Notícias Espaciais (mundo afora)

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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#241 Mensagem por Brasileiro » Seg Out 31, 2011 8:55 pm

Bolovo escreveu:Olha essa China. A próxima é a India. E o Brasil?
O Brasil é o país do futuro.



abraços]




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#242 Mensagem por Grifon » Ter Nov 01, 2011 5:07 pm

China dá mais um passo em seu programa espacial

A China lançou com sucesso nesta terça-feira uma espaçonave não tripulada que tentará executar um acoplamento com um módulo de teste em órbita, o que constitui uma nova etapa do programa que pretende estabelecer uma estação espacial permanente até 2020, anunciou a agência oficial Xinhua.

A Shenzhou VIII, que servirá de módulo de treinamento, foi lançada nesta terça-feira às 5h58 locais (19h58 de segunda-feira em Brasília) da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi.

A espaçonave se acoplará a Tiangong-1, um módulo de teste lançado em 29 de setembro, a uma altitude de 343 km, uma operação considerada crucial na conquista do espaço.

Imagem
Foguete levando a espaçonave Shenzhou VIII decola da base da base de Jiuquan, no noroeste da China

Em 2012, a China executará outros acoplamentos com duas naves, Shenzhou IX e Shenzhou X, uma delas tripulada.

Duas mulheres treinam para esta missão e devem ser as primeiras chinesas astronautas.

A China, como aconteceu com seu primeiro voo espacial tripulado, recupera o atraso tecnológico em relação a Estados Unidos e Rússia com a reprodução de experiências executadas por estes países nos anos 60.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/99 ... cial.shtml






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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#243 Mensagem por akivrx78 » Seg Nov 07, 2011 8:36 pm

Rússia volta a estudar espaço profundo com sonda a lua marciana
País vai lançar na quarta-feira sonda que vai colher amostras do solo da lua Phobos

Reuters | 07/11/2011 17:03

A Rússia espera acabar com uma ausência frustrante de duas décadas do espaço profundo com o lançamento, na quarta-feira (9), de uma missão ambiciosa de três anos para trazer uma amostra do solo de Phobos, uma lua de Marte

Os cientistas russos sonham em estudar o satélite em forma de batata desde o auge das pioneiras incursões soviéticas ao espaço na década de 1960.

A poeira de Phobos, dizem, irá conter pistas para a gênese dos planetas do sistema solar e ajudar a esclarecer mistérios duradouros de Marte, incluindo se ele é ou já foi adequado para a vida.

Mas a missão Phobos-Grunt, que vai custar 5 bilhões de rublos (163 milhões de dólares) está sendo assombrada por memórias de fracassos passados nos esforços de Moscou para explorar Marte e suas luas.

"Marte sempre foi um planeta inóspito para a Rússia. Os Estados Unidos têm tido muito mais sucesso lá", disse Maxim Martynov, projetista-chefe do projeto da NPO Lavochkin, a empresa líder no setor aeroespacial russo que desenvolveu a missão Phobos-Grunt.

A Rússia manteve cosmonautas em órbita durante a década de 1990 e é agora o único país com o ofício de transportar as tripulações da Estação Espacial Internacional.

Mas o último vôo interplanetário de Moscou foi em 1988 -- antes do colapso de 1991 da União Soviética.

Aquela missão foi a segunda de duas sondas soviéticas Phobos a falhar, perdendo o sinal a 50 metros da superfície prateada da lua. Em 1996, uma sonda russa para Marte pegou fogo em um lançamento que deu errado.

Enquanto isso, os Estados Unidos já registraram centenas de horas de imagens em Marte, Índia e China enviaram sondas para a lua da Terra e o Japão visitou um asteróide e trouxe amostras.

Depois de tão longa ausência, a missão Phobos-Grunt tornou-se um teste da indústria espacial da Rússia após uma geração de orçamentos limitados. A perda de uma oportunidade de lançamento para a missão em 2009 foi vista como a razão pela qual o ex-chefe da Lavochkin perdeu o emprego.

