O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3406 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 26, 2011 12:01 pm

Por que não unirmos isso:

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a isto:

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acredito que com seria uma boa combinação/opção se equipados com os Bolide, e sobrepondo-os nos Guarani e futuros AAe SL.

abs.




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LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3407 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 26, 2011 12:15 pm

gaitero escreveu:Leandro, então os Gepards devidamente modernizados e com munição inteligente ainda tem valia??

Teste do Skyshield 35mm

Bom gaitero,

Para uso com munições maciças eu acho a taxa de fogo dele muito baixa, mesmo com os dois canhões, ela deveria ser pelo menos 3 vezes maior. Mas eu não conheço esta munição inteligente de 35mm, se for com espoleta de proximidade (isso não ficou claro no filme mas deve ser) então ele até poderia sim ainda ser de alguma valia, se seus sistemas de detecção e orientação forem capazes de apontá-lo para alvos pequenos e rápidos.

Veja que no filme os alvos são drones com enormes asas retas ou seja, de baixa velocidade, o que facilita em muito o rastreio e a aquisição do alvo. Poderia ser bem diferente com um míssil voando próximo de mach 1 (ou acima disso), ou mesmo com uma bomba planadora lançada a mais de 600Km/h. Também não ficou claro a distância em que os drones foram atingidos, e isso seria um parâmetro muito importante para avaliar o sistema. Mas deu para ver que o estrago no alvo foi pequeno, nenhum deles foi efetivamente destruído em vôo, apenas perderam o controle devido às avarias. Este tipo de avaria deteria uma arma mais "dura"? Será que o pequeno tamanho dos projéteis não limita demais sua carga explosiva e o tamanho/peso dos fragmentos de metal?

Resumindo, o sistema pode sim ser eficiente contra munições, se usar por sua vez munição inteligente, mas seria preciso conhecer mais parâmetros para compará-lo a outros sistemas que usam calibres maiores, como o Trinity e o Dardo. Testes contra alvos como os mostrados, que simulam aeronaves tripuladas, não são realistas.

Um abraço,


Leandro G. Card




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3408 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 26, 2011 12:25 pm

FCarvalho escreveu:Por que não unirmos isso:

Imagem

a isto:

Imagem

acredito que com seria uma boa combinação/opção se equipados com os Bolide, e sobrepondo-os nos Guarani e futuros AAe SL.

abs.
Gosto do primeiro acima, mas desconfio um pouco dos mísseis RBS-70 e Bolide, pelo sistema de guiagem e pela ogiva muito pequena. Pessoalmente, para a defesa de unidades móveis, acharia melhor um carro como o primeiro acompanhando os veículos principais combinado com MANPADS transportados em veículos mais leves, que se deslocariam pelos pontos altos ao redor das unidades principais. E num mundo ideal um ou dois lançadores de mísseis ACLOS completariam a proteção (para enfrentar alvos muito rápidos como os mísseis anti-radar, além de bombas cluster a grande distância, antes de abrirem.


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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3409 Mensagem por Brasileiro » Qua Out 26, 2011 1:00 pm

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Conhecendo o novo brinquedo :mrgreen:

http://www.forte.jor.br


abraços]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3410 Mensagem por Penguin » Qua Out 26, 2011 2:34 pm

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3411 Mensagem por jauro » Qua Out 26, 2011 3:34 pm

E o outro brinquedo situado no mesmo blog um pouco mais abaixo?

Olha! A situação é tão desesperadora em AAAe que eu não duvido nada sobre a aquisição de sistemas de Baixa Altura com tubos e com viaturas auto propulsadas e rebocadas.




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Jauro.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3412 Mensagem por P. K. Liulba » Qua Out 26, 2011 4:40 pm

O Spyder foi testado em combate e fracassou. Mas, tem um ótimo desempenho contra drones...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3413 Mensagem por gaitero » Qua Out 26, 2011 6:59 pm

LeandroGCard escreveu:
gaitero escreveu:Leandro, então os Gepards devidamente modernizados e com munição inteligente ainda tem valia??

