Nomes para os novos navios

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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silverstone2
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Re: Nomes para os novos navios

#151 Mensagem por silverstone2 » Ter Out 25, 2011 11:20 am

Lord Nauta escreveu:
delmar escreveu:O sufixo "pira" ao que me lembro significa "peixe" em tupi. Assim Pirambú, etc.. são nomes indigenas de peixes. Peixe por peixe pode ser também Bagre, Merluza, Namorado, Bonito, Robalo, Corvina, Tainha, etc..
Poderiamos ter uma série de barcos com o nome das capitais dos estados, tipo Vitória, Fortaleza, Florianópolis, Salvador, Natal, Belém, Manaus, etc..


Uma excelente sugestão para os nomes dos NaPaOc incluindo os ex-Trinidade & Tobago.
Poderiam ser então,por exemplo: Fortaleza, Natal, Salvador, Vitória, Aracaju, Maceió,Teresina, São Luis, Belém, Curitiba,Florianópolis, Porto Alegre,Manaus e Cuiabá e Goiânia.

Sds

Lord Nauta
Pôxa, melhorou um bocado com nomes das capitais!! Aqueles com nome da turma do "PIRA" tava de arrombar as orelhas (amigo lorde, não me leve a mal). Podíamos homenagear as ilhas como abrolhos, fernando de noronha, marajo, itaparica e etc.
Devíamos mesmo é mandar uns nomes melhores pro Guarani, O exército anda mal com esse nome.




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Re: Nomes para os novos navios

#152 Mensagem por Gerson Victorio » Ter Out 25, 2011 8:46 pm

Lord Nauta escreveu:
delmar escreveu:O sufixo "pira" ao que me lembro significa "peixe" em tupi. Assim Pirambú, etc.. são nomes indigenas de peixes. Peixe por peixe pode ser também Bagre, Merluza, Namorado, Bonito, Robalo, Corvina, Tainha, etc..
Poderiamos ter uma série de barcos com o nome das capitais dos estados, tipo Vitória, Fortaleza, Florianópolis, Salvador, Natal, Belém, Manaus, etc..


Uma excelente sugestão para os nomes dos NaPaOc incluindo os ex-Trinidade & Tobago.
Poderiam ser então,por exemplo: Fortaleza, Natal, Salvador, Vitória, Aracaju, Maceió,Teresina, São Luis, Belém, Curitiba,Florianópolis, Porto Alegre,Manaus e Cuiabá e Goiânia.

Sds

Lord Nauta
Se isso acontecer...teremos alguns locais daqui se atirando das "pontes" nos córregos Proza/Segredo.... [101] :mrgreen:

Já nos levaram a Copa pow!!!!....passarei a falar mal da Marinha...




de volta a Campo Grande - MS.
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Re: Nomes para os novos navios

#153 Mensagem por delmar » Ter Out 25, 2011 11:40 pm

Se isso acontecer...teremos alguns locais daqui se atirando das "pontes" nos córregos Proza/Segredo....
Já nos levaram a Copa pow!!!!....passarei a falar mal da Marinha...
São só alguns exemplos companheiro. Campo Grande também está incluida na lista e poderia ser nome de um barco. Seria até um belo nome para um patrulheiro.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Nomes para os novos navios

#154 Mensagem por Hammer-Nikit » Dom Out 30, 2011 2:12 am

Meus bons amigos! BASTA de nome de estado em navio da MB!!! Sejamos um pouco mais criativos!


Para os NAe eu já propus oficialmente à MB "Pedro I" e "Pedro II", um fundou o país (lembram-se do "USS George Washington"?) e para os Mistral eu propus "Barão de Mauá" (homenagiando a Indústria Naval Nacional), "Barão do Rio Branco" (o mesmo para o Itamaraty), "Atlântico" e "América do Sul" (enfatizando nossas duas áreas de maior interesse geoestratégico).

Se as fragatas de 6000 tons forem apenas seis eu já propus, até mesmo ao CM, os "nomes do Brasil"

F-50 Pindorama
F-51 Santa Cruz
F-52 Vera Cruz
F-53 Grão Pará (provincias do Brasil portugues que foram anexadas ao Brasil durante a nossa independência)
F-55 Maranhão (ídem, além de ser a provável localização da futura base naval da segunda esquadra...) e, finalmente:
F-56 Brasil

Se para coomplementarmos estas seis, comprarmos uma penca de corvetas "Barroso Mod" eu usaria nomes de PORTOS (e não de cidades)

Imaginem:
"Rio Grande"
"Itajaí"
"Paranaguá"
"Santos"
"Sepetiba"
"Rio de Janeiro"
"Niterói"
"Açu"
"Vitória"
"Ilhéus"
"Salvador"
"Aratu"
"Suape"
"Recife"
"Natal"
"Fortaleza"
"São Luiz"
"Belém"

Reparem que alguns são ainda nomes de navios históricos da MB e que outros tem nomes bem "Guerreiros" Vitória e Fortaleza, por exemplo...

