O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Parabéns a todos pela excelente discussão e postes.
Aqui vai o link sobre o coronel sérvio Dani o homem que conseguiu fazer o máximo com os sistemas obsoletos na guerra do Kosovo. Penso que vai ser uma leitura interessante. Para os que tem dificuldade de traduzir, usem o google tradutor.
http://en.wikipedia.org/wiki/Zolt%C3%A1n_Dani
Aqui vai o link sobre o coronel sérvio Dani o homem que conseguiu fazer o máximo com os sistemas obsoletos na guerra do Kosovo. Penso que vai ser uma leitura interessante. Para os que tem dificuldade de traduzir, usem o google tradutor.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Patriot NÃO É EMPREGADO CONTRA FOGUETES. Faz parte do cinturão de proteção antibalístico, em conjunto com o Arrow. Contra foguetes emprega-se o Iron Dome (http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Dome) (http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_S ... /6/946.pdf).sapao escreveu:E vou ter que discordar de você, porque alguem que desenvolve sistemas como o Patriot (usado em Israel contra foguetes)
Abraços
Pepê
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Acho que com "foguetes" ele quis dizer mísseis balísticos como os do Irã, que na prática também são foguetes, só que beeeem maiores.Pepê Rezende escreveu:O Patriot NÃO É EMPREGADO CONTRA FOGUETES. Faz parte do cinturão de proteção antibalístico, em conjunto com o Arrow. Contra foguetes emprega-se o Iron Dome (http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Dome) (http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_S ... /6/946.pdf).sapao escreveu:E vou ter que discordar de você, porque alguem que desenvolve sistemas como o Patriot (usado em Israel contra foguetes)
Abraços
Pepê
De qualquer forma o Iron Dome é um exemplo bem típico de sistema projetado de raiz para enfrentar munições. Quem disse que esta filosofia não existe?
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Patriot NÃO É EMPREGADO CONTRA FOGUETES. Faz parte do cinturão de proteção antibalístico, em conjunto com o Arrow. Contra foguetes emprega-se o Iron Dome (http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_Dome) (http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_S ... /6/946.pdf).sapao escreveu:E vou ter que discordar de você, porque alguem que desenvolve sistemas como o Patriot (usado em Israel contra foguetes)
Abraços
Pepê[/quote]
Israel tem necessidades muito específicas. Mesmo assim, o Iron Dome é limitado. Como não é móvel, os palestinos encontraram posições de disparo capazes de contornar as baterias. É como um fortão com braços curtos preso no chão. Um magrinho chato pode ficar espetando com um galho se mantendo fora do alcance. Para massificar o projeto, exige-se uma fortuna. Ou seja, a questão de custo é, ao final das contas, primordial.LeandroGCard escreveu:Acho que com "foguetes" ele quis dizer mísseis balísticos como os do Irã, que na prática também são foguetes, só que beeeem maiores.
De qualquer forma o Iron Dome é um exemplo bem típico de sistema projetado de raiz para enfrentar munições. Quem disse que esta filosofia não existe?
Leandro G. Card
Abraços
Pepê
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Você ainda não entendeu, quem ofereceu o Gepard na versão já modernizada a preços de liquidação foi o fabricante. Então, esse debate sobre os custos da conversão, não nos dizem respeito. O que interessa para nós, garantia de manutenção e reposição, além da compatibilidade do sistema. Vamos ver por esses aspectos.ZeRo4 escreveu:O pensamento é esse mesmo...Carlos Mathias escreveu:É Prick, você "adotou" esse equipamento não sei por que, mesmo tendo opções melhores na mesa.
Essa conversa de comunalidade me lembra a Grécia quando optou pelos Bradley em lugar dos já adotados BMP-3.
Prá comprar foi baratinho mesmo, mas na hora de recauchutar e colocar prá funcionar acabou mais caro que um BMP-3 zero, e continuou-se com um carro usado e menos capaz.
Mas seguindo o papo da carrocinha, e o fato do EB usar; então vamos usar M-41, porque o EB tem também.
Canhão de manivela idem.
Caminhão REO de 1950.
É assim o "raciocínio"?
