TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
As vantagens do avião russo Sukhoi SU-35, que estranhamente foi alijado da concorrência da FAB
Francisco Vieira
Um dos pontos favoráveis ao avião russo Sukhoi SU-35 é que ele é o único que foi feito para país de tamanho continental (o francês e o sueco são para países europeus, pequenos, com a autonomia ficando em segundo plano), por isso ele foi adotado na Índia e na China. Quanto maior for o alcance da aeronave, tanto menos aeródromos serão necessários construir. Quanto mais alta for a eficiência operacional de cada caça, tanto menor será a quantidade de aeronaves necessárias para o cumprimento das missões atribuídas.
Por suas características técnicas e operacionais o SU-35 supera significativamente todas as aeronaves apresentadas pelos concorrentes: É o mais veloz (2.400 km/h em altura de 11.000m), tem maior relação empuxo/peso, tem quase duas vezes maior vantagem no alcance (3.600 km sem tanques externos de combustível) em comparação com aeronaves francesas e suecas.
O Gripen NG é equipado somente com uma turbina, um fator que diminui significativamente a segurança e a sobrevivência de aeronave no combate, pois se houver problema não dá para parar e empurrar; pode levar 8 toneladas de armamento, o que é 1,5 vezes superior às do Rafale e do Gripen.
Além disso, a fabricante russa do avião tem uma grande vantagem em relação aos nossos concorrentes: cumpriu a completa transferência tecnológica para produção das aeronaves SU-27 na China e SU-30 na Índia.
Sei que parece besteira alguém imaginar o Brasil sendo atacado. Pelo menos hoje seria besteira, mas, e daqui a cinquenta anos? Quais serão os recursos que faltarão no mundo? Quem serão os governantes da época? Não se constrói a defesa de um país do dia para a noite.
Mas a pedra da coroa russa atualmente não é esse avião, é o T-50 PAK-FA, de quinta geração, supostamente invisível (ou quase) ao radar e em desenvolvimento simultâneo com a Índia (a China também está fazendo o dela, o J-20 – para variar, pelo menos a fuselagem é uma “inspiração” do F-22 americano, o único de quinta geração a operar atualmente) e também foi ofertada participação ao Brasil.
Mas não podemos esquecer o Projeto Sivam e queda do Ministro da Aeronáutica da época, nos avisando que, no Brasil, nem sempre o melhor vence as licitações…
Acredito eu que o avião russo seja o mais adequado ao Brasil. Por que acredito? Ora, se os pilotos que irão voar e arriscar as suas vidas preferiram o russo, ele deve ser o melhor! Também acho que eles e os engenheiros aeronáuticos deveriam ser os únicos a darem “pitacos” na escolha. Perguntar ao Jobim, por exemplo, qual é o melhor avião seria a mesma coisa que pedi-lo para medir o “ângulo de permanência de uma biela”, definir o que é pós-combustor ou que fizesse a escolha entre o cateterismo ou uma cirurgia em um paciente cardíaco!
Cada macaco deveria ficar no seu galho.
Fonte: Tribunal da Internet
Francisco Vieira
Um dos pontos favoráveis ao avião russo Sukhoi SU-35 é que ele é o único que foi feito para país de tamanho continental (o francês e o sueco são para países europeus, pequenos, com a autonomia ficando em segundo plano), por isso ele foi adotado na Índia e na China. Quanto maior for o alcance da aeronave, tanto menos aeródromos serão necessários construir. Quanto mais alta for a eficiência operacional de cada caça, tanto menor será a quantidade de aeronaves necessárias para o cumprimento das missões atribuídas.
Por suas características técnicas e operacionais o SU-35 supera significativamente todas as aeronaves apresentadas pelos concorrentes: É o mais veloz (2.400 km/h em altura de 11.000m), tem maior relação empuxo/peso, tem quase duas vezes maior vantagem no alcance (3.600 km sem tanques externos de combustível) em comparação com aeronaves francesas e suecas.
O Gripen NG é equipado somente com uma turbina, um fator que diminui significativamente a segurança e a sobrevivência de aeronave no combate, pois se houver problema não dá para parar e empurrar; pode levar 8 toneladas de armamento, o que é 1,5 vezes superior às do Rafale e do Gripen.
