Fotos e fotos

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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P. K. Liulba

Re: Fotos e fotos

#8386 Mensagem por P. K. Liulba » Dom Out 23, 2011 10:16 pm

Há um vídeo que mostra o desenvolvimento do BMP-3. E o vi neste Fórum, mas não estou achando-o...




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Reginaldo Bacchi
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Re: Fotos e fotos

#8387 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Dom Out 23, 2011 10:25 pm

P. K. Liulba escreveu:Há um vídeo que mostra o desenvolvimento do BMP-3. E o vi neste Fórum, mas não estou achando-o...
Exatamente, nele da para ver bem o funcionamento das escotilhas e das portas traseiras.

Bacchi




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Re: Fotos e fotos

#8388 Mensagem por Paulo Bastos » Dom Out 23, 2011 10:27 pm

Sd Young Guns 2 escreveu: Imaturidade foi pouco. Se você realmente sabe, bastaria ter colocado 2 exemplos bem posto e calaria a boca de quem o contrapôs.

Verdade... CIBld tem aprender selecionar melhor então quem vai lá. É cada um que aparece, que dizer que se foi convidado a escrever a passoa é boa.
Pois é soldado, imaturo sim, mas coloco argumentos no debate, e você que só sabe falar da imaturidade dos outros mas não acrescenta nada? Vamos la, coloca alguma coisa que aprendeu lá no CIBld. Tenta, quem sabe sai alguma coisa que preste.

Realmente é muito dificil debater com quem não tem argumento!!!!!




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Hader

Re: Fotos e fotos

#8389 Mensagem por Hader » Dom Out 23, 2011 10:28 pm

Este vídeo foi colocado pelo Cabeça de Martelo.


[]'s




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Re: Fotos e fotos

#8390 Mensagem por prp » Dom Out 23, 2011 10:33 pm

Reginaldo Bacchi escreveu:Muitas pessoas devem ter seguido este debate e se perguntado: “O que é este tal de BMP-3?”

Como além de criticas e elogios, nada foi explicado, vamos tentar aqui dar nome aos bois!

O BMP-3 designado originalmente como Objeto 688 foi projetado sob a direção de A. Nikonov no Escritório de Projetos A. Blagonravov de Kurgan, ficando o primeiro protótipo pronto em 1981.

Como um dos pontos muito comentados deste projeto é a torre, vamos primeiro falar sobre a mesma.

O sistema de armas é o 2K23 desenvolvido pelo Escritório de Projetos Pribostroyeniya de Tula, consistindo do canhão 2A70, de 100 mm, do canhão 2A72 de 30 mm e da metralhadora PKT de 7,62 mm (todos co axiais) montados em uma torre bi posto .

O canhão 2A70 (ou propriamente dito: o obuseiro), dispara munição alto explosivo, bem como o míssil anti carro guiado a laser 9M117 Basnya.

Este obuseiro é alimentado por um carregador automático com 22 tiros alto explosivo disponíveis, sendo mais 18 armazenados em separado.

Três misseis são parcialmente manobrados pelo carregador automático, e mais cinco estão armazenados na frente do carro.

O atirador dispões do periscópio PPB-1, estabilizado nos dois planos, com visão diurna e noturna, bem como do sistema de guia/telemetro do míssil 1K13-2.

No projeto do chassi encontramos as grandes diferenças deste carro em relação aos carros anteriores.

Tudo indica que a grande ênfase neste carro é o combate embarcado, sendo que seu projeto procura otimizar esta característica.

Afim de poder concentrar o poder de fogo na frente do veículo o motor é localizado na traseira do veiculo, e para não impedir a passagem da tropa no embarque/desembarque este motor é um V-10 de 144 graus de ângulo (pouca altura), modelo UTD-24M de 500 CV.

