Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
o design do sentinel "parece" com o B2...será que o Irã tem/teve meios de detectá-lo? Interessante...Se com poucos danos, Rússia e China adorariam dar uma olhada...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
isso, muito bem, sauditas com Nukes; e também nigerianos, brasileiros, argentinos e também iranianos com nukes; Maravilha! então mais dia menos dia, um general que não recebeu no dia certo provoca um golpe de estado, senta sobre os controles das nukes e bem vindo inverno nuclear.Junker escreveu:
Príncipe saudita sugere opção de Riad desenvolver armas nucleares
05 de dezembro de 2011 - 18h58
O príncipe Turki al-Faisal, antigo chefe dos Serviços de Inteligência da Arábia Saudita, afirmou nesta segunda-feira que seu país deve considerar a possibilidade de desenvolver armas nucleares diante da ameaça de potências vizinhas, como Israel e Irã.
"Nós e todo o mundo fracassamos em convencer Israel de que não possuísse armas de destruição em massa e o mesmo no caso do Irã", lamentou Faisal.
Devido a este fracasso, o príncipe argumentou que é dever da Arábia Saudita com seu povo "considerar todas as opções, entre elas possuir estas armas".
Durante sua participação num congresso de segurança, Faisal afirmou ainda que "a segurança de qualquer país do Golfo Pérsico é de todos" e pediu o fomento da união dos países da Península Arábica.
Ele propôs a formação de um Conselho Consultivo regional composto por forças militares, econômicas, educacionais e industriais. Além disso, destacou que nem as riquezas nem a importância estratégica da região evitam o impacto "da instabilidade das políticas internacionais e das negociações diplomáticas".
"Temos de ser ativos e poderosos nos assuntos próprios de nossa região e não permitir que os demais nos imponham suas eleições", ressaltou o príncipe.
Neste mesmo fórum, o subsecretário de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Turky bin Saud, lamentou que o Irã continue a se intrometer nos assuntos internos dos países do Golfo e mantenha o desenvolvimento de seu programa nuclear.
Bin Saud acusou o Irã de buscar armas atômicas que ameaçam a estabilidade regional e internacional. Ele também criticou Israel por não ter assinado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear e possuir programas nucleares fora do controle internacional.
EFE - Agência EFE
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
A corrida pelo armamento nuclear seria muito benéfica no OM, se não fossem os estados que patrocinam o terrorismo. Se todos tivessem a arma, e responsabilidade para usá-la, haveria a possibilidade de cortes significantes no armamento convencional, que poderiam ser convertidos em melhorias à população.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Sim, devemos incluir todos os estados? Patroconadores do terrorimo, sabotagem, os não signatários do Não-Proliferação Nuclear!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Avião perdido no Irã era usado pela CIA para espionagem, diz jornal
06 de dezembro de 2011 • 12h28
Um avião não-tripulado perdido pelos Estados Unidos no Irã era usado pela CIA (agência de inteligência americana) para missões secretas, informou nesta terça-feira o jornal "The Washington Post", que cita fontes governamentais.
No domingo, o Governo do Irã afirmou que suas defesas aéreas tinham derrubado um avião RQ170, um dos aparatos mais avançados da pequena frota aérea da CIA, na região fronteiriça com o Afeganistão.
Os Estados Unidos e a Otan admitiram que tinham perdido contato com um de seus aviões não tripulados, mas não deram mais detalhes sobre o modelo e a região onde ele teria se perdido.
"Os informantes disseram que aparentemente os militares do Irã têm agora em suas mãos um dos aparatos de espionagem mais avançados na pequena frota da CIA, um avião desenhado para evadir as defesas inimigas", publicou o jornal.
A CIA utilizou os aviões não tripulados RQ170 para missões clandestinas no espaço aéreo de outros países, inclusive a observação durante meses de um prédio no Paquistão onde estava escondido o chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden.
Em maio, uma incursão de forças especiais americanas no Paquistão matou Bin Laden.
