Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sabia! E solidariedade em portunhol ainda! ,deve deixar muita gente nervosa naquels sitios.
Abração!
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu não fui expulso, mas por decisão deixei de postar no ZM, porém sem antes falar umas verdades para um babaca lá...thelmo rodrigues escreveu:Graaaaaaande Bender,
Aprecio muito seus posts/comentários. Na verdade a frase na minha assinatura foi criada pelo leitor P.H. Soares na seção de comentários do jornal carioca O DIA, mas não lembro bem se foi por ocasião da visita de algum navio americano ao Brasil , ou outra coisa. Mas, infelizmente e tristemente , eu comungo do mesmo pensamento daquele leitor. E fico meio que indignado qdo vejo em meios estrangeiros falarem mal do nosso país e nenhum brasileiro sequer esboçar uma reação. O Marino, o Brisa, o Delta, e acho que o Alcantara tiveram a ombridade de reagir e foram expulsos/sancionados de outros fóruns. A eles o meu respeito por se portarem de maneira digna em defesa do nome e da honra do nosso país.
Enfim, bola pra frente!
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Bender escreveu:Meus respeitos a voce e a eles também! Mas acredito que tenham sido expulsos devido somente ao péssimo portunhol de todos eles Meus respeitos também a P.H. Soares! "Me leva junto!" é um grande retrato da vira-latice congênita.
Este outro retrato aqui também é bom,mas ninguem quer olhar para ele,um dia terão que decidir olhar,veremos.
"Exploração de petróleo no mar significa Marinha forte.
Significa, na opinião deste ansioso blogueiro, uma frota numerosa de submarinos nucleares e, de preferência, acompanhados de bomba atômica."
Grande abraço!
Eu tenho fé que o Brasil um dia vai mandar o TNP à merda e vai fabricar seus artefatos nucleares. Somente um presidente lesa-pátria pra ter assinado uma droga como essa!!
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu não tenho fé. O PT é muito bundão para fazer isso e o PSDB assinou o dito tratado.
O resto dos partidos nunca ganharão nada (não que tenha alguém digno para romper o tratado), porque as eleições são centradas nos dois ditos partidos acima.
Então... só se PHA ou um de nós virasse presidente.
O resto dos partidos nunca ganharão nada (não que tenha alguém digno para romper o tratado), porque as eleições são centradas nos dois ditos partidos acima.
Então... só se PHA ou um de nós virasse presidente.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu imagino o que nossa proba imprensa faria se, coisa de sonho mesmo, o GF resolvesse de uma só tacada anunciar em 2012 o FX2 e o ProSUPER.
Que tal se houvesse intenção de romper tratados? O pessoal do Planalto ia ser equiparado a coisa de Kadafi, Armadinejah, Kil Jon Il, simplesmente o cão.
Que tal se houvesse intenção de romper tratados? O pessoal do Planalto ia ser equiparado a coisa de Kadafi, Armadinejah, Kil Jon Il, simplesmente o cão.
Editado pela última vez por GustavoB em Sáb Nov 26, 2011 6:47 pm, em um total de 2 vezes.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
http://www.defesanet.com.br/naval/notic ... a-o-Brasil
O Ministro de Defesa para as áreas de Estratégia e Segurança Internacional da Inglaterra, Gerald Howarth fala do PROSUPER, Haiti e outros assuntos ao DefesaNet.
Rafael Sayão
Correspondente Defesa Especial para DefesaNet
Anualmente as Forças Armadas de Brasil e Inglaterra realizam um encontro com representantes de seus respectivos Estados-Maiores, que visa principalmente a manutenção dos laços de relacionamento e atividades em comum. Esse ano, pela primeira vez, o encontro foi elevado a um caráter ministerial, reunindo autoridades dos ministérios da Defesa de ambos os países.
A comitiva britânica foi encabeçada pelo Ministro de Defesa para as áreas de Estratégia e Segurança Internacional, Gerald Howarth. Foram discutidos nesse encontro as experiências e lições de operações de paz, principalmente na atuação brasileira no Haiti. Também houve conversas para ser acertada uma cooperação nas áreas industrial e de ciência e tecnologia. Na sequência desse evento o ministro Howarth encontrou-se com o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, para quem demonstrou o interesse do governo britânico em ter o Brasil como importante parceiro na área de Defesa.
Após, no último dia 10 de novembro, Gerald Howarth esteve com assessores e membros da comitiva no consulado britânico do Rio de Janeiro e falou brevemente com DefesaNet.
O principal assunto foi o PROSUPER, a renovação da frota de superfície da Marinha do Brasil. Howarth confirmou que houve conversas sobre esse tema com as autoridades brasileiras, e deixou claro que o interesse da Inglaterra é, mais do que vender navios, oferecer uma oportunidade de parceria entre os dois países, em áreas (dentro do escopo da Marinha) onde exista sinergia. – Nós não estamos vendendo fragatas, nós estamos propondo um conceito de parceria – citou Howarth. Há a consciência de que esse é um assunto de alta relevância e que deve ser tratado tanto no campo comercial quanto no campo diplomático, com o engajamento dos governos na articulação de parcerias de vulto. É interessante notar o fato de que, nos encontros do ministro Howarth com representantes do governo brasileiro, não houve nenhuma conversa por parte da Marinha ou dos britânicos sobre a aquisição de meios usados da Royal Navy.
