O futuro da AAAe no Brasil
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Muito bem Leandro, por isso eu prefiro esperar o "inquérito".
Repito, 100% de falhas é muito estranho.
Repito, 100% de falhas é muito estranho.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pessoal....
A todos os especialista.
Esta eventual aquisição destes Gepards anularia a aquisição dos novos meios AA, como o BAMSE, TOR, etc.. ou o processo de aquisição dos novos meios continuaria em andamento??
A todos os especialista.
Esta eventual aquisição destes Gepards anularia a aquisição dos novos meios AA, como o BAMSE, TOR, etc.. ou o processo de aquisição dos novos meios continuaria em andamento??
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: O futuro da AAAe no Brasil
gaitero escreveu:Pessoal....
A todos os especialista.
Esta eventual aquisição destes Gepards anularia a aquisição dos novos meios AA, como o BAMSE, TOR, etc.. ou o processo de aquisição dos novos meios continuaria em andamento??
Não posso afirmar que assim se dará, mas a possibilidade de que a aquisição dos Gepards venha a anular o processo de aquisição de novos sistemas existe.
Além disto, vejo o encanto de alguns pelo RBS-70. Este teria acertado um drone, mas o alvo era lento, o que facilita o sistema deste de aquisição de alvo, que é de visada direta. Imagine agora o operador do RBS-70 em ação contra um alvo de alto desempenho (como um Tornado, F-16 ou Mirage 200, todos eles vítimas dos 9K38)... Um sistema de visada direta não é efetivo, eu diria que nem racional é. Por isso a maioria esmagadora dos MANPADS possuem guiagem autônoma (IR).
O conjunto todo do RBS-70 (pedestal, sistema de tiro de visada direta e míssil) pesa 87Kg!
Que espécie de MANPAD ele é? O Mistral já possui a sua mobilidade/portabilidade comprometida pelo peso de 24kg.
Vocês entenderam?
Existe uma diferença entre uma demonstração calma, onde você monta um pedestal e espera o lançamento de um drone, e um combate real, onde helicópteros lhe atacam com foguetes e metralha, onde caças zunem pelo céu (700~600km/k), para largarem bombas na sua cabeça. Neste contexto, o MANPAD precisa ser portátil e permitir rápida evasão. Um sistema de aquisição de alvo “dispare e esqueça” não é só desejável, é mandatório.
- osolamaalua
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Explicação sobre o missil Igla S.
O missil Igla S funciona através de um sistema de resfriamento da cabeça de guiamento, que faz a guiagem através de uma fonte de calor. Seu sistema de computação é simples e por isso não distingue de maneira muito Eficiente o sol por exemplo de uma turbina. Lembre-se que esse missil foi criado para se ter aos milhares e não algumas centenas ou quiçá dezenas como no EB. Outra coisa existe uma sistema que deve ser escolhido antes do lançamento que é o de aproximação e afastamento e se a aeronave entrar dentro de um cone de aproximadamente 30 graus entre essas duas situações o mssil tende a se perder. E terceiro o Igla S ao contrario de seu antecessor funciona por cabeça de proximidade, não necessariamente tendo que bingar o alvo e sim explodir em suas proximidade. Mais detalhes não posso dar. Porém o Exército tem dito uma dificuldade para assimilar esse fator do cone de aproximação e afastamento.
Para resumir a estória, o missil não é o supra sumo porém não é ruim. O que infelizmente não por culpa daqueles que operaram o missil e sim da prioridade que é dada a antiaérea dentro do EB necessita-se de maior quantidade de equipamento e treinamento.
Fora como já disseram o Drone que o exército utiliza é um aeromodelo em forma de delta que leva um sinalizador pendurado. Não é uma fonte de calor dentro das especificações mais corretas. Espero ter ajudado. E vai por mim dependendo do perfil de ataque se utiliza não da tempo de utilizar o Igla.
O missil Igla S funciona através de um sistema de resfriamento da cabeça de guiamento, que faz a guiagem através de uma fonte de calor. Seu sistema de computação é simples e por isso não distingue de maneira muito Eficiente o sol por exemplo de uma turbina. Lembre-se que esse missil foi criado para se ter aos milhares e não algumas centenas ou quiçá dezenas como no EB. Outra coisa existe uma sistema que deve ser escolhido antes do lançamento que é o de aproximação e afastamento e se a aeronave entrar dentro de um cone de aproximadamente 30 graus entre essas duas situações o mssil tende a se perder. E terceiro o Igla S ao contrario de seu antecessor funciona por cabeça de proximidade, não necessariamente tendo que bingar o alvo e sim explodir em suas proximidade. Mais detalhes não posso dar. Porém o Exército tem dito uma dificuldade para assimilar esse fator do cone de aproximação e afastamento.
