Eleições Presidenciais de 2012, EUA

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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#16 Mensagem por Quiron » Ter Nov 08, 2011 3:43 pm

Se for para terminar as guerras, só o Ron Paul.




Enlil
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#17 Mensagem por Enlil » Sex Nov 11, 2011 4:07 am

Obama diz que republicanos espantam eleitorado latino
quinta-feira, 10 de novembro de 2011

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acha que a posição restritiva dos republicanos em relação à imigração fará com que o eleitorado latino se incline pela sua reeleição no ano que vem.

Falando a repórteres hispânicos na Casa Branca, o democrata disse que, para ele conquistar o apoio do eleitorado latino, bastaria mostrar declarações sobre imigração feitas pelos pré-candidatos republicanos a presidente.

"Podemos simplesmente passar clipes dos debates republicanos, na íntegra", afirmou ele, segundo reportagem do canal Univision, que transmite em espanhol.

"Não vamos nem comentá-los, vamos simplesmente exibi-los repetidamente na Univision e na Telemundo, e as pessoas poderão se decidir", afirmou. A Telemundo é outra popular emissora de TV em espanhol dos EUA.

Obama venceu a eleição presidencial de 2008 com grande apoio do eleitorado hispânico, mas parte dessa comunidade se frustrou com o fato de o presidente não ter cumprido suas promessas de reforma nas regras de imigração.

No entanto, as posições dos republicanos a respeito da imigração ilegal e dos controles de fronteira podem ajudar Obama a recuperar o eleitorado hispânico, que é significativo em alguns Estados eleitoralmente estratégicos, como Colorado, Nevada e Novo México.

Entre os pré-candidatos republicanos, a deputada Michele Bachmann propõe construir uma cerca na fronteira com o México e impor o inglês como idioma oficial do governo. Mitt Romney e Herman Cain, líderes nas pesquisas para obter a indicação republicana, também são favoráveis à cerca.

O governador do Texas, Rick Perry, é contra a barreira, mas propõe usar aviões teleguiados para patrulhar os 2.000 quilômetros de fronteira.

"Isso não quer dizer que a comunidade latina irá achar que o meu governo é perfeito. Mas acho que eles sabem onde está o meu coração, e sabem que tipo de América eu quero ver para todos os nossos filhos", disse Obama aos jornalistas.

http://br.reuters.com/article/worldNews ... UQ20111110



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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#18 Mensagem por P44 » Sex Nov 11, 2011 3:56 pm

Túlio escreveu:Estou curioso mesmo é para saber QUEM será o candidato DO PREPE dessa vez. Já teceu loas ao SÃO OBRAHMA, virá com um Republicano agora? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
:mrgreen: És tão mauzinho e venenoso

Olha, sinceramente desta vez estou-me marimbando para quem se candidate. O Barraca Abana revelou-se uma desilusão, e do lado republicano, entre o Hitler, o Goebbels e o Goering, venha o diabo e escolha.

Tenho pena que a Sarah Palin não se candidate, acho que seria uma boa voz moderada no meio daquele bando de lunáticos :mrgreen:

Quanto ao Ron Paul, tem tantas chances de ser eleito presidente dos EUA como eu. 8-]




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#19 Mensagem por P44 » Sáb Nov 12, 2011 10:22 am

Entretanto, parece que a nova coqueluche dos republicanos é um negro, Herman Cain.
Parece o que está em melhor posicão para discutir a nomeação com Mitt Romney.

Ontem no "Colbert Report" vi um excerto duma entrevista dele em que dizia que a China era "uma ameaça militar" e que "buscava o fabrico de armas nucleares" :mrgreen: desconhecendo que a China tem armas nucleares...desde 1964 :mrgreen:

A outra via a Rússia da varanda de casa...no Alasca!!!!

Onde é que eles irão descobrir estas preciosidades? Serão cultivadas em laboratório????