O jornal afirmou que uma porta-voz da CIA e um porta-voz do Pentágono evitaram responder se o aparelho perdido no Irã cumpria missões da CIA no momento.
Os aviões RQ170 têm um revestimento especial e estão moldados como um morcego, com uma forma desenhada para penetrar as defesas aéreas de outros países sem serem detectados.
Avião perdido no Irã era usado pela CIA para espionagem, diz jornal
06 de dezembro de 2011 • 12h28
Um avião não-tripulado perdido pelos Estados Unidos no Irã era usado pela CIA (agência de inteligência americana) para missões secretas, informou nesta terça-feira o jornal "The Washington Post", que cita fontes governamentais.
No domingo, o Governo do Irã afirmou que suas defesas aéreas tinham derrubado um avião RQ170, um dos aparatos mais avançados da pequena frota aérea da CIA, na região fronteiriça com o Afeganistão.
Os Estados Unidos e a Otan admitiram que tinham perdido contato com um de seus aviões não tripulados, mas não deram mais detalhes sobre o modelo e a região onde ele teria se perdido.
"Os informantes disseram que aparentemente os militares do Irã têm agora em suas mãos um dos aparatos de espionagem mais avançados na pequena frota da CIA, um avião desenhado para evadir as defesas inimigas", publicou o jornal.
A CIA utilizou os aviões não tripulados RQ170 para missões clandestinas no espaço aéreo de outros países, inclusive a observação durante meses de um prédio no Paquistão onde estava escondido o chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden.
Em maio, uma incursão de forças especiais americanas no Paquistão matou Bin Laden.
O jornal afirmou que uma porta-voz da CIA e um porta-voz do Pentágono evitaram responder se o aparelho perdido no Irã cumpria missões da CIA no momento.
Os aviões RQ170 têm um revestimento especial e estão moldados como um morcego, com uma forma desenhada para penetrar as defesas aéreas de outros países sem serem detectados.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Irã nega alerta, mas diz estar sempre pronto para guerra
07 de dezembro de 2011 • 14h28 • atualizado às 15h03
O Irã negou nesta quarta-feira que tenha declarado alerta de guerra, mas garantiu que o país está sempre preparado para eventual enfrentamento militar, informou a televisão local em inglês, PressTV.
Segundo declarações do chefe da Comissão de Defesa do Parlamento iraniano, Gholam Reza Karami, apesar das ameaças de eventuais ataques feitas por Israel e Estados Unidos, "nas condições atuais, não há indicação de que estejamos numa nova situação militar".
A imprensa ocidental sugeriu que o Exército de Guardiães da Revolução tomou medidas defensivas, especialmente em relação aos seus mísseis.
Apesar de ter negado o estado de alerta, o parlamentar disse que "as Forças Armadas iranianas permanecem sempre preparadas e a atual situação não é uma exceção".
O país se encontra no meio de uma tempestade política devido ao relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforçou as suspeitas do programa nuclear do Irã ter fins militares. A nação árabe nega as acusações e diz que a AIEA baseou seu relatório em informações falsas dos EUA e de Israel. Antes mesmo da publicação do documento, esses dois países ameaçaram Teerã, que afirmou que se isso acontecesse sua resposta seria arrasadora.
Irã nega alerta, mas diz estar sempre pronto para guerra
07 de dezembro de 2011 • 14h28 • atualizado às 15h03
O Irã negou nesta quarta-feira que tenha declarado alerta de guerra, mas garantiu que o país está sempre preparado para eventual enfrentamento militar, informou a televisão local em inglês, PressTV.
Segundo declarações do chefe da Comissão de Defesa do Parlamento iraniano, Gholam Reza Karami, apesar das ameaças de eventuais ataques feitas por Israel e Estados Unidos, "nas condições atuais, não há indicação de que estejamos numa nova situação militar".
