PRick escreveu:
Tulio, está mostrando exatamente as coisas que estão sendo sanadas. Quer dizer os caças A-4 estão todos indo para a reforma, nunca operamos 23 A-4, apenas 15 deles. O resto foi comprado para servir de reposições.
Os helos estão todos sendo trocados, com o programa em pleno andamento. A FAB está recebendo BH´s, EC-725 e Mi-35.
Os caças, os F-5 foram ou estão sendo reformados, os AMX idem. Os M-2000 estão voando, agora, não sei como chegaram a 219, pode ser probrema(sic) de matemática. Se tirarmos os AMX´s, o resto deve estar com 50% de taxa operacional, algo de nível internacional.[]´s
Se realmente a coisa estivesse boa como o PRick deseja passar, estaríamos muito bem... mas não dá para fazer de conta que está bem, pois sabemos disso.
A coisa é simples nos helos: Precisamos de 10A e 25B e 15C. O que o governo compra? 6A, mas só paga por 3A's, 8 a 12B e 50C, e pronto. A Força que trabalhe em cima disso, e bico calado.
Quanto aos caças, nem é necessário comentar, pois da vergonha nós já sabemos até os detalhes... até fora do Brasil já sabem como são as coisas para FAB e MB...
O Otimismo nunca deve ser perdido, ou senão, não seríamos capazes de nos interessar por Defesa, mas se iludir já é demais, muito menos tapar o sol com a peneira...
Não temos nem 1/5 dos caças que merecíamos ter, nem voamos as horas que deveríamos voar, só por aí, já cai a intenção de comparar a disponibilidade com a média internacional, além de termos caças inferiores a nações menores do que o Estado da Bahia por exemplo, e seguimos em banho-maria até que alguma ameaça bata na nossa porta e diga: Pronto, tem 10 anos para se armar, que nós vamos esperar.
Ser pacífico não significa ser passivo. É nos tempos de paz que se prepara para a Guerra. É através da dissuação, que se garante a paz, etc, etc, etc...
Enquanto os militares não ganharem o respeito do povo e conquistarem um lugar no DF, vamos continuar a ver sempre o mesmo...
O mais interessante é: como podemos mudar isso?