A concorrente britânica nesse programa é a BAE Systems, que oferece as fragatas Type 26 para substituir as atuais escoltas da MB. Esse projeto, pertencente ao programa Global Combat Ship (GCS) e ainda em desenvolvimento, foi idealizado visando criar um desenho comum que pudesse ser adaptado de acordo com as diferentes necessidades de cada marinha elencada pela companhia como possíveis parceiras, além da Royal Navy.
Apesar de já ter sido apresentado à Marinha do Brasil há aproximadamente um ano, ainda há tempo para que ela se junte ao processo de definição do desenho básico do navio, incluindo nele suas necessidades. Segundo o Comodoro Simon Kings, Chefe de Meios de Superfície (Head of Above Water Capability) do Ministério da Defesa britânico e responsável pelo GCS, “a Royal Navy está próxima de escolher o que seriam as linhas gerais do navio. Porém, esse é um desenho básico facilmente modificável graças a técnicas de construção modular. Nos próximos dois anos nós estaremos na fase de definição dos detalhes, e ainda há bastante espaço para parceiros se juntarem a nós e trabalharem esse desenho básico”.
Dentro dessa premissa, um dos itens que levanta questionamentos é justamente o fato da Type 26 existir somente como um conceito, ainda com alguns anos pela frente para se tornar operacional. Respondendo a isso, o Comodoro Kings acrescentou que, diferente do programa da Type 45, boa parte dos sistemas da Type 26 serão inicialmente testados nos navios da classe Type 23. Radares e sistemas de mísseis, por exemplo, equiparão os navios já em operação na Royal Navy antes de serem integrados ao GCS, reduzindo os riscos dessa integração e o tempo para tal.
Com relação à transferência de tecnologia, Gerald Howarth salientou que não há necessidade de se provar a capacidade da Inglaterra em fornecer sua expertise, já que na Índia ela já colabora com o governo local na construção de navios de guerra. – Existe um grande aumento no interesse das empresas da área de defesa em se se envolverem no Brasil. Elas entendem o conceito de parceria e transferência de tecnologia, é algo com o qual elas estão acostumadas, e estão encarando o desafio com muito entusiasmo. Grandes “players” britânicas do setor estão procurando parceiros para trabalhar no Brasil –, disse. Ele ressaltou que esse interesse não se restringe à concorrência do PROSUPER. Desde que ele começou a se envolver com as questões das relações entre Brasil e Inglaterra em Defesa, tem percebido um grande crescimento na vontade das empresas britânicas em se aliarem a empresas brasileiras para investirem no país.
Perguntado sobre o posicionamento brasileiro em relação às Ilhas Malvinas/Falklands, o ministro Howarth disse que o governo britânico é muito grato ao governo brasileiro pelo apoio nas questões humanitárias que envolvem a operação das forças inglesas no arquipélago (navios e aviões ingleses costumam utilizar portos e aeroportos brasileiros como ponto de apoio – para reparos e descanso de tripulações – quando em trânsito entre as ilhas e o Reino Unido) e entende as preocupações do Brasil em relação à geopolítica regional. Porém, deixa claro que rejeita completamente os clamores da Argentina para reaver o conjunto de ilhas, ocupado definitivamente pelos ingleses no século XIX.
Abraços
O Ministro de Defesa para as áreas de Estratégia e Segurança Internacional da Inglaterra, Gerald Howarth fala do PROSUPER, Haiti e outros assuntos ao DefesaNet.
Rafael Sayão
Correspondente Defesa Especial para DefesaNet
Anualmente as Forças Armadas de Brasil e Inglaterra realizam um encontro com representantes de seus respectivos Estados-Maiores, que visa principalmente a manutenção dos laços de relacionamento e atividades em comum. Esse ano, pela primeira vez, o encontro foi elevado a um caráter ministerial, reunindo autoridades dos ministérios da Defesa de ambos os países.
A comitiva britânica foi encabeçada pelo Ministro de Defesa para as áreas de Estratégia e Segurança Internacional, Gerald Howarth. Foram discutidos nesse encontro as experiências e lições de operações de paz, principalmente na atuação brasileira no Haiti. Também houve conversas para ser acertada uma cooperação nas áreas industrial e de ciência e tecnologia. Na sequência desse evento o ministro Howarth encontrou-se com o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, para quem demonstrou o interesse do governo britânico em ter o Brasil como importante parceiro na área de Defesa.
Após, no último dia 10 de novembro, Gerald Howarth esteve com assessores e membros da comitiva no consulado britânico do Rio de Janeiro e falou brevemente com DefesaNet.
O principal assunto foi o PROSUPER, a renovação da frota de superfície da Marinha do Brasil. Howarth confirmou que houve conversas sobre esse tema com as autoridades brasileiras, e deixou claro que o interesse da Inglaterra é, mais do que vender navios, oferecer uma oportunidade de parceria entre os dois países, em áreas (dentro do escopo da Marinha) onde exista sinergia. – Nós não estamos vendendo fragatas, nós estamos propondo um conceito de parceria – citou Howarth. Há a consciência de que esse é um assunto de alta relevância e que deve ser tratado tanto no campo comercial quanto no campo diplomático, com o engajamento dos governos na articulação de parcerias de vulto. É interessante notar o fato de que, nos encontros do ministro Howarth com representantes do governo brasileiro, não houve nenhuma conversa por parte da Marinha ou dos britânicos sobre a aquisição de meios usados da Royal Navy.