O motorista senta na frente bem no meio do veiculo, e de cada lado do mesmo está um atirador que aciona uma metralhadora PKT montada em seteira esférica (ball mount ports) cobrindo o setor dianteiro. Caso os dois atiradores exerçam a opção de desembarcar para combater a pé, o fazem pela escotilha que fica sobre os mesmos, e estas metralhadoras são travadas ao longo do casco, para ser acionadas pelo motorista. Os dois metralhadores desembarcam levando 2 fuzis metralhadoras PK adicionais.

Em adição a estes dois atiradores o carro leva mais cinco fuzileiros, podendo assim formar um grupo de combate desembarcado de comandante mais 7 fuzileiros, permanecendo no carro o motorista e o atirador da torre.

No caso de atuação embarcada, os 5 fuzis podem atirar para fora do carro por intermédio de seteiras esféricas adequadas aos AK-74.

A entrada e saída destes 5 tripulantes e do comandante (com exceção dos dois atiradores dianteiros), em combate, se dá por duas portas traseiras combinadas com duas escotilhas superiores também traseiras.

Isto se dá devido ao espaço ocupado pelo motor traseiro, que restringe a altura livre para passagem dos tripulantes. As duas escotilhas e as duas portas se abrem simultaneamente permitindo aos fuzileiros ficar de pé (as escotilhas dão proteção de cada lado) e sair.

Eu gostaria muito de poder adicionar algumas fotografias para deixar bem claro tudo o que está escrito acima, mas desde que frequento este excelente sitio enfrento uma tremenda dificuldade (diria até impossibilidade) em postar imagens.

O peso em ordem de combate é de 18.700 kg.

A torre é comercializada em separado.

Bacchi
Excelente, muito esclarecedor.




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Re: Fotos e fotos

#8391 Mensagem por Paulo Bastos » Dom Out 23, 2011 10:41 pm

Perfeita argumentação Bacchi

Como conversamos mais cedo, essas informações destoam das do Zaloga, mas somente um pouco.
Reginaldo Bacchi escreveu:A entrada e saída destes 5 tripulantes e do comandante (com exceção dos dois atiradores dianteiros), em combate, se dá por duas portas traseiras combinadas com duas escotilhas superiores também traseiras.
Isto se dá devido ao espaço ocupado pelo motor traseiro, que restringe a altura livre para passagem dos tripulantes. As duas escotilhas e as duas portas se abrem simultaneamente permitindo aos fuzileiros ficar de pé (as escotilhas dão proteção de cada lado) e sair.
Esse talvez seja um dos "Calcanhares de Aquiles" do carro, sua saída exige uma grande exposição dos infantes, pois eles necessitam ficar em pé, com parte do corpo fora do veículo, antes do desembarque. Como você explicou que ele foi desenvolvido com vista para um combate dentro do carro, como aliás acontece com os BMP-1 e BMP-2, e não para um apoio a tropa desembarcada, isso pode não ser importante, mas imagino que deva ser complicado opera-loa assim em conjunto com um VBTP como o M113.

Uma imagem do acesso que pediu:
Imagem

Abraços,
Paulo




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Re: Fotos e fotos

#8392 Mensagem por P. K. Liulba » Dom Out 23, 2011 11:13 pm

Hader escreveu:Este vídeo foi colocado pelo Cabeça de Martelo.


[]'s
Hader, agradeço por ter achado o vídeo.

Esse vídeo é elucidativo, mas aborda o BMP-1 e 2.
É possível ver a entrada e saída dos infantes pelas portas traseiras, bem como a acomodação dos mesmos internamente, sem problema algum.

A família BMP, deve-se ter em mente, possui um perfil baixo, pois o mesmo é considerado como de suma importância pelos projetistas russos e ucranianos. Desde 1945, todos os projetos soviéticos prestigiaram a silhueta baixa.




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Re: Fotos e fotos

#8393 Mensagem por prp » Dom Out 23, 2011 11:27 pm

Imagem

O motor fica embaixo do piso ai na saída?




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Re: Fotos e fotos

#8394 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Dom Out 23, 2011 11:32 pm

prp escreveu:Imagem

O motor fica embaixo do piso ai na saída?
Sim, fica.

