e importações que chegam ao pais.
Entretanto, o Planalto congelou R$ 4,3 bilhões da pasta, sendo que R$ 2,35 bilhões já foram liberados. O Ministério da Defesa passou também por uma mudança de gestão, com a queda do ex-ministro Nelson Jobim, vitima da “faxina” na Esplanada, apos fazer declarações avessas a presidente Dilma. O cargo foi assumido pelo ex-chanceler do governo Lula, Celso Amorim.
Metas
Dos R$ 63,7 bilhões previstos no PLOA de 2012, aproximadamente R$ 16 bilhões são para custeio e investimentos, enquanto R$ 45,3 bilhões ficam comprometidos com despesas com pessoal. Os valores para 2012, deste modo, ficariam superiores as quantias “ameaçadas” em 2011, quando os investimentos ficaram limitados a R$ 10,8 bilhões. Apenas neste ano, os gastos diretos do ministério chegam a R$ 40 bilhões, de acordo com dados do governo federal.
As estimativas orçamentarias com o projeto de lei traçam um paralelo com as politicas nacionais de defesa previstas no Plano Plurianual 2012-2015, também sob avaliação de deputados e senadores. Ali, o setor e considerado “tema especial” e cita a “manutenção e ampliação da capacidade de operação das Forcas Armadas, inclusive a modernização do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam)” como prioridades da Estratégia Nacional de Defesa (END), de 2008. Foram gastos pelo ministério quase R$ 30 milhões com o Centro Gestor de Operações do SIPAM neste ano.
Já o novo PPA aponta R$ 52,8 bilhões para todo o setor de Defesa nos próximos quatro anos, sobre um total de investimentos previstos de R$ 5,4 trilhões, 38% maior que o PPA2008-2011. A evolução da estratégia de defesa seria ainda baseada em três eixos: a reorganização das Forcas Armadas; reestruturação da indústria brasileira apoiada em tecnologias sob o domínio nacional; e politica de composição dos efetivos das Forcas Armadas. Eixos que, sob as atuais conjunturas, já são vistos como desafios para uma indústria que luta contra o sucateamento de seu principal cliente: as próprias Forcas Armadas.
MP544: missão incompleta no Congresso Nacional
Medida Provisória oferece incentivos à indústria de Defesa, mas segue trancada na Câmara
Em linha com as atenções do governo a Defesa, o Congresso esta encarregado de apreciar o texto da Medida Provisória (MP) 544/11 — fruto do Plano Brasil Maior. AMP cria o Regime Especial Tributário para a Industria da Defesa (Retid) com a intenção de “fomentar” empresas estratégicas na cadeia de produção do setor.
O regime suspende o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Publico (Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cobrados sobre as vendas e importações de insumos para fabricação militar. A iniciativa e semelhante as aplicadas em outros setores da indústria nacional neste ano.
A medida também propõe licitações diferenciadas para compra e contratação no setor, como “licitação entre empresas estratégicas para evitar a acomodação do mercado”, por exemplo. A medida esta na lista de MPs trancadas na Câmara, mas a pouco menos de um mês do recesso parlamentar, sua analise pelo plenário deve ser adiada para o ano que vem.
Estratégica, ‘Amazônia Azul’ aguarda Proteção
Ministério prevê investimentos de R$ 2,1 bilhões em programa para submarino nuclear em 2012
Dois grandes projetos na área militar já seguem seus prazos em acordo firmado com o Ministério da Defesa e a iniciativa privada. A Odebrecht Defesa, em parceria com a empresa francesa DCNS, realiza a construção de cinco submarinos — quatro convencionais e um nuclear — com entregas ao governo previstas para entre 2017 e 2022.
As novas embarcações são consideradas “estratégicas” pela Defesa e fazem parte do Programa de Submarinos (PROSUB) da Marinha, cujos investimentos no ano que vem devem ser de R$ 2,1 bilhões, segundo o ministério. Entretanto, um maior domínio dos mares dependeria do inicio das operações do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SIsGAAz), região que abrange toda a zona de exploração do pré-sal mais a plataforma continental do pais no Atlântico. Mas isto ainda e “objeto de deliberações” no governo, segundo informações da assessoria da pasta. Entre as negociações bilaterais exigidas com o projeto retoma-se também o debate sobre as oportunidades de transferência de tecnologia naval da indústria francesa para a nacional.