A imprensa ocidental sugeriu que o Exército de Guardiães da Revolução tomou medidas defensivas, especialmente em relação aos seus mísseis.
Apesar de ter negado o estado de alerta, o parlamentar disse que "as Forças Armadas iranianas permanecem sempre preparadas e a atual situação não é uma exceção".
O país se encontra no meio de uma tempestade política devido ao relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforçou as suspeitas do programa nuclear do Irã ter fins militares. A nação árabe nega as acusações e diz que a AIEA baseou seu relatório em informações falsas dos EUA e de Israel. Antes mesmo da publicação do documento, esses dois países ameaçaram Teerã, que afirmou que se isso acontecesse sua resposta seria arrasadora.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
rodrigo escreveu:A corrida pelo armamento nuclear seria muito benéfica no OM, se não fossem os estados que patrocinam o terrorismo. Se todos tivessem a arma, e responsabilidade para usá-la, haveria a possibilidade de cortes significantes no armamento convencional, que poderiam ser convertidos em melhorias à população.
Desenvolvendo um pouco a sua ideia...todos os países teriam muito a ganhar, principalmente aqueles nas regiões mais pobres. Imagine por exemplo uma America Latina 100% nuclear...Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Brasil...todos com armamentos nucleares. E uma Africa ou Asia? Ninguém precisaria mais temer os vizinhos ou país algum. Ou temer tanto que hipóteses bélicas virassem uma impossibilidade. Essa é a beleza do MAD - Destruição mútua assegurada ou mutual assured destruction.
As forças convencionais poderia ser desmanteladas. Bastariam forças policiais. Os investimentos em defesa seriam reduzidos a uma fração dos níveis atuais. Abriria-se uma grande oportunidade para que os países investissem mais nos seus desenvolvimentos social e econômico.
Poderia ser criada uma agencia internacional (da ONU) para repassar o know how nuclear e o adequado financiamento a todos os países do mundo, de forma que todos tivessem a capacidade de destruir o mundo pelo menos uma vez.
Creio que finalmente a paz no Mundo imperaria, desde que algum mandatário-maluco-suicida não resolvesse fazer alguma bobagem...
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Eu acho que vocês embarcaram numa viagem surreal. A realidade é que um mundo nuclear seria um verdadeiro inferno.Penguin escreveu:rodrigo escreveu:A corrida pelo armamento nuclear seria muito benéfica no OM, se não fossem os estados que patrocinam o terrorismo. Se todos tivessem a arma, e responsabilidade para usá-la, haveria a possibilidade de cortes significantes no armamento convencional, que poderiam ser convertidos em melhorias à população.
Desenvolvendo um pouco a sua ideia...todos os países teriam muito a ganhar, principalmente aqueles nas regiões mais pobres. Imagine por exemplo uma America Latina 100% nuclear...Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Brasil...todos com armamentos nucleares. E uma Africa ou Asia? Ninguém precisaria mais temer os vizinhos ou país algum. Ou temer tanto que hipóteses bélicas virassem uma impossibilidade. Essa é a beleza do MAD - Destruição mútua assegurada ou mutual assured destruction.
As forças convencionais poderia ser desmanteladas. Bastariam forças policiais. Os investimentos em defesa seriam reduzidos a uma fração dos níveis atuais. Abriria-se uma grande oportunidade para que os países investissem mais nos seus desenvolvimentos social e econômico.
Poderia ser criada uma agencia internacional (da ONU) para repassar o know how nuclear e o adequado financiamento a todos os países do mundo, de forma que todos tivessem a capacidade de destruir o mundo pelo menos uma vez.
