Essa doeu lá no nosso estomago... e o pior, é a mais pura realidade...Mas esta é apenas a minha opinião. Parece que estamos perfeitamente satisfeitos e confortáveis com esta situação, e nossa única preocupação é defender estádios de futebol e enfrentar favelados aqui e no Haiti, enquanto o mundo inteiro se prepara para os tempos conturbados que se anunciam no horizonte. Sendo assim tudo bem, médio alcance é até muito para nossa defesa AAe, acho que poderíamos adotar as torres .50 REMAX no chassi do Guarani como base de nossa AAe e estar prontos para evitar que algum maluco com um teco-teco tente se estatelar sobre uma arquibancada. Mais do que isso é para nações com "N" maiúsculo, não para uma certa terra distante que só tem samba e praia e que acredita que é só ser "boazinha" para fazer diferença mundo.
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O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pois éalcmartin escreveu:Essa doeu lá no nosso estomago... e o pior, é a mais pura realidade...Mas esta é apenas a minha opinião. Parece que estamos perfeitamente satisfeitos e confortáveis com esta situação, e nossa única preocupação é defender estádios de futebol e enfrentar favelados aqui e no Haiti, enquanto o mundo inteiro se prepara para os tempos conturbados que se anunciam no horizonte. Sendo assim tudo bem, médio alcance é até muito para nossa defesa AAe, acho que poderíamos adotar as torres .50 REMAX no chassi do Guarani como base de nossa AAe e estar prontos para evitar que algum maluco com um teco-teco tente se estatelar sobre uma arquibancada. Mais do que isso é para nações com "N" maiúsculo, não para uma certa terra distante que só tem samba e praia e que acredita que é só ser "boazinha" para fazer diferença mundo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pura realidade. Aliás esta história de defesa antiaérea para a Copa do Mundo é algo absurdo, ridículo e absolutamente estupido. Pode ser que a primadona da FIFA tenha exigido.
Mas certamente existem medidas de segurança, nos aeroportos, para evitar que uma aeronave de grande porte seja sequestrada e jogada contra um estádio. Com relação a pequenas aeronaves temos muitos A 29 e Tucanos para patrulhar o espaço aéreo de estádios e das cidades sedes.
E vamos falar sério quem é que vai dar a ordem para lançar um míssil contra um Airbus ou um Boeing com duzentos passageiros sobre o espaço aéreo urbano porque existe a suspeita que o sequestrador vai jogar o avião no estádio de futebol durante o jogo de futebol da seleção americana.
Precisamos de meios de defesa antiaérea por outros motivos.
Mas certamente existem medidas de segurança, nos aeroportos, para evitar que uma aeronave de grande porte seja sequestrada e jogada contra um estádio. Com relação a pequenas aeronaves temos muitos A 29 e Tucanos para patrulhar o espaço aéreo de estádios e das cidades sedes.
E vamos falar sério quem é que vai dar a ordem para lançar um míssil contra um Airbus ou um Boeing com duzentos passageiros sobre o espaço aéreo urbano porque existe a suspeita que o sequestrador vai jogar o avião no estádio de futebol durante o jogo de futebol da seleção americana.
Precisamos de meios de defesa antiaérea por outros motivos.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Qualquer ameaça aérea será abatida pelos PDFs bonitinhos do governo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
E justam,ento por iss oque até agora não há definição sobre a ante-aerea e sobre os caças. Não há razão aceitavel aos olhos do público um gasto detes.
Não por que não seja necessário, e mais pela falta de coerencia dos nossos militares com a realidade do país.
Exemplo: PA prá que?
E prá defesa do pré-sal!
Mais um sub não é melhor prá isso?
Sim mais não faz a projeção de poder sobre terra.
Mais afinal não é prá defender o pré-sal.
E fica nisso durante 50 anos.
Ao invez de se dizer: Eu quero submarinos prá defender o pré-sal e caças tambem!
