EUA

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gaia
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#721 Mensagem por gaia » Ter Nov 22, 2011 9:18 am

Túlio escreveu:CUIDADO, o nosso véio Aiatolá da M'daira é devoto de Dom Sebastião... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
D. Sebastião , é a figura mais controversa da história portuguesa , mas que actualmente os historiadores estão a ver que de facto , existem muitas deturpações , e más interpretações .
Teve o azar de morrer em batalha , e de não se render , foi a última cruzada .
Era o rei mais bem preparado de sempre , o mais corajoso , só que foi imprudente em não ter deixado descendência.
Estava a imprimir a uma velocidade estonteante muitas reformas , que o embaixador espanhol estava espantado , e reportava a Filipe II.
Em termos militares Portugal aguenta um grande embate na Índia em 1571, teve diversas vitórias .
Era a última esperança dos Portugueses que sentiam o cerco espanhol.
A ameaça otomana em Marrocos era real , e não podia ser descorada , a empresa marroquina não foi uma loucura de um príncipe, mas uma resposta a uma ameaça .
Só porque perdeu a batalha e morreu ,deve-mos crucificá-lo ?Um dos grandes responsáveis foi Filipe II, que boicotou a empresa , e tinha a sua redes de espiões em Marrocos.




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soultrain
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#722 Mensagem por soultrain » Ter Nov 22, 2011 9:54 am

Um episódio contado por um amigo historiador que investiga o período:

Estava D. Sebastião a passear com os fidalgos da corte a cavalo à beira do rio Tejo, quando o cavalo do Escudeiro Mor, o homem mais condecorado português, um herói de várias batalhas e educador do rei, passa ligeiramente à frente do cavalo do Rei. Imediatamente D. Sebastião o manda parar, desmontar e o açoita à frente de todos os nobres presentes, porque ninguém pode passar à frente do cavalo do Rei.

D. Sebastião foi muito romanceado, foi transformado num messias por diversos escritores posteriores, não passava de um menino mimado com manias de grandeza, pensava que era um semi-deus.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#723 Mensagem por PRick » Ter Nov 22, 2011 10:43 am

pt escreveu:Os BRIC surgiram de uma separação do Império Americano em dois ? :shock: :shock: :shock:

Bizancio não substituiu Roma. Coexistiu com Roma. Os dois bocados do império tinham basicamente a mesma origem greco-romana. Bizancio foi mais influenciada pela cultura grega, mais culta e mais virada para a negociação. Roma era mais belicosa e militarista e também mais dinâmica. Tanto que sofreu pesadamente com a imigração, que provocou um surto inflácionário que levou à perda de poder de compra dos legionários, o que levou a perda de poder militar e à queda do império.

Básicamente, Roma caiu porque não conseguiu absorver os imigrantes.
Bizancio já lá estava, como parte do império, dividido em 393.
O Império Bizantino é o Império Romano, com os mesmos códigos de leis, as mesmas regras, as mesmas instituições.

A comparação é por isso desprovida de qualquer sentido.

Os BRIC sao uma invenção de um banco americano, para assustar os mercados. Os países em causa aproveitaram, porque lhes dá mais relevância.
Mas são países que não têm qualquer ligação entre si.
A Russia, é um império decadente, que reviveu por causa do petróleo. É uma espécie de grande monarquia do golfo, que vive do petroleo.

A China, é um império que está a reconquistar o poder que já teve e que considera ser seu por direito, como maior nação da terra. A China não vê os outros BRIC como iguais. São apenas instrumentos.

A India, tenta reviver o passado com a tentativa de reconstruir um império que existiu há quase 2.000 anos, tem um gravíssimo (e oculto) problema de unidade interna, resultado da evolução histórica, e que se tapa com os continuos conflitos com o Paquistão.

O Brasil, é resultado da expansão Europeia. O mais pequeno dos continentes, expandiu-se para a América e deu uma força ao chamado mundo ocidental, que de outra forma ele nunca teria.
O Brasil é basicamente igual aos Estados Unidos.
Um país relativamente jovem, feito de emigrantes, mas que ao mesmo tempo tem um sentido de unidade nacional com que nenhum dos outros BRIC pode sequer sonhar.

