Cemitérios de aviões no Brasil

Área para discussão de tudo que envolve a aviação civil e atividades aeroespaciais em geral como aeronaves, empresas aéreas, fabricantes, foguetes entre outros.

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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#31 Mensagem por Glauber Prestes » Sáb Ago 06, 2011 1:49 am

Um DC-8! Não sabia que a Skymaster teve DC-8, só 707!




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#32 Mensagem por rodrigo » Ter Ago 16, 2011 4:56 pm

Galeão na mira


A propósito, o Aeroporto do Galeão será o próximo cujos cinco aviões-sucata deverão ser desmontados para serem vendidos futuramente em leilões, por meio do programa Espaço Legal, do CNJ. Ao contrário de Congonhas, em que ocorreu licitação para contratar uma empresa para a retirada dos aviões, uma companhia aérea se prontificou a fazer o serviço gratuitamente. O conselho espera que até o final de outubro o espaço esteja liberado.

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#33 Mensagem por Túlio » Qua Ago 17, 2011 12:39 pm

Se eu tivesse bastante grana e fosse do ramo de entretenimento compraria um dos maiores (767 da seca Brasília, p. ex.) e transportaria para uma grande cidade, onde montaria um restaurante/danceteria nele, iria nadar em ouro ligeirito no más... :D :D :D :D




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#34 Mensagem por rodrigo » Qua Ago 17, 2011 5:00 pm

Aviões da Vasp serão desmontados em Congonhas na próxima semana

Nove aviões-sucata parados há seis anos vão ser finalmente desmontados do aeroporto de Congonhas, onde ocupam um espaço de 170 mil metros quadrados, e posteriormente leiloados. O primeiro jato será desmontado na próxima terça-feira (23/08), às 14h30, em Congonhas, com a presença da ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, que concederá uma coletiva à imprensa no local. A imprensa poderá acompanhar o início dos trabalhos no pátio em que as aeronaves da Vasp estão estacionadas. No prazo de 20 dias o restante dos aviões da Vasp em Congonhas será desmontado e, em cerca de 60 dias, haverá o primeiro leilão.



A ação é resultado do programa Espaço Livre, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como parceiros a Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP),Ministério Público de São Paulo, Tribunal de Contas da União (TCU), Procuradoria- Geral da República e Secretaria Especial de Aviação Civil - ligada à Presidência da República. A Vasp teve a falência decretada em 2008, mas os aviões já estavam parados e sem peças há pelo menos três anos antes disso. Ao todo, existem 27 aeronaves da companhia paradas em aeroportos brasileiros.

Destinação - Em Congonhas, são nove aviões–sucata, sete Boeings 737-200 e dois Airbus A-300. O montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos/São Paulo.

O procedimento para a retirada dos aviões ocorreu da seguinte forma: a Anac fez vistorias de aeronavegabilidade – possibilidade de voar - e deu laudos de completa deterioração dos aviões, que passaram oficialmente a ser considerados sucatas. Estes laudos da Anac, inéditos no Brasil, serviram para diagnosticar que as aeronaves em questão, já sem turbinas, peças, e até sem trens de pouso, jamais poderiam voltar a voar. Com base nos laudos, o avaliador judicial deu novo preço às aeronaves-sucata, estimados entre R$ 30 e 50 mil.

“A Justiça, que existe para solucionar problemas e não para criar mais, precisou coordenar esforços de vários órgãos, pela complexidade do problema, e, agora, de forma patriótica, vai devolver ao Brasil 10% de todo o espaço do mais movimentado aeroporto do País. Este é o papel do CNJ. Propusemo-nos a algo grande, não só com vistas à Copa de 2014 ou Olimpíadas, mas pelo próprio crescimento da aviação doméstica em quase 25% no ano passado”, diz o Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional, Marlos Augusto Melek.

http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/1542 ... a-feira-23




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#35 Mensagem por rodrigo » Ter Ago 23, 2011 7:31 pm

O ´´desmonte`` das aeronaves não é nada sutil:

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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#36 Mensagem por rodrigo » Qui Ago 25, 2011 5:08 pm

Quem ficará com os aviões-problema?


Logo após o início da retirada dos aviões-sucata de Congonhas (Leia mais em O primeiro desmonte), realizada anteontem à tarde, autoridades envolvidas na operação passaram a discutir a possibilidade de implementar uma nova – e pra lá de delicada – meta para o programa Espaço Legal, do CNJ: quais serão os aeroportos de referência que vão abrigar os aviões que tiverem problemas jurídicos para voarem. Atualmente não há uma regra, o que faz com que aeroportos muito movimentados, como Congonhas, Galeão e o de Brasília, recebam esses aviões.