Outro investimento de escala do governo federal e o desenvolvimento do avião cargueiro e reabastecedor KC-390 pela Embraer Defesa e Segurança. A aeronave será a maior já desenvolvida pela empresa, com capacidade de carga que pode variar de 64 paraquedistas ate um helicóptero S70-A Blackhawk. A previsão da primeira decolagem e em 2014. De acordo com a Embraer, a intenção de compra das Forcas Armadas e de 28 jatos neste período.
Frederico Curado, presidente da empresa, já anunciou neste ano que o segmento de Defesa no grupo Embraer devera crescer em “dois dígitos” em 2012, podendo representar, em breve, 20% das receitas totais da empresa. Atualmente, o setor ocupa 13,8% do faturamento do grupo. Em visita a Franca, em outubro passado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, revelou urgência na troca dos aviões Mirage, da FAB, ate 2013, por 36 novos caças. A compra das aeronaves esta embargada desde 2009, e concorrida entre as fabricantes francesa Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab. “Não sabemos as consequências da crise econômica sobre o Brasil, então temos que ser prudentes sem esquecer as necessidades da Defesa.
Fonte: Brasil Econômico
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
O trabalho:ABDI apresenta diagnóstico inédito da indústria da defesa no Brasil
Fonte: Assessoria de Comunicação Social ABDI
Foi apresentado no último dia 23 de novembro, na sede da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Diagnóstico – Base Industrial de Defesa (BID) brasileira. Inédito, o documento é resultado de discussões ocorridas em oficinas de trabalho e de informações obtidas a partir de uma pesquisa com empresas do setor. Uma das conclusões do estudo é que as empresas pesquisadas gastam aproximadamente 10% do seu faturamento em atividades de inovação. Outro dado apontado é que, entre essas empresas, 85% consideram o financiamento público fundamental para que tais investimentos em inovação aconteçam.
“Esse diagnóstico é, na verdade, um primeiro panorama geral do cenário da BID no País e servirá de base para um estudo mais aprofundado que será feito pela Universidade Federal Fluminense”, explica da diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal. O estudo foi contratado pela Agência e conduzido pelos economistas Marcos Barbieri e Fernando Sarti, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/Unicamp).
No encontro do dia 23, estavam presentes representantes da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde); da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), da Agência Espacial Brasileira (AEB); da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac); do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); do Ministério da Defesa (MD) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Cenário
Há uma perspectiva de grande ampliação de demandas por produtos estratégicos de defesa nos próximos anos no País, em decorrência da implementação dos programas de reaparelhamento e adequação das Forças Armadas. Esses programas estão delineados na Estratégia Nacional de Defesa, cujas diretrizes são os setores: espacial, cibernético e nuclear.
“A indústria de produtos de defesa, por seu caráter estratégico, inovador e de alto conteúdo tecnológico, é uma das mais importantes na estrutura produtiva, tanto das economias avançadas, quanto das emergentes, como é o caso do Brasil, Índia, Rússia e China”, explica Barbieri.
Plano Brasil Maior
No sentido de incentivar o setor, ocorreu em setembro deste ano, uma iniciativa concreta e inédita, no âmbito do Plano Brasil Maior: a assinatura da Medida Provisória que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa.
Com o instrumento constitucional, foram instituídas regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa, além da criação de um regime especial de tributação que desonera empresas do setor de encargos como o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Com isso, houve a diminuição do custo de produção de companhias legalmente classificadas como estratégicas e se estabeleceu incentivos ao desenvolvimento de tecnologias indispensáveis ao Brasil.
http://www.abdi.com.br/Estudo/relatorio ... b.indd.pdf
http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_ ... spx?i=1955
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Boss escreveu:Caças eu duvido. Sozinha, não. E nem junto, visto que já chutaram, chutam e não duvido que chutarão outras oportunidades de se fazer caças (e de 5ª Geração) em parcerias, como o PAK FA.
Não se tem capacidade para se arriscar tanto. Quem dera tivesse, mas o GF não vai querer enfiar todo o dinheiro necessário para o projeto e a Embraer sozinha não conseguirá.
Vale lembrar que um projeto decente de caça deveria vir junto com um projeto de turbina para o dito, porque depender de fatores externos para uma peça de tal valor no caça é ridículo. Isso só ampliaria os custos do projeto, e como sabemos, aqui não se tem vontade de gastar nisso.