No filme do BMP-3 (não no do BMP-1) dá para ver as escotilhas e portas abrindo, os soldados subindo, passando sobre o motor (que está coberto) e saindo.

Tudo muito bem organizado. Um belo trabalho de engenharia, para solucionar um dificil problema!!!

Bacchi




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Re: Fotos e fotos

#8395 Mensagem por prp » Dom Out 23, 2011 11:42 pm

Seu interior
Imagem

Sobre a torre, show de bola.

Derruba até avião :shock:



No final do vídeo tem o tel para entrar em contato, vou mandar o video pro EB. [003]


Aqui o vídeo do desembarque.




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Re: Fotos e fotos

#8396 Mensagem por Bolovo » Seg Out 24, 2011 12:35 am

O SK-105 eu acho que tá no CFN por ser talvez o único no mundo a ter o tamanho compatível com aquelas lanchas de desembarque. Pra mim p CFN quer ter tudo igual ao melhor corpo de fuzileiros navais no mundo, que é o norte americano, então além de Clanf, pensem em M1, Bradley e etc. Só consigo ver o BMP3 no Brasil no lugar do M113, porém acho ele muito superarmado. Não sei qual é a doutrina dos russos, mas parece ser bem diferente da nossa. Gostaria de um CC de verdade no lugar dos SK-105 (Leo 2, M1, T90 etc) e uma VCI compatível com as nossas FT e tal (CV90, M2, BMP etc). Trocar tudo por BMP-3 não me parece lá ter lógica.




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Re: Fotos e fotos

#8397 Mensagem por helio » Seg Out 24, 2011 9:57 am

amigos
Interessante esta discussão.
Eu tenho uma ótica um pouco diferente a aquelas apresentadas, e acho que muitas vezes estamos discutindo aspectos ideologicos sem sequer saber o que se passa na cabeça do MinDef.

Antes de começar a discussão gostaria de esclartecer ao PK Liulba, que a utilização de termos corretos deveria ser uma obrigação de nós. Realmente o termo correto do portugues definindo o que é de procedencia dos EUA é ESTADUNIDENSE e não NORTE-AMERICANO. O norte-americano pode ser também um canadense ou mexicano. Só porque o brasileiro está acostumado a pronunciar não quer dizer que estamos corretos. Se assim fosse "Presidenta", "Menas", "Perca"(o substantivo) seriam expressões corretas!!!!

Gosto de ver discussões acerca da caracterisitca de cada equipamento, mas quando confrontamos com a realidade percebemos que ela nunca funciona desta forma.
Recentemente tivemos uma demonstração de equipamento anti-aéreo no EB. Pasmem senhores mas a KMW está tentando empurrar 36 Guepard para o EB, a preços convidativos (talvez sejam os mesmos recusados e devolvidos pelo Chile). A KMW até trouxe um para demonstrar.
Neste mesmo dia houve uma demonstração de tiro real dos Igla, com um indice de acerto pífio....., o pessoal da Rosoboronexport preferiu culpar a falta de experiencia dos atiradores.

Infelizmente quase sempre ao adquirirmos algum equipamento, o argumento qualidade e utilidade não é o principal. Pouco importa se é russo, estadunidense (norte-americano para os menos informados),frances, alemão. Importa sim se é de ocasião .
Até agora não me convenci da praticidade dos Mil-35 na FAB. Não é para C-SAR, não é para compor uma unidade embarcada de combate, não é o ideal para atacar blindados(existem helicopteros especificos bem mais adequados). Em tempo: Mathias e Liulba, nada tenho contra ele por ser russo 8-] 8-]
Porém, as FA nutrem um certo preconceito quando tratamos de equipamento russo. Tal qual os estadunidenses, eles tem excelentes produtos e também muito ruins.
O conceito BMP-3 para mim teria muito pouca serventia para o Brasil, exigiria uma nova doutrina de combate, e caso fosse adotado pelo CFN, encareceria ainda mais a logistica de manutenção existente.
O blindado é tão anfibio quanto o M113, isto é no primeiro vagalhão ele afunda. Não vejo vantagens marcantes em comparação ao SK (que também não vejo muitas qualidades). Pra que equipar o CFN com um punhado( o CFN sempre compra quantidades pequenas pois possui apenas uma OM com blindados) de blindados russos, tendo que adquirir um ferramental completamente diferente e caro?
A Venezuela ao ver as portas fechadas pelos EUA, não tiveram outra alternativa senão recorrerem aos russos, mas para que temos que mudar toda a nossa logistica ao alterar os nossos fornecedores?