Nossos NPaOcs de 1400 tons poderiam ser chamados por armas indígenas (seguindo a tradição britãnica (BattleAxe) e mais recentemente indiana (Tabar))... Imaginem "Flexa", "Arco", "Lança", "Borduna", "Tacape", "Arpão", etc... Acho bacana, especialmente se usarmos os nomes em lingua indígena...

Lord Nauta, certamente eu reservaria os nomes fluviais para os navios fluviais, sinceramente espero que evitemos chamar nossas fragatas, corvetas e navios patrulha com nome de rio amazônico...

O que os amigos pensam deles?

[]s Hammer




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Re: Nomes para os novos navios

#155 Mensagem por Boss » Dom Out 30, 2011 2:18 am

Os NAes eu adicionaria "Imperador" antes dos respectivos nomes, para dar mais imponência. 8-]




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Re: Nomes para os novos navios

#156 Mensagem por Hammer-Nikit » Dom Out 30, 2011 3:01 am

Eu também mas este termo "assustaria" a muita gente dentro do Governo "amigo" do PT especialmente em relação à reação possível dos nossos vizinhos...

O melhor é que navios já nasceriam, com brasão pronto! ;) "PI" e "PII". ;)

Os amigos sabiam que o PRIMEIRO navio da MB foi batizado justamente de "Pedro Primeiro"? ;)

[]s Hammer




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Re: Nomes para os novos navios

#157 Mensagem por Paisano » Dom Out 30, 2011 12:42 pm

A-13 - Imperador Dom Pedro I

A-14 - Imperador Dom Pedro II

:D :D :D :D :D




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Re: Nomes para os novos navios

#158 Mensagem por Boss » Dom Out 30, 2011 12:49 pm

8-]

E como são só 2, são perfeitos. Classe Imperador. 8-]




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Re: Nomes para os novos navios

#159 Mensagem por Lord Nauta » Seg Nov 28, 2011 10:26 am

Nome para o primeiro SNA - ÁLVARO ALBERTO - Em minha opinião nada mais do que o justo.

Álvaro Alberto da Mota e Silva (Rio de Janeiro, 22 de abril de 1889 — 1976) foi um vice-almirante da Marinha brasileira e cientista brasileiro.Foi inventor de explosivos e tintas antivegetativas polivalentes.Sua contribuição principal foi a implementação do Programa nuclear brasileiro. Foi o representante do Brasil na comissão de energia atômica da ONU.

Era filho do médico e político Álvaro Alberto da Silva, mas foi fortemente influenciado por seu avô João Álvaro da Silva, militar e inventor.
Álvaro Alberto ingressou na Escola Naval em 1906.
Em 1910 envolve-se na Revolta da Chibata, sendo o primeiro oficial a ser gravemente ferido na noite de 22 de Novembro. É socorrido e consegue sobreviver.

Oficial de Carreira da Marinha brasileira, começa a se interessar pela química de explosivos e ingressa na Escola Politécnica em 1911. Em 1916 é professor de química e explosivos da Escola Naval.
Tornou-se catedrático do Departamento de Físico-Química da Escola Naval e incluiu o estudo da física nuclear no currículo da Escola Naval (1939).
Tinha em mente a criação de uma instituição governamental, cuja principal função seria incrementar, amparar e coordenar a pesquisa científica nacional. Nomeado representante brasileiro (1946) na Comissão de Energia Atômica do Conselho de Segurança da recém-criada Organização da Nações Unidas (ONU), associou-se aos representantes russos na rejeição às propostas no Plano Baruch, em que os norte-americanas pressionavam para controlar as reservas mundiais de tório e urânio (1946).
O Almirante qualificou a política dos EUA de "tentativa de desapropriação".