O restante é animador, em 2011 as grandes notícias vieram do fortalecimento da indústria nacional, o que é realmente um grande passo. Espero que continuemos avançando no setor de VANTs (e futuramente UCAVS - não sei qual a sigla correspondente em português) - que também possui outras empresas nacionais trabalhando, como a Avibrás, espero que a parceria com a Telebrás seja um sucesso e o caso dos foguetes também (postei algo sobre isso lá no tópico do VLS).
Também aguardo que tenhamos uma família "X"C-390, como dito em outro tópico, não me lembro qual, para outras funções além do cargueiro (como um "AC-390" ).
Só ficam dois pontos fracos em tudo isso: caças e helicópteros.
Caças pela eterna indefinição do FX-2, assunto manjado já. Helicópteros porque não temos uma empresa realmente livre de amarras para absorver (e desenvolver) tecnologia, por exemplo, de russos ou americanos (se passassem). Acho que se deve pensar nisso. A não ser que o GF/MD se sinta confortável em ter que ficar preso à Eurocopter em questões de ToT pela Helibras.
Alguns 'pequenos detalhes' que faltariam a um caça VERDADEIRAMENTE Nacional:
Primeiro o óbvio:
Turbinas.
Radar.
IRST.
Agora, o não tão óbvio:
Assento ejetor.
FMS/FCS.
EW.
Radome.
Canopy Stealth.
Softwares.
E por aí vai...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... +Pais.htmlEstratégia de Defesa Nacional desenvolve indústria bélica no País
07 de dezembro de 2011 - 17h33 - atualizado às 18h15
Guarani, veículo blindado brasileiro, durantes a fase de testes. Foto: Divulgação
Daniel Favero
Direto de Porto Alegre
A nova Estratégia de Defesa Nacional do governo para modernização e aparelhamento das Forças Armadas, pelas demandas surgidas com o pré-sal e pela necessidade de patrulhamento de fronteiras, tem desenvolvido a indústria bélica no Brasil. Para isso, as Forças Armadas já trabalham em conjunto com empresas privadas como a AEL Sistemas S.A que atua em programas como o da estação de armas UT30BR, que vai equipar o novo blindado Guarani do Exército, além de projetos de modernização de pelo menos 54 aeronaves brasileiras. Para atender essa demanda, investirá R$ 20 milhões na sua sede, em Porto Alegre (RS), para quadruplicar o tamanho da instalação, anunciou a empresa nesta quarta-feira.
A empresa tem prosperado no setor de aeroeletrônica, dobrou o faturamento nos últimos dois anos (US$ 40 milhões em 2010) e prevê um crescimento de 30% ao ano. "O acesso ao atendimento das necessidades de defesa do Brasil, a gente espera que seja aumentado em função, também, da nova Estratégia Nacional de Defesa" diz o vice-presidente de operações da AEL, Vitor Neves.
Para se ter uma ideia do investimento que o governo brasileiro tem feito e ainda fará nos próximos anos, só o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) dispõe de US$ 6 bilhões para serem aplicados em 20 anos.
Empresas como a americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab, que disputam a venda de caças para o governo brasileiro no programa F-X2, também estão nos planos de parceria da AEL. Neste ano, a empresa fundou com a Embraer a Harpia Sistemas, S/A., que é voltada para o desenvolvimento e fabricação de veículos aéreos não tripulados, os Vants. Segundo Neves, a abertura do capital com a Embraer foi motivada pelas oportunidades que a nova Estratégia de Defesa apresenta.
"No final do ano passado assinamos com o Exército para o fornecimento de 216 torretas (plataforma de armas) não tripuladas para o veículo blindado Guarani. No início deste ano, assinamos contrato com a Helibrás, para fornecer a aviônica (eletrônica de aeronaves) dos helicópteros Esquilo, que ela estava modernizando para o Exército", diz o vice-presidente.
Segundo ele, entre os projetos para modernização de equipamento das forças armadas, está a o fornecimento de sistemas para aeronave de transporte KC-390 e também trabalha com a Helibrás para o fornecimento da aviônica do helicóptero EC725,"que é uma aeronave que vai equipar as três forças, 16 unidades para cada, Aeronáutica, Exército e Marinha".