Além disso, a fabricante russa do avião tem uma grande vantagem em relação aos nossos concorrentes: cumpriu a completa transferência tecnológica para produção das aeronaves SU-27 na China e SU-30 na Índia.
Sei que parece besteira alguém imaginar o Brasil sendo atacado. Pelo menos hoje seria besteira, mas, e daqui a cinquenta anos? Quais serão os recursos que faltarão no mundo? Quem serão os governantes da época? Não se constrói a defesa de um país do dia para a noite.
Mas a pedra da coroa russa atualmente não é esse avião, é o T-50 PAK-FA, de quinta geração, supostamente invisível (ou quase) ao radar e em desenvolvimento simultâneo com a Índia (a China também está fazendo o dela, o J-20 – para variar, pelo menos a fuselagem é uma “inspiração” do F-22 americano, o único de quinta geração a operar atualmente) e também foi ofertada participação ao Brasil.
Mas não podemos esquecer o Projeto Sivam e queda do Ministro da Aeronáutica da época, nos avisando que, no Brasil, nem sempre o melhor vence as licitações…
Acredito eu que o avião russo seja o mais adequado ao Brasil. Por que acredito? Ora, se os pilotos que irão voar e arriscar as suas vidas preferiram o russo, ele deve ser o melhor! Também acho que eles e os engenheiros aeronáuticos deveriam ser os únicos a darem “pitacos” na escolha. Perguntar ao Jobim, por exemplo, qual é o melhor avião seria a mesma coisa que pedi-lo para medir o “ângulo de permanência de uma biela”, definir o que é pós-combustor ou que fizesse a escolha entre o cateterismo ou uma cirurgia em um paciente cardíaco!
Cada macaco deveria ficar no seu galho.
Fonte: Tribunal da Internet
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Carlos Lima escreveu:Para nao passar desapercebido...jp escreveu:O francês irá apelar ao lendário Creedence Clearwater Revival - It's Just a Thought, para tentar salvar o "Roque Santeiro" gaulês.
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Pelo guru...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Se esperarmos a crise este programa" kaduca". Dai o "chucoiii" volta com força.
Esperança!!!
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-
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Caro knigh7,knigh7 escreveu:Um dos maiores (senão o maior) obstáculos a resolução do FX2 é justamente esse.hotm escreveu:
Ninguem quer o Rafale é demasiado caro!
O valor é expressivamente mais caro que os outros concorrentes,
Desculpe, mas qualquer pessoa com o mínimo de informação profissional (ou mesmo amadora !) saberia aproximadamente os custos de aquisição, manutenção, etc de Rafale, Eurofighter, etc. Basta ler documentos públicos dos países operadores europeus.
Então se o Brasil coloca Rafale, Eurofighter, etc, na 1a fase do FX-2, e Rafale na short-list, então não pode reclamar de custos. Reclamar seria admitir a própria incompetência nas seleções da 1a e 2a fase do FX-2.
Se quisessem caças baratos e sem riscos , que colocassem F-16 Block alguma coisa, Gripen C/D, caças chineses, etc.
Qualquer caça bimotor hoje moderno (ao menos europeus e dos EUA) tem custo anual de operação de uns US$2-5 milhões por aeronave, incluindo aí toda a logística de sobressalentes, muitas horas de vôo, etc. Essa é a realidade, ponto. Se alguém militar ou civil acha isso caro, então que continuemos a brincar de F-5EM/FM...
Abraços,
Roberto
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Pois 'e ... se queremos F Armadas baratas acho que nem Sub Nuclear deveriamos ter.rcolistete escreveu:Caro knigh7,knigh7 escreveu: Um dos maiores (senão o maior) obstáculos a resolução do FX2 é justamente esse.
O valor é expressivamente mais caro que os outros concorrentes,
Desculpe, mas qualquer pessoa com o mínimo de informação profissional (ou mesmo amadora !) saberia aproximadamente os custos de aquisição, manutenção, etc de Rafale, Eurofighter, etc. Basta ler documentos públicos dos países operadores europeus.
Então se o Brasil coloca Rafale, Eurofighter, etc, na 1a fase do FX-2, e Rafale na short-list, então não pode reclamar de custos. Reclamar seria admitir a própria incompetência nas seleções da 1a e 2a fase do FX-2.