Vale salientar que dois "operadores" do armamento optaram por não modernizá-los, o Exército Alemão considerou o upgrade muito caro e o ECh também considerou o upgrade muito caro, isso é... falando apenas na adaptação do Stinger ao Gepard para que ele possua capacidade de disparar mísseis, nem entrou no mérito o upgrade para elevar os GDF-001 (equipamento do Gepard) ao padrão GDF-006 para que possam disparar munições Ahead.
Então por que diabos comprar um equipamento onde o seu armamento de tubo atualmente já não é eficaz (a não ser que se faça um upgrade e mesmo assim a capacidade é duvidável) e que também necessita de um upgrade (caro...) para operar mísseis que já estão em plena operação no Brasil? Ora, se o o problema é comunalidade do sistema motriz, que se monte esses reparos em cima de M-41, Cascavéis, Urutus, Guaranis e mais uma infinidade de veículos disponíveis por aqui e que ainda sim custariam mais barato.
No primeiro, o fabricante está construindo localmente um centro de manutenção/fábrica para dar manutenção aos Leo 1, que será usado por pelo menos 15 anos. No segundo, o Gepard usa o mesmo chassi. Do ponto de vista da canhão e munição, o EB vai usar os dois, porque já usa eles, e vai modernizar. Do ponto de vista eletrônico, o Gepard modernizado é muito próximo do Skyguard, que deverá ser o sistema a ser adotado pelo EB.
Vou repetir, tudo depende do preço de compra, se é o que estão falando um milhão por unidade, acho um bom negócio, afinal, toda a arma blindada sobre lagartas do EB usa material usado. De novo só mesmo sobre rodas.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
A KMW não pode responder por todo sistema do Gepard, pois a KMW não o construiu sozinho... A modernização referente foi datada de 1996, quando o Gepard teve todo seu sistema de radares (Superfledermaus) trocado e acabaram com uma capacidade semelhante ao EDT FILA. Fora isso, receberam um upgrade nos canhões para disparo de munição SABOT contra blindados, apenas isso, eles não tem Ahead e muito menos tem Stingers ou qualquer outro SAM adaptados, tanto é que no ensaio realizado no Brasil não foram disparados esse tipo de munição.PRick escreveu:Você ainda não entendeu, quem ofereceu o Gepard na versão já modernizada a preços de liquidação foi o fabricante. Então, esse debate sobre os custos da conversão, não nos dizem respeito. O que interessa para nós, garantia de manutenção e reposição, além da compatibilidade do sistema. Vamos ver por esses aspectos.
Legal, PRick! Só que isso seria bom se fosse feito há 10/15 anos atrás, hoje em dia é irrisório.PRick escreveu: No primeiro, o fabricante está construindo localmente um centro de manutenção/fábrica para dar manutenção aos Leo 1, que será usado por pelo menos 15 anos. No segundo, o Gepard usa o mesmo chassi. Do ponto de vista da canhão e munição, o EB vai usar os dois, porque já usa eles, e vai modernizar. Do ponto de vista eletrônico, o Gepard modernizado é muito próximo do Skyguard, que deverá ser o sistema a ser adotado pelo EB.
Comprar os Gepards não vale a pena, se eles fossem doados (como foram doados para Romênia) faria sentido, se houvesse uma opção de dotá-lo de um míssil SACLOS tbm haveria sentido, como essas duas opções não são viáveis a coisa ficar muito difícil, pois há outros sistemas no jogo que são muito mais baratos de se adquirir e operar.PRick escreveu:Vou repetir, tudo depende do preço de compra, se é o que estão falando um milhão por unidade, acho um bom negócio, afinal, toda a arma blindada sobre lagartas do EB usa material usado. De novo só mesmo sobre rodas.
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sistema de canhão 35 mm. PZL Loara, de fabricação Polonesa.
Capacidade de munições AHEAD, APDS e FAPDS.
http://www.bumar.com/wp-content/uploads/2008/11/229.pdf
Tem que ver se 'cabe' no Leopard.
abraços]
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amor fati
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Brasileiro, os "problemas" são o mesmo que o do Gepard, aliás... esse sistema não passa de um Gepard Polonês. Os Gepards tbm podem disparar munição Ahead, desde que passem por um upgrade para substituir seus GDF-001 por GDF-006!!!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Brasileiro escreveu:
Sistema de canhão 35 mm. PZL Loara, de fabricação Polonesa.
