Novo Fuzil para o EB

[Demir]

Não temos só selva e cidades. Aqui onde moro e em várias partes do Brasil há horizontes de tiro - terra plana - muito superiores a 300m. E torno a repetir, se não mexer na estrutura do GC de pouco valerá reduzir a potência do calibre do fuzil.

Vantagem é que há kits baratos no mercado que permitem o uso de .22LR com pouquíssimas modificações na arma e carregador, permitindo mais disparos por soldado no treinamento a até 100m e isso não é pouco...

Olá Tulio, o campo de treinamento de exercito em Formosa, mesmo, é em area de chapada, pra quem nao conhece é um terreno plano como uma mesa e se extende por dezenas de km

[Lywis]

Renato,

Como eu disse há algumas páginas atrás: "o teatro do Afeganistão é outro. O problema dos americanos contra os talibãs é a distância dos combates. Um lugar desértico, com vales secos que permitem o engajamento a longas distâncias, o que não ocorre nas selvas e dificilmente nas cidades. A experiência do EB no Haiti deve estar sendo um laboratório para a adoção, ou não, do 5,56 como calibre padrão. O DOPAZ, por exemplo, sempre luta a curtas ou médias distâncias e se vale de caçadores para disparos a distâncias superiores. O inimigo idem."

Não falta potência ao 5,56 para combater na distância para a qual ele foi pensado. Ademais, lembre-se que não ferir mortalmente um combatente opositor pode ser vantagem numa guerra. Para cada ferido se necessita de pelo menos outros dois para levá-lo. No Vietnã as armadilhas preparadas pelos Vietcongues quase nunca eram feitas para matar, eram feitas para ferir e infeccionar e assim retirar a moral dos americanos.

Sds.

Falou muito bem Renato.

Os teatros nos quais ocorram predominantemente combates a longas distâncias são específicos de algumas regiões. E a guerra moderna mudou muito, sempre se busca trazer a batalha pra perto; à longa distância usam-se metralhadoras potentes como o caso da MAG, M60 e outras e claro as pesadas calibre .50, assim como rifles de precisão, os quais normalmente são em calibres igual ou maior que o 7,62. Estas armas usadas à longa distância são usadas apenas para manter o inimigo longe enquanto GCs se aproximam do inimigo, o apoio aéreo é primordial para se ter a vantagem tática neste caso, pois o inimigo também tentará se aproximar. Na teoria é tudo bonitinho, mas dependendo do terreno isto pode ser extremamente difícil, vejam o Afeganistão por exemplo.

[rodrigo]

O 7,62 seria perfeito se houvesse instrução abundante. Não vai ser um operador treinado rapidamente que vai acertar alvos dentro da capacidade do alcance do 7,62. Aliás, no EB de hoje, tirando os oficiais e praças envolvidos em instrução e competições, a grande maioria não tem capacidade de usar as qualidades do 7,62 sobre o 5,56.

[Lywis]

Este tipo de combate com engajamento à grandes distâncias deve ser realizado por tropas preparadas para tal situação, normalmente por forças especiais.

[rodrigo]

Este tipo de combate com engajamento à grandes distâncias deve ser realizado por tropas preparadas para tal situação, normalmente por forças especiais.

Nem sempre podemos escolher os combates, e nem temos forças especiais em número e distribuição abrangentes.

[jumentodonordeste]

Este tipo de combate com engajamento à grandes distâncias deve ser realizado por tropas preparadas para tal situação, normalmente por forças especiais.

Nem sempre podemos escolher os combates, e nem temos forças especiais em número e distribuição abrangentes.

Exatamente por isso o GC deve ser bem completo e o mais flexível possível.

[dalton romao]

só discordo de uma coisa nesse seu FAP, túlio, a troca de cano. acho que é uma coisa sem necessidade pra esse tipo de arma e os russos com esse mesmo pensamento fizeram a PECHENEG, acho que é assim que se escreve, uma metralhadora leve que é feita pra não ter seu cano trocado no campo de batalha. e lança granadas acoplado no fuzil também tenho dúvidas.
acho que uma granada de bocal moderna, sem necessidade de munição especial é melhor mesmo tendo que mudar a regulagem da válvula de saída dos gases. todo fuzileiro pode carregar.