Ao contrário dos outros três, o Brasil é um país ocidental, que entende tanto os europeus quanto os americanos e que se relacionará sempre melhor com eles.

Ao contrário de dois dos BRIC, o Brasil é uma democracia, e isso implica que, quando uma vaga politica passar, virá outra, que provavelmente não pretenderá ser confundida com imperios ditatoriais.

Mas o que torna realmente os BRIC um bloco disfuncional, é a inevitável rivalidade entre os dois mais populosos países do mundo.

A China, quer recuperar o lugar que teve durante milénios. Mas a India vai pela primeira vez na História da humanidade, assumir o lugar dentro de alguns anos. A India não vai querer deixar o estatuto de nação liderante para a China.

Para piorar isto tudo, a China ocupa territórios que a India considera como seus, os países estiveram em guerra aberta, a fronteira continua vigiada e a China apoia o Paquistão, para enfraquecer a posição indiana, o que leva a India a contra-apoiar-se na Russia.

Pensar que este bloco dispar, unido pelas conveniências do momento, pode ser uma espécie de Bizancio, é atingir níveis de mayonesismo de uma dimensão galáctica.

Vamos voltar ao Império Romano, as comparações históricas podem ser feitas, mas deve-se tomar cuidado.

Vou falar aqui somente da decadência do Império. Roma tem uma série de particularidades que aproximam sua decadência a Decadência atual do Império Americano. Estou aqui falando de Império enquanto sinônimo de hegemonia e poder global.

A despeito das várias análises sobre a decadência romana, quase todos os historiadores falam da dualidade que passou a existir entre a parte Ocidental do Império e a Oriental. Dentro da chamada PAX Romana, ou seu mercado interno, logo começou a se fazer presente uma realidade, a parte oriental era a mais produtiva, enquanto a parte ocidental a que gastava. A Capital Romana e a península itálica deixaram de serem produtores para serem meros gerentes das riquezas produzidas no Oriente, enfim, Roma arrecadava impostos, gastava e cuidava da defesa militar do império, isso acorreu porque a parte oriental era muito mais eficiente na produção. Roma era o centro do mundo, local dos grandes espetáculos, centro financeiro e capital do império. Na medida que a decadência aumentava, menos o lado ocidental produzia e mais gastava, sobretudo com seu exército e suas fronteiras com os bárbaros, a crescente pressão deles sobre as fronteiras, aumentava ainda mais seus gastos.

Muitos se perguntam porque apesar dessa situação já existir 200 anos antes da queda do Império Ocidental(muitos esquecem disso), a resposta de maior consenso, é a ausência de outro centro poder, uma cidade que pudesse rivalizar Roma em seus aspectos administrativos, como centro financeiro e comercial. Uma vez que a vitalidade econômica já havia passado para o lado oriental do império.

Quando Constantinopla foi fundada e na medida que a Cidade ganhava importância, ficou claro que o fim de lado Ocidental do Império era questão de tempo. Roma anaufragou diante de sua própria glória, gastando aquilo que não produzia, por conta de sua posição hegemônica dentro do Império, no fim nem mesmo seus gastos militares puderam ser mantidos. E com o fim do poder militar, Roma perdeu sua última razão de ser dentro do Império, o papel de polícia interna e externa. Interessante notar que muitas medidas tomadas na época são análogas as atuais, como raspar o metal das bordas das moedas, para fazer novas. Como imprimir papel moeda sem parar, expandindo a base monetária sem aumento da economia que os EUA vivem fazendo.

Eu coloquei apenas os pontos de contato, interessante como são muitos com a situação atual, por isso mesmo existem diversas comparação a respeito, sendo a primeira a ganhar projeção feita em um certo filme chamado de "O declínio do Império Americano", por Denys Arcand. O filme é baseado numa tese dentro do Departamento de História de uma universidade do Canadá. Foi filmado no final da década de 1970.

A tese é simples, a principal traço de decadência de um Império é quando a noção de felicidade individual supera a noção de felicidade coletiva. E dá um simples exemplo, o Casamento, quando seu sucesso depende da noção de amor é sinal de decadência, no auge dos grandes impérios, o casamento é uma relação de necessidade coletiva, reprodução de classes e manutenção dos negócios. A crescente noção de individualidade nas relações sociais decorrem de uma decadência da coletividade.