Se quisessem caças baratos e sem riscos , que colocassem F-16 Block alguma coisa, Gripen C/D, caças chineses, etc.
Qualquer caça bimotor hoje moderno (ao menos europeus e dos EUA) tem custo anual de operação de uns US$2-5 milhões por aeronave, incluindo aí toda a logística de sobressalentes, muitas horas de vôo, etc. Essa é a realidade, ponto. Se alguém militar ou civil acha isso caro, então que continuemos a brincar de F-5EM/FM...
Abraços,
Roberto
Essa inconsistencia e os 10 anos sem decisao com relacao ao F-X 'e que sao 'engracados'.
[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Esta novela dos Fx-2 na minha modesta opinião vai continuar se arrastando a passos de lesma...
O Amorin já declarou "Não sabemos quais serão as consequências da crise financeira mundial sobre o Brasil"
- é o medo que a "marolinha" vire um tsunami.
Me passa pela cabeça que o governo venha a usar de expedientes como reforma dos Mirage 2000, ou até o uso de F-5M em Anápolis (como fizeram com os Xavantes) até que venha o dia do advento.
O Amorin já declarou "Não sabemos quais serão as consequências da crise financeira mundial sobre o Brasil"
- é o medo que a "marolinha" vire um tsunami.
Me passa pela cabeça que o governo venha a usar de expedientes como reforma dos Mirage 2000, ou até o uso de F-5M em Anápolis (como fizeram com os Xavantes) até que venha o dia do advento.
I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched c-beams glitter in the dark near Tanhauser Gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A novela do FX para aquelas estória de ir buscar patrocínio. É mais o menos assim:
Compra um terno e gravata de primeira. Pega o projeto e começa a mandar e visitar as empresas. Até que em alguma assessoria de marketing tu ouve:
- Esse projeto está muito bom. Exatamente esse tipo de campanha que nós interessa. Mas antes de aprovar para o responsável do setor financeiro assinar. Até o fim da semana conversamos.
Passa uma semana e nada. Liga para o cara ver o que aconteceu. Ele responde:
- Não te liguei porque não tive tempo. A semana foi muito ocupada. Mas encaminhei o projeto para o financeiro. Vai demorar por que o responsável está viajando. Volta semana que vem.
Mais uma semana.
- Não te liguei para confirmar o patrocínio por que o diretor financeiro autorizou, mas quer a posição da diretoria e assinatura do presidente para liberar a verba. Espera mais duas semanas.
E assim vai até o infinito. Acaba a temporada e a empresa não tem coragem de falar NÃO. O pior é quando você vê o patrocínio dessa empresa que te enrola na equipe do outro. Ou que perdeu a oportunidade de outra empresa que estava a fim patrocinar de verdade e assinava os papéis em menos de uma semana.
O FX virou isso. Tudo é desculpa para adiar a compra e vai postergando sem nenhuma decisão. É como se o processo seja eterno para não comprar nada. Nem tampão ou definitivo.
Compra um terno e gravata de primeira. Pega o projeto e começa a mandar e visitar as empresas. Até que em alguma assessoria de marketing tu ouve:
- Esse projeto está muito bom. Exatamente esse tipo de campanha que nós interessa. Mas antes de aprovar para o responsável do setor financeiro assinar. Até o fim da semana conversamos.
Passa uma semana e nada. Liga para o cara ver o que aconteceu. Ele responde:
- Não te liguei porque não tive tempo. A semana foi muito ocupada. Mas encaminhei o projeto para o financeiro. Vai demorar por que o responsável está viajando. Volta semana que vem.
Mais uma semana.
- Não te liguei para confirmar o patrocínio por que o diretor financeiro autorizou, mas quer a posição da diretoria e assinatura do presidente para liberar a verba. Espera mais duas semanas.
E assim vai até o infinito. Acaba a temporada e a empresa não tem coragem de falar NÃO. O pior é quando você vê o patrocínio dessa empresa que te enrola na equipe do outro. Ou que perdeu a oportunidade de outra empresa que estava a fim patrocinar de verdade e assinava os papéis em menos de uma semana.
