VANT ARMADO

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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sapao
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Re: VANT ARMADO

#16 Mensagem por sapao » Dom Nov 20, 2011 9:38 pm

Túlio escreveu:Sério agora, algumas considerações:

:arrow: Desconheço por inteiro qualquer UAV (nem falei UCAV) voltado especificamente ao mercado MILITAR que esteja operacional - sequer QUASE - desenvolvido aqui. É como o caso das turbinas, o pessoal pesquisa, projeta, desenvolve o DEMONSTRADOR DE CONCEITO, faz funcionar e...abandona. Simples assim.
A EMBRAER vai pular essa etapa, tanto para o civil como para o militar. Acho que até o final da decada vai estar com o monopolio no setor na região.

:arrow: Desconheço ainda mais qualquer iniciativa séria NACIONAL na busca de um UAV de longa duração/alcance. Para isso existe a necessidade de muitos desenvolvimentos paralelos. Os sensores, por exemplo: de que serve uma célula com motor, servos, transceptor/data-link e sistema de pilotagem remota ou mesmo autônoma? Para voar. Só! Um UAV precisa de câmeras optrônicas com capacidade dia/noite e zoom de ótima definição, câmeras de imagem termal (FLIR, IIR), radar de abertura sintética (que produz as famosas 'fotografias de radar') para 'ver' através de nuvens, fumaça, fontes de calor, etc. Ademais, a tecnologia envolvida abrange MUITO mais do que apenas a célula - e todos os problemas resultantes da integração dos sensores - mas também questões como navegação autônoma pré-programada via satélite (repito, AINDA falo puramente em UAVs, não em UCAVs), ou seja, GPS. O INS é importante e necessário como back-up mas carece de precisão sendo, não obstante, uma alternativa mais barata, desde que os objetivos sejam modestos. Não se conte com um sistema assim para, por exemplo, obter imagens precisas de um determinado caminhão no meio de uma frota (alvo fixo) ou comboio (alvo móvel) a, digamos, umas 200 nm do ponto de onde o referido UAV foi lançado. O INS perde precisão proporcionalmente à distância percorrida e se poderia considerar muito bem sucedida a missão se simplesmente fossem obtidas algumas imagens razoáveis da referida frota/comboio. Então, INS é para back-up e não mais.
Existem empresas nacionais que estão evoluindo neste sentido (sensores oticos e eletronicos), e que se espera que sejam envolvidas em projetos de curto prazo.
O inercial sofre com erro, mas não depende de satelites!

Por ser um sistema autonomo, e considerado primordial e PRIMARIO por todas as FFAA que conheço. O GPS sim, é utilizado como back-up e para atualizar o inercial enquanto o sinal for confiavel, e não o contrario.
A logica para solucionar o problema do erro de continuidade é que o inercial pode ser "resetado" a qualquer momento. Portanto é necessário um ponto marcante no terreno que você tenha as coordenadas, dai ao passar sobre o ponto o inercial pode ser "zerado" com aquela coordenada e ter assim seu erro diminuido.


:arrow: Passa-se então a naturalmente pensar em GPS. É, mas não somos PROPRIETÁRIOS de nenhuma rede satelital com essa capacidade, dependemos de redes ESTRANGEIRAS e a precisão que nos é disponibilizada está bastante aquém da que os proprietários e seus aliados dispõem. E eles podem NEGAR o serviço quando quiserem. Ou seja, mesmo sendo o UAV inteiramente desenvolvido e fabricado no Brasil ainda assim estaria encoleirado. Foi ao constatar isso que meu entusiasmo com o (passageiro) interesse demonstrado pela FAB no Bateleur Sul-Africano - eu então imaginava um Programa Conjunto nos moldes do A-Darter - deu uma bela esfriada...
O atual governo tem como prioridade ter um satelite nacional ou de propriedade nacional para utilização de comunicações seguras e testes de um sistema de navegação que abrangeria, inicilamente, todo o territorio nacional.

:arrow: Bueno, resta o quê? Um UAV (Unmanned Aerial Vehicle) não tão Unmanned assim e lembrei do Predator, que nasceu como um UAV. Ele é 'pilotado' à distância por três operadores, um para a pilotagem propriamente dita e dois especialistas em equipamentos de vigilância, ou seja, os supramencionados sensores. O Bateleur foi projetado para voar de modo inteiramente autônomo, inclusive pouso e decolagem, sofrendo no entanto do 'encoleiramento por GPS' que citei acima. Como disse, foi então que pensei no PREDATOR.
Gauderio, não existe UAV inteiramente autonomo.
Ou melhor, que sabe fazer atualmente (USA e Israel) já desistiram dessa ideia por enquanto, até termos uma tecnologia de inteligencia artifical que substitua e experiencia de um profissional de inteligencia e um sistema a prova de falhas para pousos/decolagens.