De 1946 a 1953 os EUA evitaram qualquer cooperação nuclear com os demais países, mesmo para fins pacíficos. O Plano garantia o monopólio dos Estados Unidos sobre a tecnologia e os materiais nucleares no mundo ocidental com a criação de uma agência internacional, mas que de fato teria os EUA como o "Big Brother". Sabendo que a tecnologia que os levou a construírem bombas nucleares não era um segredo, o assunto já fôra abordado em revistas científicas alemãs, inglesas e francesas, o jeito era concentrar técnicos e material.
Álvaro Alberto propôs o Princípio das Compensações Específicas: nenhuma transação comercial com minerais estratégicos (termo cunhado por Alberto) deveria se realizar contra pagamento em dólares, mas sim na base de troca de tecnologia, em que o Brasil, assim como outros países subdesenvolvidos, forneceriam a matéria-prima desejada em troca da prioridade na instalação, em seu território, de reatores nucleares de todos os tipos .
O Brasil na época não tinha noção de quanto urânio poderia extrair de si, mas já vendia areia monazítica para os EUA, que é rica em tório (1945). O acordo era válido por 3 anos e prorrogável por 10 triênios consecutivos. Exportando 3.000 t de monazita por ano ao final seriam mais de 110.000 t, mais do que já havia sido inventariado pelo Brasil. Em 1946 o Conselho de Segurança Nacional pede que o acordo seja denunciado, mas as exportações continuam e ocorre também contrabando, a monazita sendo inocentemente embarcada como lastro de navio.
Em virtude, disso o almirante Álvaro Alberto pediu autorização ao governo brasileiro para encetar negociações com outros países. Em missão do CNPq, ele viajou para a Europa no fim de 1953, onde faria contato na França e na Alemanha ocupada pelos aliados.

Na França, negociou a aquisição de uma usina de "yellow cake", assinando contrato com a Societé des Produits Chimiques des Terres Rares e na Alemanha, onde havia estudado física antes da Segunda Guerra, usando de seus antigos contatos encomendou a físicos alemães à margem da legalidade aliada, em janeiro de 1954, a construção de três conjuntos de centrifugação para o enriquecimento de urânio. Convidou William Groth, Bayerle e Otto Hahn, descobridor da fissão nuclear. Conseguiu obter 3 unidades de enriquecimento pelo processo de ultracentrifugação ao preço de 80 mil dólares.

Neste ponto a missão do almirante Álvaro Alberto tomava aspectos de missão secreta, na medida em que suas ações passaram a não levar em conta outras instâncias decisórias, como o Conselho de Segurança Nacional, o Departamento de Produção Mineral, pois, para completar sua tarefa, isto é, transferir os protótipos das centrífugas de urânio para o Brasil, ele dependia de uma diplomacia secreta à margem do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
A embaixada brasileira em Bonn recomendou que se aguardasse o estabelecimento da plena soberania da Alemanha Ocidental, quando então seria possível a importação das centrífugas.
Formalmente o CNPq aceitou a recomendação, mas Álvaro Alberto solicitou a Getúlio Vargas uma autorização especial no sentido de que o Ministério das Relações Exteriores apoiasse o embarque secreto das máquinas.

Através do Banco Germânico para a América do Sul, os alemães receberam 80.000 dólares para a fabricação de três ultracentrifugadoras. As centrifugadoras foram apreendidas em Göttingen e Hamburg pelo Military Board of Security, menos de 24 horas após esta consulta. Os conjuntos acabaram sendo interceptados pelo Alto Comissariado do Pós Guerra, 24 horas antes do embarque para o Brasil, a partir de denúncia feita pelo militar brasileiro Octacílio Cunha. Documentos revelados posteriormente mostraram que o Brasil estaria sendo impedido de buscar o enriquecimento do urânio por ser um país localizado dentro da área de influência dos EUA.
O plano do golpe feito contra a encomenda fora forjado pela Comissão de Energia Atômica dos EUA. Alberto, ao contatar o presidente desta Comissão, almirante Lewis Strauss, não recebeu deste, nenhuma esperança de que as máquinas apreendidas pelos aliados fossem liberadas. Por outro lado Strauss, habilmente, contra-atacaria em uma oferta de "ajuda" dos EUA nos moldes permitidos pela política nuclear americana.