A concorrente britânica nesse programa é a BAE Systems, que oferece as fragatas Type 26 para substituir as atuais escoltas da MB. Esse projeto, pertencente ao programa Global Combat Ship (GCS) e ainda em desenvolvimento, foi idealizado visando criar um desenho comum que pudesse ser adaptado de acordo com as diferentes necessidades de cada marinha elencada pela companhia como possíveis parceiras, além da Royal Navy.
Apesar de já ter sido apresentado à Marinha do Brasil há aproximadamente um ano, ainda há tempo para que ela se junte ao processo de definição do desenho básico do navio, incluindo nele suas necessidades. Segundo o Comodoro Simon Kings, Chefe de Meios de Superfície (Head of Above Water Capability) do Ministério da Defesa britânico e responsável pelo GCS, “a Royal Navy está próxima de escolher o que seriam as linhas gerais do navio. Porém, esse é um desenho básico facilmente modificável graças a técnicas de construção modular. Nos próximos dois anos nós estaremos na fase de definição dos detalhes, e ainda há bastante espaço para parceiros se juntarem a nós e trabalharem esse desenho básico”.
Dentro dessa premissa, um dos itens que levanta questionamentos é justamente o fato da Type 26 existir somente como um conceito, ainda com alguns anos pela frente para se tornar operacional. Respondendo a isso, o Comodoro Kings acrescentou que, diferente do programa da Type 45, boa parte dos sistemas da Type 26 serão inicialmente testados nos navios da classe Type 23. Radares e sistemas de mísseis, por exemplo, equiparão os navios já em operação na Royal Navy antes de serem integrados ao GCS, reduzindo os riscos dessa integração e o tempo para tal.
Com relação à transferência de tecnologia, Gerald Howarth salientou que não há necessidade de se provar a capacidade da Inglaterra em fornecer sua expertise, já que na Índia ela já colabora com o governo local na construção de navios de guerra. – Existe um grande aumento no interesse das empresas da área de defesa em se se envolverem no Brasil. Elas entendem o conceito de parceria e transferência de tecnologia, é algo com o qual elas estão acostumadas, e estão encarando o desafio com muito entusiasmo. Grandes “players” britânicas do setor estão procurando parceiros para trabalhar no Brasil –, disse. Ele ressaltou que esse interesse não se restringe à concorrência do PROSUPER. Desde que ele começou a se envolver com as questões das relações entre Brasil e Inglaterra em Defesa, tem percebido um grande crescimento na vontade das empresas britânicas em se aliarem a empresas brasileiras para investirem no país.
Perguntado sobre o posicionamento brasileiro em relação às Ilhas Malvinas/Falklands, o ministro Howarth disse que o governo britânico é muito grato ao governo brasileiro pelo apoio nas questões humanitárias que envolvem a operação das forças inglesas no arquipélago (navios e aviões ingleses costumam utilizar portos e aeroportos brasileiros como ponto de apoio – para reparos e descanso de tripulações – quando em trânsito entre as ilhas e o Reino Unido) e entende as preocupações do Brasil em relação à geopolítica regional. Porém, deixa claro que rejeita completamente os clamores da Argentina para reaver o conjunto de ilhas, ocupado definitivamente pelos ingleses no século XIX.
Abraços
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vão anunciar os dois em 2012,pois os desembolsos imediatos são mínimos,e a queda dos juros vai ajudar na meta do superavit fiscal do ano que vem. E aqueles mesmos que fizeram matérias sobre o sucateamento das FAs de forma indignada,dirão que é um absurdo comprar armas novas pois falta pãozinho no rancho...GustavoB escreveu:Eu imagino o que nossa proba imprensa faria se, coisa de sonho mesmo, o GF resolvesse de uma só tacada anunciar em 2012 o FX2 e o Prosub.
Agora imagina se vazasse a intenção de romper tratados. O pessoal do Planalto ia ser equiparado a coisa de Kadafi, Armadinejah, Kil Jon Il, simplesmente o cão.
sds.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E passado tanto tempo pouquíssimos brasileiros conhecem Mahan. Nem mesmos os jornalistas, sejam eles de que lados forem.Bender escreveu:Meus respeitos a voce e a eles também! Mas acredito que tenham sido expulsos devido somente ao péssimo portunhol de todos eles Meus respeitos também a P.H. Soares! "Me leva junto!" é um grande retrato da vira-latice congênita.
Este outro retrato aqui também é bom,mas ninguem quer olhar para ele,um dia terão que decidir olhar,veremos.
"Exploração de petróleo no mar significa Marinha forte.
Significa, na opinião deste ansioso blogueiro, uma frota numerosa de submarinos nucleares e, de preferência, acompanhados de bomba atômica."
Grande abraço!