:arrow: Um UAV assim - na versão inicial, ao menos - decolava via rádio em linha-de-visada (CLOS). Seria relativamente simples desenvolver um modelo assim. Até pensarmos em ALCANCE...
Como você mesmo questionou, o que colocariamos nele? Porque para só voar basta comprar um aeromodelo ( que muita gente tenta vender como VANT e tem gente que acredita).

:arrow: Existe um pequeno problema com comunicações assim: elas se subordinam à curvatura da terra. Isso pode ser remediado com antenas retransmissoras via satélite mas o delay vai aumentando, chega ao ponto em que o 'piloto' comanda uma curva para bombordo e apenas alguns segundos depois é que o UAV faz a curva. É o mesmo problema que vemos em reportagens de TV, quando os âncoras falam com o repórter todos percebemos que há um atraso entre o momento em que o âncora diz 'bom dia, fulano' e o fulano ali, com cara de bobo, até que ouve e responde. Isso aconteceu com os primeiros Predators...
Podemos ter antenas tambem no solo, da mesma maneira que as estações de radio e televisão são retransmitidas.
Para tal podemos utilizar o mesmo sistema que temos para as imagens de RADAR dos CINDACTA.
O problema do delay está muito mais associado ao equipamento que processa o sinal, já que o sinal em si viaja praticamente na velocidade da luz.


:arrow: Então, o que fazer num caso desses? Óbvio, data-link via satélite, aí sim, é o chamado 'Quase-Tempo Real'. Perfeito, não somos mais tão escravos assim do GPS, há um piloto no controle do UAV que pode, com o auxílio dos dois analistas de sensores, corrigir os erros do INS pela simples observação de pontos de referência, orientando a aeronave para o ponto correto com buena precisão. Mas...e os satélites para o data-link MILITAR? São NOSSOS ou usamos canais alugados de satélites ESTRANGEIROS? Na verdade é uma espécie de meio-termo, a antiga Brasilsat da EMBRATEL seria o caminho mas, com a privatização da citada EMBRATEL em 1998, esta passou às mãos dos EUA e, em 2004, à TELMEX Mexicana. Sim, não somos PROPRIETÁRIOS de nossas próprias comunicações, nem civis nem militares. Então, voltamos à estaca zero: coleira! O serviço que usamos nos pode ser negado ao sabor das veleidades/necessidades de ESTRANGEIROS!
O link-satelite nada mais é do que um retransmissor, se não for bem especificado voltamos ao problema que você citou acima.
Sobre o nosso satelite, já falei acima que é prioridade da Presidenta. Dita por ela mesma.


:arrow: Resta o quê? Bueno, voltamos ao modo CLOS: um R/E-99 pode, ao menos EM TESE, ser equipado para orientar um engenho desses via data-link a centenas de km, voando alto e com segurança. Ah, os operadores do UAV teriam de estar a bordo, claro, para minimizar o delay no comando do engenho. Mas parece possível e relativamente seguro de operar, o E-99 receberia dados precisos e confiáveis a centenas de km de distância do alvo, sem se expor e retransmitindo-os a quem deles necessitasse. Aparentemente seria uma alternativa mais cara e menos segura do que um satélite mas seria o típico caso do 'quem não tem cão caça com gato' e creio que funcionaria, especialmente no caso do E-99, estendendo de modo bastante significativo o alcance de seus sensores a bordo. A rigor, melhor ainda seria um NOVO -99 (Q-99?), especialmente equipado para essa função, ou seja, sem os sensores de bordo mas com tripulações para operarem, digamos, uns dois ou três UAVs NO MÁXIMO, eis que TODO o Comando e Controle da Missão estaria a bordo.
Existem outras maneiras. Os proprios americanos habilitaram seus novos AH-64 para isso.
E não existirá o problema de delay na retransmissão CASO saibamos escolher o equipamento. Ele já faz isso sem atraso com um gama de dados, não seria diferente com um UAV.