O PA fica prá quando eu puder.
O que nã odá e querer ter tudo ao mesmo tempo.
Caças e defesa ante-aerea de longo alcance.
Dois meios que fazem mais ou menos a mesma coisa porem um e mais eficiente e ao invez de investir tudo no mais eficiente ficamos tentando ter os dois.
Resultado: Ficamos sem nenhum.
Não por que não seja necessário, e mais pela falta de coerencia dos nossos militares com a realidade do país.
Exemplo: PA prá que?
E prá defesa do pré-sal!
Mais um sub não é melhor prá isso?
Sim mais não faz a projeção de poder sobre terra.
Mais afinal não é prá defender o pré-sal.
E fica nisso durante 50 anos.
Ao invez de se dizer: Eu quero submarinos prá defender o pré-sal e caças tambem!
O PA fica prá quando eu puder.
O que nã odá e querer ter tudo ao mesmo tempo.
Caças e defesa ante-aerea de longo alcance.
Dois meios que fazem mais ou menos a mesma coisa porem um e mais eficiente e ao invez de investir tudo no mais eficiente ficamos tentando ter os dois.
Resultado: Ficamos sem nenhum.
- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Os caças até podem ser mais eficientes em certas condições (se forem minimamente competitivos contra a ameaça, o que não acontece por exemplo com o F-5M e o A-1M), mas além de custarem muito mais caro de adquirir e manter, ainda precisarão ser comprados de prateleira pelo menos nos próximos 40 anos, ao passo que mísseis podemos desenvolver aqui produzirmos quando e quantos quisermos.ciclope escreveu:Dois meios que fazem mais ou menos a mesma coisa porem um e mais eficiente e ao invez de investir tudo no mais eficiente ficamos tentando ter os dois.
Resultado: Ficamos sem nenhum.
A escolha então é termos meia dúzia de esquadrões de caça para cobrir o país inteiro e em caso de guerra termos que nos haver apenas com isso, ou até reduzir um pouco este número mas montar uma defesa AAe basicamente independente e em caso de guerra podermos ampliá-la tanto quanto acharmos necessário. Se o sistema for bem-feito teria um efeito dissuasório bem maior que apenas 16 ou 20 caças a mais em um inventário que de qualquer forma seria pequeno demais e que sequer poderia ser ampliado no curto prazo.
Além do que teríamos mais uma linha de produtos a fornecer a nações amigas, como já fazemos com outros produtos militares nossos.
Leandro G. Card
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Gente, vamos recapitular para sairmos dessa atitude depressiva.
O EB vai modernizar o equipamento de tubo AAé, aqueles que tem sentido, quer dizer canhões 35 mm e 40 mm L70.
Do mesmo modo as diretoras de tiro. Vamos modernizar as FILAS e temos que comprar mais para os 35 mm.
Além disso, poderemos ter a compra de mais Manpads.
Fora isso foi oferecido os Gepards 1A2, que como já coloquei são amplamente compatíveis com o que temos, resta saber o preço do pacote. Tendo em vista, que o EB não quer gastar nada ou quase nada com isso.
Isso é a solução para baixa altitude, até 3000 metros. O EB dá baixa prioridade para comprar qualquer equipamento novo para essa altitude.
A prioridade parece ser a chamada média altitude, que vai de 3000 até 15000 metros. Aqui o EB não tem qualquer material, portanto, será de fato uma disputa entre os sistemas oferecidos.
Qualquer coisa diferente disso, só vai ocorrer se acontecer alguma proposta milagrosa, em tempos de crise econômica grave. Esses são os fatos.
O EB vai modernizar o equipamento de tubo AAé, aqueles que tem sentido, quer dizer canhões 35 mm e 40 mm L70.
Do mesmo modo as diretoras de tiro. Vamos modernizar as FILAS e temos que comprar mais para os 35 mm.
Além disso, poderemos ter a compra de mais Manpads.