Capacidade de munições AHEAD, APDS e FAPDS.
http://www.bumar.com/wp-content/uploads/2008/11/229.pdf
Tem que ver se 'cabe' no Leopard.
abraços]
Gostei desta versão do PZA Loara .!
Brava Gente Brasileira ..!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sabe o que eu acho mais impressionante?
Que a Polônia desenvolva e produza estes sistemas, enquanto nós fazemos doce até para comprar de prateleira. As vezes tenho muita vergonha do meu país.
Leandro G. Card
Que a Polônia desenvolva e produza estes sistemas, enquanto nós fazemos doce até para comprar de prateleira. As vezes tenho muita vergonha do meu país.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
E se você Leandro sair por aí pesquisando outros países do Terceiro Mundo vai se surpreender com o que é fabricado em muitos países. Exemplos Africa do Sul, Paquistão, Jordânia, Singapura, Sérvia etc, etc.
Agora aqui, tudo é difícil.
Na década de 80 quando o Brasil começou a exportar armas de verdade, vendendo bem para o Oriente Médio, o que surgiu de intelectual e religiosos escrevendo em jornais e revistas contra a indústria da morte, até que a tal indústria acabou.
Hoje o que ainda escrevem contra a Taurus, contra a CBC. Esta última ainda estes dias estava ouvindo em uma rádio um parlamentar dizer que boa parte da munição do crime organizado é produto da CBC.
O pessoal aqui sataniza as armas, sejam elas quais forem. Lembrem-se não são os homens que matam, são as armas.
Agora aqui, tudo é difícil.
Na década de 80 quando o Brasil começou a exportar armas de verdade, vendendo bem para o Oriente Médio, o que surgiu de intelectual e religiosos escrevendo em jornais e revistas contra a indústria da morte, até que a tal indústria acabou.
Hoje o que ainda escrevem contra a Taurus, contra a CBC. Esta última ainda estes dias estava ouvindo em uma rádio um parlamentar dizer que boa parte da munição do crime organizado é produto da CBC.
O pessoal aqui sataniza as armas, sejam elas quais forem. Lembrem-se não são os homens que matam, são as armas.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
É, Brasil futuro 6º maior PIB do mundo e "Potência emergente" ou até o país do século XXI ... tudo isso em não temos uma defesa ar-ar decente, aí temos que discurtir sobre comprar ou não 36 velhos Gepards da decada de 80 .!!LeandroGCard escreveu:Sabe o que eu acho mais impressionante?
Que a Polônia desenvolva e produza estes sistemas, enquanto nós fazemos doce até para comprar de prateleira. As vezes tenho muita vergonha do meu país.
Leandro G. Card
O certo era temos meios nacionais para curta e média defesa e estamos analisando quantos S-300 ou S-400 comprar !!!
Mais como diz uma famosa canção popular :"Sonho meu, sonho meu, sonho meu" .......
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não tenho vergonha do meu país. Nunca terei, aliás. Tenho vergonha de quem o comanda.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Creio que o motor que impulsionou/impulsiona certos países do mundo a darem atenção devida às sua respectivas Forças Armadas e indústrias de Defesa seria o fato de já terem experimentado na pele, em seus territórios, os horrores da guerra e por situarem-se em regiões politicamente instáveis, ou com vizinhos militarmente poderosos, o que os obrigaria a dar máxima atenção para sua defesa.Boss escreveu:Não tenho vergonha do meu país. Nunca terei, aliás. Tenho vergonha de quem o comanda.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Quem acabou com a indústria nacional de defesa foi o senhor Collor, aliás, de direita... A esquerda está recomeçando do chão.Boss escreveu:Não tenho vergonha do meu país. Nunca terei, aliás. Tenho vergonha de quem o comanda.
A maioria dos países citados ou passou por situação de embargo (África do Sul) ou pertenceu a blocos políticos econômicos/ideológicos, como a Polônia, durante a Guerra Fria. Uma situação totalmente diversa da nossa.thelmo rodrigues escreveu:Creio que o motor que impulsionou/impulsiona certos países do mundo a darem atenção devida às sua respectivas Forças Armadas e indústrias de Defesa seria o fato de já terem experimentado na pele, em seus territórios, os horrores da guerra e por situarem-se em regiões politicamente instáveis, ou com vizinhos militarmente poderosos, o que os obrigaria a dar máxima atenção para sua defesa.
Pepê