O FX virou isso. Tudo é desculpa para adiar a compra e vai postergando sem nenhuma decisão. É como se o processo seja eterno para não comprar nada. Nem tampão ou definitivo.
- Paisano
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enquanto se debate ad eternumo FX-2, o PROSUB, em especial o SNA, segue de vento em popa na moita (rimou )
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Tem gente aqui que acredita que não compramos o F-X por causa da crise... se fosse assim a marinha não estaria com seus projetos de vento em popa, aliás como vimos no navais o CFN acabou de adquirir um astros II! O problema aí é outro, é político, é o medo de desagradar uns e outros...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- joao fernando
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
FA melindrosa? No fundo, quem desceu o cacete na turma de branco da oposição?J.Ricardo escreveu:Tem gente aqui que acredita que não compramos o F-X por causa da crise... se fosse assim a marinha não estaria com seus projetos de vento em popa, aliás como vimos no navais o CFN acabou de adquirir um astros II! O problema aí é outro, é político, é o medo de desagradar uns e outros...
Alias, pra mim, parece aquela chalra da MB não poder usar asa fixa, brigas de ego que atrasam todo o sistema de defesa nacional
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
-
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Se o Tucano pousar nos EUA, muita gente vai achar que foi providencial este FX ter atrasado.joao fernando escreveu:FA melindrosa? No fundo, quem desceu o cacete na turma de branco da oposição?J.Ricardo escreveu:Tem gente aqui que acredita que não compramos o F-X por causa da crise... se fosse assim a marinha não estaria com seus projetos de vento em popa, aliás como vimos no navais o CFN acabou de adquirir um astros II! O problema aí é outro, é político, é o medo de desagradar uns e outros...
Alias, pra mim, parece aquela chalra da MB não poder usar asa fixa, brigas de ego que atrasam todo o sistema de defesa nacional
O F18 não é meu preferido, mas se o "conjunto da obra" for melhor para o Brasil... que seja.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
ELSONDUARTE escreveu:As vantagens do avião russo Sukhoi SU-35, que estranhamente foi alijado da concorrência da FAB
Francisco Vieira
Um dos pontos favoráveis ao avião russo Sukhoi SU-35 é que ele é o único que foi feito para país de tamanho continental (o francês e o sueco são para países europeus, pequenos, com a autonomia ficando em segundo plano), por isso ele foi adotado na Índia e na China. Quanto maior for o alcance da aeronave, tanto menos aeródromos serão necessários construir. Quanto mais alta for a eficiência operacional de cada caça, tanto menor será a quantidade de aeronaves necessárias para o cumprimento das missões atribuídas.
Por suas características técnicas e operacionais o SU-35 supera significativamente todas as aeronaves apresentadas pelos concorrentes: É o mais veloz (2.400 km/h em altura de 11.000m), tem maior relação empuxo/peso, tem quase duas vezes maior vantagem no alcance (3.600 km sem tanques externos de combustível) em comparação com aeronaves francesas e suecas.
O Gripen NG é equipado somente com uma turbina, um fator que diminui significativamente a segurança e a sobrevivência de aeronave no combate, pois se houver problema não dá para parar e empurrar; pode levar 8 toneladas de armamento, o que é 1,5 vezes superior às do Rafale e do Gripen.
Além disso, a fabricante russa do avião tem uma grande vantagem em relação aos nossos concorrentes: cumpriu a completa transferência tecnológica para produção das aeronaves SU-27 na China e SU-30 na Índia.
Sei que parece besteira alguém imaginar o Brasil sendo atacado. Pelo menos hoje seria besteira, mas, e daqui a cinquenta anos? Quais serão os recursos que faltarão no mundo? Quem serão os governantes da época? Não se constrói a defesa de um país do dia para a noite.
Mas a pedra da coroa russa atualmente não é esse avião, é o T-50 PAK-FA, de quinta geração, supostamente invisível (ou quase) ao radar e em desenvolvimento simultâneo com a Índia (a China também está fazendo o dela, o J-20 – para variar, pelo menos a fuselagem é uma “inspiração” do F-22 americano, o único de quinta geração a operar atualmente) e também foi ofertada participação ao Brasil.