Este ano, o novo chefe da agência espacial russa disse que Moscou supervalorizou os voos espaciais tripulados e deveria mudar o foco para projetos com maior retorno científico e tecnológico.

"Este é realmente um projeto muito difícil, se não o mais difícil interplanetária até agora", disse o cientista Alexander Zakharov, por trás de uma pilha de papéis bagunçados e de uma maquete de Phobos no Instituto de Pesquisas Espaciais de Moscou.

"Nós não temos uma expedição interplanetária bem-sucedida há mais de 15 anos. Nesse tempo, as pessoas, a tecnologia, tudo mudou. É tudo novo para nós, de muitas maneiras estamos trabalhando a partir do zero", disse.

O lançamento está previsto para 0h16 no horário de Moscou na quarta-feira (18h16 de terça-feira no horário de Brasília). Depois de uma viagem através de muitos milhões de quilômetros, o maior desafio será o pouso da sonda em um mundo desconhecido e sem peso.

Os cientistas esperam que a sonda vá tocar um local plano e encontrar chão macio o suficiente para fazer uma raspagem. "Qualquer grande rocha perto da superfície pode fazê-la capotar", disse Zakharov. "Estamos preocupados com cada fase única. É como nosso filho."

(Reportagem adicional de Irene Klotz em Cabo Canaveral, Flórida)
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/ ... 37737.html




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#244 Mensagem por Bolovo » Seg Nov 07, 2011 10:32 pm

Essa China, heim. Em pouco tempo tudo isso. Acho que vão pra Lua daqui a pouco.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#245 Mensagem por LeandroGCard » Qua Nov 09, 2011 11:52 am

É, a coisa está complicada.

Os russos ainda podem salvar esta missão, mas a chance disso não parece grande. É a maldição de marte atacando novamente, os russos quase nunca conseguem nada lá, e metade das sondas americanas são perdidas também.
Sonda russa fracassa em viagem a lua de Marte

09 de novembro de 2011 | 10h 42

ALISSA DE CARBONNEL - REUTERS

A primeira nave interplanetária lançada pela Rússia em mais de duas décadas desviou-se da rota nesta quarta-feira, logo depois do lançamento, e corre o risco de não chegar a Fobos, uma das duas luas de Marte.

Vladimir Popovkin, chefe da agência espacial russa, disse que um motor da nave Phobos-Grunt, que custou 163 milhões de dólares, deixou de funcionar ao entrar na órbita terrestre. Agora, os técnicos terão apenas três dias para corrigir a rota, antes que a bateria da nave acabe.

"O motor não disparou, nem a primeira nem a segunda queima ocorreram. Isso significa que a nave foi incapaz de encontrar sua localização pelas estrelas", disse Popovkin à TV estatal russa no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

O objetivo da missão é trazer para a Terra uma amostra do solo - "grunt" em russo - de Fobos, reiterando o papel central da Rússia na exploração espacial.

Caso os técnicos não consigam acertar a rota, a nave não-tripulada pode se somar às várias toneladas de lixo espacial que já orbitam a Terra. Seria também um duro golpe moral para o programa espacial russo, afetado por restrições orçamentárias e por uma fuga de talentos depois do colapso soviético, em 1991, e que ainda neste ano sofreu uma série de humilhantes contratempos.

"Dizem que há esperança de reprogramá-la, aparentemente é um problema com a programação, mas há pouquíssimo tempo", declarou à Reuters o cientista-chefe da missão, Alexander Zakharov, do Instituto de Pesquisas Espaciais.

"Eu lamento. É muito triste que tenha sido assim, mas é uma consequência da nossa falta de pessoal após um intervalo tão grande (...). muitos jovens trabalharam nisso. Há uma falta de experiência, estamos trabalhando quase a partir do zero."

A sonda decolou à 0h16 (18h16 de terça-feira em Brasília), a bordo de um foguete Zenit-2SB, segundo a agência espacial Roskosmos. A viagem até Fobos, ida e volta, deve durar três anos.

