Luís Henrique escreveu:Caramba.
De 8 para 12 é muito pouca diferença.
Por que em vez de opção de produção de +5, já não colocam +9 e fecha logo a conta.
Esta suposta vitória inglesa significa ALGUMA COISA na disputa pelos ESCOLTAS???
Prezados Amigos,
Em princípio o que esta havendo e uma compra de oportunidade e por uma questão de padronização a possibilidade da construção de navios de mesma classe no país. Com esta possibilidade o PROSUPER vai ter uma nova formatação englobando os navios de escolta e o NaApLo. Quanto a classe Type 26 e bom lembrar que como o Gripen NG ainda e um projeto no papel.
O ideal em função das responsabilidades constitucionais das Forças Armadas e que os diversos dos programas de aparelhamento em implementação ou a serem iniciados fossem mais abrangentes em termos quantitativos, como por exemplos:
a) FX- 2, total de aeronaves insuficientes para mobiliar adequadamente o 1º GDA e o 1º GAVCa;
b) Defesa AAe do EB, total de baterias de MSA médio alcance insuficientes em relação as áreas estratégicas a serem protegidas;
b) PROSUB que apesar de representar um enorme salto na capacidade de dissuasão do país se mostra insuficiente na ampliação efetiva da frota de SSK's da Esquadra, quanto tomamos como parâmetro a baixa programada dos atuais submarinos em serviço;
c) PROSUPER, navios escolta previstos insuficientes para substituir as atuais fragatas que vão ser todas retiradas até 2023, provocando uma lacuna na capacidade da Esquadra em operações prolongadas no Atlântico Sul. A classe Inhaúma, apesar de ser constituída de bons navios, com cerca de 2.000 ton., são mais aptas a operações em águas marrons.
Todos estes programas inegavelmente são um avanço quando comparamos o atual período, como por exemplo, com a era FHC, mas ainda muito tímidos em função da obsolescência em bloco dos equipamentos em operação, da imensidão territorial e marítima a serem protegidas e ao status econômico brasileiro. A titulo de comparação à Suíça vai obter em um primeiro momento 22 novos aviões para renovar sua aviação de caça.
O fato e que recursos para a defesa no Brasil historicamente sempre foram muito aquém das necessidades básicas do setor. Até que o Congresso Nacional aprove integralmente a Lei de Equipamento e Articulação da Defesa Nacional, que permitira que os planos decorrentes da END passem a constituir política firme do Estado brasileiro e possível que os mesmos continuem a serem postergados, reduzidos ou mesmo cancelados pelos governos de plantão.
E neste quadro que se insere a questão, não tão simples, de se aumentar de 5 para 9 o total de NaPaOc a serem construídos a médio prazo no país. A MB fica ''pressionada'' a administrar os parcos recursos a sua disposição de forma judiciosa e equilibrada de forma a atender todos os espectros das missões atribuídas ao Poder Naval na construção de uma Marinha equilibrada, sob pena de se perder parte do conhecimento e operacionalidade adquiridos se assim não o fazer.Os 4 NaPaOc a mais pode significar, por exemplo, X NaPa 500 ton a menos ou X SH 70 a menos...etc. Dentro do possível que a nação permite a MB tem realizado um trabalho notável, através da aplicação de uma ferramenta administrativa que deveria ser compulsória para toda administração pública que o seu Plano Diretor.
Em minha opinião a obtenção destes NaPaOc esta sendo muito oportuna, atende uma necessidade premente da MB e permite uma definição quanto ao rumo a ser tomado em relação a esta classe de navios destinados as Forças Distritais. A segregação desta classe de navios do PROSUPER também e muito bem vinda, uma vez que o mesmo ficara voltado especificamente para meios destinados a Esquadra. Agora vamos torcer que em nova formatação o PROSUPER possa ser acrescido de pelo menos mais um navio escolta de 6.000 ton e mais um NaApLog, já que no cronograma original do PAEMB esta prevista a incorporação de 6 belonaves deste tipo até 2022 assim como 3 NaApLo.
Sds
Lord Nauta