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
No meio militar a maioria do oficialato conhece pois o estudo da história e estratégia é fundamental,na imprensa como cada vez mais só tem estagiários pois é mais barato de manter,e o assunto defesa é uma espécie de turfe,horóscopo e etc.,eles não sabem nem quem é o Raul Seixas.gil eanes escreveu:E passado tanto tempo pouquíssimos brasileiros conhecem Mahan. Nem mesmos os jornalistas, sejam eles de que lados forem.Bender escreveu:Meus respeitos a voce e a eles também! Mas acredito que tenham sido expulsos devido somente ao péssimo portunhol de todos eles Meus respeitos também a P.H. Soares! "Me leva junto!" é um grande retrato da vira-latice congênita.
Este outro retrato aqui também é bom,mas ninguem quer olhar para ele,um dia terão que decidir olhar,veremos.
"Exploração de petróleo no mar significa Marinha forte.
Significa, na opinião deste ansioso blogueiro, uma frota numerosa de submarinos nucleares e, de preferência, acompanhados de bomba atômica."
Grande abraço!
Simplificando:eu acho que argumentos como os usados por Mahan sobre a importância do poder naval,só encontram éco e terreno fértil para prosperarem em função de qual visão de país e futuro que os governantes possuem.
A insistente reafirmação da idéia do pacifismo e bondade do Brasil perante o mundo,inibe e torna até "pecaminoso" o pensamento de ser imperialista,dominante e supremo até se somente o fosse no contexto do Atlântico Sul.
O advento do pré-sal,o uso dos termos Amazônia Azul,mar territorial e etc,tem começado a despertar a atenção de lideranças civís e até da população leiga para importância estratégica desta zona riquíssima de nosso oceano.
E com este despertar,a argumentação a favor e sobre a necessidade de se possuir uma Marinha forte e soberana começa a ganhar corpo e se solidificar.
Se nosso país fosse também batizado no sangue de uma guerra cívil unificadora ou coisa que o valha,e tivesse construido a mentalidade de matar para não morrer,dominar para não ser dominado, base primária da idéia das nações que já se viam como imperialistas desde seu nascimento,não ter uma marinha poderosa que garantisse a proteção as nossas águas e fosse uma verdadeira barreira intransponível a quem quizesse visitar na marra as nossas práias,é que seria pecaminoso e não o contrário como é por aqui.
SDS.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
marcelo bahia escreveu:Bender escreveu:Meus respeitos a voce e a eles também! Mas acredito que tenham sido expulsos devido somente ao péssimo portunhol de todos eles Meus respeitos também a P.H. Soares! "Me leva junto!" é um grande retrato da vira-latice congênita.
Este outro retrato aqui também é bom,mas ninguem quer olhar para ele,um dia terão que decidir olhar,veremos.
"Exploração de petróleo no mar significa Marinha forte.
Significa, na opinião deste ansioso blogueiro, uma frota numerosa de submarinos nucleares e, de preferência, acompanhados de bomba atômica."
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Eu tenho fé que o Brasil um dia vai mandar o TNP à merda e vai fabricar seus artefatos nucleares. Somente um presidente lesa-pátria pra ter assinado uma droga como essa!!
Sds.
Na verdade o problema se inicia no constituição de 1988.
Assinar o TNP foi só mais uma tentativa de jogar a pá de cal em qualquer programa nesta aérea!
Como está na C.F., acho praticamente impossivel de ser revertido. Mudar a constituição, em um tema tão polemico, não acho que seja viavel nem a longo prazo.
http://blog.planalto.gov.br/na-onu-pres ... a-nuclear/
Eu pessoalmente acho que esse bonde já passou, temos que ter cuidado para não perder os proximos (P.E.M. e soberania espacial, por exemplo) que já estamos encaminhando.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim, tomara. Eu digo anunciar com menos enrolação. Parece que a cautela é tanta com as críticas que as coisas nem acontecem.Vão anunciar os dois em 2012
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Aposto que talvez o PROSUPER saia em 2012, o FX-2 vai ficar na mediocridade de sempre.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prezado colega Boss,Boss escreveu:Mas aí teríamos que ver as outras em 2050.
O colega abriu uma questão importante ao comentar como será a possível situação de outras Marinhas por volta de 2050. Esta questão abrange o que as Marinhas mais importantes do mundo planejam para os próximos anos fornecendo em principio uma base comparativa com o PAEMB da MB.