:arrow: Chegamos então ao UCAV (ufa!). SE resolvidos todos os problemas elencados acima, desatados todos os nós e SE se chegar a um UAV de longo alcance e duração (em Inglês, MALE - Medium Altitude Long Endurance), passa a ser apenas uma questão de, após aumentar a envergadura e potência propulsora, acrescentar sistemas de guiagem de armas e as próprias. Acrescento que - de volta ao Predator - a potência não é essa Esfinge toda, o citado MQ-1 é propelido por um singelo motor a pistão Rotax de 115 (cento e quinze) HP e conduz um par de mísseis Hellfire que, conforme a versão, pesam de pouco mais de 45 a pouco menos de 50 kg, além do designador laser. Alternativamente, pode levar quatro Stingers AAM (uma curiosidade: o Predator foi protagonista do primeiro combate aéreo entre um UCAV e um CAÇA, em 23/12/2002. O caça em questão era nada menos que um MIG-25 ( :shock: ) Iraquiano na 'no-fly-zone'. Era um tipo corriqueiro de missão, os ianques mandavam Predators para atraírem aeronaves de caça do Iraque para a dita NFZ onde poderiam ser abatidos. Ao ser notado um caça inimigo, o Predator fugia. Por alguma razão o operador daquele Predator partiu direto para cima do MiG, frente a frente, disparando um Stinger quase ao mesmo tempo em que o caça disparava um dos seus próprios mísseis. Aparentemente o Stinger foi confundido pelo míssil inimigo e perdeu o alvo, enquanto o Predator foi efetivamente atingido e abatido. LINK). No nosso caso, não sei o que usaríamos mas me agrada o conceito do FOG-MPM ao invés do MSS, seja o atual 1.2, seja o possível 3.2: dispensaria a necessidade do emissor laser e sua vulnerabilidade a decoys como fumaça, neblina, etc. O conceito do FOG-MPM é de guiagem por cabo de fibra ótica orientada pelos sensores de bordo - e em caso de névoa ou fumaça, sempre haveria o SAR - sem possibilidade de interferência.
Você citou a vantagem do FOG-MPM, mas e quanto a desvantagem: ALCANCE!
Qual seria a distancia que um UAV deveria estar do alvo para acerta-lo no alcance do missil voando a 40.000/50.000ft?
Alem das restrições de manobra e velocidade para a manutenção do fio intacto durante todo o vôo.
E as imagens geradas pelo SAR não são instantaneas, necessitam de (muito) processamento para terem alguma utilização.
Dai a escolha de sensores oticos/termais quanto existe a necessidade de imagens em tempo real.




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Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: VANT ARMADO

#17 Mensagem por guilhermecn » Dom Nov 20, 2011 9:41 pm

sapao escreveu:
guilhermecn escreveu:Galera,

Para termos um UCAV o que seria necessário? Além da vontade política, é claro 8-] (com relação a sistemas a serem incorporados em um UAV para se transformar em um UCAV)
Armar os que já temos.
A carga que define é o operador, assim como de uma aeronave normal.
O pilone ou "ponto-duro" já está lá instalado.

Falta a pergunta principal: temos necessidade atualmente ou em um futuro proximo de um UCAV? Antes de responder, olhem quem os utilizam e onde eles são utilizados hoje.
Se pensarmos no caso do Predator Norte-Americano, ele é muito empregado no ataque a instalações terroristas. (o Paquistão que o diga 8-] ).

No cenário Sul americano temos o Narcotráfico. Pistas clandestinas são frequentes, além da possibilidade de laboratórios de refino de droga. Sendo assim, na minha opinião, um UCAV seria de grande valia para esse cenário. Silencioso, armado e com a capacidade de reconhecimento, o tornam ideal, na minha opinião.

Com relação aos custos de operação, seriam menores que os de um ST, não?




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Re: VANT ARMADO

#18 Mensagem por Bolovo » Dom Nov 20, 2011 10:02 pm

guilhermecn escreveu:Se pensarmos no caso do Predator Norte-Americano, ele é muito empregado no ataque a instalações terroristas. (o Paquistão que o diga 8-] ).

No cenário Sul americano temos o Narcotráfico. Pistas clandestinas são frequentes, além da possibilidade de laboratórios de refino de droga. Sendo assim, na minha opinião, um UCAV seria de grande valia para esse cenário. Silencioso, armado e com a capacidade de reconhecimento, o tornam ideal, na minha opinião.