A intenção é de que cada região do país tenha um aeroporto abrigo. Está em estudo baixar uma regra segundo a qual o avião poderia ficar no pátio de um desses aeroportos por até oito meses deixar. Se durante o período a situação não for resolvida, o juiz que cuidar do processo do avião-problema ficará autorizado a realizar uma venda antecipada dele – liberando assim o pátio e deixando o recurso depositado em juízo até a resolução da causa.

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#37 Mensagem por rodrigo » Sex Ago 26, 2011 6:31 pm

O DC-3 vai virar monumento

Nem só de polêmicas caronas em aviões particulares vive o governo. A unidade do Exército em Tabatinga (AM) resolveu dar uma destinação criativa a esse DC-3, que há quinze anos congestiona o pátio do Aeroporto Internacional de Tabatinga. A aeronave chamou a atenção da comitiva de Michel Temer quando ele esteve na região no começo do mês.


O DC-3 fez seu último pouso em 11 de março de 1996 e foi deixado no aeroporto por um equatoriano que não tinha mais dinheiro para resgatá-lo. Hoje, só a dívida de estacionamento com a Infraero gira em torno de 700 000 reais. O DC-3 vai virar monumento e enfeitar a fachada do Zoológico do Comando do Exército em Tabatinga.

Imagem

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on- ... iao_dc3-3/




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#38 Mensagem por joao fernando » Sáb Ago 27, 2011 11:13 am

Aceito esse DC-3!




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#39 Mensagem por Marcelo Reis Batista » Sáb Out 29, 2011 9:15 am

Apesar triste, vê-los parados ali, vai ser estranho chegar e Brasilia, pois a primeira coisa que se vê antes de avistar o terminal são as enormes caldas destes 767.

Caramba, lembro quando essa Skymaster operava! No Brasil, proliferaram na época empresas de transportes que utilizavam velhos aviões aposentados la fora.

Estes 707 estão largados aonde?




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#40 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 12, 2012 3:57 pm

Preço de banana

Vai a leilão em São Paulo no próximo dia 6 um Boeing 737-200 da Vasp por 100 000 reais. O avião, que está bem conservado mas não tem condições de voo, faz parte do patrimônio da extinta companhia aérea. Na ocasião, sucatas de outros aviões também vão a leilão, por meio do Espaço Livre, programa do CNJ que tem por objetivo limpar os pátios dos aeroportos de aviões em conflito judicial.

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#41 Mensagem por rodrigo » Ter Jan 24, 2012 6:38 pm

Peças de aviões da Vasp serão vendidas em Congonhas

Cerca de 80 mil peças pertencentes a antigos Boeings e Airbus da Vasp começam a ser vendidas quinta-feira (26/1) numa espécie de garage sale a ser realizado no Parque de Peças da empresa, localizado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo/SP.

A iniciativa é voltada principalmente a empresas de manutenção de aeronaves e faz parte do programa Espaço Livre – Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que tem como objetivo remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e ainda ocupam espaços nos terminais, por meio da articulação de ações entre os vários órgãos envolvidos (CNJ, Secretaria Especial da Aviação Civil da Presidência da República, Agência Nacional de Aviação Civil, Infraero, Ministério da Defesa, TCU, Tribunal de Justiça de São Paulo e Ministério Público de São Paulo).

Entre as 80 mil peças que serão vendidas há desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. As peças não serão vendidas em lotes, mas por meio de livre negociação entre o interessado e o juiz responsável pela causa. De acordo com o juiz Daniel Carnio Costa, titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, muitas peças poderão ser aproveitadas, por estarem bem acondicionadas e até com controle em código de barras.

O dinheiro arrecadado será revertido para pagamento dos credores da empresa, principalmente trabalhistas. Para visitar o local, os interessados em adquirir as peças devem se cadastrar previamente na 1ª Vara de Falências de São Paulo, que fica no Fórum João Mendes Júnior.

Leilão - Além da venda dessas peças das antigas aeronaves, dia 6 de fevereiro, às 14h, será realizado o leilão de um Boeing 737-200 da Vasp e da sucata resultante de quatro aviões que foram desmontados em agosto do ano passado. O avião, avaliado em R$ 100 mil, não pode voar, mas está inteiro. Já os conjuntos de sucata estão avaliados em R$ 30 mil cada. O leilão ocorrerá na Casa de Portugal, no bairro Liberdade, em São Paulo

Credenciamento de imprensa – Veículos de imprensa que quiserem fazer imagens (fotos ou filmagem) das peças, do avião e da sucata que serão vendidos devem entrar em contato com a Assessoria de Imprensa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e fazer o credenciamento até terça-feira (24/1).