Teste do Skyshield 35mm

Bom gaitero,

Para uso com munições maciças eu acho a taxa de fogo dele muito baixa, mesmo com os dois canhões, ela deveria ser pelo menos 3 vezes maior. Mas eu não conheço esta munição inteligente de 35mm, se for com espoleta de proximidade (isso não ficou claro no filme mas deve ser) então ele até poderia sim ainda ser de alguma valia, se seus sistemas de detecção e orientação forem capazes de apontá-lo para alvos pequenos e rápidos.

Veja que no filme os alvos são drones com enormes asas retas ou seja, de baixa velocidade, o que facilita em muito o rastreio e a aquisição do alvo. Poderia ser bem diferente com um míssil voando próximo de mach 1 (ou acima disso), ou mesmo com uma bomba planadora lançada a mais de 600Km/h. Também não ficou claro a distância em que os drones foram atingidos, e isso seria um parâmetro muito importante para avaliar o sistema. Mas deu para ver que o estrago no alvo foi pequeno, nenhum deles foi efetivamente destruído em vôo, apenas perderam o controle devido às avarias. Este tipo de avaria deteria uma arma mais "dura"? Será que o pequeno tamanho dos projéteis não limita demais sua carga explosiva e o tamanho/peso dos fragmentos de metal?

Resumindo, o sistema pode sim ser eficiente contra munições, se usar por sua vez munição inteligente, mas seria preciso conhecer mais parâmetros para compará-lo a outros sistemas que usam calibres maiores, como o Trinity e o Dardo. Testes contra alvos como os mostrados, que simulam aeronaves tripuladas, não são realistas.

Um abraço,


Leandro G. Card
Encontrei este outro video.
Com certeza ele deve transportar uma quantidade menor de fragmentos, mas se estamos falando de misseis, só restaria saber se os sistemas de rastreamento conseguem detecta-los... já contra munições de aço, creio que a efetividade é discutível...





Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3414 Mensagem por charotti » Qua Out 26, 2011 7:37 pm

Brasileiro escreveu:Imagem

Conhecendo o novo brinquedo :mrgreen:

http://www.forte.jor.br


abraços]
como se chama este equipamento :?:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3415 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 26, 2011 8:12 pm

gaitero escreveu:Encontrei este outro video.
Com certeza ele deve transportar uma quantidade menor de fragmentos, mas se estamos falando de misseis, só restaria saber se os sistemas de rastreamento conseguem detecta-los... já contra munições de aço, creio que a efetividade é discutível...

Eu fiquei curioso com esta munição que eu não conhecia direito, fui pesquisar um pouco e encontrei isso:

http://articles.janes.com/articles/Jane ... rland.html

A munição 35mm AHEAD do Skyguard/Gepard não possui espoleta de proximidade e sim fuso programável, que detona após decorrido um certo tempo do disparo. Os balins (ou fragmentos) também não são acelerados pela carga do projétil, que é bem pequena (1 grama), eles são apenas espalhados por ela, Assim a energia cinética de cada balim vem da velocidade inicial do projétil antes da detonação. A programação é feita automaticamente durante o disparo, com dados da distância, posição, velocidade e posição do alvo fornecidas pelo sistema de pontaria. Parece muito bonito na teoria, mas se o alvo é um míssil manobrável que muda de trajetória ou uma bomba que muda de velocidade após o disparo a eficiência cai muito, pois a detonação do projétil ocorrerá fora da posição ideal e os balins não são muito eficientes fora da posição, direção e alcance ideais de tiro. E o problema é aumentado se o alvo tem movimento muito rápido, pois erro do tempo programado se torna mais crítico.

Não encontrei referências comparativas, mas o sistema parece bem menos eficaz que as munições com espoleta de proximidade comuns nos calibres de 40mm para cima, que sempre detonam na distância mais adequada e tendo uma carga explosiva maior espalham os balins com muito mais força, sendo eficazes mesmo se o projétil passa ao lado do alvo, o que não acontece com a munição AHEAD (veja animação abaixo):



Minha conclusão é que a eficiência deste canhão de 35mm é um tanto limitada, pois a cadência é pequena demais para permitir confiar que ele atinja um alvo com um impacto direto e sua munição inteligente é um tanto limitada. Para o Brasil, que já produz munição inteligente de 40mm, acho que vale mais à pena ir atrás de algo equivalente ao Bofors 40/70.