Com relação aos custos de operação, seriam menores que os de um ST, não?
Vc está comparando coisas distintas. Uma coisa é o que a CIA faz no Paquistão que mata quem quer, quando quiser, e outra são pistas clandestinas e coisas do tipo. Esse tipo de ação só acontece depois que PF, justiça e o diabo deixam. Não foi um dia que o pessoal lá da FAB acordou e falou "vamos bombardear essas pistas!". Então não precisa ter nada silencioso, armado ou o que for, pode ser qualquer coisa. Que UCAV faz parte do futuro tudo bem, mas vamos arranjar outros motivos para te-los. É tão ridiculo quanto falar que os Mi-35 são para pegar traficantes. Um heli criado pra enfrentar a OTAN usado pra pegar traficantes de drogas? Faça-me o favor.




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Re: VANT ARMADO

#19 Mensagem por sapao » Dom Nov 20, 2011 11:04 pm

Mais ou menos pelo que o Bolovo colocou.
Para explodir uma pista,as FFAA ou a PF fazem incursões, clareiam a area, balizam o ponto.
Não dá para achar uma pista e explodir sem seguir todo esse rito aqui no Brasil.

Ou alguem acha que os USA usam UCAV na fronteira para explodir traficantes?
Lógico que não.




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Re: VANT ARMADO

#20 Mensagem por guilhermecn » Seg Nov 21, 2011 10:20 am

sapao escreveu:Mais ou menos pelo que o Bolovo colocou.
Para explodir uma pista,as FFAA ou a PF fazem incursões, clareiam a area, balizam o ponto.
Não dá para achar uma pista e explodir sem seguir todo esse rito aqui no Brasil.

Ou alguem acha que os USA usam UCAV na fronteira para explodir traficantes?
Lógico que não.
Entendi Sapao

Esqueci do ritual brasileiro :)

Pensando no caso brasileiro então, qual seria a aplicação, se existir, de um UCAV?

Abs




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Re: VANT ARMADO

#21 Mensagem por sapao » Seg Nov 21, 2011 12:01 pm

Boa pergunta...

Basicamente para desenvolver a Doutrina de emprego visando possiveis cenarios futuros. Da mesma maneira que temos esquadrões da A-1, por exemplo.




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Re: VANT ARMADO

#22 Mensagem por Túlio » Seg Nov 21, 2011 12:53 pm

sapao escreveu: A EMBRAER vai pular essa etapa, tanto para o civil como para o militar. Acho que até o final da decada vai estar com o monopolio no setor na região.
É, aquele lance de EMBRAER DEFESA, né? Tomara...


sapao escreveu:Existem empresas nacionais que estão evoluindo neste sentido (sensores oticos e eletronicos), e que se espera que sejam envolvidas em projetos de curto prazo.
O inercial sofre com erro, mas não depende de satelites!

Por ser um sistema autonomo, e considerado primordial e PRIMARIO por todas as FFAA que conheço. O GPS sim, é utilizado como back-up e para atualizar o inercial enquanto o sinal for confiavel, e não o contrario.
A logica para solucionar o problema do erro de continuidade é que o inercial pode ser "resetado" a qualquer momento. Portanto é necessário um ponto marcante no terreno que você tenha as coordenadas, dai ao passar sobre o ponto o inercial pode ser "zerado" com aquela coordenada e ter assim seu erro diminuido.
Tens razão, inverti as bolas. De qualquer modo, a linha de raciocínio, ao menos parcialmente, se mantém: sem ter como VER o 'ponto marcante no terreno' não há como resetar o INS. E aí entramos na parte-problema das comunicações... :wink:

sapao escreveu:O atual governo tem como prioridade ter um satelite nacional ou de propriedade nacional para utilização de comunicações seguras e testes de um sistema de navegação que abrangeria, inicilamente, todo o territorio nacional.
Convenhamos, há prioridades demais e iniciativas de menos, não? Quando sobe o satélite? Quem vai fabricar? O Brasilsat era feito por uma empresa Canadense (Spar Aerospace)...


sapao escreveu:Gauderio, não existe UAV inteiramente autonomo.
Ou melhor, que sabe fazer atualmente (USA e Israel) já desistiram dessa ideia por enquanto, até termos uma tecnologia de inteligencia artifical que substitua e experiencia de um profissional de inteligencia e um sistema a prova de falhas para pousos/decolagens.
Bueno, foi o que li sobre o Bateleur aqui. Não uso Google Translator, traduzo sozinho mas sei que posso errar. o trecho diz:
The Bateleur is being designed to take-off and land automatically on paved runways.
Há mais num excelente - belíssimo - PDF da Denel Dynamics:

http://www.deneldynamics.co.za/brochure ... ternal.pdf

sapao escreveu:Podemos ter antenas tambem no solo, da mesma maneira que as estações de radio e televisão são retransmitidas.
Para tal podemos utilizar o mesmo sistema que temos para as imagens de RADAR dos CINDACTA.
O problema do delay está muito mais associado ao equipamento que processa o sinal, já que o sinal em si viaja praticamente na velocidade da luz.
Não tinha pensado nisso mas não nego que faz sentido. As redes de TV e fabricantes de satélites de comunicação deveriam fazer algo a respeito...

