O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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JL
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4111 Mensagem por JL » Dom Nov 13, 2011 10:14 pm

Parabéns a todos pela excelente discussão e postes.

Aqui vai o link sobre o coronel sérvio Dani o homem que conseguiu fazer o máximo com os sistemas obsoletos na guerra do Kosovo. Penso que vai ser uma leitura interessante. Para os que tem dificuldade de traduzir, usem o google tradutor.

http://en.wikipedia.org/wiki/Zolt%C3%A1n_Dani




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Pepê Rezende
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4112 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Nov 14, 2011 10:09 am

sapao escreveu:E vou ter que discordar de você, porque alguem que desenvolve sistemas como o Patriot (usado em Israel contra foguetes)
O Patriot NÃO É EMPREGADO CONTRA FOGUETES. Faz parte do cinturão de proteção antibalístico, em conjunto com o Arrow. Contra foguetes emprega-se o Iron Dome (http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Dome) (http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_S ... /6/946.pdf).

Abraços

Pepê




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4113 Mensagem por LeandroGCard » Seg Nov 14, 2011 11:01 am

Pepê Rezende escreveu:
sapao escreveu:E vou ter que discordar de você, porque alguem que desenvolve sistemas como o Patriot (usado em Israel contra foguetes)
O Patriot NÃO É EMPREGADO CONTRA FOGUETES. Faz parte do cinturão de proteção antibalístico, em conjunto com o Arrow. Contra foguetes emprega-se o Iron Dome (http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Dome) (http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_S ... /6/946.pdf).

Abraços

Pepê
Acho que com "foguetes" ele quis dizer mísseis balísticos como os do Irã, que na prática também são foguetes, só que beeeem maiores.

De qualquer forma o Iron Dome é um exemplo bem típico de sistema projetado de raiz para enfrentar munições. Quem disse que esta filosofia não existe?


Leandro G. Card




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4114 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Nov 14, 2011 3:01 pm

sapao escreveu:E vou ter que discordar de você, porque alguem que desenvolve sistemas como o Patriot (usado em Israel contra foguetes)
O Patriot NÃO É EMPREGADO CONTRA FOGUETES. Faz parte do cinturão de proteção antibalístico, em conjunto com o Arrow. Contra foguetes emprega-se o Iron Dome (http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Dome) (http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_S ... /6/946.pdf).

Abraços

Pepê[/quote]
LeandroGCard escreveu:Acho que com "foguetes" ele quis dizer mísseis balísticos como os do Irã, que na prática também são foguetes, só que beeeem maiores.

De qualquer forma o Iron Dome é um exemplo bem típico de sistema projetado de raiz para enfrentar munições. Quem disse que esta filosofia não existe?


Leandro G. Card
Israel tem necessidades muito específicas. Mesmo assim, o Iron Dome é limitado. Como não é móvel, os palestinos encontraram posições de disparo capazes de contornar as baterias. É como um fortão com braços curtos preso no chão. Um magrinho chato pode ficar espetando com um galho se mantendo fora do alcance. Para massificar o projeto, exige-se uma fortuna. Ou seja, a questão de custo é, ao final das contas, primordial.

Abraços

Pepê




PRick

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4115 Mensagem por PRick » Seg Nov 14, 2011 3:10 pm

ZeRo4 escreveu:
Carlos Mathias escreveu:É Prick, você "adotou" esse equipamento não sei por que, mesmo tendo opções melhores na mesa.
Essa conversa de comunalidade me lembra a Grécia quando optou pelos Bradley em lugar dos já adotados BMP-3.

Prá comprar foi baratinho mesmo, mas na hora de recauchutar e colocar prá funcionar acabou mais caro que um BMP-3 zero, e continuou-se com um carro usado e menos capaz.

Mas seguindo o papo da carrocinha, e o fato do EB usar; então vamos usar M-41, porque o EB tem também.
Canhão de manivela idem.
Caminhão REO de 1950.

É assim o "raciocínio"? :roll:
O pensamento é esse mesmo...

Vale salientar que dois "operadores" do armamento optaram por não modernizá-los, o Exército Alemão considerou o upgrade muito caro e o ECh também considerou o upgrade muito caro, isso é... falando apenas na adaptação do Stinger ao Gepard para que ele possua capacidade de disparar mísseis, nem entrou no mérito o upgrade para elevar os GDF-001 (equipamento do Gepard) ao padrão GDF-006 para que possam disparar munições Ahead.