A empresa trabalha ainda no programa de desenvolvimento da aviônica de 54 aeronaves Bandeirante, C95 e P95 (versão patrulha). "O primeiro avião deve ser entregue à Aeronáutica nesta quinta-feira, com certificação do Centro Técnico Espacial (CTA) em nível de IOC (uma espécie de aprovação inicial de segurança e necessidade do software operacional do avião, mas que ainda precisam de refinamento)."
A AEL faz parte do grupo israelense Elbit Systems e atua desde o início da década de 80 no Brasil. No entanto, a empresa procura se "nacionalizar" o máximo possível. Entre seus 80 engenheiros, ao menos metade trabalhou em projetos desenvolvidos em Israel.
Veja as fotos
Terra
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
AEL Sistemas investe em produção e pesquisa
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de Porto Alegre
A AEL Sistemas, uma das principais empresas fornecedoras de sistemas eletrônicos de defesa
para as Forças Armadas Brasileiras, está quadruplicando a área de sua fábrica em Porto Alegre e
investindo US$ 20 milhões na construção de um centro tecnológico de defesa.
O local vai abrigar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as áreas de defesa, espaço,
segurança e logística, em atendimento às demandas da Estratégia Nacional de Defesa (END), que prevê
o reaparelhamento das Forças Armadas Brasileiras e a capacitação da indústria em tecnologias de alto
valor agregado.
Segundo o vice-presidente de Operações da AEL, Vitor Neves, o projeto de expansão da
empresa foi motivado pelo crescimento dos negócios na área de defesa e as perspectivas de incremento
para os próximos anos, tendo como base a previsão de investimentos do governo no setor. A expectativa
da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa (Abimde) é que os investimentos atinjam
cerca de US$ 120 bilhões num prazo de 20 anos, sendo que R$ 40 milhões já foram anunciados.
Com os negócios em crescimento, a AEL, segundo o executivo, tem dobrado seu faturamento a
cada ano, tendo encerrado 2010 com uma receita de US$ 40 milhões. "Em 2011 devemos registrar um
crescimento de 50%, mas com os novos projetos em desenvolvimento, a nossa expectativa é a de um
incremento anual de 30%", disse. O número de funcionários, diz ele, vai passar dos atuais 240 para 500,
num prazo de cinco anos.
Entre os projetos já anunciados, a AEL destaca a sua participação no desenvolvimento de
sistemas eletrônicos para o novo veículo blindado do Exército Brasileiro, o Guarani, que também conta
com a participação da empresa Iveco. "Temos uma carta de intenções assinada com o Exército para o
desenvolvimento de 216 torretas (sistemas de armas) não tripuladas para o Guarani", disse Neves.
Especializada na fabricação de hardware e software para aeronaves militares, a AEL foi
selecionada para fornecer os sistemas aviônicos (eletrônica embarcada) dos helicópteros Esquilo do
Exército, que estão sendo modernizados. A Helibras, associada do grupo francês Eurocopter, também
selecionou a AEL para fornecer os aviônicos dos 50 helicópteros EC725, que vão equipar as três Forças
Armadas do Brasil.
A Embraer Defesa e Segurança escolheu a AEL para fornecer quatro sistemas do jato de
transporte militar e reabastecimento em voo KC-390, que está desenvolvendo para a Força Aérea
Brasileira (FAB). Os sistemas, de acordo com o vice-presidente Vitor Neves, compreendem o
computador de missão da aeronave, um sistema de auto-proteção, que envolve equipamentos de guerra
eletrônica, entre outros itens.
A Embraer é uma das acionistas da AEL, com participação de 25% no capital da empresa. As
duas empresas criaram este ano a Harpia, com o objetivo de explorar juntas o mercado de veículos
aéreos não-tripulados (vants). Numa primeira fase, segundo Neves, a AEL irá oferecer o vant Hermes
450, fabricado pela Elbit Systems, grupo israelense controlador da empresa brasileira.
"Nós vencemos uma concorrência da FAB no ano passado para a venda de dois vants, com os
quais se pretende criar uma doutrina própria de utilização na Força, mas futuramente queremos
desenvolver um vant estratégico brasileiro e isso será feito através da Harpia", afirmou. A Embraer tem
participação majoritária na Harpia, com 51% do capital da empresa.