sapao escreveu: O link-satelite nada mais é do que um retransmissor, se não for bem especificado voltamos ao problema que você citou acima.
Sobre o nosso satelite, já falei acima que é prioridade da Presidenta. Dita por ela mesma.
Respondido acima.

sapao escreveu:Existem outras maneiras. Os proprios americanos habilitaram seus novos AH-64 para isso.
E não existirá o problema de delay na retransmissão CASO saibamos escolher o equipamento. Ele já faz isso sem atraso com um gama de dados, não seria diferente com um UAV.
É um alternativa válida, sem dúvida. Mas uma aeronave DEDICADA (e de baixo custo operacional horário), fazendo todo o serviço sozinha com dois ou três UAVs/UCAVs e sobre a qual tivéssemos pleno domínio não seria assim tão mau negócio, creio eu, e poderia usar data-link (full-duplex ou mesmo half-duplex) em linha-de-visada, muito mais difícil de 'jammear' do que um sinal de satélite que, sendo nosso mas feito no exterior - possível futuro - ou estrangeiro - atualidade - é sempre um risco a considerar...


sapao escreveu:Você citou a vantagem do FOG-MPM, mas e quanto a desvantagem: ALCANCE!
Qual seria a distancia que um UAV deveria estar do alvo para acerta-lo no alcance do missil voando a 40.000/50.000ft?
Sapão véio, estou me referindo desde o princípio a um MALE tipo Predator e estes operam na faixa FL100/150, não FL400/500, aí já estaria mais para Global Hawk (do qual desconheço versão armada) ou do armado REAPER, que pode até lançar bombas, com uma carga útil que o compara ao Super Tucano só que operando muito mais alto. E o alcance do FOG-MPM deve ser comparado não ao do Maverick (28 km max), por exemplo, mas ao do Hellfire (8 km max). E havia uma proposta do FOG com asas dobráveis e que poderia chegar a até 60 km, se não me engano...

sapao escreveu:Alem das restrições de manobra e velocidade para a manutenção do fio intacto durante todo o vôo.
É o preço a pagar por isenção a jamming eletrônico e físico (fumaça, névoa, chamas). O conceito-chave do UCAV é precisamente cumprir missões de alto risco, onde baixas são quase certas e se poupa perdas humanas. Quanto custa a formação e operacionalização completa de um piloto experiente? Certamente menos que um UCAV do tipo que citei, não tanto em dinheiro mas principalmente em TEMPO. Leva-se anos e anos para se ter um piloto de alto nível voando um caça de última geração, já para substituir um UCAV abatido é bem menos...
sapao escreveu:E as imagens geradas pelo SAR não são instantaneas, necessitam de (muito) processamento para terem alguma utilização.
Dai a escolha de sensores oticos/termais quanto existe a necessidade de imagens em tempo real.
[/color]
Não obstante, o Predator usa o SAR precisamente para isso, quando não há visão direta para o alvo por causa das condições que citei acima. Simples geradores de fumaça/calor (várias fogueiras onde se jogue óleo/galhos úmidos, para um exemplo bem simples) impossibilitariam um ataque com sensores puramente óticos/optrônicos/termais...


------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Um comentário sobre o meu post: levei quase oito horas ontem para escrevê-lo e foi na base da pesquisa, necas de 'achismos'. Assumo os erros (o do INS foi ATROZ!) como sendo de interpretação dos dados e agradeço sinceramente as correções mas notem que, até então, eu pouco ou nada sabia sobre UAVs/UCAVs. Para mim eram pouco mais do que aeromodelos crescidos, uns com sensores apenas, outros com armas além disso. Mudei muito meu ponto de vista e continuo pesquisando...


Abração!!! :D :D :D :D




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Re: VANT ARMADO

#23 Mensagem por sapao » Ter Nov 22, 2011 10:33 pm

Túlio escreveu:É, aquele lance de EMBRAER DEFESA, né? Tomara...

A EMBRAER não é nada boba, a ELBIT muito menos. Juntas então...
Vão entrar de rachar nesse mercado, que por enquanto está limitado a uso governamental e já gera uma baba de dinheiro.
Quando for regulamentado para uso civil a coisa vai explodir!!!