Desde a década de 1960, no auge das incursões soviéticas ao espaço, os cientistas russos sonham em explorar Fobos, um objeto em formato de batata, com apenas 22 quilômetros de diâmetro. Duas missões anteriores, lançadas em 1988, fracassaram - uma delas "sumiu" a poucos metros da superfície. Em 1996, outra nave russa não-tripulada com destino a Marte se estilhaçou na atmosfera após um lançamento desastrado.

"Sempre demos muito azar com Marte", disse Zakharov.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#246 Mensagem por DELTA22 » Qua Nov 09, 2011 12:00 pm

Os russos estão numa maré de azar que putz........ :? :?

[]'s a todos.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#247 Mensagem por Anunnarca » Qua Nov 09, 2011 12:27 pm

Pelo menos estao conseguindo contato com a sonda. Primeira coisa será achar um jeito de tirar ela do spin rapidamente, senao as baterias serao descarregadas e nao tem mais volta. Se fizerem funcionar alguma propulsao, ainda existe chance de tentarem uma transferencia de orbita bem gradual (o que aumetaria o tempo da missao). Lembrem-se do estado que a hayabusa retornou a terra. As proximas 72 horas serao fundamentais pra missao, torco pra que estabilizem a sonda.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#248 Mensagem por Anunnarca » Qua Nov 09, 2011 12:41 pm

Eu tinha lido a reportagem num outro site e tinha achado que era problema da propulsao especificamente. Mas aqui tá escrito que o star tracker nao funcionou por erro de programacao. Pelo que entendi entao, a sonda está em orbita de injecao ainda, mas estabilizada. Se foi um erro de programacao, provavelmente tem recuperacao. Achei que tivesse sido falha mecanica dos propulsores.
Mas o que me soa estranho, é que o safe mode normalmente encontra o que chamamos de BBQ orientation sem a necessidade do star tracker. (muitas vezes usam a incidencia solar nos painéis solares como referencia)

O que é complicado é o diretor da agencia russa culpar falta de investimento e mao de obra jovem. As missoes da NASA, JAXA e ESA sofrem desse mesmo mal e estao funcionando. Eu acho deprimente quando um responsavel empurra culpa pras pessoas, sendo que essas pessoas escassas e jovens estao tentando corrigir o problema nesse exato momento.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#249 Mensagem por LeandroGCard » Qua Nov 09, 2011 1:15 pm

Anunnarca escreveu:Eu tinha lido a reportagem num outro site e tinha achado que era problema da propulsao especificamente. Mas aqui tá escrito que o star tracker nao funcionou por erro de programacao. Pelo que entendi entao, a sonda está em orbita de injecao ainda, mas estabilizada. Se foi um erro de programacao, provavelmente tem recuperacao. Achei que tivesse sido falha mecanica dos propulsores.
Mas o que me soa estranho, é que o safe mode normalmente encontra o que chamamos de BBQ orientation sem a necessidade do star tracker. (muitas vezes usam a incidencia solar nos painéis solares como referencia)

O que é complicado é o diretor da agencia russa culpar falta de investimento e mao de obra jovem. As missoes da NASA, JAXA e ESA sofrem desse mesmo mal e estao funcionando. Eu acho deprimente quando um responsavel empurra culpa pras pessoas, sendo que essas pessoas escassas e jovens estao tentando corrigir o problema nesse exato momento.
acho que e o que o diretor quis apontar foi o problema da falta de continuidade nos programas russos fora das missões tripuladas, que levou à substituição das equipes mais antigas por outra mais jovem sem a devida "passagem do bastão". Mas de qualquer forma é no mínimo deselegante ficar apontando o dedo para as pessoas, mesmo se com boas intenções. E costuma ser contra-producente também, cria um ambiente de insegurança em uma área em que é necessário ânimo e iniciativa.