Grande abraço,


Leandro G. Card




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3416 Mensagem por P. K. Liulba » Qua Out 26, 2011 9:48 pm

charotti escreveu:
Brasileiro escreveu:Imagem

Conhecendo o novo brinquedo :mrgreen:

http://www.forte.jor.br


abraços]
como se chama este equipamento :?:
Tá com jeito de ser o RBS-70.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3417 Mensagem por DELTA22 » Qui Out 27, 2011 12:02 am

Curioso, no site do EB aparecem fotos de outros equipamentos que o blog citado não divulga.

http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3418 Mensagem por Carlos Lima » Qui Out 27, 2011 2:34 am

DELTA22 escreveu:Curioso, no site do EB aparecem fotos de outros equipamentos que o blog citado não divulga.

http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view
Por que será? :lol: :wink:

Interessante... os caras trouxeram um Geppard até o Brasil.

Não foi o Chile que devolveu os dele?

[]s
CB_Lima




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3419 Mensagem por gaitero » Qui Out 27, 2011 11:34 am

LeandroGCard escreveu:
gaitero escreveu:Encontrei este outro video.
Com certeza ele deve transportar uma quantidade menor de fragmentos, mas se estamos falando de misseis, só restaria saber se os sistemas de rastreamento conseguem detecta-los... já contra munições de aço, creio que a efetividade é discutível...

Eu fiquei curioso com esta munição que eu não conhecia direito, fui pesquisar um pouco e encontrei isso:

http://articles.janes.com/articles/Jane ... rland.html

A munição 35mm AHEAD do Skyguard/Gepard não possui espoleta de proximidade e sim fuso programável, que detona após decorrido um certo tempo do disparo. Os balins (ou fragmentos) também não são acelerados pela carga do projétil, que é bem pequena (1 grama), eles são apenas espalhados por ela, Assim a energia cinética de cada balim vem da velocidade inicial do projétil antes da detonação. A programação é feita automaticamente durante o disparo, com dados da distância, posição, velocidade e posição do alvo fornecidas pelo sistema de pontaria. Parece muito bonito na teoria, mas se o alvo é um míssil manobrável que muda de trajetória ou uma bomba que muda de velocidade após o disparo a eficiência cai muito, pois a detonação do projétil ocorrerá fora da posição ideal e os balins não são muito eficientes fora da posição, direção e alcance ideais de tiro. E o problema é aumentado se o alvo tem movimento muito rápido, pois erro do tempo programado se torna mais crítico.

Não encontrei referências comparativas, mas o sistema parece bem menos eficaz que as munições com espoleta de proximidade comuns nos calibres de 40mm para cima, que sempre detonam na distância mais adequada e tendo uma carga explosiva maior espalham os balins com muito mais força, sendo eficazes mesmo se o projétil passa ao lado do alvo, o que não acontece com a munição AHEAD (veja animação abaixo):



Minha conclusão é que a eficiência deste canhão de 35mm é um tanto limitada, pois a cadência é pequena demais para permitir confiar que ele atinja um alvo com um impacto direto e sua munição inteligente é um tanto limitada. Para o Brasil, que já produz munição inteligente de 40mm, acho que vale mais à pena ir atrás de algo equivalente ao Bofors 40/70.


Grande abraço,


Leandro G. Card
Valeu, muito esclarecedor. Isto deixa claro que o sistema é caro, pouco eficiente, e que por mais que se pense em maximiza-lo, os custos resultaram em pouca efetividade.. assim... espero que esta demonstração fique apenas na lembrança dos soldados que lá estiveram... :mrgreen:




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3420 Mensagem por gaitero » Qui Out 27, 2011 11:45 am

P. K. Liulba escreveu:
charotti escreveu: como se chama este equipamento :?:
Tá com jeito de ser o RBS-70.
Este é o famoso dispare mas não se esqueça... que o Carlos tanto ama.. :lol:




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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