Tens razão, inverti as bolas. De qualquer modo, a linha de raciocínio, ao menos parcialmente, se mantém: sem ter como VER o 'ponto marcante no terreno' não há como resetar o INS. E aí entramos na parte-problema das comunicações... :wink:

Tem toda a razão.
Isso dificulta muito a operação sobre o mar, mas vamos lembrar que até pouco tempo atrás (menos de 2 decadas) a Patrulha voava no braço e tinham uma precisão razoavel.
Sobre a terra existe a Doutrina de pontos marcantes na rota, principalmente na final para o alvo. Isso vem desde os primordios e até hoje é treinado assim.


Convenhamos, há prioridades demais e iniciativas de menos, não? Quando sobe o satélite? Quem vai fabricar? O Brasilsat era feito por uma empresa Canadense (Spar Aerospace)...

Ai é pergunta de prova, realmente não sei responder.
Só sei que a ideia está bem adiantada, aparentemente de se adquirir um que atenda aos militares e outras areas sensiveis do país.


Bueno, foi o que li sobre o Bateleur aqui. Não uso Google Translator, traduzo sozinho mas sei que posso errar. o trecho diz:
The Bateleur is being designed to take-off and land automatically on paved runways.
Há mais num excelente - belíssimo - PDF da Denel Dynamics:

http://www.deneldynamics.co.za/brochure ... ternal.pdf

Tens razão, ele decola e pousa automaticamente.
Mas provavelmente continua tendo um operador piloto, e provavelmente um no solo de back-up. Até onde sei essa é a Doutrina Israelense, que preferiu (inicialmente, ao que parece) abolir a necessidade de um piloto (no sentido classico) na estação de comando.
Já os USA preferem ter um piloto de verdade sempre a disposição, já que eles raciocinam que a adaptação é mais facil e aumenta a consciencia situacional.
Me parece que a ideia americana está sendo a mais utilizada, inclusive os proprios israelenses parecem caminhar neste sentido.


Não tinha pensado nisso mas não nego que faz sentido. As redes de TV e fabricantes de satélites de comunicação deveriam fazer algo a respeito...

Com certeza.
Mas se ninguem reclama ou se não existe concorrencia eles vão gastar dinheiro com isso para que?



É um alternativa válida, sem dúvida. Mas uma aeronave DEDICADA (e de baixo custo operacional horário), fazendo todo o serviço sozinha com dois ou três UAVs/UCAVs e sobre a qual tivéssemos pleno domínio não seria assim tão mau negócio, creio eu, e poderia usar data-link (full-duplex ou mesmo half-duplex) em linha-de-visada, muito mais difícil de 'jammear' do que um sinal de satélite que, sendo nosso mas feito no exterior - possível futuro - ou estrangeiro - atualidade - é sempre um risco a considerar...

Acho que o ideal seriam ambos.
Como você disse, existem vantagens obvias no caso de uma aeronave controlando.
Por outro lado um link satelite/terrestre permite que um VANT decole da Yauaretê e seja assumido por uma tripulação em Brasilia. Em uma sala você consegue ter TODA a cadeia de comando e decisão, alem dos orgãos de assessoramento (PF, PRF, MP, MD, EB,MB, FAB, IBAMA, FUNAI, MJ, etc...); todo mundo sentado na mesma sala vendo as mesmas imagens em tempo real para assessorar e coordenar, bem longe do perigo e com o sigilo compartimentado pois o piloto que pousa e decola nem sabe o que o VANT vai fazer.
Podemos ter um relay de um R-99 para fazer isso, mas ai voltamos ao quesito autonomia
Com uma autonomia de 15/20 horas, fica dificil ter uma aeronave dedicada para estar sempre no TO coordenando os UAVs/UCAVs, alem do fato de ser um elo a mais na cadeia de comando que pode falhar.
Acho que ele poderia estar de sobreaviso e ser acionado como back-up, mas não ficar o tempo inteiro lá. Para isso colocariamos um VANT!!!


Sapão véio, estou me referindo desde o princípio a um MALE tipo Predator e estes operam na faixa FL100/150, não FL400/500, aí já estaria mais para Global Hawk (do qual desconheço versão armada) ou do armado REAPER, que pode até lançar bombas, com uma carga útil que o compara ao Super Tucano só que operando muito mais alto. E o alcance do FOG-MPM deve ser comparado não ao do Maverick (28 km max), por exemplo, mas ao do Hellfire (8 km max). E havia uma proposta do FOG com asas dobráveis e que poderia chegar a até 60 km, se não me engano...
Não havia pensado neste ponto. Realmente faz sentido.

