LIMA E BENDER: nas buenas, dá para notar que AINDA não entenderam a argumentação em meu post, eu deveria ter citado outro caça, sei lá, o Rafale, o Flanker, o J-10...
Tulio véio,como disse o mestre Hader já esprememos o bagaço da laranja e até a casca.
O que mudaria se tivesse dado como exemplo outro caça que não fosse o Gripen? Justamente o principal que é o poder de verticalizar a produção do mesmo,que a Suécia assim como nós não detém.
A Embraer é a nossa Saab,projeta com competência e monta com o que já existe e lhe atende no mercado,já que assim como eles não temos bala na agulha,nem industria,tecnologia e conhecimento próprio para verticalizar completamente.
Por que comprar justamente para nacionalizar e fabricar em massa,um projeto "PRONTO"que já é dependente de insumos terceirizados?
É mais lógico fazer acordos de uso e comprar direto um projeto de um país que detenha o poder total de verticalização da produção:
-Eua
-França
-Russia ou da própria e complicada colcha de retalhos do consórcio europeu.
E no decorrer de 40 anos desenvolvermos nosso próprio projeto terceirizado,suportado por acordos políticos de governo que nos garantam o fornecimento dos insumos que precisamos,que se nacionalizem através dos tempos.
O que tenho defendido e repito é que o FX2 se tornou obsoleto diante da entrada em operação de Pakfa e F35,mesmo guardadas as diferenças de propósitos de ambos,pois é muito mais inverossímel sair de um caça compacto de 4,5G e pular para 5G buscando a produção e nacionaização deste,digo até ser impossível.
Que se compre prateleira disfarçada então de 5G já,no caso Pakfa,para as missões de ponta e se encadeie o projeto próprio de um caça médio com caracteristicas de ultima geração,usando a expertize de projetos e engenharia deste fornecedor,que gere encomendas garantidas pelo governo(ST&KC) em um projeto industrial ao longo do tempo para ser a "massa" da Fab.
O tamanho do projeto e o recheio que atenda a nossa Força aérea e país, quem decidiria seríamos nós e não um terceiro,e poderia vir de 20 países diferentes se assim quizéssemos baseados nas melhores ofertas de nacionalização que oferecessem,mas nós decidiríamos acordos e origem,não a Suécia.
PRick escreveu:
Veja que o GF sobretaxou os carros que mesmo produzidos localmente, tinham menos de 65% de valor local. Quer dizer mesmo a industria automobilística, os índices de nacionalização não chegam em boa parte dos casos a 70%.
Eu disse em outros posts que a decisão do FX2 pode já estar sendo afetada por esta idéia de política para industria automobilística,mas é sonhar demais que em se comprando um dos 3 da short list atual,o sucedâneo 5G venha a existir algum dia,nacionalizado e ainda com compras garantidas pelo governo,é utopia.
Teremos um produto defasado sendo nacionalizado ao longo de 40 anos e sem projeto futuro local nenhum para o desenvolvimento parcial da industria,um CKD de opalão da vida.
Para mim reafirmo seria prateleira já de 5G.
SDS.