Fora isso foi oferecido os Gepards 1A2, que como já coloquei são amplamente compatíveis com o que temos, resta saber o preço do pacote. Tendo em vista, que o EB não quer gastar nada ou quase nada com isso.
Isso é a solução para baixa altitude, até 3000 metros. O EB dá baixa prioridade para comprar qualquer equipamento novo para essa altitude.
A prioridade parece ser a chamada média altitude, que vai de 3000 até 15000 metros. Aqui o EB não tem qualquer material, portanto, será de fato uma disputa entre os sistemas oferecidos.
Qualquer coisa diferente disso, só vai ocorrer se acontecer alguma proposta milagrosa, em tempos de crise econômica grave. Esses são os fatos.
- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pera aí,PRick escreveu:Gente, vamos recapitular para sairmos dessa atitude depressiva.
O EB vai modernizar o equipamento de tubo AAé, aqueles que tem sentido, quer dizer canhões 35 mm e 40 mm L70.
Do mesmo modo as diretoras de tiro. Vamos modernizar as FILAS e temos que comprar mais para os 35 mm.
Além disso, poderemos ter a compra de mais Manpads.
Fora isso foi oferecido os Gepards 1A2, que como já coloquei são amplamente compatíveis com o que temos, resta saber o preço do pacote. Tendo em vista, que o EB não quer gastar nada ou quase nada com isso.
Isso é a solução para baixa altitude, até 3000 metros. O EB dá baixa prioridade para comprar qualquer equipamento novo para essa altitude.
A prioridade parece ser a chamada média altitude, que vai de 3000 até 15000 metros. Aqui o EB não tem qualquer material, portanto, será de fato uma disputa entre os sistemas oferecidos.
Qualquer coisa diferente disso, só vai ocorrer se acontecer alguma proposta milagrosa, em tempos de crise econômica grave. Esses são os fatos.
É com estes fatos pífios, quase ridículos que você quer nos tirar da atitude depressiva?
Agora acho que vou chorar!
Leandro G. Card
Re: O futuro da AAAe no Brasil
LeandroGCard escreveu:Pera aí,PRick escreveu:Gente, vamos recapitular para sairmos dessa atitude depressiva.
O EB vai modernizar o equipamento de tubo AAé, aqueles que tem sentido, quer dizer canhões 35 mm e 40 mm L70.
Do mesmo modo as diretoras de tiro. Vamos modernizar as FILAS e temos que comprar mais para os 35 mm.
Além disso, poderemos ter a compra de mais Manpads.
Fora isso foi oferecido os Gepards 1A2, que como já coloquei são amplamente compatíveis com o que temos, resta saber o preço do pacote. Tendo em vista, que o EB não quer gastar nada ou quase nada com isso.
Isso é a solução para baixa altitude, até 3000 metros. O EB dá baixa prioridade para comprar qualquer equipamento novo para essa altitude.
A prioridade parece ser a chamada média altitude, que vai de 3000 até 15000 metros. Aqui o EB não tem qualquer material, portanto, será de fato uma disputa entre os sistemas oferecidos.
Qualquer coisa diferente disso, só vai ocorrer se acontecer alguma proposta milagrosa, em tempos de crise econômica grave. Esses são os fatos.
É com estes fatos pífios, quase ridículos que você quer nos tirar da atitude depressiva?
Agora acho que vou chorar!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Melhor se precaver do que remediar.
Quinta, 17 de Novembro de 2011 - 08:51
Copa-2014: PF avalia haver risco ‘elevado’ de terrorismo
A Polícia Federal acredita haver um cenário de "risco elevado" para atos de terrorismo na abertura da Copa de 2014, em São Paulo. O superintendente da PF no estado, o delegado Roberto Troncon Filho, 49, em entrevista à Folha de S. Paulo, revelou que há trocas de experiência com organismos internacionais, devido à falta de cultura do terrorismo no Brasil. “Há uma grande preocupação com atentados terroristas. Estamos com uma atividade preventiva muito forte, interação permanente com organismos policiais”, disse. “No Brasil o nível é muito baixo [de terrorismo]. Mas um evento como a Copa pode ser, sim, palco de uma agressão, não contra o povo brasileiro, mas contra uma delegação estrangeira. Nesses períodos, a visão da PF é de um risco incomum e queremos nos preparar para um cenário em que o risco seria bastante elevado”, completou.