Álvaro Alberto, mais uma vez, repetiria os desejos de seu governo: usinas de enriquecimento, uma fábrica de produção de hexafluoreto de urânio, além de reatores de pesquisa. O que foi tentado através de acordos secretos com os alemães e mais tarde descobertos pelos americanos.
Fundou a Sociedade Brasileira de Química em 1922 e presidiu a Academia Brasileira de Ciências em 1935. Grande entusiasta da energia nuclear, foi o representante do Brasil na Comissão de Energia Atômica da ONU, onde chegou à presidência. Foi também o responsável pela criação do Conselho Nacional de Pesquisa, CNPq, que presidiu até 1955.
O presidente General Médici nomeou a Central Nuclear de Angra dos Reis como Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto.
Álvaro Alberto faleceu em 31 de janeiro de1976.

Sds

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Re: Nomes para os novos navios

#160 Mensagem por Lord Nauta » Seg Nov 28, 2011 10:26 am

Nome para o primeiro SNA - ÁLVARO ALBERTO - Em minha opinião nada mais do que o justo.

Álvaro Alberto da Mota e Silva (Rio de Janeiro, 22 de abril de 1889 — 1976) foi um vice-almirante da Marinha brasileira e cientista brasileiro.Foi inventor de explosivos e tintas antivegetativas polivalentes.Sua contribuição principal foi a implementação do Programa nuclear brasileiro. Foi o representante do Brasil na comissão de energia atômica da ONU.

Era filho do médico e político Álvaro Alberto da Silva, mas foi fortemente influenciado por seu avô João Álvaro da Silva, militar e inventor.
Álvaro Alberto ingressou na Escola Naval em 1906.
Em 1910 envolve-se na Revolta da Chibata, sendo o primeiro oficial a ser gravemente ferido na noite de 22 de Novembro. É socorrido e consegue sobreviver.

Oficial de Carreira da Marinha brasileira, começa a se interessar pela química de explosivos e ingressa na Escola Politécnica em 1911. Em 1916 é professor de química e explosivos da Escola Naval.
Tornou-se catedrático do Departamento de Físico-Química da Escola Naval e incluiu o estudo da física nuclear no currículo da Escola Naval (1939).
Tinha em mente a criação de uma instituição governamental, cuja principal função seria incrementar, amparar e coordenar a pesquisa científica nacional. Nomeado representante brasileiro (1946) na Comissão de Energia Atômica do Conselho de Segurança da recém-criada Organização da Nações Unidas (ONU), associou-se aos representantes russos na rejeição às propostas no Plano Baruch, em que os norte-americanas pressionavam para controlar as reservas mundiais de tório e urânio (1946).
O Almirante qualificou a política dos EUA de "tentativa de desapropriação".

De 1946 a 1953 os EUA evitaram qualquer cooperação nuclear com os demais países, mesmo para fins pacíficos. O Plano garantia o monopólio dos Estados Unidos sobre a tecnologia e os materiais nucleares no mundo ocidental com a criação de uma agência internacional, mas que de fato teria os EUA como o "Big Brother". Sabendo que a tecnologia que os levou a construírem bombas nucleares não era um segredo, o assunto já fôra abordado em revistas científicas alemãs, inglesas e francesas, o jeito era concentrar técnicos e material.
Álvaro Alberto propôs o Princípio das Compensações Específicas: nenhuma transação comercial com minerais estratégicos (termo cunhado por Alberto) deveria se realizar contra pagamento em dólares, mas sim na base de troca de tecnologia, em que o Brasil, assim como outros países subdesenvolvidos, forneceriam a matéria-prima desejada em troca da prioridade na instalação, em seu território, de reatores nucleares de todos os tipos .
O Brasil na época não tinha noção de quanto urânio poderia extrair de si, mas já vendia areia monazítica para os EUA, que é rica em tório (1945). O acordo era válido por 3 anos e prorrogável por 10 triênios consecutivos. Exportando 3.000 t de monazita por ano ao final seriam mais de 110.000 t, mais do que já havia sido inventariado pelo Brasil. Em 1946 o Conselho de Segurança Nacional pede que o acordo seja denunciado, mas as exportações continuam e ocorre também contrabando, a monazita sendo inocentemente embarcada como lastro de navio.
Em virtude, disso o almirante Álvaro Alberto pediu autorização ao governo brasileiro para encetar negociações com outros países. Em missão do CNPq, ele viajou para a Europa no fim de 1953, onde faria contato na França e na Alemanha ocupada pelos aliados.

Na França, negociou a aquisição de uma usina de "yellow cake", assinando contrato com a Societé des Produits Chimiques des Terres Rares e na Alemanha, onde havia estudado física antes da Segunda Guerra, usando de seus antigos contatos encomendou a físicos alemães à margem da legalidade aliada, em janeiro de 1954, a construção de três conjuntos de centrifugação para o enriquecimento de urânio. Convidou William Groth, Bayerle e Otto Hahn, descobridor da fissão nuclear. Conseguiu obter 3 unidades de enriquecimento pelo processo de ultracentrifugação ao preço de 80 mil dólares.