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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#250 Mensagem por FoxHound » Qua Nov 09, 2011 6:58 pm

Uma noticia que os EUA não vê com bom olhos mas não pode fazer nada para evitar.
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A indústria aeroespacial russa aprenderá a falar chinês.
Andrêi Kisliakóv, especial para Gazeta Russa
No início da manhã do dia primeiro de novembro, a China abriu com sucesso mais uma etapa de seu programa espacial ambicioso. A televisão chinesa transmitiu ao vivo o lançamento da espaçonave Shenzhou-8. Segundo as informações disponibilizadas pelo Centro de Controle de Voos, a espaçonave se desacoplou com sucesso do veículo lançador, entrou em órbita programada e desdobrou seus painéis solares.
Esse lançamento tem grande importância para Pequim, porque as autoridades espaciais chinesas pretendem acoplar a Shenzhou-8 à NAVE Tyangun-1, lançada no final de setembro. Caso a iniciativa tenha êxito, a China terá a primeira atracagem bem sucedida de dois objetos em órbita na história de seu programa espacial e demonstrará sua capacidade de instalar no espaço sua própria estação orbital, conforme um plano de exploração espacial previsto para ser concretizado até 2020.
Recentemente, a China ultrapassou um marco simbólico na exploração espacial, realizando mais de 100 lançamentos para o transporte de cargas úteis ao espaço. Parece que a China não tem pressa, já que levou mais de 40 anos para atingir esse resultado, mas não vamos esquecer que a metade dos lançamentos citados foi executada só na última década.
Durante esse tempo, a China criou e lançou vários sistemas de comunicação, reconhecimento e navegação por satélite, colocou em órbita satélites meteorológicos e toda uma série de naves espaciais experimentais e de pesquisa, ultrapassando as potências espaciais mundiais nos indicadores de rendimento por lançamento. Mais do que isso, a China foi o terceiro país, após a URSS e os EUA, a enviar um homem em uma missão orbital.
Não é segredo que o programa espacial chinês tem raízes russas. A URSS ajudou a China a criar sua indústria aeroespacial e a formar especialistas e cientistas. Aliás, o principal VLS chinês denominado de “longa marcha” é uma versão modernizada do míssil balístico soviético UR-200 projetado pelo acadêmico soviético Vladímir Chelomêi.
Hoje em dia, a China está desenvolvendo uma frota inteira de veículos lançadores completamente novos, de aplicações diferentes e mais potentes, que representam um conjunto de elementos encaixáveis, à semelhança de um jogo de cubos infantis, com os quais se pode construir um VLS capaz de transportar qualquer tipo de carga, tanto leve quanto pesada. Aliás, a mesma tecnologia foi utilizada na construção dos foguetes russos Angará.
Os motores de foguetes a combustível líquido chineses foram construídos, em sua maioria, com base na tecnologia russa. No entanto, muitas outras conquistas no setor de construção de motores para foguetes são devidas aos cientistas e especialistas chineses dos quais muitos foram formados por universidades soviéticas.
A Rússia vendeu à China suas tecnologias espaciais no âmbito de um acordo intergovernamental, de 25 de abril de 1996. Como esse acordo é secreto, os diretores das empresas russas envolvidas na cooperação com a China não avançam quaisquer detalhes dos trabalhos conjuntos, embora não escondem o fato de se relacionarem com a China na área espacial. Não obstante, sabe-se que a China comprou da Corporação Espacial russa Enérguia uma maquete de um módulo de descida da espaçonave Soiuz e equipamento de aproximação e atracagem automática.
Atualmente, a Rússia e a China estudam possibilidades de desenvolvimento e implantação conjunta de uma série de grandes projetos. Teve êxito o programa de cooperação bilateral para o período de 2007 a 2012, que se tornou um prosseguimento lógico do programa anterior de três anos e compreende 33 áreas de cooperação.
A missão da sonda russa Fobos-Grunt, a ser lançada em 9 de novembro, ajudará a esclarecer a origem dos planetas no sistema solar. O objetivo do projeto é colher e trazer à Terra amostras da superfície do satélite de Marte, Fobos. O VLS russo Zenit levará a Marte não só a russa Fobos-Grunt como também o satélite chinês Jung-1.
O satélite de pesquisa chinês terá um programa autônomo de estudos do espaço marciano que vai durar um ano. Com a ajuda do Jung-1, os cientistas chineses esperam compreender como a água desapareceu da superfície marciana.
Enquanto isso, os programas de cooperação espacial com os EUA e a Europa estão longe de ser perfeitos. Nem a Nasa nem a Agência Espacial Europeia (AEE) podem se gabar de terem programas de cooperação internacional claros. Na realidade, as coisas não vão além das declarações sobre a necessidade de desenvolver a cooperação espacial internacional. Os americanos e europeus desejam obter um acesso independente ao espaço e às respectivas informações para ter a garantia de sua independência estratégica e segurança.
São exatamente esses os objetivos do programa global da Nasa, Constelação, que substitui o programa de George W. Bush e prevê o desenvolvimento multidisciplinar dos veículos de lançamento e a organização de estudos abrangentes do espaço profundo. Com tudo isso, o programa não faz nenhuma referência a uma eventual parceria internacional.
A cooperação espacial russo-norte-americana se resume principalmente ao programa da Estação Espacial Internacional (ISS). Mas se deixarmos de lado as declarações da Nasa, veremos que os EUA encaram o uso de cargueiros russos como medida de emergência. Além disso, a Nasa não diz, até agora, nada de concreto sobre as perspectivas da ISS após o fim do programa Space Shuttle.
As relações na área espacial entre a Rússia e a Europa são menos dramáticas e, ao mesmo tempo, menos práticas, não apresentando nenhum programa conjunto digno de referências. Não chegou a ser posto em prática o programa de criação de um novo sistema de transporte reutilizável proclamado há anos pela Agência Espacial Russa (Roskosmos) e a AEE. No final de 2008, o comissário europeu para a Indústria, Gunter Verheugen, advertiu contra a dependência dos russos em termos de voos tripulados.
Todavia, é muito difícil, do ponto de vista tecnológico e econômico, um país implantar sozinho grandes projetos científicos e tecnológicos na área espacial. Nesse contexto, merece atenção o comentário feito pelo acadêmico correspondente da Academia Russa de Cosmonáutica Tsiolkovski Andrêi Iónin no outono de 2008: “Precisamos pensar sobre quem são nossos parceiros no espaço. Talvez seja hora de virarmos os olhos do Ocidente para o Oriente. Os centros econômicos, tecnológicos e políticos estão se mudando para a Ásia do Pacífico onde países como a China, Japão e Coréia do Sul apresentam um desenvolvimento impetuoso”.
http://gazetarussa.com.br/articles/2011 ... 12764.html