Abraços

Hélio




gil eanes

Re: Fotos e fotos

#8398 Mensagem por gil eanes » Seg Out 24, 2011 10:08 pm

Aproveitando a oportunidade visto que foi aqui abordado algumas questões relativas a operações anfíbias, concito os camaradas a participarem do Decida abaixo. Isto é parte do periódico Ancoras e Fuzis nº 42, publicação do CIASC, centro de formação e aperfeiçoamento do CFN. A melhor resposta é publicada na revista. Respostas podem ser envidas para CF (FN) Osmar da Cunha Penha osmar@ciasc.mar.mil.br.

DECIDA
Operações Anfíbias

Situação

1.O senhor é o oficial de operações do CCT de um GptOpFuzNav (tipo UAnf) realizando uma operação anfíbia. O GptOpFuzNav tem como missão “Conquistar uma CP na região de Vila São Marcos, a fim de contribuir para o corte do fluxo logístico inimigo pela Rodovia Litorânea”. O desembarque ocorreu à Hora-H, como planejado, com a 1ª CiaFuzNav, que se encontrava embarcada em CLAnf, desembarcando na praia de desembarque Azul e a 2ª CiaFuzNav (a 4 Pelotões), apoiada por Viaturas Blindadas M-113, desembarcou por ED na praia de desembarque Verde, ambas sem encontrar forte oposição. A 1ª vaga de helicópteros do pelotão helitransportado iniciou seu desembarque à Hora-I, na região de Obj 4.

2.Em H+60, o GptOpFuzNav encontrava-se na seguinte situação:

- A 1ª CiaFuzNav encontra-se detida no corte da rodovia Litorânea, recebendo pesados fogos de Mrt 81 mm oriundos de PCot 42 (fora da CP), que a fizeram sofrer 09 baixas e perder 02 viaturas.

- O pelotão helitransportado atingiu o objetivo 4 com 90% de seu poder de combate preservados e encontra-se em condições de mantê-lo.

- A 2ª CiaFuzNav atingiu os objetivos 2 e 3 com 95% de seu poder de combate preservado e encontra-se mantendo ambos, com 1 PelFuzNav cada. O comando da companhia encontra-se atualmente em uma Zona de Reunião ao sul do objetivo 3 com dois de seus pelotões.

- A 3ª CiaFuzNav encontra-se em reserva, embarcada no NDD Maranhão, ECD desembarcar por HE em 60 min, ou por EDCG, apoiada por Vtr Bld Piranha em 120 min.

- A Bia O 105 mm Light Gun encontra-se embarcada no NDCC Sergipe ECD desembarcar em 150 min.

- O PelOpEsp (GruCAnf a 14 Mil) encontra-se em condições de desembarcar em qualquer região da CP em 20 min.

- O PV-1, que reportou a situação inimiga na região de PCot 42, informou não haver detectado outros movimentos de tropa ao norte da CP.

- O NAe Tocantins encontra-se com problemas em sua catapulta de lançamento, o que indisponibiliza o apoio da aviação naval por um período de 3h

- Os Navios de Apoio de Fogo reportaram não conseguir bater a contraencosta de PCot 42, devido às condições hidrográficas e ao relevo da região.