É o preço a pagar por isenção a jamming eletrônico e físico (fumaça, névoa, chamas). O conceito-chave do UCAV é precisamente cumprir missões de alto risco, onde baixas são quase certas e se poupa perdas humanas. Quanto custa a formação e operacionalização completa de um piloto experiente? Certamente menos que um UCAV do tipo que citei, não tanto em dinheiro mas principalmente em TEMPO. Leva-se anos e anos para se ter um piloto de alto nível voando um caça de última geração, já para substituir um UCAV abatido é bem menos...

DDD:Dangerous, Dirty, and Dull.
Basicamente é o conceito de operação não só dos UAV como de robotica/automação.
Se tem uma ou mais dessas situações certamente vai haver espaço para um UAV.


Não obstante, o Predator usa o SAR precisamente para isso, quando não há visão direta para o alvo por causa das condições que citei acima. Simples geradores de fumaça/calor (várias fogueiras onde se jogue óleo/galhos úmidos, para um exemplo bem simples) impossibilitariam um ataque com sensores puramente óticos/optrônicos/termais...

Exato.
Só que quem constroi o Predator? :wink:
Sinceramente, o que eles tem a disposição de eletrônica não dá nem para discutir...
Não sei se estaria disponivel o mesmo sistema para nós, ou a que preço ( [036] ) estaria disponivel.




Um comentário sobre o meu post: levei quase oito horas ontem para escrevê-lo e foi na base da pesquisa, necas de 'achismos'. Assumo os erros (o do INS foi ATROZ!) como sendo de interpretação dos dados e agradeço sinceramente as correções mas notem que, até então, eu pouco ou nada sabia sobre UAVs/UCAVs. Para mim eram pouco mais do que aeromodelos crescidos, uns com sensores apenas, outros com armas além disso. Mudei muito meu ponto de vista e continuo pesquisando...

Nao só você, eu tambem sempre achei isso!
O que mudou minha visão foram algums papos durante algumas viagens que fiz e logico as 2 AGATA que a FAB participou.
E alias tem muita gente que ainda pensa que é um aeromodelo com asa, nada mais. Mas a complexidade é enorme.
Só para citar, tem a questão da homologação: homologar uma VANT necessita de um processo igual ao de uma aeronave comum, o que é obvio (já que ele é uma aeronave) mas muita gente esquece!!!
Só isso já tiria a mairoria dos tipos UAV da lista, ou na melhor das hipoteses os colocaria em uma situação semelhante aos aviões experimentais em relação aos homologados.


Já que você está colocando a leitura em dia, sugiro:
http://www.fas.org/irp/program/collect/uas-army.pdf
A cada 5 anos eles fazem o mesmo estudo, com as projeções atualizadas.
So colocar no Google que você acha o de 2005-2030. Ressalto que esse estudo é a visão do Army sobre o assunto.
Das demais forças eu ainda não vi nada oficialmente, so sei que em 2010 foi o primeiro ano em que se formaram mais pilotos de VANT do que de aviões na USAF...
Tem esse aqui do DOD:
http://www.acq.osd.mil/psa/docs/UMSInte ... ap2009.pdf.

Abração!!! :D :D :D :D

Igual




[justificar]“ Se não eu, quem?
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Re: VANT ARMADO

#24 Mensagem por Slip Junior » Dom Nov 27, 2011 11:19 pm

Pessoal,

Só falando um pouco da tal capacidade "autônoma", existem trocentas maneiras de definir isso e existem até alguns métodos que estabelecem "níveis de autonomia" de acordo com certos critérios, mas simplificando em vez de complicar: geralmente quando se fala em "aeronave autônoma", em termos gerais, se vincula isso a uma aeronave que é pré-programada antes do voo e realiza todo o voo sem supervisão de um humano.

Existem diversos modelos de VANT hoje que já possuem essa capacidade, mas essa capacidade não é usada na prática (salvo raríssimas exceções) e sabem por quê?

Bom, a Organização Internacional de Aviação Civil já lançou um documento (circular 328) em que ela dá algumas linhas gerais sobre sua visão sobre VANT e no começo do documento já aparece o assunto de uma maneira bastante direto da seguinte forma:

"All UA, whether remotely-piloted, fully autonomous or a combination thereof, are subject to the provisions of Article 8. Only the remotely-piloted aircraft (RPA), however, will be able to integrate into the international civil aviation system in the foreseeable future. The functions and responsibilities of the remote pilot are essential to the safe and predictable operation of the aircraft as it interacts with other civil aircraft and the air traffic management (ATM) system. Fully autonomous aircraft operations are not being considered in this effort, nor are unmanned free balloons nor other types of aircraft which cannot be managed on a real-time basis during flight."