Antes mesmo da criação da Harpia, a AEL já era parceira de longa data da Embraer. Começou a
trabalhar com a empresa na década de 80, fornecendo sistemas aviônicos para a aeronave EMB-312
Tucano. Nessa época, a AEL se chamava Aeroeletrônica e pertencia ao grupo gaúcho Aeromot. Em
parceria com a Embraer, a AEL também faz a modernização dos sistemas aviônicos dos caças AMX e F-
5, da FAB, avaliados em R$ 353 milhões.
A AEL também é responsável pela modernização dos aviônicos da frota de 50 Bandeirante da
FAB e a Embraer ficou com a parte dos sistemas de ar-condicionado e de geradores. O primeiro
Bandeirante modernizado será entregue hoje para a FAB no Rio de Janeiro. Outros quatro, de acordo
com Neves, já estão em fase final de entrega.
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de Porto Alegre
A AEL Sistemas, uma das principais empresas fornecedoras de sistemas eletrônicos de defesa
para as Forças Armadas Brasileiras, está quadruplicando a área de sua fábrica em Porto Alegre e
investindo US$ 20 milhões na construção de um centro tecnológico de defesa.
O local vai abrigar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as áreas de defesa, espaço,
segurança e logística, em atendimento às demandas da Estratégia Nacional de Defesa (END), que prevê
o reaparelhamento das Forças Armadas Brasileiras e a capacitação da indústria em tecnologias de alto
valor agregado.
Segundo o vice-presidente de Operações da AEL, Vitor Neves, o projeto de expansão da
empresa foi motivado pelo crescimento dos negócios na área de defesa e as perspectivas de incremento
para os próximos anos, tendo como base a previsão de investimentos do governo no setor. A expectativa
da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa (Abimde) é que os investimentos atinjam
cerca de US$ 120 bilhões num prazo de 20 anos, sendo que R$ 40 milhões já foram anunciados.
Com os negócios em crescimento, a AEL, segundo o executivo, tem dobrado seu faturamento a
cada ano, tendo encerrado 2010 com uma receita de US$ 40 milhões. "Em 2011 devemos registrar um
crescimento de 50%, mas com os novos projetos em desenvolvimento, a nossa expectativa é a de um
incremento anual de 30%", disse. O número de funcionários, diz ele, vai passar dos atuais 240 para 500,
num prazo de cinco anos.
Entre os projetos já anunciados, a AEL destaca a sua participação no desenvolvimento de
sistemas eletrônicos para o novo veículo blindado do Exército Brasileiro, o Guarani, que também conta
com a participação da empresa Iveco. "Temos uma carta de intenções assinada com o Exército para o
desenvolvimento de 216 torretas (sistemas de armas) não tripuladas para o Guarani", disse Neves.
Especializada na fabricação de hardware e software para aeronaves militares, a AEL foi
selecionada para fornecer os sistemas aviônicos (eletrônica embarcada) dos helicópteros Esquilo do
Exército, que estão sendo modernizados. A Helibras, associada do grupo francês Eurocopter, também
selecionou a AEL para fornecer os aviônicos dos 50 helicópteros EC725, que vão equipar as três Forças
Armadas do Brasil.
A Embraer Defesa e Segurança escolheu a AEL para fornecer quatro sistemas do jato de
transporte militar e reabastecimento em voo KC-390, que está desenvolvendo para a Força Aérea
Brasileira (FAB). Os sistemas, de acordo com o vice-presidente Vitor Neves, compreendem o
computador de missão da aeronave, um sistema de auto-proteção, que envolve equipamentos de guerra
eletrônica, entre outros itens.
A Embraer é uma das acionistas da AEL, com participação de 25% no capital da empresa. As
duas empresas criaram este ano a Harpia, com o objetivo de explorar juntas o mercado de veículos
aéreos não-tripulados (vants). Numa primeira fase, segundo Neves, a AEL irá oferecer o vant Hermes
450, fabricado pela Elbit Systems, grupo israelense controlador da empresa brasileira.
"Nós vencemos uma concorrência da FAB no ano passado para a venda de dois vants, com os
quais se pretende criar uma doutrina própria de utilização na Força, mas futuramente queremos
desenvolver um vant estratégico brasileiro e isso será feito através da Harpia", afirmou. A Embraer tem
participação majoritária na Harpia, com 51% do capital da empresa.