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#251 Mensagem por Andre Correa » Qua Nov 16, 2011 4:49 am

Nasa abre oficialmente novas vagas para astronautas
16 de novembro de 2011 • 01h09 • atualizado às 01h37

A Nasa (agência espacial americana) abriu nesta terça-feira o período de candidaturas para que todos aqueles que sonharam alguma vez em ser astronautas possam, talvez, transformar a fantasia em realidade.

O diretor da Nasa, Charles Bolden, realizou o anúncio em entrevista coletiva acompanhado de cinco astronautas que acabaram de se formar no último curso realizado pela agência em 2009.

"Há 50 anos, os astronautas americanos lideraram a exploração de nosso sistema solar" disse Bolden, acrescentando que "continuará sendo assim durante os próximos 50 anos" porque as missões espaciais humanas seguem sendo o motor da Nasa.

A turma de 2009 é a primeira que se formou em uma nova era de voos espaciais para os Estados Unidos, após a aposentadoria dos ônibus espaciais, depois de 30 anos de aventuras.

Nesta nova etapa, a Nasa conta com uma empresa privada, que trabalha em uma nave que possa transportar uma tripulação à Estação Espacial Internacional, enquanto a agência está desenvolvendo um veículo que consiga voar além da órbita terrestre, rumo a um asteroide ou a Marte.

Com o lema "Nasa, onde o céu não é o limite", a agência espacial americana espera poder incluir em suas fileiras entre nove e 15 astronautas, que serão escolhidos no início de 2013.

A Nasa recrutará a nova turma de astronautas através da página de empregos federais USAJobs.gov onde se explica os requisitos para os candidatos assim como o salário que oscilará entre US$ 64.724 e US$ 141.715 anuais.