Em minha opinião e inquestionável o grau de qualidade e a competência profissional da Marinha na condução dos estudos que definiram as necessidades futuras do Poder Naval nacional de forma a atender a END e as obrigações constitucionais da instituição. Estas necessidades foram consubstanciadas no PAEMB, que foi encaminhado ao poder politico da nação que e de fato quem decide o que será realizado ou não. Entretanto considerando o tratamento histórico que os políticos e o país tem aplicado as FFAA’S e de se esperar que a evolução na modernização e ampliação das mesmas seja muito lenta e aquém das necessidades apontadas nos respectivos PAE’s. Apesar de vários programas estarem em andamento (KC-390, PROSUB, Astros 2020, Guarani, MAN...etc) outros aguardam uma decisão (FX, POSUPER, defesa AAé ...etc) de um governo que já vai completando um ano e que e liderado pela autoridade que anteriormente também participava das principais decisões na área de defesa. Mesmo os programas em andamento ou a serem iniciados são extremamente medíocres quando comparados a alguns indicadores como o de riqueza do país, como por exemplo, o PIB ou geográficos como extensão territorial terrestre, mar territorial/águas jurisdicionais, população, recursos hídricos, reservas de combustível fóssil ....etc, na realidade um patrimônio de vários U$ trilhões a serem preservados e protegidos em um mundo em que as ameaças são cada vez mais difusas. A mediocridade e evidente quando observamos a execução do que e autorizado ou pretendido. Em alguns casos existe erro de decisão da Força Armada envolvida (caso dos M109 modernizados e repotencializados oferecidos ao EB os quais os recursos foram obtidos pelo NJ na época) e maior parte dos casos devido à miopia do GF e/ou falta de vontade politica. A miopia do GF leva a realização de programas muito abaixo das necessidades mínimas de aparelhamento das FFAA’s. O FX-2 e o melhor exemplo ao contemplar apenas 36 aeronaves que são insuficientes para dotarem já no primeiro lote (se for haver de fato um segundo) de forma adequada o 1º GDA e o 1º GavCa. No programa Guarani já vemos uma postergação indesejável no desenvolvimento da versão 8X8 de reconhecimento (em minha opinião o Guarani deveria ser 8x8 a falta de mais um eixo deixa o veículo incompleto, em uma decisão indesculpável). O PROSUPER, que já esta muito atrasado, contempla apenas 5 fragatas de 6.000 ton. em um universo de 9 navios que deveriam ser substituídos o mais rápido possível, sem contar a Dodsworth (F-47) que deveria ser reposta (quanto aos 4 classe Pará já desisti e esqueci). Também na MB a compra dos SH70 e insuficiente, apenas 6 exemplares, para dotar o HS-1 que já contou com até 14 SH-3. Outro exemplo lamentável da forma que o GF trata as FAA’s esta relacionado à obtenção dos 3 NaPaOc ex-Trinidad & Tobago, que estão sendo comprados com o próprio orçamento da instituição em vez de financiamento internacional, o que seria de praxe. Mesmo os programas de obtenção de equipamentos de segunda mão deixam a desejar. Na FAB apenas 8 P3 para guerra ASuW, patrulhar e realizar SAR (guerra ASW considero discutível) em uma área de mais de 13 milhões de Km². No EB os Leopard 1A5 quando haviam Leopard II a disposição. Na MB a modernização, demorada, de apenas 9 A4 monoplace. Exemplos são os mais variados, o sentimento que fica e que tudo que esta sendo realizado e parcial e incompleto. Retornando ao PAEMB, que prevê a obtenção de cerca de 260 navios e embarcações até 2047, e a comparação prospectiva com planos de outras Marinhas, cito como primeiro exemplo a US Navy que tem responsabilidades em caráter global. Em período semelhante a maior economia do planeta terá uma frota com 10 navios- aeródromos, 70 DDG classe A.Burke e 65 LCS. O programa DDG-1000 foi reduzido para apenas três unidades e o CG(X) foi cancelado. Os SSBN serão reduzidos para apenas 12 submarinos. Outro exemplo e o da Royal Navy, que, por exemplo, reduziu o total de DDG classe Type 45 e mostra dificuldades em operar dois NAes da classe Queen Elizabeth e que reduziu drasticamente o numero de navios de escolta disponíveis nos últimos anos. Os dois exemplos citados mostram que as dificuldades atingem as Marinhas de dois países que estão entre os principais atores políticos no mundo e depositários de forte tradição militar. No caso da MB fica muito difícil vislumbrar a implantação plena do PAEMB, mesmo com o esplêndido trabalho de formação de mentalidade marítima desenvolvido pela MB com a criação do conceito de Amazônia Azul e da valorização do pré-sal quanto aos aspectos econômicos e estratégicos. Mesmo o interesse de uma parcela dos políticos e empresários brasileiros pelo setor de defesa o quadro de baixa prioridade as FFAA’s nacionais não devera mudar em pouco tempo. Somente um verdadeiro estadista na condução do país poderia reverter esta situação em curto prazo. Enquanto isso vamos ficar torcendo para que o ‘’milagre’ aconteça e acompanhando a implantação de programas de defesa insuficientes frente as responsabilidades das FFAA’s e a grandeza do país.
Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prezado colega Boss,Boss escreveu:Mas aí teríamos que ver as outras em 2050.
O colega abriu uma questão importante ao comentar como será a possível situação de outras Marinhas por volta de 2050. Esta questão abrange o que as Marinhas mais importantes do mundo planejam para os próximos anos fornecendo em principio uma base comparativa com o PAEMB da MB.