Então por que diabos comprar um equipamento onde o seu armamento de tubo atualmente já não é eficaz (a não ser que se faça um upgrade e mesmo assim a capacidade é duvidável) e que também necessita de um upgrade (caro...) para operar mísseis que já estão em plena operação no Brasil? Ora, se o o problema é comunalidade do sistema motriz, que se monte esses reparos em cima de M-41, Cascavéis, Urutus, Guaranis e mais uma infinidade de veículos disponíveis por aqui e que ainda sim custariam mais barato.
Você ainda não entendeu, quem ofereceu o Gepard na versão já modernizada a preços de liquidação foi o fabricante. Então, esse debate sobre os custos da conversão, não nos dizem respeito. O que interessa para nós, garantia de manutenção e reposição, além da compatibilidade do sistema. Vamos ver por esses aspectos.

No primeiro, o fabricante está construindo localmente um centro de manutenção/fábrica para dar manutenção aos Leo 1, que será usado por pelo menos 15 anos. No segundo, o Gepard usa o mesmo chassi. Do ponto de vista da canhão e munição, o EB vai usar os dois, porque já usa eles, e vai modernizar. Do ponto de vista eletrônico, o Gepard modernizado é muito próximo do Skyguard, que deverá ser o sistema a ser adotado pelo EB.

Vou repetir, tudo depende do preço de compra, se é o que estão falando um milhão por unidade, acho um bom negócio, afinal, toda a arma blindada sobre lagartas do EB usa material usado. De novo só mesmo sobre rodas.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4116 Mensagem por ZeRo4 » Seg Nov 14, 2011 3:46 pm

PRick escreveu:Você ainda não entendeu, quem ofereceu o Gepard na versão já modernizada a preços de liquidação foi o fabricante. Então, esse debate sobre os custos da conversão, não nos dizem respeito. O que interessa para nós, garantia de manutenção e reposição, além da compatibilidade do sistema. Vamos ver por esses aspectos.
A KMW não pode responder por todo sistema do Gepard, pois a KMW não o construiu sozinho... A modernização referente foi datada de 1996, quando o Gepard teve todo seu sistema de radares (Superfledermaus) trocado e acabaram com uma capacidade semelhante ao EDT FILA. Fora isso, receberam um upgrade nos canhões para disparo de munição SABOT contra blindados, apenas isso, eles não tem Ahead e muito menos tem Stingers ou qualquer outro SAM adaptados, tanto é que no ensaio realizado no Brasil não foram disparados esse tipo de munição.
PRick escreveu: No primeiro, o fabricante está construindo localmente um centro de manutenção/fábrica para dar manutenção aos Leo 1, que será usado por pelo menos 15 anos. No segundo, o Gepard usa o mesmo chassi. Do ponto de vista da canhão e munição, o EB vai usar os dois, porque já usa eles, e vai modernizar. Do ponto de vista eletrônico, o Gepard modernizado é muito próximo do Skyguard, que deverá ser o sistema a ser adotado pelo EB.
Legal, PRick! Só que isso seria bom se fosse feito há 10/15 anos atrás, hoje em dia é irrisório.
PRick escreveu:Vou repetir, tudo depende do preço de compra, se é o que estão falando um milhão por unidade, acho um bom negócio, afinal, toda a arma blindada sobre lagartas do EB usa material usado. De novo só mesmo sobre rodas.
Comprar os Gepards não vale a pena, se eles fossem doados (como foram doados para Romênia) faria sentido, se houvesse uma opção de dotá-lo de um míssil SACLOS tbm haveria sentido, como essas duas opções não são viáveis a coisa ficar muito difícil, pois há outros sistemas no jogo que são muito mais baratos de se adquirir e operar.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4117 Mensagem por Brasileiro » Seg Nov 14, 2011 5:31 pm

Imagem

Sistema de canhão 35 mm. PZL Loara, de fabricação Polonesa.

Capacidade de munições AHEAD, APDS e FAPDS.

http://www.bumar.com/wp-content/uploads/2008/11/229.pdf

Tem que ver se 'cabe' no Leopard.