Os candidatos, cidadãos americanos e maiores de idade, devem ter uma titulação acadêmica superior de uma "instituição credenciada" em Engenharia, Biologia, Física ou Matemática, além de três anos de experiência profissional.

Também será levado em conta se o candidato realizou um mestrado e conta com experiência no ensino. Entre os requisitos físicos, é necessário ter uma estatura entre 1,57 e 1,90 metros, uma pressão sanguínea que não exceda 140/90 milímetros de mercúrio e uma visão perfeita.

Apesar de não haver limite de idade, segundo a experiência de convocações anteriores, os selecionados costumam ter entre 26 e 40 anos. O prazo para apresentar as candidaturas estará aberto até 27 de janeiro de 2012.

Das milhares de solicitações que a Nasa recebe, pouquíssimas são escolhidas para o programa intensivo de treinamento de astronautas. Até hoje, apenas 330 pessoas foram selecionadas.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/no ... autas.html
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#252 Mensagem por Rodrigoiano » Sex Dez 23, 2011 1:51 pm

Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 23/12/2011 10:59

Satélite militar russo Meridian cai após lançamento

(...)

Fontes: MSN/EFE

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx? ... d=31803886




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#253 Mensagem por Quiron » Qui Jan 05, 2012 10:24 am

China's JFK Moment
Cal Thomas

President Obama's decision in 2010 to cut NASA's budget and abandon the Constellation program, established by the Bush administration, which was charged with returning Americans to the moon by 2020 and creating an "extended human presence on the moon," has created a vacuum, which China will attempt to fill.

China has announced an ambitious five-year plan that includes the launch of space laboratories, a manned spaceship to the moon and the creation of its own global satellite navigation system that will almost certainly be used for military purposes.

The announcement comes six months after the United States ended the Space Shuttle program, leaving Russia and China as the only countries now capable of sending humans into space. The U.S. must now use Russian rocketry for visits to the International Space Station. How humbling is this? Having "beaten" the Russians to the moon, we must now ask for permission -- and pay them -- to go where we once boldly went before in American-made rockets.

During the glory days of the U.S. space program, the Soviet Union and the Cold War provided the impetus for America's fledgling efforts in space. NASA's mission was to fulfill President John F. Kennedy's 1961 pledge to put men on the moon by the end of the 1960s. When Neil Armstrong stepped on the moon's surface on July 20, 1969, America and the world cheered. An estimated half-billion people watched on TV as Armstrong proclaimed, "That's one small step for a man, one giant leap for mankind." It was a triumph not only of American science and ingenuity, but a ratification of our way of life and its superiority to communism.

Just as a nation cannot rebuild a gutted military overnight, neither can America reconstitute a space program that has seen many of its scientists and technicians retire or find jobs in other industries.

For people not old enough to have lived through the space program and its named missions -- Mercury, Gemini and Apollo -- there was a sustained unity in America about the space program that held fast even during the divisive Vietnam War. Astronauts, who had "the right stuff," in the words of Tom Wolfe, were treated like supermen.

Who doubts that China will use trips to the moon to build a permanent colony and will operate that colony, at least in part, to further its military goals? China certainly will have the capability through its own GPS system to jam or make mischief with America's global positioning system network. Does anyone think a nation that hacks into U.S. government computers, stealing secrets, would not use a moon base to advance its interests?

Who thinks China lacks the financial resources to fulfill its five-year plan? The Chinese are flush with money we pay them for goods made there and sold here.

The next president should declare a rebirth of the U.S. space program with clear goals, such as a U.S. moon colony and a trip to Mars. A reduction in unnecessary government spending will help pay for it. Other democratic nations might share the financial burden and receive some benefits. We cannot afford to allow China to become the new leader in space exploration.

Many former U.S. astronauts and NASA employees have criticized the Obama administration's retreat from manned spaceflight. In 2010, Neil Armstrong told the Committee on Science, Space, and Technology that the Obama administration's decision to end moon exploration and other projects contributes to a "substantial erosion of the United States' historically highly regarded space industrial base," which has led to "a reduction in the number of students pursuing advanced engineering degrees." He added, "A lead -- however earnestly and expensively won -- once lost is nearly impossible to regain."