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#20 Mensagem por Clermont » Sáb Nov 12, 2011 1:38 pm

P44 escreveu:Entretanto, parece que a nova coqueluche dos republicanos é um negro, Herman Cain.
Não é esse o fulano que foi acusado de plagiar o seu plano econômico para o governo dos Estados Unidos, de um joguinho de computador, "Syms"?

Esse jogo dever ser bom, se dá até pra governar os Estados Unidos...




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#21 Mensagem por Paisano » Sáb Nov 26, 2011 2:37 pm

Terrorismo, o tema que desnorteia pré-candidatos americanos

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... canos#more
Enviado por luisnassif, sab, 26/11/2011 - 10:57

Por Adamastor

Do Aporrea.org

Os apelos do nosso Andrá Araújo foram ouvidos...

EEUU: precandidatos republicanos piden restauración de Doctrina Monroe y amenazan a países latinoamericanos

24 Nov. 2011 - La palabra terrorismo o terror es la más peligrosa en Estados Unidos y, como se mostró en el debate de precandidatos presidenciales republicanos celebrado la noche del martes, se usa para justificar posibles guerras, intervenciones, más medidas antimigrantes y hasta la restauración de la Doctrina Monroe.

La palabra terror o terrorismo fue mencionada más de 40 veces en el debate tanto para demonizar a regímenes antagonistas a Washington como para calificar situaciones como la de México, en un contexto donde se podría aplicar una respuesta bélica. Hasta la migración es considerada amenaza terrorista y, por tanto, se justifican las leyes antimigrantes, como la militarización de la frontera.
fuera presidente, se preguntó al gobernador Rick Perry, ¿usaría la fuerza militar estadunidense para enfrentar las amenazas desde México? El gobernador texano respondió que el asunto es más grande que sólo México: es América Latina. Creo que es tiempo para una Doctrina Monroe del siglo XXI. Estamos viendo países que empiezan a infiltrarse. Sabemos que Hamas y Hezbollah están trabajando en México, como Irán, con su maniobra para venir a Estados Unidos. Hugo Chávez e Irán, agregó, tienen amplia relación.

Con todo esto, afirmó, la idea de que necesitamos tener seguridad fronteriza entre Estados Unidos y México es de capital importancia para todo el hemisferio occidental. Indicó que tener una frontera segura, con bardas estratégicas, con botas sobre el terreno, con aviación y “trabajar dentro de México en particular –sea con sanciones contra los bancos o trabajar con ellos sobre seguridad”, podría hacer del vecino un país más seguro. Concluyó que si es electo presidente, prometo que en los primeros 12 meses desde la toma de posesión esa frontera será cerrada y será segura.

Herman Cain afirmó que una frontera insegura es una amenaza para la seguridad nacional por estas razones: uno, sabemos que los terroristas han ingresado a este país por México; dos, 40 por ciento de la gente en México, según un sondeo, cree que su país es un Estado fallido; tres, el número de gente asesinada en México el año pasado equivale a los asesinados en Afganistán e Irak, combinados. Por tanto, subrayó, hay que asegurar la frontera, aplicar las leyes de migración y permitir que los estados tengan autoridad para hacer lo que el gobierno federal es incapaz de hacer. Es decir, expresó su apoyo a las leyes antimigrantes impulsadas en varios estados.

Mitt Romney, quien encabeza las preferencias entre los republicanos, afirmó que para facilitar la inmigración legal y darle prioridad, tenemos que detener la inmigración ilegal anulando los imanes y la amnistía. Insistió en que el Partido Republicano ama a los inmigrantes legales, pero hay que detener el flujo ilegal por varias razones, incluyendo que llega gente que, en algunos casos, pueden ser terroristas.

Irán y los gobiernos socialistas de América Latina

El debate, dedicado a temas de seguridad nacional, se realizó en Washington anoche. Todos los precandidatos repitieron la amenaza terrorista como razón para aplicar sanciones, amenazar con acciones militares y adoptar medidas para atacar a todo lo que se tache de terrorismo –incluyendo los gobiernos de Irán, Siria, Venezuela y los que se encuentran dentro de México. Estamos hablando de cómo Siria es socio de Irán en exportar el terrorismo por toda esa parte y alrededor del mundo, insistió Perry.

