O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Depende do que foi pedido.
Se pediram mísseis de "médio" alcance, o TOR é a escolha.
Se canhão e mísseis conjugados, o Pantsyr.
Se pediram mísseis de "médio" alcance, o TOR é a escolha.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A falta de visão é muito grande...
Eles poderiam oferecer um produto que mataria dois coelhos com uma cajadada (o Pantsir também é "média") e oferecem o TOR e só! Acho que as vezes eles parecem ingênuos...
[]'s.
Eles poderiam oferecer um produto que mataria dois coelhos com uma cajadada (o Pantsir também é "média") e oferecem o TOR e só! Acho que as vezes eles parecem ingênuos...
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
PEDIRAM, APENAS, MÍSSEIS DE MÉDIA ALTITUDE. Não foi solicitado nenhum tipo de combinação entre ambos.Carlos Mathias escreveu:Depende do que foi pedido.
Se pediram mísseis de "médio" alcance, o TOR é a escolha.
Se canhão e mísseis conjugados, o Pantsyr.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Retiro o que eu disse sobre os russos... A falta de visão é nossa!
[]'s.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Falta de visão ou cabresto curto prá pedir.
Talvez tenham dado pouca$ liberdade$ ao EB para pedir.
Se fosse libera geral, acho que entrava um S-300 da vida na conta, facinho, facinho.
Talvez tenham dado pouca$ liberdade$ ao EB para pedir.
Se fosse libera geral, acho que entrava um S-300 da vida na conta, facinho, facinho.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O pacote abrange canhões para os VCI, mísseis lançados de ombro, mísseis equipados com sistemas de guiagem laser, modernização da artilharia de tubo existente e mísseis de média altitude. É bastante completo a meu ver.Carlos Mathias escreveu:Falta de visão ou cabresto curto prá pedir.
Talvez tenham dado pouca$ liberdade$ ao EB para pedir.
Se fosse libera geral, acho que entrava um S-300 da vida na conta, facinho, facinho.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Era mais fácil escrever RBS-70.mísseis equipados com sistemas de guiagem laser
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Gente o armamento de tubo tipo Gatling é muito eficiente, principalmente, quando comparamos com os canhões de tubo único ou multi-tubo do mesmo calibre que usam carregamento automático. Os canhões comuns usam um sistema parecido com os de uma pistola ou fuzil, aproveitam a própria energia do disparo para ejetar o estojo da munição e recarregar a nova munição.
No canhões Gatling esse movimento é elétrico, não deriva do uso na energia do disparo, o recuo, resultado; você pode aumentar em muito a cadência de disparo, e a dispersão balística é pequena, ainda mais porque não existe o recuo. E como usa um conjunto de tubos, o calor gerado e dissipado de forma mais rápida. Então qual é o problema?
Ora fica claro que um sistema desses só pode usar munição com menos energia, quer dizer calibres até 30 mm. Porque dada a cadência de tiro e a ausência de mecanismo de recuo, implica em impossibilidade de usar um calibre superior. O resultado seria muita temperatura e provável destruição do canhão.
Então temos alta cadência de baixa potência e curto alcance. O alvo deverá ser abatido pela quantidade de projeteis que atingirão ele. Se estamos em ambiente naval, onde posso ter um grande magazine de alimentação, o sistema é viável, agora se estamos em um ambiente em que não posso levar muita munição de pronto uso, resultado, a solução é diminuir o calibre, por isso as montagens terrestres e aéreas são feitas em calibre de metralhadora e 20 mm. Só o A-10 usa o 30 mm, numa montagem que muitos descrevem como avião canhão.
O calibre 35mm ficou tão conhecido porque pode usar um tipo de alimentação parecida com os Gatlings, quer dizer magazine por fita, enquanto os canhões de maior calibres usam carregadores por clip ou rotativos abaixo da peça.
Então existe aqui uma opção doutrinária, em regra se usa os Gatlings de calibres até 30 mm, em combinação com mísseis, já os calibres acima de 30 mm, não se usam as combinações em regra, são separados em navios ou em terra, existem blindados com canhões e os outros levando os mísseis. Normalmente, esses mísseis são de maior alcance, porque levam em consideração o maior alcance dos canhões acima de 30mm.
Além disso, temos a diferença das munições, até 30 mm temos munição por impacto, acima disso, munição pre-fragmentada e de outros tipos. Em terra firme ou mesmo no mar, os canhões de maior calibre conseguem sustentar fogo por mais tempos e com maior alcance.