Mas não podemos esquecer o Projeto Sivam e queda do Ministro da Aeronáutica da época, nos avisando que, no Brasil, nem sempre o melhor vence as licitações…
Acredito eu que o avião russo seja o mais adequado ao Brasil. Por que acredito? Ora, se os pilotos que irão voar e arriscar as suas vidas preferiram o russo, ele deve ser o melhor! Também acho que eles e os engenheiros aeronáuticos deveriam ser os únicos a darem “pitacos” na escolha. Perguntar ao Jobim, por exemplo, qual é o melhor avião seria a mesma coisa que pedi-lo para medir o “ângulo de permanência de uma biela”, definir o que é pós-combustor ou que fizesse a escolha entre o cateterismo ou uma cirurgia em um paciente cardíaco!
Cada macaco deveria ficar no seu galho.
Fonte: Tribunal da Internet
Melhor post que eu já vi nesse tópico, as TOTs da Rússia tanto existem e foram transferidas que a China copiou os caças russos descaradamente.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
rcolistete escreveu:Caro knigh7,knigh7 escreveu: Um dos maiores (senão o maior) obstáculos a resolução do FX2 é justamente esse.
O valor é expressivamente mais caro que os outros concorrentes,
Desculpe, mas qualquer pessoa com o mínimo de informação profissional (ou mesmo amadora !) saberia aproximadamente os custos de aquisição, manutenção, etc de Rafale, Eurofighter, etc. Basta ler documentos públicos dos países operadores europeus.
Então se o Brasil coloca Rafale, Eurofighter, etc, na 1a fase do FX-2, e Rafale na short-list, então não pode reclamar de custos. Reclamar seria admitir a própria incompetência nas seleções da 1a e 2a fase do FX-2.
Se quisessem caças baratos e sem riscos , que colocassem F-16 Block alguma coisa, Gripen C/D, caças chineses, etc.
Qualquer caça bimotor hoje moderno (ao menos europeus e dos EUA) tem custo anual de operação de uns US$2-5 milhões por aeronave, incluindo aí toda a logística de sobressalentes, muitas horas de vôo, etc. Essa é a realidade, ponto. Se alguém militar ou civil acha isso caro, então que continuemos a brincar de F-5EM/FM...
Abraços,
Roberto
O preço do Rafale e sua manutenção são custos muito caros, para apresentar resultados quase iguais ou pouquissímo superior ao F-18 por exemplo.
Agora concordo com vc num aspecto se for achar tudo caro, fica de F-5 "MotherFucker".
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Caiu o 3º Su-30 Indiano.
Agora me pergunto, se no FX-2, comprarmos 36 caças e algum cair antes de acabar todas as encomendas, poderíamos repor ele ou só comprando um segundo lote?
Agora me pergunto, se no FX-2, comprarmos 36 caças e algum cair antes de acabar todas as encomendas, poderíamos repor ele ou só comprando um segundo lote?
- Marino
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
União negocia apoio maior de empresas a programa de bolsas
Por Fernando Exman e Yvna Sousa | De Brasília
Mesmo depois de conseguir a ajuda do empresariado para financiar 25 mil bolsas a brasileiros no
exterior até 2014, o governo federal mantém negociações com pelo menos outras seis empresas e
entidades da iniciativa privada para impulsionar o programa Ciência Sem Fronteiras.
A sueca Saab e a americana Boeing já anunciaram interesse em aderir à iniciativa. As duas
empresas estão na expectativa que a presidente Dilma Rousseff retome em 2012 o processo de
aquisição de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).
A Saab anunciou que pretende bancar, por meio do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-
Brasileiro (Cisb), cem bolsas para estudantes e pesquisadores brasileiros das áreas de defesa e
segurança em universidades suecas. A empresa fabrica o caça Gripen, que também participa da
concorrência. "As bolsas fazem parte do compromisso da Saab com o Brasil", comentou o diretorexecutivo
do Cisb, Bruno Rondani. Segundo ele, outras empresas do país e a Embaixada da Suécia
estudam reforçar a oferta feita pela Saab.