[Túlio]

CANO - Cinco carregadores (100 cartuchos cada) e o cano estará comprometido em sua resistência e precisão. Não poderemos escolher contra QUEM combater ao chegarmos ao TO nem quantos disparos teremos de efetuar.

LANÇA-GRANADAS - As de bocal estão irremediavelmente OBSOLETAS! São maiores e mais pesadas que as outras, comprometendo a quantidade que o infante pode levar. Ademais, não há lançador múltiplo para elas, além do que será um fuzil a menos na ST durante um lançamento de granada...

[dalton romao]

acho que se for um cano mais pesado como é o do FAP e mais luva térmica, placa de redução de calor, coisas que já foram incluidas no IA2, segura ein. entra no site da MECAR e veja a granada de bocal de múltiplo emprego que eles desenvolveram. se cada fuzileiro em um GC levar 2 ou 3
não tá de bom tamanho? abraços

[Túlio]

Tudo tri quanto ao FM, tem um balaio de gente que concorda contigo, quem sou eu para discordar...

Quanto à granada de bocal, aí muda: só pode ser lançada a partir de um bocal. A de lança-granadas pode ser usada a partir de um lançador sob o fuzil ou a partir de um lançador múltiplo portátil como o GL-6 ou a partir de um lançador pesado - estilo metralhadora - como o Mk-19. Não há como comparar a multiplicidade de usos. Ela pode ser usada a partir de infantes desmontados e/ou de VTRs. E possui até um modelo termobárico. A de bocal não.

[dalton romao]

isso da granada você pode ter razão, mas toda hora que vejo os fuzis parecendo árvores de natal me incomoda. não é possível que não faça o bicho ficar desequilibrado.

[Sd Young Guns 2]

Não, um FUZIL-METRALHADOR dedicado (ou seja, não uma cópia reforçada do IA-2 mas uma arma desenhada para a função, com cano removível, toda a estrutura e peças mais robustas e carregador de uns 100 cartuchos - aproveitando o baixo peso da munição) em 5,56 por GC. Atualmente o FAP dispara pouco, então os Sds usam seus potentes FAL para fogo de cobertura. Com 5,56 não vai funcionar. Ademais, lança-granadas seriam interessantes no GC, tanto os que vão sob o Fz quanto o GL-6. O Guerra poderia ir mais longe...

Túlio, começando pelo o emprego do lança granadas no GC, elas estão presentes em maior parte nas OM Amazonia e OM do Pantanal. Normalmente nessas regiões o granadeiro GL6 leva junto um FAL ou Cal 12 e no lugar da FAP. É arma de dotação tambem da Brigada Paraquedista, Leve, Aeromovel, Caatinga...

Sobre o FUZIL-METRALHADOR, já a ideia era adoção do Minimi pelo menos nas FAR e outras OM num outro momento...Na area do CML A 26 Bpqt fez a avaliação junto com a cia Prec entre 2009/10 e ta se arrastando desde então.

[Túlio]

No caso do FUZIL-METRALHADOR ser a MINIMI, para variar estamos largando atrasados: o USMC está partindo com tudo para o M-27. De qualquer modo, o desenho que mais me fez a cabeça foi o ULTIMAX 100, que tem tudo o que falei...

http://world.guns.ru/machine/sing/stk-u ... 100-e.html

[dalton romao]

Não acredito que seja a MINIMI, acho que sai um FAP verde do forno e estou com o Túlio, a ULTIMAX é melhor.

[Guerra]

No caso do FUZIL-METRALHADOR ser a MINIMI, para variar estamos largando atrasados: o USMC está partindo com tudo para o M-27. De qualquer modo, o desenho que mais me fez a cabeça foi o ULTIMAX 100, que tem tudo o que falei...

http://world.guns.ru/machine/sing/stk-u ... 100-e.html

Tulio, essa ULTIMAX é a arma do GC "defesa brasil".
Pode homologar e ganhar os creditos !!