Leopard 1A5 do EB

[Túlio]

Claro: nos cederiam os direitos de produção das munições (descontinuadas, por óbvio) dos anos 70 por uma merreca. Não seria isso tudo em desempenho mas ao menos seriam seguras...

[Carlos Lima]

Claro: nos cederiam os direitos de produção das munições (descontinuadas, por óbvio) dos anos 70 por uma merreca. Não seria isso tudo em desempenho mas ao menos seriam seguras...

Pois é...

E quem sabe não poderíamos atualizar esse modelo de fabricação de munições.

(Obrigado pela resposta Helio, eu estava vendo o tópico no meio de uma reunião e só vi a sua resposta agora)

Eu fico um pouco nervoso com essa história de não fabricarmos a munição dos nossos MBTs... (mais coleira do que isso é quase impossível).

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Eu fico um pouco nervoso com essa história de não fabricarmos a munição dos nossos MBTs... (mais coleira do que isso é quase impossível).

[]s
CB_Lima

Fiques então MAIS nervoso: não fabricamos sequer um PARAFUSO dos 'nossos MBTs'...

[helio]

Vou repetir o que ouvi de um empresário brasileiro da área bélica.
Ele foi até a Alemanha tentar negociar a fabricação sob licença da munição para os Leopard e a resposta deles é que não tem interesse, pois o tipo de polvora que era utilizado nem se consegue fácil no mercado hoje.
Com onovamente entendo muito pouco do assunto vou deixar por conta do pessoal deste forum que entende de fabricação de projéteis para desenvolver sobre este assunto.

um abraço

Hélio

[Túlio]

Mas então é verdade: os canhões são ANTIGOS! VÉIOS! A julgar pelo que te disse o empresário, pólvoras atuais, mais fortes (significando queima mais rápida e em maior temperatura/pressão), não poderiam entrar na carga de um projétil moderno para os Leo e qual o único porquê que eu posso imaginar? O tubo, culatra e sistema de amortecimento não suportariam por muito tempo, exatamente como no exemplo que citei entre revólveres pré e pós 1982...

[Carlos Lima]

Mas então é verdade: os canhões são ANTIGOS! VÉIOS! A julgar pelo que te disse o empresário, pólvoras atuais, mais fortes (significando queima mais rápida e em maior temperatura/pressão), não poderiam entrar na carga de um projétil moderno para os Leo e qual o único porquê que eu posso imaginar? O tubo, culatra e sistema de amortecimento não suportariam por muito tempo, exatamente como no exemplo que citei entre revólveres pré e pós 1982...

Então quer dizer que os nossos LEO já estão mais ou menos com a vida útil em termos de uso de munição contada? Já que a munição é velha e não é economicamente viável produzir nova munição, pois as pólvoras atuais iam arrasar com o canhão?

Tipo assim (como diz a loira )... não deveríamos então ter comprado o LEO 2??

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Não: as pontes e viadutos desabariam, os trilhos entortariam, a véia charla de sempre...

[Carlos Lima]

Não: as pontes e viadutos desabariam, os trilhos entortariam, a véia charla de sempre...

... ^%#^%^#@$#%$@...

As pontes do Brasil vão cair se compramos algo como o LEO 2??? É sério isso mesmo??!!

(mas não é o EB quem hoje em dia está construindo e reformando as estradas??? Por que eles já não fazem o treco correto???)

Dá-lhe Brasil...

[]s
CB_Lima

[Paulo Bastos]

Não: as pontes e viadutos desabariam, os trilhos entortariam, a véia charla de sempre...

Velhão ironias a parte a história não é bem assim. Vou copiar um trecho que escrevi a algumas semanas:

Pergunta número 2:
É verdade que as pontes no Brasil não agüentam o peso de um MBT moderno.

Resposta:
NÃO.
Existem muitas pontes no Brasil que agüentam os pesos até de um Panzerkampfwagen VIII Maus, porem elas estão concentradas em sua maioria na região Sul/Sudeste, além de estar somente nas rodovias principais, o que obriga um grande planejamento de engenharia para deslocar esses “monstros” para regiões mais afastadas do Brasil. Você já viu o que acontece em épocas de chuvas, quando deslizamentos de terras ou inundações destroem pontes e é necessário construir substitutas? Bem seria exatamente assim com um deslocamento de blindados pesados no Brasil, teríamos que construir diversas pontes antes deles chegarem ao seu destino.
Alem disso, assim como acontece com nossos M60A3 TTS, não poderíamos utilizar nossa malha ferroviária, pois ela também não comporta esses veículos.

Cara você não sabe como eu sonho em ver um blindado de 1ª linha no Brasil, até porque assim que eles entrassem em operação eu iria dar uma voltinha neles por conta da revista, agora nossa realidade é essa: se quisermos ter um "monstro" desse OU mudamos nos infraestrutura, OU teremos ciência que não poderemos leva-los para passear nas fronteiras do Centro-Oeste, Norte ou Nordeste.


Abraços,
Paulo

[Carlos Lima]

Obrigado pela resposta Paulo!

Mas então temos o problema da munição correto? Já que temos um carro de combate que anda nas nossas pontes, mas a munição para ele não é mais produzida e é anti-economica.

Ou seja, qual dos dois males seria o menor?

Eu tenho uma opnião


PS: Obrigado pelas respostas e essa é um assunto muito legal, mas eu sou calouro e estou aqui para aprender , então não reparem nas minhas 'batatadas'

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Lembro desse teu post, fui até pesquisar o que era o Maus (camundongo, ô nome irônico para um monstro daqueles). Mas então ficamos como? Com um carro comprovadamente obsoleto e suspeitíssimo de estar no bagaço? Esse texto do ECSB me deixou de cabelo em pé, na prática temos uma força de desfile e olhe lá. Pensemos: de que adianta ser capaz de atravessar tudo que é ponte do Brasil (em prancha, porque não podemos rodar mais de 200 km/ANO), chegar ao Nordeste e disparar com munição que nem é mais fabricada (e só uma meia dúzia de tiros/ANO por carro)?

Com o perdão do trocadilho, cupincha, mas...tá Maus...

[Boss]

Então o 1A5 serve de enfeite. Enfeite dos feios, aliás.

Quando o EB prevê novos CCs ? 2040 ?

[Junker]

O DCT tinha como projeto "Desenvolvimento e produção da munição 105mm CC".

[Paulo Bastos]

Exato, essa é uma questão muito complexa, mas se queremos uma solução, a melhor, em minha opinião, foi o mesmo que fizemos com o Guarani. Desenvolvimento próprio, de acordo com as nossas especificações, necessidade e bolso.
No caso de um CC nacional, o ideal é que sua tonelagem e as dimensões não ultrapasse muito a do Leo 1A5.

Mas até o ponto de desenvolvermos algo assim, muita água va passar debaixo dessas “pontes”.

Abraços,
Paulo

[Túlio]

Ah, lembrei de outra: os Leo1Be eram na verdade Leo1A1A1; não prestaram. Os Leo1A5 são...1A1A1 de torre nova com sistemas de tiro e comunicações mais modernos, o resto é igual (daí poderem usar os Be como fonte de peças). Fica cada vezx mais difícil entender esse negócio...


EDIT - esqueci, houve um reforço nas suspensões também. O resto é igual.