[]´s
No canhões Gatling esse movimento é elétrico, não deriva do uso na energia do disparo, o recuo, resultado; você pode aumentar em muito a cadência de disparo, e a dispersão balística é pequena, ainda mais porque não existe o recuo. E como usa um conjunto de tubos, o calor gerado e dissipado de forma mais rápida. Então qual é o problema?
Ora fica claro que um sistema desses só pode usar munição com menos energia, quer dizer calibres até 30 mm. Porque dada a cadência de tiro e a ausência de mecanismo de recuo, implica em impossibilidade de usar um calibre superior. O resultado seria muita temperatura e provável destruição do canhão.
Então temos alta cadência de baixa potência e curto alcance. O alvo deverá ser abatido pela quantidade de projeteis que atingirão ele. Se estamos em ambiente naval, onde posso ter um grande magazine de alimentação, o sistema é viável, agora se estamos em um ambiente em que não posso levar muita munição de pronto uso, resultado, a solução é diminuir o calibre, por isso as montagens terrestres e aéreas são feitas em calibre de metralhadora e 20 mm. Só o A-10 usa o 30 mm, numa montagem que muitos descrevem como avião canhão.
O calibre 35mm ficou tão conhecido porque pode usar um tipo de alimentação parecida com os Gatlings, quer dizer magazine por fita, enquanto os canhões de maior calibres usam carregadores por clip ou rotativos abaixo da peça.
Então existe aqui uma opção doutrinária, em regra se usa os Gatlings de calibres até 30 mm, em combinação com mísseis, já os calibres acima de 30 mm, não se usam as combinações em regra, são separados em navios ou em terra, existem blindados com canhões e os outros levando os mísseis. Normalmente, esses mísseis são de maior alcance, porque levam em consideração o maior alcance dos canhões acima de 30mm.
Além disso, temos a diferença das munições, até 30 mm temos munição por impacto, acima disso, munição pre-fragmentada e de outros tipos. Em terra firme ou mesmo no mar, os canhões de maior calibre conseguem sustentar fogo por mais tempos e com maior alcance.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Canhões para VCI - Elbit UT 30BRPepê Rezende escreveu:O pacote abrange canhões para os VCI, mísseis lançados de ombro, mísseis equipados com sistemas de guiagem laser, modernização da artilharia de tubo existente e mísseis de média altitude. É bastante completo a meu ver.Carlos Mathias escreveu:Falta de visão ou cabresto curto prá pedir.
Talvez tenham dado pouca$ liberdade$ ao EB para pedir.
Se fosse libera geral, acho que entrava um S-300 da vida na conta, facinho, facinho.
Misseis Lançados de ombro - Igla S
Misseis equipados com guiagem a Laser - RBS 70
Modernização da artilharia - modernização dos 26 35mm, dos 26 40L70 e dos EDT
E por fim misseis de média altitude - Russos, Chineses, Suécos, etc...
Assim temos os guaranis com canhão 30 mm, capaz de derrubar um helicóptero a curtissima distância.
Temos os Igla-S, para derrubar helicóptero também... e raramente tentar algo contra aviões.
RBS-70... idem.
Os sistemas de tubo que só servem para baixa altitude e defesa de ponto...
e os misseis de média altura, que são a única coisa descente, e provavelmente virão em pouquissima quantidade.
Tirem suas conclusões... na minha visão... para uma ameaça de verdade, nada muda... continuamos dependendo da nossa defasada Força Aérea...
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pepê,Pepê Rezende escreveu:PEDIRAM, APENAS, MÍSSEIS DE MÉDIA ALTITUDE. Não foi solicitado nenhum tipo de combinação entre ambos.Carlos Mathias escreveu:Depende do que foi pedido.
Se pediram mísseis de "médio" alcance, o TOR é a escolha.
Se canhão e mísseis conjugados, o Pantsyr.
A Saab diz que ofereceu uma combinação de BAMSE e RBS-70. Foi isso mesmo?
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tem o Starburst:Carlos Mathias escreveu:Era mais fácil escrever RBS-70.mísseis equipados com sistemas de guiagem laser
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sei não... Se fosse free for all mesmo, acho que na conta entrava muito sistema leve, alguns blindados, e BUK no m'aximo...Carlos Mathias escreveu:Falta de visão ou cabresto curto prá pedir.
Talvez tenham dado pouca$ liberdade$ ao EB para pedir.
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http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sim...Penguin escreveu:A Saab diz que ofereceu uma combinação de BAMSE e RBS-70. Foi isso mesmo?
[]s