Los precandidatos identificaron el potencial de un Irán con armas nucleares como la amenaza más inmediata, seguido por Pakistán (que también posee armas nucleares) y China como la amenaza más grande, a largo plazo, a la supremacía de Estados Unidos.

Newt Gingrich dijo que está dispuesto a hablar abiertamente de derrotar y sustituir al régimen iraní con el uso mínimo de fuerza y desarrollar estrategias para derrotar al Islam radical donde se presente. Afirmó: podríamos romper el régimen iraní, creo, en un año, empezando con cerrar el flujo de gasolina a Irán y después sabotear la única refinería que tiene.

Rick Santorum indicó que una de las principales amenazas es la difusión del socialismo en América Latina. Estoy muy preocupado por los socialistas militantes y los islamistas radicales juntándose en esa región.

Romney dijo estar de acuerdo con Santorum en que América Latina aún no recibe suficiente atención como amenaza. Recordó el 11 de septiembre y decenas de ataques más que han sido detenidos por las fuerzas de seguridad, y advirtió que Hezbolál, que está trabajando a través de América Latina, en Venezuela, en México.

En la lista también hay ciberataques, un ataque de pulso electromagnético mencionado por Newt Gingrich, pero siempre la amenaza de un terrorista con un arma de destrucción masiva.

El terror parecía ser la mejor justificación para imponer el poder estadunidense en el mundo y para descalificar a sus opositores (con excepción del precandidato Ron Paul quien, como libertario conservador, se opone a las guerras y denuncia las limitaciones de los derechos individuales en casa bajo el rubro del antiterrorismo).

Romney sostuvo que la herramienta de guerra que se está utilizando contra Estados Unidos y alrededor del mundo es terror. Perry enfatizó la urgencia de dar más fondos a la CIA y la inteligencia militar para prevenir que ocurra el próximo atentado terrorista en este país.

Gingrich y la legalización

Lo más notable de la noche fue la nota disonante de Gingrich sobre el tema migratorio. Arriesgando el voto de la base ultraconservadora y antimigrante de su partido, expresó su apoyo a promover una reforma que incluya un programa de trabajadores huésped y una vía, muy limitada, a la legalización (no la ciudadanía) para algunos indocumentados, como aquellos menores que llegaron de manera ilegal y cumplan ciertos requisitos.

Recordó que votó en favor de la reforma migratoria promulgada por Ronald Reagan y que ahora favorece un giro en esa política, siempre y cuando empiece con controlar la frontera.

Gingrich sorprendió al afirmar: no creo que el pueblo de Estados Unidos vaya a tomar a gente que ha permanecido aquí un cuarto de siglo, que tiene hijos y nietos (aquí), que son integrantes de sus comunidades, separarlos de sus familias y expulsarlos. Indicó que los que han llegado recientemente y no tienen vínculos con este país sí deberían de ser deportados.




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#22 Mensagem por Brasileiro » Sáb Nov 26, 2011 5:04 pm

prp escreveu:Tudo farinha do mesmo saco.
Obama apenas deixou isto claro.

E, farinha por farinha, como bons americanos, preferem mesmo um republicano.

Os EUA (não só eles, como o mundo todo) estão entrando numa fase de muitas mudanças, para bem ou para mal. Mudanças na 'ordem das coisas'.

Como o ser humano tem temor a mudanças, saída de algo velho para algo novo, ele tende a tentar manter o velho em busca de segurança. Tenta evitar a mudança e manter o velho por meio de ferramentas velhas.
Neste momento republicanismo representa exatamente isso: a manutenção do velho por meio de velhas armas.
Mas a história não perdoa, a mudança ocorre, cedo ou tarde, devagar ou rápido. Por isso, a guerra pela não-mudança tratar-se-á de cavar a própria cova. Assim como combater a crise (não só econômica, ou que tem origem nela...) atual com táticas antigas só acelerará o processo.