Neste ponto a missão do almirante Álvaro Alberto tomava aspectos de missão secreta, na medida em que suas ações passaram a não levar em conta outras instâncias decisórias, como o Conselho de Segurança Nacional, o Departamento de Produção Mineral, pois, para completar sua tarefa, isto é, transferir os protótipos das centrífugas de urânio para o Brasil, ele dependia de uma diplomacia secreta à margem do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
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Formalmente o CNPq aceitou a recomendação, mas Álvaro Alberto solicitou a Getúlio Vargas uma autorização especial no sentido de que o Ministério das Relações Exteriores apoiasse o embarque secreto das máquinas.

Através do Banco Germânico para a América do Sul, os alemães receberam 80.000 dólares para a fabricação de três ultracentrifugadoras. As centrifugadoras foram apreendidas em Göttingen e Hamburg pelo Military Board of Security, menos de 24 horas após esta consulta. Os conjuntos acabaram sendo interceptados pelo Alto Comissariado do Pós Guerra, 24 horas antes do embarque para o Brasil, a partir de denúncia feita pelo militar brasileiro Octacílio Cunha. Documentos revelados posteriormente mostraram que o Brasil estaria sendo impedido de buscar o enriquecimento do urânio por ser um país localizado dentro da área de influência dos EUA.
O plano do golpe feito contra a encomenda fora forjado pela Comissão de Energia Atômica dos EUA. Alberto, ao contatar o presidente desta Comissão, almirante Lewis Strauss, não recebeu deste, nenhuma esperança de que as máquinas apreendidas pelos aliados fossem liberadas. Por outro lado Strauss, habilmente, contra-atacaria em uma oferta de "ajuda" dos EUA nos moldes permitidos pela política nuclear americana.

Álvaro Alberto, mais uma vez, repetiria os desejos de seu governo: usinas de enriquecimento, uma fábrica de produção de hexafluoreto de urânio, além de reatores de pesquisa. O que foi tentado através de acordos secretos com os alemães e mais tarde descobertos pelos americanos.
Fundou a Sociedade Brasileira de Química em 1922 e presidiu a Academia Brasileira de Ciências em 1935. Grande entusiasta da energia nuclear, foi o representante do Brasil na Comissão de Energia Atômica da ONU, onde chegou à presidência. Foi também o responsável pela criação do Conselho Nacional de Pesquisa, CNPq, que presidiu até 1955.
O presidente General Médici nomeou a Central Nuclear de Angra dos Reis como Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto.
Álvaro Alberto faleceu em 31 de janeiro de1976.

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Re: Nomes para os novos navios

#161 Mensagem por Bender » Seg Nov 28, 2011 9:39 pm

Assino em baixo,este grande brasileiro merece! [009]

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Re: Nomes para os novos navios

#162 Mensagem por sarto » Qua Nov 30, 2011 8:46 pm

E a classe Lula?!?!?!




Bender

Re: Nomes para os novos navios

#163 Mensagem por Bender » Qua Nov 30, 2011 9:19 pm

Classe "Lula" só quando lançarem ao Mar o Navio Patrulha movido a etanol P-51.

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Re: Nomes para os novos navios

#164 Mensagem por Lord Nauta » Qua Nov 30, 2011 9:22 pm

Sugestões de nomes para os NaPaOc ex-Trinidad & Tobago

Cabedelo
Camocim
Cananéia



Sds


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Re: Nomes para os novos navios

#165 Mensagem por Hammer-Nikit » Qua Dez 07, 2011 4:22 am

Discordo Lord Nauta, embora estes sejam nomes de navios anteriores eles opor si só não tem nenhuma relevancia...se são tres que tal os três extremos geograficos marinhos do Brasil?

"Ponta de Seixas", "Arroio Chuí" e "Oiapoque"

Ou, talvez, o nome de três das nossas ilhas oceânicas:

"Fernando de Noronha", "Atol das Rocas", "São Pedro e São Paulo", "Trindade" e 'Martim Vaz".

Reparem que os nomes que proponho têm perfeita constência entre si e que se ligam diretamente ao tema central do tipo de emprego esperado para os novos navios: a defesa da nossa Amazônia Azul.

Faço sentido?

[]s Hammer




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