A palavra-chave da resposta para a pergunta que eu fiz está ai no meio.. ;)

Abraços




sapao
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Re: VANT ARMADO

#25 Mensagem por sapao » Sex Dez 09, 2011 8:19 pm

Slip, a maioria dos VANT possuem essa capacidade mas ela nem sempre e utilizada por completo porque as missões militares são muito dinamicas.
Quanto ao mercado civil, quando começar a ser aberto, acho que estamos muito longe ainda da hologação desse tipo de autorização.




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Re: VANT ARMADO

#26 Mensagem por thicogo » Sex Dez 09, 2011 8:34 pm





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Re: VANT ARMADO

#27 Mensagem por Slip Junior » Seg Dez 12, 2011 10:43 pm

Sapão, eu não diria "a maioria", mas "vários", mas isso está vinculado ao nível de autonomia que eu falei antes então você não deixa de estar certo também! :mrgreen:
Quanto a questão da dinâmica dos cenários, isso realmente tem um grande fator na equação e realmente não se "confia" em sistemas autônomos para tomada de certas decisões independente de sua capacidade...
Isso também se reflete no segundo parágrafo que você mencionou... a questão da certificação não é exatamente o cerne da questão (o que seria aceitável de um ponto de vista técnico é razoavelmente previsível e tem certa viabilidade), mas uma questão mais "filosófica" relacionada à opinião pública sobre falhas de sistemas.
Afinal de contas, todos nós temos maior facilidade em aceitar uma falha humana/operacional do que falha de sistemas.
Uma evidência disso é a repercussão das falhas de sistemas quando presentes como fator contribuinte em um acidente aéreo.
Mesmo falhas de sistemas consideradas aceitáveis de um ponto de vista estritamente técnico (é importante lembrar que "segurança" é um conceito que relaciona consequência e probabilidade de certa coisa ocorrer) tem pouca chance de consideradas aceitáveis perante o público.

Abraços




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Re: VANT ARMADO

#28 Mensagem por Túlio » Ter Dez 13, 2011 7:52 am

MERCADO CIVIL: VANT algum do mundo (mesmo 'tripulado') é certificado para voo sobre cidades... :wink: 8-]




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Re: VANT ARMADO

#29 Mensagem por Slip Junior » Ter Dez 13, 2011 1:11 pm

Túlio, teria sido mais fácil apenas ter falado simplesmente "MERCADO CIVIL: VANT algum do mundo é certificado"... ;)

E sobre sobrevoar cidades, isso é mais uma "autorização" do que uma "certificação" e existem alguns casos no mundo, sim, de VANTs autorizados a fazer isso, mesmo no mercado civil.

Abraços




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Re: VANT ARMADO

#30 Mensagem por sapao » Qua Jan 04, 2012 7:54 pm

Túlio escreveu:MERCADO CIVIL: VANT algum do mundo (mesmo 'tripulado') é certificado para voo sobre cidades... :wink: 8-]
Com certificado de aeronavegabilidade, no Brasil, so o Hermes 450 da FAB e o Heron da PF; que eu saiba.
Qualquer outro que esteja voando, se não tiver tal documento, já está muito errado.

Só que isso apenas diz que o veiculo está de acordo com alguns criterios, para que ele possa voar sobre uma cidade por exemplo, tem que haver uma legislação que estabelça os criterios para que tal vôo seja feito. Até onde sei, no mundo, isso ainda não existe.
Parece que mesmo o Japão, maior operador de Vant civis no mundo (mais de 2.000), o vôo sobre cidades ainda não está regulamentada.
E como o INMETRO dizer que o IX35 pode rodar no Brasil pois está de acordo com nossas normas (no caso o IFI); mas para que ele rode nas ruas é necessario pagar o IPVA e ter uma habilitação para dirigi-lo de acondo com o codigo nacional de transito.

No nosso caso, não existe lei prevendo a operação de VANT, portanto o seu uso não está regulamentado. Para a FAB e a PF existe uma exceção de operação em determinados periodos e em determinados pontos.
Ao que parece a FAA deve emitir tal regulamentação ainda esta ano, provavelmente no primeiro semestre. Depois que isso acontecer, acho que o restante do mundo vai a reboque.




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