Por isso, de vários candidatos republicanos dispararem intenções de novas campanhas militares contra Deus e o mundo, ou comentários ignorantes sobre o que representam movimentos como occupy wall street. Não compreendem que velhas estratégias não funcionarão mais, quando até mesmo acelerarão o processo de falência delas mesmas.



abraços]




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#23 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Nov 29, 2011 2:49 pm

http://www.thedailyshow.com/watch/mon-n ... share_copy


Behind who? :roll: :lol:

A democracia nos "states" está uma palhaçada!




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#24 Mensagem por P44 » Sáb Dez 03, 2011 8:53 pm

o preto maluco desistiu :mrgreen:

Primárias republicanas
Herman Cain não resiste a escândalos sexuais e desiste da Casa Branca

03.12.2011 - 19:39 Por PÚBLICO

Herman Cain, o candidato que no mês passado liderava a corrida das primárias republicanas para escolher o adversário de Barack Obama nas eleições do próximo ano anunciou a suspensão da sua campanha.

Cain não resistiu a três acusações de assédio sexual e à revelação, esta semana, de que teria mantido um caso extra-conjugal com uma quarta mulher ao longo de anos.

O anúncio foi feito frente a uma plateia de apoiantes e ao lado da sua mulher. “Suspendo a minha campanha por causa das incessantes diversões que não param de me magoar a mim e a minha família”, disse no cenário que deveria ser a sua nova sede de campanha em Atlanta (Geórgia).

“As falsas acusações destabilizaram a minha credibilidade para propor soluções às pessoas”, explicou Cain, antes de reafirmar a sua inocência e de insistir que está de consciência tranquila perante Deus, a sua mulher, a sua família e os seus apoiantes.
O anúncio põe fim a uma campanha inédita que levou um antigo empresário da restauração, de origens modestas do sul do país e de raça negra, à “pole position” da primária republicana.

O ritmo a que subiu nas sondagens foi acompanhado pela sucessão de acusações de assédio sexual, e por um acumular de “gaffes” (nomeadamente em questões de política internacional). Os apoios foram desaparecendo e os donativos para a campanha também.

As revelações, na semana passada, de Ginger White, uma mulher que afirma ter sido sua amante ao longo de 13 anos, foi a gota que fez transbordar o copo.

A última sondagem que foi conhecida neste sábado, dizendo respeito aos eleitores do Iowa – onde se realiza a primeira consulta eleitoral no processo das primárias no dia 3 de Janeiro –, não deixa margem para dúvidas: Cain recebe apenas 8% das intenções de voto, contra os 23% que lhe eram atribuídos no final de Outubro.
http://www.publico.pt/Mundo/herman-cain ... ca-1523657

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os chineses já podem pesquisar armas nucleares sossegados :mrgreen:




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#25 Mensagem por Clermont » Sex Dez 09, 2011 7:52 pm

MARCO RUBIO VERSUS RAND PAUL.

Patrick J. Buchanan - 8.12.11.

Em agosto de 2008, enquanto os líderes do mundo concentravam-se em Pequim para os Jogos Olímpicos, o presidente georgiano Mikheil Saakashvili, cabeça-quente e errático, jogou sua cartada rumo à grandeza.

Ele iniciou uma atordoante barragem de artilharia sobre Tskhinvali, capital da pequena Ossétia do Sul, uma província que havia libertado-se de Tbilisi, quando Tbilisi havia libertado-se da Rússia. Enquanto ossétios e pacificadores russos caíam debaixo dos canhões georgianos, aterrorizados ossétios fugiam para a Rússia.

A blitzkrieg de Saakashvili parecia ter triunfado.

Até que, os blindados russos, sob ordens de Vladimir Putin, vieram trovejando pelo Túnel Roki para a Ossétia, empurrando o cambaleante exército de Saakashvili. Os georgianos foram rechaçados da Ossétia e expelidos de uma segunda província que havia se libertado de Tbilisi: Abkhazia.