Uma das primeiras cenas do filme, um professor de história está numa aula que profere o seguinte discurso: "para a História o importante são os números, os vencedores da história estão do lado dos grandes números..." Ele fala isso enquanto a câmera está fixada em uma estudante chinesa. Por sinal, esse filme é a maior bola de cristal dos tempos modernos, todas as projeções realizadas pelo filme foram concretizadas, 100% de acerto em tudo que ocorreu no mundo de 1980 até hoje, nada mal. Entre elas está uma doença que sofre um professor gay, ainda sem nome, sem identificação na época, mas se mostrava já devastadora. Não sei como esse maluco conseguiu perceber a importância da AID´s ainda em 1979, antes de sequer ser conhecida como Peste Gay.

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#724 Mensagem por P44 » Ter Nov 22, 2011 3:23 pm

O grande feito do D. Sebastião foi ter obtido indirectamente a Anexação de Portugal por Castela :mrgreen:

De resto era um imbecil de todo o tamanho.
só que foi imprudente em não ter deixado descendência.
Atendendo aos gostos peculiares da criatura, só se fossem filhos do padeiro :roll:




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#725 Mensagem por gaia » Ter Nov 22, 2011 4:06 pm

P44 escreveu:O grande feito do D. Sebastião foi ter obtido indirectamente a Anexação de Portugal por Castela :mrgreen:

De resto era um imbecil de todo o tamanho.
só que foi imprudente em não ter deixado descendência.
Atendendo aos gostos peculiares da criatura, só se fossem filhos do padeiro :roll:
Acho que estás a ser injusto , o rei menino era muito jovem , tinha um pouco da loucura resultante da consanguinidade , em que sem primo D . Carlos , enlouquece e segundo a lenda negra dizia , foi o próprio Filipe II, que o mandou matar .

Embora tenha havido alguns episódios caricatos, mas curiosamente , o seu curto reinado , foi muito produtivo .
Estava em curso muitas reformas , procurou que os cristão novos não fossem perseguidos , uma aproximação diplomática a Inglaterra e França , criou as ordenanças , racionalizou as esquadras vindas da India , para minimizar perdas .
Todos os que o rodeavam estavam muito entusiasmados com o dinamismo .

Há uma nova visão histórica da época , e estão a chegar a conclusão que seria um reinado muito promissor .

Filipe II , foi um dos grandes responsáveis , pelo colapso de Portugal , se não fosse em batalha , o rei teria morrido de outra forma ...

Filipe II , mandou sufocar um nobre flamengo que estava preso em Espanha , no inicio da revolta , para que sua morte fosse "natural", em 1845 foi descoberto um documento em Simancas , com a ordem real.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#726 Mensagem por Boss » Ter Nov 22, 2011 5:05 pm

Que os BRIC não são nada além de um grupinho falso é a mais pura verdade.

Juntam-se gente que pensa diferente e até se rechaça em vários pontos porque o Goldman Sachs inventou isso.

E claro, as disparidades do grupo, como o pt já disse, mostram que ele é apenas uma máscara.

É bonitinha a reunião lá e tal, mas eu não espero muita coisa.

Brasil quer se expandir na África, a China quer engolir a África, temos o problema da exportação de carne para a Rússia, China e Índia não se bicam, etc.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#727 Mensagem por marcelo l. » Ter Nov 22, 2011 7:45 pm

Boss escreveu:Que os BRIC não são nada além de um grupinho falso é a mais pura verdade.

Juntam-se gente que pensa diferente e até se rechaça em vários pontos porque o Goldman Sachs inventou isso.

E claro, as disparidades do grupo, como o pt já disse, mostram que ele é apenas uma máscara.

É bonitinha a reunião lá e tal, mas eu não espero muita coisa.

Brasil quer se expandir na África, a China quer engolir a África, temos o problema da exportação de carne para a Rússia, China e Índia não se bicam, etc.
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"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#728 Mensagem por PRick » Ter Nov 22, 2011 8:22 pm

Boss escreveu:Que os BRIC não são nada além de um grupinho falso é a mais pura verdade.

Juntam-se gente que pensa diferente e até se rechaça em vários pontos porque o Goldman Sachs inventou isso.

E claro, as disparidades do grupo, como o pt já disse, mostram que ele é apenas uma máscara.