O local estará disponível para imagens apenas dia 26 de janeiro e em dois horários previamente autorizados pelo juiz responsável pela causa: 10h e 15h. Para fazer o credenciamento, os veículos devem enviar um email para imprensa@cnj.jus.br, incluindo nome e RG da equipe que irá fazer as imagens, além da placa do veículo que será usado para transportar a equipe. Para realização das imagens, os jornalistas deverão se dirigir às instalações onde estão guardados os objetos no seguinte endereço: Av. Washington Luis, s/n (altura do n 6000 - portão da antiga entrada da VASPEX)

http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/1791 ... -sao-paulo




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#42 Mensagem por rodrigo » Qua Mar 07, 2012 11:58 am

Mais aviões da Vasp já podem ser desmontados


Aviões sucateados da Vasp que estão parados em aeroportos de São Paulo, Salvador, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília já têm autorização judicial para serem desmontados. A autorização para o desmonte foi dada na última quinta-feira (1/3) pelo juiz da 1ª Vara de Falências de São Paulo, Daniel Carnio Costa, responsável pela falência da antiga companhia aérea. Com essa decisão, o desmonte de mais aviões da Vasp que ainda restam nos aeroportos brasileiros não encontra mais obstáculos e pode ser feita a qualquer momento. Até agora, já foram desmontados quatro aviões da Vasp e leiloada uma aeronave inteira. Todos estavam no aeroporto de Congonhas (SP).

A decisão se aplica a 22 aviões que estão nos aeroportos Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, Governador André Franco Montoro (Guarulhos), em São Paulo, Eduardo Gomes, em Manaus, e Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. "Conseguimos superar todos os obstáculos e, com isso, devolveremos 10% do aeroporto de Congonhas ao povo brasileiro, sempre respeitando os interesses dos credores da massa falida, especialmente dos trabalhadores", afirmou Daniel Carnio Costa, juiz da 1ª Vara de Falências de São Paulo.

Apenas um dos aviões que ainda existem da Vasp, um Boeing 737-200 que está no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, não será desmontado, pois vai ser leiloado em função de seu valor histórico – foi o primeiro desse modelo a pousar no Brasil e o que mais voou no mundo pela bandeira de uma só companhia. A medida é resultado do Programa Espaço Livre-Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça.

O programa tem como finalidade remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e que ainda ocupam espaços nos terminais. Além da Corregedoria Nacional de Justiça, fazem parte do programa a Infraero, o Ministério da Defesa, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, o Comando da Aeronáutica, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

"Quando iniciamos o programa, todos queriam prazos e datas, mas eles dependem do processo, dos recursos, da afirmação da decisão judicial e envolve peritos, autoridades de outras áreas, advogados, interesses da massa falida e do Ministério Público. Depois que iniciamos os desmontes em Congonhas, o modelo judicial foi criado e agora a limpeza dos aeroportos ganha a velocidade que esperamos", afirma o presidente da Comissão Executiva do Programa Espaço Livre, o juiz auxiliar Marlos Augusto Melek.

http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/1844 ... esmontados




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#43 Mensagem por Brigadeiro » Seg Abr 09, 2012 3:49 pm

Passando o avião da VASP no cobre:



Até mais!




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#44 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 12, 2012 3:39 pm

Brigadeiro escreveu:Passando o avião da VASP no cobre:



Até mais!

PQP! Me dói na alma ver uma cena destas. :cry:

Merda de país sem memória e nem história. :evil:

abs.




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Re: Cemitérios de aviões no Brasil

#45 Mensagem por rodrigo » Ter Jun 12, 2012 2:43 pm

Jovens do DF querem usar carcaça de Boeing como espaço de trabalho

Aviões da Vasp e TransBrasil estão abandonados no aeroporto de Brasília.
De acordo com CNJ, há 43 aeronaves paradas em terminais brasileiros.


Um grupo de jovens empreendedores de Brasília planeja usar a carcaça abandonada de um Boeing 767-200 como espaço de trabalho coletivo para empresários. A ideia foi desenvolvida pelo advogado André Soares, de 27 anos, depois que ele viu aviões abandonados no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

“Retornando de uma viagem a São Paulo, avistei pela janelinha do avião as carcaças dos 767 da TransBrasil e daí veio o insight. Por que não num avião?”

Soares conta que, junto com os sócios Rafael Dutra, Gustavo Amora e Renan Carvalho, já estava procurando um lugar para reunir jovens empreendedores. “Tinha lembrado que nos EUA haviam casas feitas a partir da carcaça de aviões e que em Estocolmo havia um hostel construído na fuselagem de um Jumbo. Mas onde compraria um avião? Assim que cheguei em casa, vi uma reportagem sobre o programa Espaço Livre Aeroportos”, disse.

Lançado em fevereiro do ano passado, o programa do Conselho Nacional de Justiça busca remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça ou que foram apreendidas em processos criminais.