Para resumir a estória, o missil não é o supra sumo porém não é ruim. O que infelizmente não por culpa daqueles que operaram o missil e sim da prioridade que é dada a antiaérea dentro do EB necessita-se de maior quantidade de equipamento e treinamento.
Fora como já disseram o Drone que o exército utiliza é um aeromodelo em forma de delta que leva um sinalizador pendurado. Não é uma fonte de calor dentro das especificações mais corretas. Espero ter ajudado. E vai por mim dependendo do perfil de ataque se utiliza não da tempo de utilizar o Igla.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Estive pesquisando, algumas informações sobre o IGLA
O IGLA pode ser lançado no modo automático ou no modo manual. Sendo que existem várias condicionantes para o uso do equipamento. Por exemplo condição do contraste do fundo, variando de fundo homogêneo, que permite o lançamento em rota de ataque ou perseguição para qualquer tipo de alvo. Fundo heterogêneo ou quando o inimigo usa flares.
O IGLA possui uma fonte de alimentação composta por uma garrafa esférica contendo nitrogênio e uma bateria. Quando este sistema é acionado um mecanismo perfura uma membrana e então o gas passa a fluir em direção ao míssil, resfriando o sensor. O gás aciona outra percussor que faz a ignição dos aquecedores pirotécnicos que derretem o eletrólito de uma bateria, energizando o missil permitindo a energia. Este mecanismo é acionado com uma alavanca.
Existe um sinalizador sonoro e uma lâmpada de sinalização no aparelho de pontaria.
O gatilho é elétrico com três posições travado, intermediária e posição extrema. Cada posição determina uma ação a última o lançamento autorizado.
O atirador aciona a fonte de alimentação, aquela do nitrogenio com o gatilho na posição inicial. Já na posição extrema o giroscópio do míssil é acelerado, aí começa o rastreio da cabeça e a emissão dos sinais, com a análise dos sinais pelo sistema e depois de quatro estágios ocorre o lançamento.
O negócio é complicado e daria para encher muitas páginas
Por exemplo quando o alvo usar flares o atirador deverá puxar o gatilho apenas após o alvo entrar na zona de lançamento. O alvo estara na zona de lançamento quando o seu tamanho aparente for no mínimo metade do circulo interno da massa de mira. Varia com o tipo de alvo.Tem detalhes para alvo em aproximação, em desfile, disparo em perseguição. Etc
O negócio é bem complexo, para quem pensa que basta mira e apertar o gatilho. Precisa de um bom treinamento para capacitar o atirador a discernir os parametros de disparo do míssil.
O IGLA pode ser lançado no modo automático ou no modo manual. Sendo que existem várias condicionantes para o uso do equipamento. Por exemplo condição do contraste do fundo, variando de fundo homogêneo, que permite o lançamento em rota de ataque ou perseguição para qualquer tipo de alvo. Fundo heterogêneo ou quando o inimigo usa flares.
O IGLA possui uma fonte de alimentação composta por uma garrafa esférica contendo nitrogênio e uma bateria. Quando este sistema é acionado um mecanismo perfura uma membrana e então o gas passa a fluir em direção ao míssil, resfriando o sensor. O gás aciona outra percussor que faz a ignição dos aquecedores pirotécnicos que derretem o eletrólito de uma bateria, energizando o missil permitindo a energia. Este mecanismo é acionado com uma alavanca.
Existe um sinalizador sonoro e uma lâmpada de sinalização no aparelho de pontaria.
O gatilho é elétrico com três posições travado, intermediária e posição extrema. Cada posição determina uma ação a última o lançamento autorizado.
O atirador aciona a fonte de alimentação, aquela do nitrogenio com o gatilho na posição inicial. Já na posição extrema o giroscópio do míssil é acelerado, aí começa o rastreio da cabeça e a emissão dos sinais, com a análise dos sinais pelo sistema e depois de quatro estágios ocorre o lançamento.
O negócio é complicado e daria para encher muitas páginas
Por exemplo quando o alvo usar flares o atirador deverá puxar o gatilho apenas após o alvo entrar na zona de lançamento. O alvo estara na zona de lançamento quando o seu tamanho aparente for no mínimo metade do circulo interno da massa de mira. Varia com o tipo de alvo.Tem detalhes para alvo em aproximação, em desfile, disparo em perseguição. Etc
O negócio é bem complexo, para quem pensa que basta mira e apertar o gatilho. Precisa de um bom treinamento para capacitar o atirador a discernir os parametros de disparo do míssil.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Realmente são necessários 3 para movimentar o sistema (com 2 mísseis). É um sistema VSHORAD (Very Short Range Air Defense).P. K. Liulba escreveu:gaitero escreveu:Pessoal....