Em minha opinião e inquestionável o grau de qualidade e a competência profissional da Marinha na condução dos estudos que definiram as necessidades futuras do Poder Naval nacional de forma a atender a END e as obrigações constitucionais da instituição. Estas necessidades foram consubstanciadas no PAEMB, que foi encaminhado ao poder politico da nação que e de fato quem decide o que será realizado ou não. Entretanto considerando o tratamento histórico que os políticos e o país tem aplicado as FFAA’S e de se esperar que a evolução na modernização e ampliação das mesmas seja muito lenta e aquém das necessidades apontadas nos respectivos PAE’s. Apesar de vários programas estarem em andamento (KC-390, PROSUB, Astros 2020, Guarani, MAN...etc) outros aguardam uma decisão (FX, POSUPER, defesa AAé ...etc) de um governo que já vai completando um ano e que e liderado pela autoridade que anteriormente também participava das principais decisões na área de defesa. Mesmo os programas em andamento ou a serem iniciados são extremamente medíocres quando comparados a alguns indicadores como o de riqueza do país, como por exemplo, o PIB ou geográficos como extensão territorial terrestre, mar territorial/águas jurisdicionais, população, recursos hídricos, reservas de combustível fóssil ....etc, na realidade um patrimônio de vários U$ trilhões a serem preservados e protegidos em um mundo em que as ameaças são cada vez mais difusas. A mediocridade e evidente quando observamos a execução do que e autorizado ou pretendido. Em alguns casos existe erro de decisão da Força Armada envolvida (caso dos M109 modernizados e repotencializados oferecidos ao EB os quais os recursos foram obtidos pelo NJ na época) e maior parte dos casos devido à miopia do GF e/ou falta de vontade politica. A miopia do GF leva a realização de programas muito abaixo das necessidades mínimas de aparelhamento das FFAA’s. O FX-2 e o melhor exemplo ao contemplar apenas 36 aeronaves que são insuficientes para dotarem já no primeiro lote (se for haver de fato um segundo) de forma adequada o 1º GDA e o 1º GavCa. No programa Guarani já vemos uma postergação indesejável no desenvolvimento da versão 8X8 de reconhecimento (em minha opinião o Guarani deveria ser 8x8 a falta de mais um eixo deixa o veículo incompleto, em uma decisão indesculpável). O PROSUPER, que já esta muito atrasado, contempla apenas 5 fragatas de 6.000 ton. em um universo de 9 navios que deveriam ser substituídos o mais rápido possível, sem contar a Dodsworth (F-47) que deveria ser reposta (quanto aos 4 classe Pará já desisti e esqueci). Também na MB a compra dos SH70 e insuficiente, apenas 6 exemplares, para dotar o HS-1 que já contou com até 14 SH-3. Outro exemplo lamentável da forma que o GF trata as FAA’s esta relacionado à obtenção dos 3 NaPaOc ex-Trinidad & Tobago, que estão sendo comprados com o próprio orçamento da instituição em vez de financiamento internacional, o que seria de praxe. Mesmo os programas de obtenção de equipamentos de segunda mão deixam a desejar. Na FAB apenas 8 P3 para guerra ASuW, patrulhar e realizar SAR (guerra ASW considero discutível) em uma área de mais de 13 milhões de Km². No EB os Leopard 1A5 quando haviam Leopard II a disposição. Na MB a modernização, demorada, de apenas 9 A4 monoplace. Exemplos são os mais variados, o sentimento que fica e que tudo que esta sendo realizado e parcial e incompleto. Retornando ao PAEMB, que prevê a obtenção de cerca de 260 navios e embarcações até 2047, e a comparação prospectiva com planos de outras Marinhas, cito como primeiro exemplo a US Navy que tem responsabilidades em caráter global. Em período semelhante a maior economia do planeta terá uma frota com 10 navios- aeródromos, 70 DDG classe A.Burke e 65 LCS. O programa DDG-1000 foi reduzido para apenas três unidades e o CG(X) foi cancelado. Os SSBN serão reduzidos para apenas 12 submarinos. Outro exemplo e o da Royal Navy, que, por exemplo, reduziu o total de DDG classe Type 45 e mostra dificuldades em operar dois NAes da classe Queen Elizabeth e que reduziu drasticamente o numero de navios de escolta disponíveis nos últimos anos. Os dois exemplos citados mostram que as dificuldades atingem as Marinhas de dois países que estão entre os principais atores políticos no mundo e depositários de forte tradição militar. No caso da MB fica muito difícil vislumbrar a implantação plena do PAEMB, mesmo com o esplêndido trabalho de formação de mentalidade marítima desenvolvido pela MB com a criação do conceito de Amazônia Azul e da valorização do pré-sal quanto aos aspectos econômicos e estratégicos. Mesmo o interesse de uma parcela dos políticos e empresários brasileiros pelo setor de defesa o quadro de baixa prioridade as FFAA’s nacionais não devera mudar em pouco tempo. Somente um verdadeiro estadista na condução do país poderia reverter esta situação em curto prazo. Enquanto isso vamos ficar torcendo para que o ‘’milagre’ aconteça e acompanhando a implantação de programas de defesa insuficientes frente as responsabilidades das FFAA’s e a grandeza do país.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Peço licença ao amigo Lord Nauta para formatar sua postagem, tornando sua leitura mais fácil (se a licença for negada, retirarei a re-postagem e ficam aqui, antecipadas, as desculpas pela intromissão, feita de boa fé):
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Prezado colega Boss,
O colega abriu uma questão importante ao comentar como será a possível situação de outras Marinhas por volta de 2050. Esta questão abrange o que as Marinhas mais importantes do mundo planejam para os próximos anos fornecendo em principio uma base comparativa com o PAEMB da MB. Em minha opinião e inquestionável o grau de qualidade e a competência profissional da Marinha na condução dos estudos que definiram as necessidades futuras do Poder Naval nacional de forma a atender a END e as obrigações constitucionais da instituição. Estas necessidades foram consubstanciadas no PAEMB, que foi encaminhado ao poder politico da nação que e de fato quem decide o que será realizado ou não.