Os russos então passaram a bombardear Tbilisi, capturar Gori, local de nascimento de Josef Stalin e bombardear os aeródromos georgianos que se diziam serem bases avançadas para os israelenses em qualquer ataque preventivo contra o Irã.

A humilhação de Saakashvili foi total e levou um enraivecido e frustrado John McCain a correr para os microfones.

"Hoje, somos todos georgianos," balbuciou McCain.

Bem, não exatamente.

O presidente Bush chamou a resposta de Putin de "desproporcional" e "brutal", mas nada fez. Pequenas nações que dão um tapa em grandes potências não podem ditar quando os sopapos vão parar.

O que fez esta guerra ser de interesse para os americanos, entretanto, foi que Bush, de há muito tempo, buscava trazer a Geórgia para OTAN. Apenas a resistência da Velha Europa impediu isto.

E tivesse a Geórgia sido um membro da OTAN, quando Saakashvili começou sua guerra, os Fuzileiros Navais e as Forças Especiais poderiam ter rumado para o Cáucaso para confrontar soldados russos numa parte do mundo onde não há nenhum interesse vital dos Estados Unidos e nem qualquer interesse estratégico americano, seja lá qual for.

Uma guerra dos Estados Unidos contra a Rússia - por causa da Geórgia, Abkhazia e Ossétia do Sul - teria sido um ato criminoso de insanidade nacional.

Dias depois, veio outra estarrecedora descoberta.

O conselheiro de política externa de McCain, Randy Scheunemann, tinha recebido 290 mil dólares do regime de Saakashvili, de janeiro de 2007 a março de 2008, para trazer a Geórgia para a OTAN, desta forma, adquirindo uma garantia que não tem preço de os Estados Unidos lutarem ao lado da Geórgia em qualquer confronto com a Rússia.

O que torna esta história relevante, hoje?

Semana passada, o senador Marco Rubio, estrela em ascensão da direita republicana, na lista de todo mundo para vice-presidente, pediu por um voto unânime, sem debate, sobre uma resolução determinando o presidente Obama a aceitar o plano da Geórgia para ingresso na OTAN no próximo encontro da organização em Chicago.

Rubio estava pressionando para que o senado dos Estados Unidos forçasse Obama a puxar a Geórgia para a OTAN, tornando Tbilisi uma aliada que os Estados Unidos, obrigados por tratado, teriam de ir à guerra para defender.

Agora, é impossível acreditar que um senador, sem nem um ano no cargo, tenha sonhado com isto por si mesmo. Algum agente estrangeiro da índole de Scheunemann deve ter tido um papel em rascunhar isto.

E para o benefício de quem, Rubio está fazendo pressão para que seus próprios compatriotas fiquem comprometidos a lutar pela Geórgia que, três anos atrás, começou uma guerra sem ser provocada com a Rússia? Quem armou este esquema para envolver os americanos em futuras guerras no Cáucaso que não são da nossa conta?

A resposta é desconhecida. O que é conhecido é o nome do senador que bloqueou isto - Rand Paul, filho de Ron Paul, que sozinho, deu um passo à frente, e protestou, derrotando o esforço de Rubio em conseguir um voto unânime.

A resolução foi retirada. Mas esta gente vai voltar. Eles são infatigáveis quando se trata de encontrar formas de empenhar o sangue dos soldados dos Estados Unidos em prol de seus regimes clientes e comparsas ideológicos.

De volta em 2008, entretanto, enquanto Bush estava limitando-se a protestar contra os excessos da resposta da Rússia, seu ex-embaixador na ONU estava cheio de ira justiceira e pronto para a ação militar.

No London Telegraph, de 15 de agosto de 2008, John Bolton declarou que a Rússia tinha conduzido uma "invasão", que a Geórgia tinha sido "vítima de agressão", que a América tinha ficado "tocando harpa enquanto a Geórgia queimava," que nós tínhamos bancado o "tigre de papel" quando confrontado pelo Urso russo rosnando.