Antes mesmo da criação da Harpia, a AEL já era parceira de longa data da Embraer. Começou a
trabalhar com a empresa na década de 80, fornecendo sistemas aviônicos para a aeronave EMB-312
Tucano. Nessa época, a AEL se chamava Aeroeletrônica e pertencia ao grupo gaúcho Aeromot. Em
parceria com a Embraer, a AEL também faz a modernização dos sistemas aviônicos dos caças AMX e F-
5, da FAB, avaliados em R$ 353 milhões.
A AEL também é responsável pela modernização dos aviônicos da frota de 50 Bandeirante da
FAB e a Embraer ficou com a parte dos sistemas de ar-condicionado e de geradores. O primeiro
Bandeirante modernizado será entregue hoje para a FAB no Rio de Janeiro. Outros quatro, de acordo
com Neves, já estão em fase final de entrega.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Hi everyone, I think theres a lot India and Brazil could cooperate on, especially regarding small arms and munitions and AAMs (especially WVR). There are also areas in aircraft assembly. I think India would have been better off joining Brazil for the Embraer C-130 equivalent as well.
Oi a todos, eu acho que há um monte Índia e Brasil poderiam cooperar em, especialmente relativas a armas pequenas e munições e AAMs (especialmente WVR). Há também áreas de montagem de aeronaves. Eu acho que a Índia teria sido melhor para o Brasil para se juntar o equivalente Embraer C-130 também.
Oi a todos, eu acho que há um monte Índia e Brasil poderiam cooperar em, especialmente relativas a armas pequenas e munições e AAMs (especialmente WVR). Há também áreas de montagem de aeronaves. Eu acho que a Índia teria sido melhor para o Brasil para se juntar o equivalente Embraer C-130 também.
- guilhermecn
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Hello Archer! Yes, this is my opinion too. It would be great a joint cooperation on the defence sector between Brazil and India. Speaking on the KC-390, India and Russia are co-developing a similar aircraft, don't they?Archer escreveu:Hi everyone, I think theres a lot India and Brazil could cooperate on, especially regarding small arms and munitions and AAMs (especially WVR). There are also areas in aircraft assembly. I think India would have been better off joining Brazil for the Embraer C-130 equivalent as well.
Oi a todos, eu acho que há um monte Índia e Brasil poderiam cooperar em, especialmente relativas a armas pequenas e munições e AAMs (especialmente WVR). Há também áreas de montagem de aeronaves. Eu acho que a Índia teria sido melhor para o Brasil para se juntar o equivalente Embraer C-130 também.
Olá Archer! Sim, essa também é minha opinião. Seria ótimo uma cooperação no setor de Defesa entre Índia e Brasil. Falando no KC-390, Índia e Rússia estão desenvolvendo uma aeronave similar, não?
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
DEFESA
Embraer quer investir mais na area da defesa
Empresa registrou crescimento de 5% no faturamento
Gilberto Scofield Jr.
SAO PAULO. Com um quarto de seu faturamento vindo dos EUA e outro quarto vindo da Europa,
duas regiões que enfrentam dificuldades econômicas monumentais, a Embraer considera um excelente
desempenho o crescimento de 5% no faturamento que terá este ano, algo como, US$ 5,7 bilhões, previu
ontem seu presidente, Frederico Curado. A Embraer vê com entusiasmo as propostas de compras de
países emergentes. Mas Curado sabe que nem todo o crescimento nestes países pode compensar as
robustas vendas de mercados como o europeu ou o americano.
E nesse ambiente de indefinições de uma crise européia que devera se arrastar por anos que a
Embraer optou em investir pesado e apostar alto num segmento que, este ano, representou US$ 800
milhões em receita, algo como 15% do faturamento (diante de uma fatia tradicional de 10%): a industria
de defesa, cujos projetos parecem se multiplicar pelo mundo, sobretudo em países emergentes, a
despeito de crises.
Queremos estar no centro das decisões do segmento de defesa e segurança no pais disse
Curado. Nova estratégia começou em fins do ano passado A começar pela própria estrutura, que ganhou
em dezembro do ano passado a Embraer Defesa e Segurança, braço que aglutina hoje os grandes
projetos da companhia no setor.
Em marco, esta controlada fechou a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da
OrbiSat da Amazônia, um negocio e de R$ 28,5 milhões. A empresa, especializada em sensoriamento
remoto e radares de vigilância aérea e terrestre, desenvolve e produz sistemas de monitoramento
integrados para o Exercito e negocia produtos semelhantes para a Forca Aérea Brasileira (FAB) e a
Marinha.