“Temos atualmente 43 aeronaves de grande porte nos aeroportos. Elas estão em Manaus, Brasília, Salvador, Recife, Guarulhos, Confins e em São Luís, no Maranhão. São aviões da Varig, da Varig Log, da TransBrasil e da Vasp”, explica o juiz coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek.

Hoje, três unidades do modelo 767-200 estão abandonadas no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Elas integravam a frota da TransBrasil e, junto com três aeronaves que pertenciam à Vasp e que também estão no pátio do JK, representam 13,95% do total de carcaças de aviões de grande porte paradas em aeroportos brasileiros.

Para Soares, não há em Brasília incentivos para quem está começando ou pensando em começar um negócio. Ele diz que a cidade foi construída como símbolo de inovação, mas acredita que esse espírito se perdeu.

“Atualmente, quando se fala sobre Brasília as pessoas pensam em burocracia, governo, política, concursos públicos. Empreendedorismo, inovação e criatividade mal figuram no imaginário popular. Muitos dos que querem empreender e inovar, não encontram espaço e se mudam para outras cidades onde acreditam ter mais chances”, fala Soares.

Projeto
Soares e seus sócios reuniram um grupo de colaboradores voluntários para o projeto – com profissionais de áreas como arquitetura, publicidade, marketing e audiovisual –, assim como jovens empresários interessados em utilizar a aeronave como espaço de trabalho.

Eles agora buscam parceiros para conseguir arrecadar o dinheiro necessário para a compra e para transporte da aeronave. Para ser removido, o avião precisa ser parcialmente desmontado. De acordo com o psicólogo Rafael Dutra, esse valor pode chegar a R$ 200 mil.

“Como o 767-200 é um avião de maior porte pode ser vendido por cerca de R$ 150 mil”, diz o coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek, da Corregedoria Nacional de Justiça.

O grupo também precisa conseguir um lugar para estacionar a aeronave. Caso eles comprem um 767-200 e não tenham para onde levar, vão ter que arcar com a manutenção do avião no aeroporto de Brasília.

De acordo com o coordenador do programa Espaço Livre, a estadia de uma aeronave de grande porte custa cerca de R$ 1,2 mil por dia, conforme tabela feita pela Infraero.

“Sem ter onde pousar é difícil captar recursos para a aquisição da aeronave e a reforma. Acreditamos que o 767 cumpra funções que são objetos de política pública, como o fomento ao empreendedorismo. No entanto a concessão de terra pública tem sido impossível. Partimos para a via intermediária, a UnB, que se mostrou simpática ao projeto e estamos caminhando para um alinhamento”, diz Soares.

Espaço Livre Aeroportos
O juiz Melek disse que já conseguiu autorização judicial para desmontar e vender 20 das 43 aeronaves paradas em aeroportos brasileiros, mas afirma que ainda não há previsão de quando elas serão leiloadas. “Cada aeronave está num processo diferente, com um juiz diferente. O que nós temos que fazer é nivelar esses processos.”

A "limpeza” dos aeroportos começou em Congonhas, em São Paulo, no ano passado. No ano passado, um avião da Vasp foi leiloado por R$ 133 mil. Melek diz que a situação no terminal era a mais grave, com nove aeronaves da Vasp ocupando uma área de 170 mil metros quadrados.

“Isso corresponde a 10% da área de Congonhas. Elas estavam em galpões velhos da companhia e ficaram paradas por seis, sete anos no aeroporto mais movimentado da América Latina”, explica Melek.

O juiz destaca que, em São Paulo, órgãos estaduais como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público ingressaram no programa Espaço Livre, o que acelerou os trâmites processuais. Procurados pela reportagem do G1, o MPDF e o TJDF informaram que não têm iniciativas voltadas para a remoção das aeronaves do Aeroporto JK.

Das nove aeronaves que estavam em Congonhas, oito foram desmontadas e vendidas como sucata – a outra foi vendida inteira, como forma de preservar a memória da Vasp. Melek conta que a Justiça tentou leiloar por três vezes os aviões, mas não apareceu comprador interessado.

“Uma avaliação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu que todas as aeronaves já tinham perecido. Então leiloamos como sucata. O alumínio do avião é grosso, é uma liga muito resistente e difícil de reciclar. O material foi separado e atualmente está sendo utilizado na produção de panelas”, diz Melek.

De acordo com o juiz, o custo médio do desmonte de cada aeronave ficou em cerca de R$ 40 mil. Esse valor foi pago pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“Ela [a Infraero] é grande interessada na liberação de espaço nos aeroportos e assumiu esse ônus para não tirarmos dinheiro da massa falida e dos trabalhadores dessas companhias, porque ela [Infraero] consegue recuperar esse investimento em um curto prazo.”

Imagem

http://g1.globo.com/distrito-federal/no ... balho.html




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