Entretanto, considerando o tratamento histórico que os políticos e o país têm aplicado as FFAA'S, é de se esperar que a evolução na modernização e ampliação das mesmas seja muito lenta e aquém das necessidades apontadas nos respectivos PAE’s. Apesar de vários programas estarem em andamento (KC-390, PROSUB, Astros 2020, Guarani, MAN...etc) outros aguardam uma decisão (FX, POSUPER, defesa AAé ...etc) de um governo que já vai completando um ano e que e liderado pela autoridade que anteriormente também participava das principais decisões na área de defesa. Mesmo os programas em andamento ou a serem iniciados são extremamente medíocres quando comparados a alguns indicadores como o de riqueza do país, como por exemplo, o PIB ou geográficos como extensão territorial terrestre, mar territorial/águas jurisdicionais, população, recursos hídricos, reservas de combustível fóssil ....etc, na realidade um patrimônio de vários U$ trilhões a serem preservados e protegidos em um mundo em que as ameaças são cada vez mais difusas.
A mediocridade e evidente quando observamos a execução do que e autorizado ou pretendido. Em alguns casos existe erro de decisão da Força Armada envolvida (caso dos M109 modernizados e repotencializados oferecidos ao EB os quais os recursos foram obtidos pelo NJ na época) e maior parte dos casos devido à miopia do GF e/ou falta de vontade politica. A miopia do GF leva a realização de programas muito abaixo das necessidades mínimas de aparelhamento das FFAA’s. O FX-2 é o melhor exemplo, ao contemplar apenas 36 aeronaves que são insuficientes para dotarem já no primeiro lote (se for haver de fato um segundo) de forma adequada o 1º GDA e o 1º GavCa.
No programa Guarani já vemos uma postergação indesejável no desenvolvimento da versão 8X8 de reconhecimento (em minha opinião o Guarani deveria ser 8x8 a falta de mais um eixo deixa o veículo incompleto, em uma decisão indesculpável). O PROSUPER, que já esta muito atrasado, contempla apenas 5 fragatas de 6.000 ton. em um universo de 9 navios que deveriam ser substituídos o mais rápido possível, sem contar a Dodsworth (F-47) que deveria ser reposta (quanto aos 4 classe Pará já desisti e esqueci). Também na MB a compra dos SH70 e insuficiente, apenas 6 exemplares, para dotar o HS-1 que já contou com até 14 SH-3.
Outro exemplo lamentável da forma que o GF trata as FAA’s esta relacionado à obtenção dos 3 NaPaOc ex-Trinidad & Tobago, que estão sendo comprados com o próprio orçamento da instituição em vez de financiamento internacional, o que seria de praxe. Mesmo os programas de obtenção de equipamentos de segunda mão deixam a desejar. Na FAB apenas 8 P3 para guerra ASuW, patrulhar e realizar SAR (guerra ASW considero discutível) em uma área de mais de 13 milhões de Km². No EB os Leopard 1A5 quando haviam Leopard II a disposição. Na MB a modernização, demorada, de apenas 9 A4 monoplace. Exemplos são os mais variados, o sentimento que fica e que tudo que esta sendo realizado e parcial e incompleto.
Retornando ao PAEMB, que prevê a obtenção de cerca de 260 navios e embarcações até 2047, e a comparação prospectiva com planos de outras Marinhas, cito como primeiro exemplo a US Navy que tem responsabilidades em caráter global. Em período semelhante a maior economia do planeta terá uma frota com 10 navios- aeródromos, 70 DDG classe A.Burke e 65 LCS. O programa DDG-1000 foi reduzido para apenas três unidades e o CG(X) foi cancelado. Os SSBN serão reduzidos para apenas 12 submarinos. Outro exemplo e o da Royal Navy, que, por exemplo, reduziu o total de DDG classe Type 45 e mostra dificuldades em operar dois NAes da classe Queen Elizabeth e que reduziu drasticamente o numero de navios de escolta disponíveis nos últimos anos. Os dois exemplos citados mostram que as dificuldades atingem as Marinhas de dois países que estão entre os principais atores políticos no mundo e depositários de forte tradição militar.
No caso da MB fica muito difícil vislumbrar a implantação plena do PAEMB, mesmo com o esplêndido trabalho de formação de mentalidade marítima desenvolvido pela MB com a criação do conceito de Amazônia Azul e da valorização do pré-sal quanto aos aspectos econômicos e estratégicos. Mesmo o interesse de uma parcela dos políticos e empresários brasileiros pelo setor de defesa o quadro de baixa prioridade as FFAA’s nacionais não devera mudar em pouco tempo. Somente um verdadeiro estadista na condução do país poderia reverter esta situação em curto prazo. Enquanto isso vamos ficar torcendo para que o ‘’milagre’ aconteça e acompanhando a implantação de programas de defesa insuficientes frente as responsabilidades das FFAA’s e a grandeza do país.