Em setembro, a Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, subsidiaria da empresa
israelense Elbit Systems, fecharam parceria para a criação de uma joint-venture. A nova empresa se
chamou Harpia Sistemas e tem como fim a exploração do mercado de veículos aéreos não tripulados,
conhecidos como VANT. A Embraer tem 51% do capital social e a AEL 49%. As empresas vão se juntar
a OGMA . Indústria Aeronáutica
Embraer quer investir mais na area da defesa
Empresa registrou crescimento de 5% no faturamento
Gilberto Scofield Jr.
SAO PAULO. Com um quarto de seu faturamento vindo dos EUA e outro quarto vindo da Europa,
duas regiões que enfrentam dificuldades econômicas monumentais, a Embraer considera um excelente
desempenho o crescimento de 5% no faturamento que terá este ano, algo como, US$ 5,7 bilhões, previu
ontem seu presidente, Frederico Curado. A Embraer vê com entusiasmo as propostas de compras de
países emergentes. Mas Curado sabe que nem todo o crescimento nestes países pode compensar as
robustas vendas de mercados como o europeu ou o americano.
E nesse ambiente de indefinições de uma crise européia que devera se arrastar por anos que a
Embraer optou em investir pesado e apostar alto num segmento que, este ano, representou US$ 800
milhões em receita, algo como 15% do faturamento (diante de uma fatia tradicional de 10%): a industria
de defesa, cujos projetos parecem se multiplicar pelo mundo, sobretudo em países emergentes, a
despeito de crises.
Queremos estar no centro das decisões do segmento de defesa e segurança no pais disse
Curado. Nova estratégia começou em fins do ano passado A começar pela própria estrutura, que ganhou
em dezembro do ano passado a Embraer Defesa e Segurança, braço que aglutina hoje os grandes
projetos da companhia no setor.
Em marco, esta controlada fechou a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da
OrbiSat da Amazônia, um negocio e de R$ 28,5 milhões. A empresa, especializada em sensoriamento
remoto e radares de vigilância aérea e terrestre, desenvolve e produz sistemas de monitoramento
integrados para o Exercito e negocia produtos semelhantes para a Forca Aérea Brasileira (FAB) e a
Marinha.
Em setembro, a Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, subsidiaria da empresa
israelense Elbit Systems, fecharam parceria para a criação de uma joint-venture. A nova empresa se
chamou Harpia Sistemas e tem como fim a exploração do mercado de veículos aéreos não tripulados,
conhecidos como VANT. A Embraer tem 51% do capital social e a AEL 49%. As empresas vão se juntar
a OGMA . Indústria Aeronáutica
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Barão do Rio Branco
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
DEFESA
Embraer quer investir mais na area da defesa
Empresa registrou crescimento de 5% no faturamento
Gilberto Scofield Jr.
SAO PAULO. Com um quarto de seu faturamento vindo dos EUA e outro quarto vindo da Europa,
duas regiões que enfrentam dificuldades econômicas monumentais, a Embraer considera um excelente
desempenho o crescimento de 5% no faturamento que terá este ano, algo como, US$ 5,7 bilhões, previu
ontem seu presidente, Frederico Curado. A Embraer vê com entusiasmo as propostas de compras de
países emergentes. Mas Curado sabe que nem todo o crescimento nestes países pode compensar as
robustas vendas de mercados como o europeu ou o americano.
E nesse ambiente de indefinições de uma crise européia que devera se arrastar por anos que a
Embraer optou em investir pesado e apostar alto num segmento que, este ano, representou US$ 800
milhões em receita, algo como 15% do faturamento (diante de uma fatia tradicional de 10%): a industria
de defesa, cujos projetos parecem se multiplicar pelo mundo, sobretudo em países emergentes, a
despeito de crises.
Queremos estar no centro das decisões do segmento de defesa e segurança no pais disse
Curado. Nova estratégia começou em fins do ano passado A começar pela própria estrutura, que ganhou
em dezembro do ano passado a Embraer Defesa e Segurança, braço que aglutina hoje os grandes
projetos da companhia no setor.
Em marco, esta controlada fechou a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da
OrbiSat da Amazônia, um negocio e de R$ 28,5 milhões. A empresa, especializada em sensoriamento
remoto e radares de vigilância aérea e terrestre, desenvolve e produz sistemas de monitoramento
integrados para o Exercito e negocia produtos semelhantes para a Forca Aérea Brasileira (FAB) e a
Marinha.