Creio que finalmente a paz no Mundo imperaria, desde que algum mandatário-maluco-suicida não resolvesse fazer alguma bobagem...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Se alguns podem ter, por que todos não poderiam ter também?suntsé escreveu:Eu acho que vocês embarcaram numa viagem surreal. A realidade é que um mundo nuclear seria um verdadeiro inferno.Penguin escreveu:
Desenvolvendo um pouco a sua ideia...todos os países teriam muito a ganhar, principalmente aqueles nas regiões mais pobres. Imagine por exemplo uma America Latina 100% nuclear...Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Brasil...todos com armamentos nucleares. E uma Africa ou Asia? Ninguém precisaria mais temer os vizinhos ou país algum. Ou temer tanto que hipóteses bélicas virassem uma impossibilidade. Essa é a beleza do MAD - Destruição mútua assegurada ou mutual assured destruction.
As forças convencionais poderia ser desmanteladas. Bastariam forças policiais. Os investimentos em defesa seriam reduzidos a uma fração dos níveis atuais. Abriria-se uma grande oportunidade para que os países investissem mais nos seus desenvolvimentos social e econômico.
Poderia ser criada uma agencia internacional (da ONU) para repassar o know how nuclear e o adequado financiamento a todos os países do mundo, de forma que todos tivessem a capacidade de destruir o mundo pelo menos uma vez.
Creio que finalmente a paz no Mundo imperaria, desde que algum mandatário-maluco-suicida não resolvesse fazer alguma bobagem...
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Penguin escreveu: Se alguns podem ter, por que todos não poderiam ter também?
Esta questão é motivo do maior recentimento da minha parte para com a ditadura militar. A guerra fria era a época ideal para o Brasil desenvolver misseis balisticos e armas nucleares. Mais deixaram o bonde passar.
Eu gostaria que o Brasil tivesse armamento nuclear, e usase sua força militar para proibir os outros de ter
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Entendi...suntsé escreveu:Penguin escreveu: Se alguns podem ter, por que todos não poderiam ter também?
Esta questão é motivo do maior recentimento da minha parte para com a ditadura militar. A guerra fria era a época ideal para o Brasil desenvolver misseis balisticos e armas nucleares. Mais deixaram o bonde passar.
Eu gostaria que o Brasil tivesse armamento nuclear, e usase sua força militar para proibir os outros de ter
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
EL PAIS
La guerra secreta contra Irán
La caída de un avión no tripulado estadounidense en Irán dispara la sospechas sobre una operación encubierta
ANTONIO CAÑO Washington 7 DIC 2011 - 19:30 CET57
http://internacional.elpais.com/interna ... 83434.html
La caída, la semana pasada, de un avión sin tripulación (drone) sobre el territorio de Irán causó preocupación en Washington porque podía suponer la confirmación de que Estados Unidos estaba implicado en algún tipo de actividad militar en ese país. Era el último episodio de una serie de misteriosos sucesos, casi todos orientados contra el programa nuclear, que hacen pensar en la existencia de una operación encubierta para abortar lo que se considera una creciente amenaza de que Irán construya una bomba atómica.
El portavoz de la Casa Blanca, Jay Carney, se ha negado a hacer cualquier comentario sobre ese caso, aduciendo que la Administración no facilita información sobre el trabajo de los servicios secretos. Pero otras fuentes oficiales que han hablado con medios de comunicación norteamericanos de forma anónima han reconocido que el drone, operado por la CIA y aparentemente destinado a fotografiar lugares estratégicos, cayó en suelo iraní debido a un fallo técnico.
EE UU confió en un principio en que la misión de ese aparato hubiera pasado inadvertida a las autoridades iraníes. Había caído en una región muy remota del Este de Irán y no se tuvo una reacción de las autoridades de ese país en los primeros días. Incluso se consideró, según informaba ayer The Wall Street Journal, enviar a un comando para recuperar los restos del avión. Pero el domingo pasado, el Gobierno iraní hizo público que había abatido un drone norteamericano, y en Washington se descartó cualquier acción de rescate que hubiera sido imposible llevar a cabo en secreto. Aunque existe una cierta inquietud de que la sofisticada tecnología de los drone –el más cotizado avance militar del momento-- caiga en manos de los iraníes, ese peligro es menor que los riesgos de una operación militar que Irán hubiera denunciado como un ataque a su soberanía.