Sds
Lord Nauta
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Prezado colega Boss,
O colega abriu uma questão importante ao comentar como será a possível situação de outras Marinhas por volta de 2050. Esta questão abrange o que as Marinhas mais importantes do mundo planejam para os próximos anos fornecendo em principio uma base comparativa com o PAEMB da MB. Em minha opinião e inquestionável o grau de qualidade e a competência profissional da Marinha na condução dos estudos que definiram as necessidades futuras do Poder Naval nacional de forma a atender a END e as obrigações constitucionais da instituição. Estas necessidades foram consubstanciadas no PAEMB, que foi encaminhado ao poder politico da nação que e de fato quem decide o que será realizado ou não.
Entretanto, considerando o tratamento histórico que os políticos e o país têm aplicado as FFAA'S, é de se esperar que a evolução na modernização e ampliação das mesmas seja muito lenta e aquém das necessidades apontadas nos respectivos PAE’s. Apesar de vários programas estarem em andamento (KC-390, PROSUB, Astros 2020, Guarani, MAN...etc) outros aguardam uma decisão (FX, POSUPER, defesa AAé ...etc) de um governo que já vai completando um ano e que e liderado pela autoridade que anteriormente também participava das principais decisões na área de defesa. Mesmo os programas em andamento ou a serem iniciados são extremamente medíocres quando comparados a alguns indicadores como o de riqueza do país, como por exemplo, o PIB ou geográficos como extensão territorial terrestre, mar territorial/águas jurisdicionais, população, recursos hídricos, reservas de combustível fóssil ....etc, na realidade um patrimônio de vários U$ trilhões a serem preservados e protegidos em um mundo em que as ameaças são cada vez mais difusas.
A mediocridade e evidente quando observamos a execução do que e autorizado ou pretendido. Em alguns casos existe erro de decisão da Força Armada envolvida (caso dos M109 modernizados e repotencializados oferecidos ao EB os quais os recursos foram obtidos pelo NJ na época) e maior parte dos casos devido à miopia do GF e/ou falta de vontade politica. A miopia do GF leva a realização de programas muito abaixo das necessidades mínimas de aparelhamento das FFAA’s. O FX-2 é o melhor exemplo, ao contemplar apenas 36 aeronaves que são insuficientes para dotarem já no primeiro lote (se for haver de fato um segundo) de forma adequada o 1º GDA e o 1º GavCa.
No programa Guarani já vemos uma postergação indesejável no desenvolvimento da versão 8X8 de reconhecimento (em minha opinião o Guarani deveria ser 8x8 a falta de mais um eixo deixa o veículo incompleto, em uma decisão indesculpável). O PROSUPER, que já esta muito atrasado, contempla apenas 5 fragatas de 6.000 ton. em um universo de 9 navios que deveriam ser substituídos o mais rápido possível, sem contar a Dodsworth (F-47) que deveria ser reposta (quanto aos 4 classe Pará já desisti e esqueci). Também na MB a compra dos SH70 e insuficiente, apenas 6 exemplares, para dotar o HS-1 que já contou com até 14 SH-3.
Outro exemplo lamentável da forma que o GF trata as FAA’s esta relacionado à obtenção dos 3 NaPaOc ex-Trinidad & Tobago, que estão sendo comprados com o próprio orçamento da instituição em vez de financiamento internacional, o que seria de praxe. Mesmo os programas de obtenção de equipamentos de segunda mão deixam a desejar. Na FAB apenas 8 P3 para guerra ASuW, patrulhar e realizar SAR (guerra ASW considero discutível) em uma área de mais de 13 milhões de Km². No EB os Leopard 1A5 quando haviam Leopard II a disposição. Na MB a modernização, demorada, de apenas 9 A4 monoplace. Exemplos são os mais variados, o sentimento que fica e que tudo que esta sendo realizado e parcial e incompleto.
Retornando ao PAEMB, que prevê a obtenção de cerca de 260 navios e embarcações até 2047, e a comparação prospectiva com planos de outras Marinhas, cito como primeiro exemplo a US Navy que tem responsabilidades em caráter global. Em período semelhante a maior economia do planeta terá uma frota com 10 navios- aeródromos, 70 DDG classe A.Burke e 65 LCS. O programa DDG-1000 foi reduzido para apenas três unidades e o CG(X) foi cancelado. Os SSBN serão reduzidos para apenas 12 submarinos. Outro exemplo e o da Royal Navy, que, por exemplo, reduziu o total de DDG classe Type 45 e mostra dificuldades em operar dois NAes da classe Queen Elizabeth e que reduziu drasticamente o numero de navios de escolta disponíveis nos últimos anos. Os dois exemplos citados mostram que as dificuldades atingem as Marinhas de dois países que estão entre os principais atores políticos no mundo e depositários de forte tradição militar.
No caso da MB fica muito difícil vislumbrar a implantação plena do PAEMB, mesmo com o esplêndido trabalho de formação de mentalidade marítima desenvolvido pela MB com a criação do conceito de Amazônia Azul e da valorização do pré-sal quanto aos aspectos econômicos e estratégicos. Mesmo o interesse de uma parcela dos políticos e empresários brasileiros pelo setor de defesa o quadro de baixa prioridade as FFAA’s nacionais não devera mudar em pouco tempo. Somente um verdadeiro estadista na condução do país poderia reverter esta situação em curto prazo. Enquanto isso vamos ficar torcendo para que o ‘’milagre’ aconteça e acompanhando a implantação de programas de defesa insuficientes frente as responsabilidades das FFAA’s e a grandeza do país.
Sds
Lord Nauta