Eugene Cernan, the last man to walk on the moon, expressed similar concerns before the same committee.

There will be a space leader in the 21st century. If that leader is China and not the U.S., we will pay a heavy price that will cost us far more than money.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#254 Mensagem por mauri » Ter Jan 10, 2012 1:52 pm

Rússia Não Descarta que Fracassos Espaciais Tenham "Causas Externas"

Sem culpar ninguém, diretor de agência espacial russa lembrou que atualmente há meios muito eficazes de atingir alvos espaciais


O chefe da agência espacial russa ROSCOSMOS, Vladimir Popovkin, não descarta que os últimos fracassos da Rússia no setor aeroespacial tenham "causas externas", detalha nesta terça-feira o jornal russo "Izvestia".

"Não gostaríamos de culpar ninguém, mas hoje em dia existem meios muito eficazes para atingir alvos espaciais, e não se descarta que estes meios estejam sendo utilizados", declarou Popovkin.

O diretor da Roscosmos lembrou que ainda não estão esclarecidas as causas da avaria da estação interplanetária russa Fobos-Grunt que ficou orbitando ao redor da Terra ao invés de seguir para Marte após o lançamento em novembro.

"Também não temos claro as causas dos freqüentes fracassos de nossos equipamentos que ocorreram quando sobrevoam parte da Terra que está à sombra para Rússia, onde não vemos o aparelho e não podemos receber dados do mesmo", acrescentou.

Popovkin assinalou que para melhorar sua situação a Rússia concluirá em 2013 a formação do sistema de vigilância e acompanhamento espacial "Luch-5", que será composto por três satélites. "Os satélites nos garantirão a visão ao vivo. Saberemos com certeza o que ocorre em que momento", detalhou.

O Ministério da Defesa russo anunciou na semana passada que os fragmentos da Fobos-Grunt poderiam cair na Terra em 15 de janeiro.

A estação interplanetária devia completar uma missão de 34 meses que incluía o vôo a Fobos, uma das duas luas de Marte, a descida a superfície e, finalmente, o retorno à Terra de uma cápsula com mostras do solo do satélite marciano.

O projeto, com custo de US$ 170 milhões, tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais no sistema solar.

"Izvestia" informou em dezembro que a Roscosmos restringirá a partir de 2012 as viagens ao exterior a todos os seus empregados que conheçam, direta ou indiretamente, informações classificadas como segredo de Estado.

Anteriormente, Nikolai Rodionov, ex-comandante-em-chefe do Sistema de Prevenção de Ataques com Mísseis da Rússia, declarou que radares americanos teriam condições de provocar a falha da Fobos-Grunt. Ele pediu ainda a utilização de menos componentes eletrônicos estrangeiros na fabricação de mísseis e equipamentos espaciais russos.

"Em qualquer momento (os fabricantes estrangeiros) poderiam emitir sinais, ativar chips capazes de deixar fora de serviço um míssil ou uma nave espacial", explicou Rodionov.

Fonte: Agência EFE

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Anton
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#255 Mensagem por Anton » Ter Jan 24, 2012 2:29 pm

Soyuz rolls out for next station resupply run

http://spaceflightnow.com/station/exp30 ... 6prollout/

The Russian Soyuz rocket topped by the next resupply freighter this morning rolled to the Baikonur Cosmodrome launch pad and took aim toward a rendezvous with the International Space Station.

Wednesday's liftoff is scheduled for 6:06 p.m. EST (2306 GMT) to propel the Progress 46P cargo vessel on its two-day pursuit of the orbiting complex. Docking to the space station is expected Friday around 7:08 p.m. EST (0008 GMT).

The freighter is carrying 2.9 tons of food, fuel and supplies for the orbiting outpost, including 2,050 pounds of propellant, 110 pounds of oxygen, 926 pounds of water and 2,778 pounds of spare parts, maintenance items and experiment hardware.

The photo collection below shows the booster traveling aboard its railcar from the final assembly building to the pad, then being hydraulically erected to stand vertically.





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