El Gobierno de Barack Obama ha dicho reiteradamente en público que la opción militar para frenar el programa nuclear iraní no está descartada, pero Washington está todavía oficialmente en la fase de intentar ese objetivo por la vía diplomática y por medio de la presión económica. De forma encubierta, sin embargo, algunos analistas, especialmente en Rusia e Israel, consideran que esa opción ya está en marcha.
Varios sucesos llamativos se han producido en las últimas semanas. El mes pasado, una explosión en una instalación de la Guardia Revolucionaria iraní, la fuerza que tiene el control del programa nuclear, causó la muerte de 16 personas, entre ellas el general Hassan Moqaddam, a quien se considera uno de los principales impulsores de la nuclearización de Irán. La semana pasada, otra explosión ocurrió en una planta de conversión de uranio en Isfahán, aunque las autoridades no han informado sobre las consecuencias de ese suceso. La naturaleza de estas explosiones y, sobre todo, el hecho de que en una de ellas muriera el general Moqaddam, ha hecho pensar que se trata de actos de sabotaje y no de accidentes fortuitos.
En julio pasado, fue asesinado a tiros en Teherán el físico nuclear Darioush Rezaie, y en diciembre del año pasado murió en un coche bomba el científico Majid Shahriari. El mismo día de este último atentado, otro experto en física nuclear, Fereydoon Abbasi, resultado herido en un ataque de idénticas características.
Pese a que Irán acusó directamente de los atentados del año pasado al servicio secreto israelí, Mossad, y a EE UU, las autoridades iraníes han sido por lo general prudentes a la hora de señalar responsabilidades por otras acciones, probablemente porque eso le obligaría a ejecutar acciones de represalia.
En todo caso, tanto Israel como EE UU cuentan con que esas represalias pueden producirse en cualquier momento. La denuncia por parte del Gobierno norteamericano, el pasado mes de octubre, de una presunta conspiración, urdida y financiada por Irán, para asesinar al embajador de Arabia Saudí en Washington, podría haber sido un aviso a Teherán de que EE UU está alerta ante posibles amenazas de ese tipo.
Estados Unidos e Irán se mueven en rumbo de colisión desde hace tiempo, pero los peores signos de alarma llegaron en noviembre, cuando la Agencia Internacional de Energía Atómica hizo pública su sospecha de que el régimen iraní intenta construir la bomba atómica. Pese a todas las ofertas de negociación, la reciente reacción de las autoridades iraníes en la crisis con el Reino Unido ha demostrado, a los ojos de Washington, que Teherán ha optado por una vía de confrontación con Occidente.
Ante esa realidad, la Administración de Obama lleva meses considerando distintas alternativas. La de la presión económica se ha ido debilitando por la resistencia de China y Rusia a respaldar nuevas sanciones en el Consejo de Seguridad de la ONU. La embajadora norteamericana en ese organismo, Susan Rice, reconocía el mes pasado que la opción militar iba ganando peso.
Ahí entra en juego la “doctrina Obama”, que apuesta por intervenciones limitadas y específicas, más que por guerras abiertas y prolongadas. La muerte de Osama Bin Laden y de otros jefes de Al Qaeda es el modelo que se podría intentar reproducir en Irán.
La guerra secreta contra Irán
La caída de un avión no tripulado estadounidense en Irán dispara la sospechas sobre una operación encubierta
ANTONIO CAÑO Washington 7 DIC 2011 - 19:30 CET57
http://internacional.elpais.com/interna ... 83434.html
La caída, la semana pasada, de un avión sin tripulación (drone) sobre el territorio de Irán causó preocupación en Washington porque podía suponer la confirmación de que Estados Unidos estaba implicado en algún tipo de actividad militar en ese país. Era el último episodio de una serie de misteriosos sucesos, casi todos orientados contra el programa nuclear, que hacen pensar en la existencia de una operación encubierta para abortar lo que se considera una creciente amenaza de que Irán construya una bomba atómica.
