Dúvidas sobre guerra aérea do Golfo!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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R.A.Barros
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Re: Dúvidas sobre guerra aérea do Golfo!

#16 Mensagem por R.A.Barros » Dom Nov 27, 2011 2:38 am

A verdade é que depois da Segunda Guerra Mundial, não se pode comparar qual é o melhor caça, pois os combates não se resumem mais no engajamento pela 6 horas, e sim por diversos fatores incluindo AWACs. Então digamos que não é o caça mais possante que ganha uma guerra, e sim uma força aérea completa.




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Re: Dúvidas sobre guerra aérea do Golfo!

#17 Mensagem por MIG-25 » Dom Dez 04, 2011 7:43 pm

Carlos Mathias escreveu:Todo mundo entregou tudo aos EUA+OTAN.

Até a Rússia, que naquele momento estava completamente falida e tinha um bêbado (literalmente) no comando do país.
As promessas de ajuda financeira e de neutralidade convenceram Yeltsin de que era a coisa a se fazer.

Mas o resultado dos combates aéreos ali não seria outro se no lugar de Mirage F-1 e Migs estivessem F-16 e F-15.

A superioridade numérica era avassaladora, na casa de 100 X 1, além de vigilância do espaço aéreo iraquiano 24h/d por uma média de seis AWACS.

Some-se a isso uns 10 anos de embargo de suprimentos.

O resultado, na minha opinião, foi independente do equipamento usado.

Boas, mas as forças armadas Iraquianas dispunham de grandes quantidades de material de guerra, um sistema de defesa anti-aérea bastante completo e dos exércitos mais numerosos do mundo.
O problema é que "meio-mundo" cobarde estava contra o Iraque, caso contrário a história teria sido bastante diferente.




Cumprimentos.




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Andre Correa
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Re: Dúvidas sobre guerra aérea do Golfo!

#18 Mensagem por Andre Correa » Seg Dez 05, 2011 12:19 am

MIG-25 escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Todo mundo entregou tudo aos EUA+OTAN.

Até a Rússia, que naquele momento estava completamente falida e tinha um bêbado (literalmente) no comando do país.
As promessas de ajuda financeira e de neutralidade convenceram Yeltsin de que era a coisa a se fazer.

Mas o resultado dos combates aéreos ali não seria outro se no lugar de Mirage F-1 e Migs estivessem F-16 e F-15.

A superioridade numérica era avassaladora, na casa de 100 X 1, além de vigilância do espaço aéreo iraquiano 24h/d por uma média de seis AWACS.

Some-se a isso uns 10 anos de embargo de suprimentos.

O resultado, na minha opinião, foi independente do equipamento usado.

Boas, mas as forças armadas Iraquianas dispunham de grandes quantidades de material de guerra, um sistema de defesa anti-aérea bastante completo e dos exércitos mais numerosos do mundo.
O problema é que "meio-mundo" cobarde estava contra o Iraque, caso contrário a história teria sido bastante diferente.




Cumprimentos.
Estás bem enganado, pois o cobarde foi o Iraque, ao invadir o Kuwait, sob a acusação de roubar petróleo iraquiano do Campo de Rumaila, o que não foi provado, e que muitos dizem ter sido apenas um artifício para criar um pretexto para uma atitude militar.

Na verdade, os cobardes iraquianos não estavam a conseguir pagar sua dívidas com o Kuwait (US$ 14 mil milhões) após a guerra contra o Irão, na qual o Kuwait apoiou o Iraque, e com o aumento de vendas de petróleo por parte do Kuwait, o mesmo começou a baixar o preço do barril, e a cada US$ 1 que diminuia, era US$1 mil milhão a menos para o Iraque nas vendas anuais, o que prejudicaria ainda mais o Iraque a pagar a sua dívida, que já totalizava US$ 60 mil milhões em 1989. A intenção do Iraque era aumentar o preço do barril, e o erro do Kuwait foi oferecer mais petróleo, o que reduziu o seu preço no mercado internacional.

Ou seja, apanharam, merecidamente, pela ganância do seu líder e conselheiros.

Há quem diga que o Iraque sentia-se no direito de retomar as terras perdidas quando a Convenção Anglo-Otomana de 1913 foi assinada, separando parte do território, que veio a ser o Kuwait. Mas na verdade, a intenção iraquiana era retomar os vastos campos de petróleo.

Entre 6 de Agosto de 1990 a 16 de Janeiro de 1991, o Iraque teve muita chance de desistir, mesmo sabendo que não seria capaz de sair vitorioso.

As atitudes precipitadas, entre 18 a 29 de Janeiro agravaram ainda mais a situação para o Iraque, e merecidamente, foram expulsos daquele país soberano ao qual atacaram, e foram obrigado a aceitar a derrota em 3 de Março de 1991. Ou seja, os cobardes a sério, não aguentaram nem 3 meses de Guerra, de tão fortes que eram, e, na minha opinião, Saddam deveria ter sido deposto ainda naquela altura.

[009]




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