É bonitinha a reunião lá e tal, mas eu não espero muita coisa.

Brasil quer se expandir na África, a China quer engolir a África, temos o problema da exportação de carne para a Rússia, China e Índia não se bicam, etc.
Não estou citando os BRIC`S enquanto um conjunto, é preciso separar isso, estou citanto eles enquanto um grupo de países que de várias maneiras, se combinam do ponto de vista histórico para rivalizarem com o antigo centro mundial. Não se trata aqui de um movimento consciente, mas um grupo de países que por suas características estão servindo de contraponto ao poder hegemônico dos EUA, e temos que reparar o seguinte, não é apenas um país, não haverá a concentração de poder anterior.

Por sinal, alguns países nem mesmo buscam o confronto, mas tem em seu DNA uma inevitável condição de grandeza. Quer por seus mercados, riquezas, tamanho, capacidade de produção, etc...

O paralelo que fiz com Roma antiga é interessante, depois de certa altura do Império Romano, a Cidade ficava totalmente dependente do Cereais vindos do Egito por exemplo. Veja que a sociedade dos EUA hoje baseia seu PIB no consumo, e como podemos observar, quase todo produto de consumo vem do exterior, sobretudo dos BRIC´S.

Hoje, tanto os EUA como a Europa só mantém produção agrícola porque subsidiam e protegem seus mercados, porque não teriam a menor condição de competir sem barreiras e com o mesmo tipo financiamento que agricultura brasileira por exemplo.

Não é preciso dizer o que ocorrerá caso os EUA fechassem seu mercado para produtos chineses, a inflação iria disparar. Assim, como no Império Romano, se montou uma relação simbiótica e dependente entre os EUA e seus fornecedores. Essa lógica está se quebrando na medida que, os mercados internos da China e da Índia começam a se tornar mais importantes que dos EUA. Esse processo ainda está em pleno andamento, mas se continuar no ritmo atual, logo os EUA irão representar apenas uma pequena parcela do mercado mundial, como de fato já está se tornando. É esperado que já em 2015 os EUA representem menos de 15% do PIB mundial.

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#729 Mensagem por pafuncio » Ter Nov 22, 2011 10:49 pm

prick, a continuacao, Invasoes barbaras, eh ainda melhor. mais sombrio, tambem.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#730 Mensagem por PRick » Ter Nov 22, 2011 11:29 pm

pafuncio escreveu:prick, a continuacao, Invasoes barbaras, eh ainda melhor. mais sombrio, tambem.
Isso porque você não assistiu ainda o terceiro filme da trilogia, chama-se A Era da Inocência. Depois desse não sobra mais nada, ele é devastador, e um crítica final a sociedade atual no primeiro mundo, do politicamente correto, etc..

Mas convenhamos, hoje é fácil fazer essa crítica, mas em 1979 ela era algo extremamente controverso. O primeiro filme é antes de tudo visionário, o segundo veio tarde demais eu diria. Já o terceiro é o menos brilhante, mas mas contemporâneo que o segundo. E é devastador para o horizonte da sociedade atual.

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#731 Mensagem por pafuncio » Qua Nov 23, 2011 1:10 am

o terceiro nem sabia que tinha sido rodado. Quanto ao primeiro, eu vi em vhs, em casa. Aborda a sociedade canadense, um grupo de professores universitários de esquerda. Mas eu pensava que tinha sido rodado no final do anos oitenta, checa esta informação aí !!!

salu2.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
PRick

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#732 Mensagem por PRick » Qua Nov 23, 2011 1:39 am

pafuncio escreveu:o terceiro nem sabia que tinha sido rodado. Quanto ao primeiro, eu vi em vhs, em casa. Aborda a sociedade canadense, um grupo de professores universitários de esquerda. Mas eu pensava que tinha sido rodado no final do anos oitenta, checa esta informação aí !!!

salu2.
Eu tenho os 03 filmes em meu PC, o primeiro assisti umas 08 vezes, ele foi lançado em 1986. Mas como se trata de um filme do circuito alternativo, demorou para ser filmado que ocorreu na primeira parte da década de 80.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#733 Mensagem por Enlil » Qua Nov 23, 2011 2:39 pm