El portavoz de la Casa Blanca, Jay Carney, se ha negado a hacer cualquier comentario sobre ese caso, aduciendo que la Administración no facilita información sobre el trabajo de los servicios secretos. Pero otras fuentes oficiales que han hablado con medios de comunicación norteamericanos de forma anónima han reconocido que el drone, operado por la CIA y aparentemente destinado a fotografiar lugares estratégicos, cayó en suelo iraní debido a un fallo técnico.
EE UU confió en un principio en que la misión de ese aparato hubiera pasado inadvertida a las autoridades iraníes. Había caído en una región muy remota del Este de Irán y no se tuvo una reacción de las autoridades de ese país en los primeros días. Incluso se consideró, según informaba ayer The Wall Street Journal, enviar a un comando para recuperar los restos del avión. Pero el domingo pasado, el Gobierno iraní hizo público que había abatido un drone norteamericano, y en Washington se descartó cualquier acción de rescate que hubiera sido imposible llevar a cabo en secreto. Aunque existe una cierta inquietud de que la sofisticada tecnología de los drone –el más cotizado avance militar del momento-- caiga en manos de los iraníes, ese peligro es menor que los riesgos de una operación militar que Irán hubiera denunciado como un ataque a su soberanía.
El Gobierno de Barack Obama ha dicho reiteradamente en público que la opción militar para frenar el programa nuclear iraní no está descartada, pero Washington está todavía oficialmente en la fase de intentar ese objetivo por la vía diplomática y por medio de la presión económica. De forma encubierta, sin embargo, algunos analistas, especialmente en Rusia e Israel, consideran que esa opción ya está en marcha.
Varios sucesos llamativos se han producido en las últimas semanas. El mes pasado, una explosión en una instalación de la Guardia Revolucionaria iraní, la fuerza que tiene el control del programa nuclear, causó la muerte de 16 personas, entre ellas el general Hassan Moqaddam, a quien se considera uno de los principales impulsores de la nuclearización de Irán. La semana pasada, otra explosión ocurrió en una planta de conversión de uranio en Isfahán, aunque las autoridades no han informado sobre las consecuencias de ese suceso. La naturaleza de estas explosiones y, sobre todo, el hecho de que en una de ellas muriera el general Moqaddam, ha hecho pensar que se trata de actos de sabotaje y no de accidentes fortuitos.
En julio pasado, fue asesinado a tiros en Teherán el físico nuclear Darioush Rezaie, y en diciembre del año pasado murió en un coche bomba el científico Majid Shahriari. El mismo día de este último atentado, otro experto en física nuclear, Fereydoon Abbasi, resultado herido en un ataque de idénticas características.
Pese a que Irán acusó directamente de los atentados del año pasado al servicio secreto israelí, Mossad, y a EE UU, las autoridades iraníes han sido por lo general prudentes a la hora de señalar responsabilidades por otras acciones, probablemente porque eso le obligaría a ejecutar acciones de represalia.
En todo caso, tanto Israel como EE UU cuentan con que esas represalias pueden producirse en cualquier momento. La denuncia por parte del Gobierno norteamericano, el pasado mes de octubre, de una presunta conspiración, urdida y financiada por Irán, para asesinar al embajador de Arabia Saudí en Washington, podría haber sido un aviso a Teherán de que EE UU está alerta ante posibles amenazas de ese tipo.
Estados Unidos e Irán se mueven en rumbo de colisión desde hace tiempo, pero los peores signos de alarma llegaron en noviembre, cuando la Agencia Internacional de Energía Atómica hizo pública su sospecha de que el régimen iraní intenta construir la bomba atómica. Pese a todas las ofertas de negociación, la reciente reacción de las autoridades iraníes en la crisis con el Reino Unido ha demostrado, a los ojos de Washington, que Teherán ha optado por una vía de confrontación con Occidente.