A Boeing financiará bolsas de estudo a 18 estudantes de engenharia aeroespacial e Aeronáutica
em universidades dos Estados Unidos. Apesar da percepção de auxiliares de Dilma de que a concessão
de bolsas tem o chamado projeto FX-2 como pano de fundo, a companhia americana negou qualquer
relação entre o apoio ao Ciência Sem Fronteiras e o fornecimento dos caças F-18 à FAB.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o governo também negocia a
adesão ao Ciência Sem Fronteiras da British Petroleum, Fundação Lemann, Portugal Telecom / Oi e
TIM. Com o reforço dessas empresas, o governo acredita que reduzirá o peso das estatais no programa.
Ontem, o empresariado anunciou a concessão de 26 mil bolsas de estudo, um esforço que
demandará investimentos de R$ 1,3 bilhão. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ficará
responsável por 6,5 mil bolsas, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) financiará 6 mil
bolsas e a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) 5 mil. A Petrobras
patrocinará 5 mil estudantes e pesquisadores e a Eletrobras, 2,5 mil. Já a Vale custeará mil bolsas de
estudo. O governo ficará responsável pelo financiamento de outras 75 mil.
Além de regulamentar o programa e anunciar a participação do empresariado, a presidente Dilma
lançou ontem uma chamada pública para o preenchimento de 12,5 mil vagas para bolsas em instituições
da Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Estados Unidos.
O Ciência Sem Fronteiras tem como prioridade a concessão de bolsas em engenharia e ciências
aplicadas, áreas consideradas estratégicas pelo governo para a qualificação da mão de obra e o
desenvolvimento do país.
União negocia apoio maior de empresas a programa de bolsas
Por Fernando Exman e Yvna Sousa | De Brasília
Mesmo depois de conseguir a ajuda do empresariado para financiar 25 mil bolsas a brasileiros no
exterior até 2014, o governo federal mantém negociações com pelo menos outras seis empresas e
entidades da iniciativa privada para impulsionar o programa Ciência Sem Fronteiras.
A sueca Saab e a americana Boeing já anunciaram interesse em aderir à iniciativa. As duas
empresas estão na expectativa que a presidente Dilma Rousseff retome em 2012 o processo de
aquisição de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).
A Saab anunciou que pretende bancar, por meio do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-
Brasileiro (Cisb), cem bolsas para estudantes e pesquisadores brasileiros das áreas de defesa e
segurança em universidades suecas. A empresa fabrica o caça Gripen, que também participa da
concorrência. "As bolsas fazem parte do compromisso da Saab com o Brasil", comentou o diretorexecutivo
do Cisb, Bruno Rondani. Segundo ele, outras empresas do país e a Embaixada da Suécia
estudam reforçar a oferta feita pela Saab.
A Boeing financiará bolsas de estudo a 18 estudantes de engenharia aeroespacial e Aeronáutica
em universidades dos Estados Unidos. Apesar da percepção de auxiliares de Dilma de que a concessão
de bolsas tem o chamado projeto FX-2 como pano de fundo, a companhia americana negou qualquer
relação entre o apoio ao Ciência Sem Fronteiras e o fornecimento dos caças F-18 à FAB.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o governo também negocia a
adesão ao Ciência Sem Fronteiras da British Petroleum, Fundação Lemann, Portugal Telecom / Oi e
TIM. Com o reforço dessas empresas, o governo acredita que reduzirá o peso das estatais no programa.
Ontem, o empresariado anunciou a concessão de 26 mil bolsas de estudo, um esforço que
demandará investimentos de R$ 1,3 bilhão. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ficará
responsável por 6,5 mil bolsas, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) financiará 6 mil
bolsas e a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) 5 mil. A Petrobras
patrocinará 5 mil estudantes e pesquisadores e a Eletrobras, 2,5 mil. Já a Vale custeará mil bolsas de
estudo. O governo ficará responsável pelo financiamento de outras 75 mil.
Além de regulamentar o programa e anunciar a participação do empresariado, a presidente Dilma
lançou ontem uma chamada pública para o preenchimento de 12,5 mil vagas para bolsas em instituições
da Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Estados Unidos.
O Ciência Sem Fronteiras tem como prioridade a concessão de bolsas em engenharia e ciências
aplicadas, áreas consideradas estratégicas pelo governo para a qualificação da mão de obra e o
desenvolvimento do país.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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