Quinta, 17 de Novembro de 2011 - 08:51
Copa-2014: PF avalia haver risco ‘elevado’ de terrorismo
A Polícia Federal acredita haver um cenário de "risco elevado" para atos de terrorismo na abertura da Copa de 2014, em São Paulo. O superintendente da PF no estado, o delegado Roberto Troncon Filho, 49, em entrevista à Folha de S. Paulo, revelou que há trocas de experiência com organismos internacionais, devido à falta de cultura do terrorismo no Brasil. “Há uma grande preocupação com atentados terroristas. Estamos com uma atividade preventiva muito forte, interação permanente com organismos policiais”, disse. “No Brasil o nível é muito baixo [de terrorismo]. Mas um evento como a Copa pode ser, sim, palco de uma agressão, não contra o povo brasileiro, mas contra uma delegação estrangeira. Nesses períodos, a visão da PF é de um risco incomum e queremos nos preparar para um cenário em que o risco seria bastante elevado”, completou.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Bem na linha das aulas que tive hoje e ontem, na revalidação anual de carteira. A ANAC exige aulas de regulamentos de tráfego aéreo, meteorologia, security, cargas perigosas, etc. Nas aulas de trafego aereo, sobre as deficiencias atuais, o planejamento é que as panes serão sanadas até 2014. Falta estrutura.
Sobre meteorologia, a previsão é que os novos radares meteorologicos entrarão em serviço até 2014. Sobre cargas, a previsão é que haja melhoria na estrutura de fiscalização. Até 2014. Em security, a previsão de melhoria em aeroportos, bem como nos recursos humanos, é até... 2014!!
Nossa conclusão: o mundo pode acabar em 2012, mas não o Brasil. Falta estrutura. Mas dá para acabar em 2014...
Sobre meteorologia, a previsão é que os novos radares meteorologicos entrarão em serviço até 2014. Sobre cargas, a previsão é que haja melhoria na estrutura de fiscalização. Até 2014. Em security, a previsão de melhoria em aeroportos, bem como nos recursos humanos, é até... 2014!!
Nossa conclusão: o mundo pode acabar em 2012, mas não o Brasil. Falta estrutura. Mas dá para acabar em 2014...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vou repetir: o canhão do RFI é para o Guarani! Made in Israel by Elbit. As peças hoje existentes serão apenas MODERNIZADAS.PRick escreveu:O EB não acha isso, ele quer Manpads e canhões. Então um não é substituto do outro, que por sinal, não é mesmo, nem nunca será. Nosso problema não é Manpads, esse nós já temos.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Comitê Olímpico tb exigiu...JL escreveu:Pura realidade. Aliás esta história de defesa antiaérea para a Copa do Mundo é algo absurdo, ridículo e absolutamente estupido. Pode ser que a primadona da FIFA tenha exigido.
Mas certamente existem medidas de segurança, nos aeroportos, para evitar que uma aeronave de grande porte seja sequestrada e jogada contra um estádio. Com relação a pequenas aeronaves temos muitos A 29 e Tucanos para patrulhar o espaço aéreo de estádios e das cidades sedes.
E vamos falar sério quem é que vai dar a ordem para lançar um míssil contra um Airbus ou um Boeing com duzentos passageiros sobre o espaço aéreo urbano porque existe a suspeita que o sequestrador vai jogar o avião no estádio de futebol durante o jogo de futebol da seleção americana.
Precisamos de meios de defesa antiaérea por outros motivos.