Ante esa realidad, la Administración de Obama lleva meses considerando distintas alternativas. La de la presión económica se ha ido debilitando por la resistencia de China y Rusia a respaldar nuevas sanciones en el Consejo de Seguridad de la ONU. La embajadora norteamericana en ese organismo, Susan Rice, reconocía el mes pasado que la opción militar iba ganando peso.
Ahí entra en juego la “doctrina Obama”, que apuesta por intervenciones limitadas y específicas, más que por guerras abiertas y prolongadas. La muerte de Osama Bin Laden y de otros jefes de Al Qaeda es el modelo que se podría intentar reproducir en Irán.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
A corrida por armamento nuclear só entrará em desaceleração quando os paises que possuem tais armas cumprirem seus compromissos no TNP.rodrigo escreveu:A corrida pelo armamento nuclear seria muito benéfica no OM, se não fossem os estados que patrocinam o terrorismo. Se todos tivessem a arma, e responsabilidade para usá-la, haveria a possibilidade de cortes significantes no armamento convencional, que poderiam ser convertidos em melhorias à população.
Oi ninguem tem, ou todo mundo vai querer ter... Inevitável.
Se todo mundo tiver; alguem vai um dia usar... Inevitável.
Bem vinda, Terra, ao Armagedon...
E não adianta clamar " Ai meu Deus..."... Ele gosta de uma extinção em massa.
Teremos a 3a extinção. A do Cambriano ja foi, a dos Dinossauros veio depois, e a dos Humanos parece que está a chegar.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
A muitos "E ses..." para ficar falando de apocalipse tão cedo.
Tb a uma certa predisposição em pensar que as nações vão usar suas armas nucleares na primeira oportunidade como se estivessem so esperando alguém começar pra lançar tudo.
Quanto a inverno nuclear e os problemas globais de uma guerra nuclear a varios problemas nos estudos. O mais recente de 2007 usou o absurdo numero de 1/3 do arsenal nuclear da terra.
È dificil achar estudos recentes sobre conflitos +localizados. Que usem um numero realista de bombas (inferior a 100, na verdade creio que inferior a 10 é o mais realista).
Qualquer 1 com um pouco de logica sabe que é impossivel atirar sequer 1000 bombas nucleares. A infraestrutura dos países desmorona antes disso.
Tb a uma certa predisposição em pensar que as nações vão usar suas armas nucleares na primeira oportunidade como se estivessem so esperando alguém começar pra lançar tudo.
Quanto a inverno nuclear e os problemas globais de uma guerra nuclear a varios problemas nos estudos. O mais recente de 2007 usou o absurdo numero de 1/3 do arsenal nuclear da terra.
È dificil achar estudos recentes sobre conflitos +localizados. Que usem um numero realista de bombas (inferior a 100, na verdade creio que inferior a 10 é o mais realista).
Qualquer 1 com um pouco de logica sabe que é impossivel atirar sequer 1000 bombas nucleares. A infraestrutura dos países desmorona antes disso.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Bom lembrar, teoricamente fariam cortes, e teoricamente investiriam em "melhorias à população". Então a corrida nuclear no OM já não é tão benéfica, não? Mesmo assim, ainda no campo das hipóteses, será que todos os países (os "bons", no conceito sugerido) pensariam do mesmo jeito? Sem nenhuma interferência externa, sem jogo político, interesse econômico, a questão do petróleo, paixões religiosas... sem nenhuma dessas variáveis? Como se vê, dizer que uma corrida nuclear no Oriente Médio seria uma coisa boa é mais do que uma ideia relativa, é estapafúrdia.rodrigo escreveu:A corrida pelo armamento nuclear seria muito benéfica no OM, se não fossem os estados que patrocinam o terrorismo. Se todos tivessem a arma, e responsabilidade para usá-la, haveria a possibilidade de cortes significantes no armamento convencional, que poderiam ser convertidos em melhorias à população.