Em setembro, a Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, subsidiaria da empresa
israelense Elbit Systems, fecharam parceria para a criação de uma joint-venture. A nova empresa se
chamou Harpia Sistemas e tem como fim a exploração do mercado de veículos aéreos não tripulados,
conhecidos como VANT. A Embraer tem 51% do capital social e a AEL 49%. As empresas vão se juntar
a OGMA . Indústria Aeronáutica
Embraer quer investir mais na area da defesa
Empresa registrou crescimento de 5% no faturamento
Gilberto Scofield Jr.
SAO PAULO. Com um quarto de seu faturamento vindo dos EUA e outro quarto vindo da Europa,
duas regiões que enfrentam dificuldades econômicas monumentais, a Embraer considera um excelente
desempenho o crescimento de 5% no faturamento que terá este ano, algo como, US$ 5,7 bilhões, previu
ontem seu presidente, Frederico Curado. A Embraer vê com entusiasmo as propostas de compras de
países emergentes. Mas Curado sabe que nem todo o crescimento nestes países pode compensar as
robustas vendas de mercados como o europeu ou o americano.
E nesse ambiente de indefinições de uma crise européia que devera se arrastar por anos que a
Embraer optou em investir pesado e apostar alto num segmento que, este ano, representou US$ 800
milhões em receita, algo como 15% do faturamento (diante de uma fatia tradicional de 10%): a industria
de defesa, cujos projetos parecem se multiplicar pelo mundo, sobretudo em países emergentes, a
despeito de crises.
Queremos estar no centro das decisões do segmento de defesa e segurança no pais disse
Curado. Nova estratégia começou em fins do ano passado A começar pela própria estrutura, que ganhou
em dezembro do ano passado a Embraer Defesa e Segurança, braço que aglutina hoje os grandes
projetos da companhia no setor.
Em marco, esta controlada fechou a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da
OrbiSat da Amazônia, um negocio e de R$ 28,5 milhões. A empresa, especializada em sensoriamento
remoto e radares de vigilância aérea e terrestre, desenvolve e produz sistemas de monitoramento
integrados para o Exercito e negocia produtos semelhantes para a Forca Aérea Brasileira (FAB) e a
Marinha.
Em setembro, a Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, subsidiaria da empresa
israelense Elbit Systems, fecharam parceria para a criação de uma joint-venture. A nova empresa se
chamou Harpia Sistemas e tem como fim a exploração do mercado de veículos aéreos não tripulados,
conhecidos como VANT. A Embraer tem 51% do capital social e a AEL 49%. As empresas vão se juntar
a OGMA . Indústria Aeronáutica
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
15/12/2011 às 19:09:50
Na cerimônia de imposição da Ordem do Mérito da Defesa, presidenta defende reequipamento das Forças Armadas articulado com política industrial
Na mensagem transmitida durante a cerimônia de imposição da Ordem do Mérito da Defesa, a presidenta Dilma Rousseff defendeu o reequipamento das Forças Armadas articulado com a política industrial do país. Segundo ela, a defesa nacional deve ser pensada, planejada e executada de maneira sistêmica.
“O robustecimento da indústria de defesa nacional e o domínio de tecnologias críticas por empresas brasileiras serão decisivos para que nossas forças armadas disponham de equipamentos e tecnologias compatíveis com suas funções de garantia da democracia e da soberania do nosso país. Mas serão também fundamentais para elevar a capacidade inovativa e a competitividade da nossa indústria, contribuindo para a continuidade de nosso crescimento econômico.”
No total, 270 personalidades civis e militares e oito instituições foram agraciadas com a Ordem do Mértito, considerada a mais importante condecoração concedida pelo Ministério da Defesa. A outorga da medalha tem como finalidade premiar civis e militares, brasileiros ou estrangeiros, que tenham se destacado em sua profissão, e ainda organizações militares e instituições civis que tenham prestado relevantes serviços ao país.
http://blog.planalto.gov.br/na-cerimoni ... l-do-pais/
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- SantaCatarinaBR
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
-
É um missil ar-ar A-Darter aos 1:18m?
Obs: coloquei a pergunta aqui porque o tópico "Mssilhouse do Brasil" esta trancado...
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