Quanto a União Européia, ao trazer um cessar-fogo, ela tinha obtido resultados "aproximando-se do momento de Neville Chamberlain no palco de Munique."

Mas, a Geórgia não desfechou o ataque que iniciou a guerra?

"Esta confrontação não se trata de quem violou as regras do jogo na Ossétia do Sul," bufou Bolton. A Rússia planejou este "estupro" porque a valente pequena Geórgia recusou-se a ser "Finlandizada".

Restaurar a credibilidade da América, disse Bolton, agora exige "traçar uma linha clara para a Rússia" no Cáucaso e alhures.

E quem é John Bolton?

Newt Gingrich contou a dois grupos, quarta-feira, que tenciona nomear Bolton secretário de estado.

Com Newt apontando como primeiro diplomata da América, um superfalcão que faz Dick Cheney parecer com Gandhi, e a equipe de política externa de Mitt Romney, rastejando junto com os neocons visando uma guerra com o Irã, um voto pelo Partido Republicano em 2012 parece, mais e mais, com um voto pela guerra.

Igual aos Bourbons de antigamente, o Partido Republicano parece não ter aprendido nada e nem esquecido nada.




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#26 Mensagem por FOXTROT » Sáb Dez 10, 2011 9:03 am

O pior de tudo é que ele realmente pode vencer o Obama!
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Palestinos são um povo "inventado", diz pré-candidato republicano
10 de dezembro de 2011 • 08h21 • atualizado às 08h32


Newt Gingrich, pré-candidato republicano à disputa pela presidência americana em 2012, disse que os palestinos representam um povo "inventado". A declaração foi dada durante uma entrevista concedida ao Jewish Channel (Canal Judaico, em tradução livre).

"Lembre-se, não havia a Palestina como Estado. Ela era parte do Império Otomano (1299-1923)", argumentou Gingrich. "Eu penso que se trata de um povo palestino inventado, que na verdade é árabe e que foi, historicamente, parte da comunidade árabe. Eles (os palestinos) tiveram a chance de ir para muitos lugares e, por uma diversidade de razões políticas, há essa guerra contra Israel desde 1940, e isso é trágico.

Gingrich é o nome da hora na corrida eleitoral republicana para a disputa com Barack Obama pela Casa Branca em 2012. Inicialmente pertencente ao segundo escalão republicano da atual campanha, Gingrich alçou-se ao rol dos candidatos, impulsionado pela queda no desempenho de seus concorrentes, como Herman Cain, cuja pré-candidatura morreu após acusações de escândalos sexuais.

A postura de Gingrich indica diferenças com a de Obama. O atual presidente chegou a defender o retorno das fronteiras anteriores à guerra de 1968, quando Israel avançou sobre as áreas determinadas pelos acordos territoriais fechados nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial (1938-1945). Mais tarde, o democrata vetou o pedido palestino de reconhecimento do seu Estado na ONU.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#27 Mensagem por P44 » Sáb Dez 10, 2011 9:29 am

Mais um assalariado de israel a falar. Até dá vómitos.




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#28 Mensagem por Sterrius » Sáb Dez 10, 2011 12:02 pm

E que povo não seria inventado? :roll:

Realmente cada besteira que se fala. Mas concerteza dara votos em algumas areas, e perderá em outras.




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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#29 Mensagem por Enlil » Sáb Dez 10, 2011 3:18 pm

Essas eleições dos EUA me lembram daquele velho ditado: "nada está tão ruim que não possa piorar". Nunca poderia imaginar na possibilidade de surgir na presidência do país alguém pior que o Bush Jr. Pelo nível dos pré-candidatos que estão aparecendo já é bom não duvidar que aconteça. O mundo que "se segure" porque as consequências serão imprevisíveis.



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Re: Eleições Presidenciais de 2012, EUA

#30 Mensagem por soultrain » Sáb Dez 10, 2011 7:21 pm

Era bom os Republicanos levarem uma tareia nas eleições, legitimando o Obama. Ele tem estado de mão e pés atados na presidência.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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