A todos os especialista.
Esta eventual aquisição destes Gepards anularia a aquisição dos novos meios AA, como o BAMSE, TOR, etc.. ou o processo de aquisição dos novos meios continuaria em andamento??
Não posso afirmar que assim se dará, mas a possibilidade de que a aquisição dos Gepards venha a anular o processo de aquisição de novos sistemas existe.
Além disto, vejo o encanto de alguns pelo RBS-70. Este teria acertado um drone, mas o alvo era lento, o que facilita o sistema deste de aquisição de alvo, que é de visada direta. Imagine agora o operador do RBS-70 em ação contra um alvo de alto desempenho (como um Tornado, F-16 ou Mirage 200, todos eles vítimas dos 9K38)... Um sistema de visada direta não é efetivo, eu diria que nem racional é. Por isso a maioria esmagadora dos MANPADS possuem guiagem autônoma (IR).
O conjunto todo do RBS-70 (pedestal, sistema de tiro de visada direta e míssil) pesa 87Kg!
Que espécie de MANPAD ele é? O Mistral já possui a sua mobilidade/portabilidade comprometida pelo peso de 24kg.
Vocês entenderam?
Existe uma diferença entre uma demonstração calma, onde você monta um pedestal e espera o lançamento de um drone, e um combate real, onde helicópteros lhe atacam com foguetes e metralha, onde caças zunem pelo céu (700~600km/k), para largarem bombas na sua cabeça. Neste contexto, o MANPAD precisa ser portátil e permitir rápida evasão. Um sistema de aquisição de alvo “dispare e esqueça” não é só desejável, é mandatório.
O sistema de mira do RBS-70 NG possui capacidade de tracking automático do alvo:
Ver a partir de 26 seg:
Vídeo: http://www.youtube.com/user/SaabGroup#p ... 71BC56AED6
“The NG sight is software-based. New functions like the auto tracker and visual cueing have
ultimately resulted in ease of use and increased precision for small – and large –
targets, even at maximum range.”
“In my opinion the main advantages of the RBS 70 NG are the auto-tracker and integrated night
sight capability.”
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas, lembre-se: dispare e NÃO esqueça!
[]'s..
[]'s..
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: O futuro da AAAe no Brasil
É um novo tipo, CM... NG (Num Guento)!Carlos Mathias escreveu:Automático que tem que manter o acompanhamento manual?
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
São os dois modos especificados para o disparo do Igla: automático e manual. Referem-se ao processo de lançamento, detalhes do procedimento pré-lançamento no que tange a parte eletrônica. O acompanhamento do alvo ou seja o movimento do tubo lançador é sempre manual. O Igla não é um lança rojão da II GM não é só destravar, apontar e atirar. É um míssil miniaturizado, tem todo um processo pré-lançamento. Refrigerar o sensor, acionar giroscópico, sensor detectar alvo, travamento etc. Até poder ser disparado.
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- Novato
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
pelo que eu li na net, o operador do RBS-70 mantem o alvo no reticulo da mira eh o missil segue um feixe de laser, se eu nao me engano eh um tipo de guiagem chamdo SACLOS, nao eh possivel despistar o missil lançando flares.Carlos Mathias escreveu:Automático que tem que manter o acompanhamento manual?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não é SACLOS.
É MACLOS .
O operador tem que manter o alvo na mira até o impacto. Manualmente, girando e acompanhando com aquele pedestal, cadeirinha, suportes, pernas dobráveis...enfim, aquela cadeira de dentista.
É MACLOS .
O operador tem que manter o alvo na mira até o impacto. Manualmente, girando e acompanhando com aquele pedestal, cadeirinha, suportes, pernas dobráveis...enfim, aquela cadeira de dentista.
- Reginaldo Bacchi
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Existem sistemas:
MCLOS - Manual Command on Line Of Sight - 1º sistema - sem nenhum grau de automatização - pilotagem de aeromodelo;
SACLOS - Semi Automatic Command on Line Of Sight - 2º sistema - o atirador mantem a mira sobre o alvo e o missil voa na direção do mesmo;
Fire and Forget - Dispare e Esqueça (mas tome cuidado antes de disparar para não atirar fora do envelope do missil).
O RBS-70 é SACLOS.
Bacchi
MCLOS - Manual Command on Line Of Sight - 1º sistema - sem nenhum grau de automatização - pilotagem de aeromodelo;
SACLOS - Semi Automatic Command on Line Of Sight - 2º sistema - o atirador mantem a mira sobre o alvo e o missil voa na direção do mesmo;
Fire and Forget - Dispare e Esqueça (mas tome cuidado antes de disparar para não atirar fora do envelope do missil).
O RBS-70 é SACLOS.
Bacchi