PRick escreveu:
pafuncio escreveu:o terceiro nem sabia que tinha sido rodado. Quanto ao primeiro, eu vi em vhs, em casa. Aborda a sociedade canadense, um grupo de professores universitários de esquerda. Mas eu pensava que tinha sido rodado no final do anos oitenta, checa esta informação aí !!!

salu2.
Eu tenho os 03 filmes em meu PC, o primeiro assisti umas 08 vezes, ele foi lançado em 1986. Mas como se trata de um filme do circuito alternativo, demorou para ser filmado que ocorreu na primeira parte da década de 80.
Já assisti mais de uma vez a A Decadência do Império Americano e as Invasões Bárbaras. São filmes excelentes; aliás, dois dos poucos que comprei em DVD. Por outro lado também não sabia que existia um terceiro filme!

Certo que vou baixar!



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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#734 Mensagem por Túlio » Qua Nov 23, 2011 9:42 pm

Boss escreveu:Que os BRIC não são nada além de um grupinho falso é a mais pura verdade.

Juntam-se gente que pensa diferente e até se rechaça em vários pontos porque o Goldman Sachs inventou isso.

E claro, as disparidades do grupo, como o pt já disse, mostram que ele é apenas uma máscara.

É bonitinha a reunião lá e tal, mas eu não espero muita coisa.

Brasil quer se expandir na África, a China quer engolir a África, temos o problema da exportação de carne para a Rússia, China e Índia não se bicam, etc.


Também concordo com a visão do PT e vou além: Índia e China têm muito mais população do que território e recursos naturais para sustentá-la. E a China vê ali ao norte um pedação da Rússia, praticamente despovoado e riquíssimo em recursos. Não fossem as nukes Russas e a China dobraria de tamanho...

Todos os três (China, Índia e Rússia) de modo algum nos vêem como iguais, apenas como fonte de commodities e, claro, um grande mercado em expansão para seus produtos industrializados. Do modo que vejo, em nada lhes interessa - nem poderia - o nosso desenvolvimento tecnológico, passaríamos de mera fonte de matérias-primas e alimentos (futuramente até ÁGUA POTÁVEL) a concorrentes, e quem quer isso? Já há concorrência demais...




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#735 Mensagem por Andre Correa » Qua Nov 23, 2011 10:24 pm

Túlio escreveu:
Boss escreveu:Que os BRIC não são nada além de um grupinho falso é a mais pura verdade.

Juntam-se gente que pensa diferente e até se rechaça em vários pontos porque o Goldman Sachs inventou isso.

E claro, as disparidades do grupo, como o pt já disse, mostram que ele é apenas uma máscara.

É bonitinha a reunião lá e tal, mas eu não espero muita coisa.

Brasil quer se expandir na África, a China quer engolir a África, temos o problema da exportação de carne para a Rússia, China e Índia não se bicam, etc.


Também concordo com a visão do PT e vou além: Índia e China têm muito mais população do que território e recursos naturais para sustentá-la. E a China vê ali ao norte um pedação da Rússia, praticamente despovoado e riquíssimo em recursos. Não fossem as nukes Russas e a China dobraria de tamanho...

Todos os três (China, Índia e Rússia) de modo algum nos vêem como iguais, apenas como fonte de commodities e, claro, um grande mercado em expansão para seus produtos industrializados. Do modo que vejo, em nada lhes interessa - nem poderia - o nosso desenvolvimento tecnológico, passaríamos de mera fonte de matérias-primas e alimentos (futuramente até ÁGUA POTÁVEL) a concorrentes, e quem quer isso? Já há concorrência demais...
Túlio, veja o que eu escrevi na Ameaça Real ao Brasil: A China quer tomar o Brasil de assalto ao desprover de capacidade industrial. E as portas estão abertas...

Aos EUA cabe tentar aproximar a Rússia e Índia para si, tal como o Brasil, pois ao grande Tigre Asiático, sabe que no futuro será seu inimigo, pois ambos desejam caminhar no mesmo caminho económico, mas o mundo é pequeno demais para 2 gigantes expansionistas.

A Rússia eu não consigo ver como um grande aliado à China, pois seu povo é muito nacionalista e patriota, e não vai aceitar ter sua economia tomada pelos chineses, e a Índia todos já sabemos... resta saber como o Brasil se comportará...




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