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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4118 Mensagem por ZeRo4 » Seg Nov 14, 2011 6:15 pm

Brasileiro, os "problemas" são o mesmo que o do Gepard, aliás... esse sistema não passa de um Gepard Polonês. Os Gepards tbm podem disparar munição Ahead, desde que passem por um upgrade para substituir seus GDF-001 por GDF-006!!!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4119 Mensagem por Strike » Ter Nov 15, 2011 5:09 am

Brasileiro escreveu:Imagem

Sistema de canhão 35 mm. PZL Loara, de fabricação Polonesa.

Capacidade de munições AHEAD, APDS e FAPDS.

http://www.bumar.com/wp-content/uploads/2008/11/229.pdf

Tem que ver se 'cabe' no Leopard.



abraços]
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Gostei desta versão do PZA Loara .!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4120 Mensagem por LeandroGCard » Ter Nov 15, 2011 11:23 am

Sabe o que eu acho mais impressionante?

Que a Polônia desenvolva e produza estes sistemas, enquanto nós fazemos doce até para comprar de prateleira. As vezes tenho muita vergonha do meu país.


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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4121 Mensagem por JL » Ter Nov 15, 2011 1:52 pm

E se você Leandro sair por aí pesquisando outros países do Terceiro Mundo vai se surpreender com o que é fabricado em muitos países. Exemplos Africa do Sul, Paquistão, Jordânia, Singapura, Sérvia etc, etc.

Agora aqui, tudo é difícil.

Na década de 80 quando o Brasil começou a exportar armas de verdade, vendendo bem para o Oriente Médio, o que surgiu de intelectual e religiosos escrevendo em jornais e revistas contra a indústria da morte, até que a tal indústria acabou.

Hoje o que ainda escrevem contra a Taurus, contra a CBC. Esta última ainda estes dias estava ouvindo em uma rádio um parlamentar dizer que boa parte da munição do crime organizado é produto da CBC.

O pessoal aqui sataniza as armas, sejam elas quais forem. Lembrem-se não são os homens que matam, são as armas.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4122 Mensagem por Strike » Ter Nov 15, 2011 4:55 pm

LeandroGCard escreveu:Sabe o que eu acho mais impressionante?

Que a Polônia desenvolva e produza estes sistemas, enquanto nós fazemos doce até para comprar de prateleira. As vezes tenho muita vergonha do meu país.


Leandro G. Card
É, Brasil futuro 6º maior PIB do mundo e "Potência emergente" ou até o país do século XXI ... tudo isso em não temos uma defesa ar-ar decente, aí temos que discurtir sobre comprar ou não 36 velhos Gepards da decada de 80 .!!
O certo era temos meios nacionais para curta e média defesa e estamos analisando quantos S-300 ou S-400 comprar !!!

Mais como diz uma famosa canção popular :"Sonho meu, sonho meu, sonho meu" .......




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4123 Mensagem por Boss » Ter Nov 15, 2011 6:41 pm

Não tenho vergonha do meu país. Nunca terei, aliás. Tenho vergonha de quem o comanda.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4124 Mensagem por thelmo rodrigues » Ter Nov 15, 2011 6:48 pm

Boss escreveu:Não tenho vergonha do meu país. Nunca terei, aliás. Tenho vergonha de quem o comanda.
Creio que o motor que impulsionou/impulsiona certos países do mundo a darem atenção devida às sua respectivas Forças Armadas e indústrias de Defesa seria o fato de já terem experimentado na pele, em seus territórios, os horrores da guerra e por situarem-se em regiões politicamente instáveis, ou com vizinhos militarmente poderosos, o que os obrigaria a dar máxima atenção para sua defesa.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4125 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Nov 15, 2011 7:12 pm

Boss escreveu:Não tenho vergonha do meu país. Nunca terei, aliás. Tenho vergonha de quem o comanda.
Quem acabou com a indústria nacional de defesa foi o senhor Collor, aliás, de direita... A esquerda está recomeçando do chão.
thelmo rodrigues escreveu:Creio que o motor que impulsionou/impulsiona certos países do mundo a darem atenção devida às sua respectivas Forças Armadas e indústrias de Defesa seria o fato de já terem experimentado na pele, em seus territórios, os horrores da guerra e por situarem-se em regiões politicamente instáveis, ou com vizinhos militarmente poderosos, o que os obrigaria a dar máxima atenção para sua defesa.
A maioria dos países citados ou passou por situação de embargo (África do Sul) ou pertenceu a blocos políticos econômicos/ideológicos, como a Polônia, durante a Guerra Fria. Uma situação totalmente diversa da nossa.

Pepê




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