- Os terrenos alagadiços, a macega densa e os rios da região são obstáculos para viatura de qualquer natureza e restringem o movimento de tropa a pé, o restante do terreno permite o movimento de viaturas sobre lagarta e restringe o movimento de viaturas sobre rodas.

- A diretiva do escalão superior proíbe a destruição das obras de arte da rodovia litorânea sobre os rios da região.

- A natureza do inimigo é motorizada. O valor e o tempo dos reforços inimigos que incidem na região são os constantes do croqui.

3.Como oficial de operações do CCT do GptOpFuzNav proponha uma solução para o cumprimento da missão abordando, inclusive, quais medidas de coordenação seriam necessárias para viabilizar sua decisão.

Imagem




P. K. Liulba

Re: Fotos e fotos

#8399 Mensagem por P. K. Liulba » Seg Out 24, 2011 11:17 pm

helio escreveu:amigos
Interessante esta discussão.
Eu tenho uma ótica um pouco diferente a aquelas apresentadas, e acho que muitas vezes estamos discutindo aspectos ideologicos sem sequer saber o que se passa na cabeça do MinDef.
Hélio,
É sempre um prazer ver suas intervenções.
No entanto você abre o vosso discurso com um equívoco de interpretação: Não há discussão de fundo ideológico, mas sim um questionamento contra o preconceito declarado de um membro, contra qualquer produto que tenha origem nos territórios da antiga URSS.
Volte e veja.
helio escreveu: Antes de começar a discussão gostaria de esclartecer ao PK Liulba, que a utilização de termos corretos deveria ser uma obrigação de nós. Realmente o termo correto do portugues definindo o que é de procedencia dos EUA é ESTADUNIDENSE e não NORTE-AMERICANO. O norte-americano pode ser também um canadense ou mexicano. Só porque o brasileiro está acostumado a pronunciar não quer dizer que estamos corretos. Se assim fosse "Presidenta", "Menas", "Perca"(o substantivo) seriam expressões corretas!!!!
Estado-unidense ou Estadunidense. Pesquisa mostra que a adoção do termo é nova. Nasceu como contraponto da esquerda latino-americana com o intuito de desvincular nas línguas latinas do continente (Espanhol e Português) a designação usual que se referia ao continente do norte. No entanto, apesar da discussão acadêmica entre filólogos, fico com o termo consagrado pelo uso corrente de "norte-americano", que de longe se presta já que o nome extenso da nação em debate na língua portuguesa é: Estados Unidos da América do Norte.
Observa-se, portanto, um equívoco vosso, na escolha dos exemplos, que não cabem no contexto.
helio escreveu: Gosto de ver discussões acerca da caracterisitca de cada equipamento, mas quando confrontamos com a realidade percebemos que ela nunca funciona desta forma.
Recentemente tivemos uma demonstração de equipamento anti-aéreo no EB. Pasmem senhores mas a KMW está tentando empurrar 36 Guepard para o EB, a preços convidativos (talvez sejam os mesmos recusados e devolvidos pelo Chile). A KMW até trouxe um para demonstrar.
Neste mesmo dia houve uma demonstração de tiro real dos Igla, com um indice de acerto pífio....., o pessoal da Rosoboronexport preferiu culpar a falta de experiencia dos atiradores.
O Guepard foi recusado pelos chilenos, devido ao sistema: complexo e caro de manter. Um sistema que foi ou está em vias de se aposentar do Exército Alemão, e que não tem mais linha de produção aberta. Mas, como toda boa sucata, vem com um preço convidativo...

No caso que você citou sobre o Igla, há um detalhe que não foi dito: o atirador em questão mirou para o chão. Esse acontecimento é bem conhecido, e para nossa vergonha, motivo de piada. Com esse nível de adestramento, não há muito que se comentar, mesmo porque o Igla que falha no Brasil, é um sucesso em combate real: sua última vítima foi um SU-24 na Líbia.
helio escreveu: Infelizmente quase sempre ao adquirirmos algum equipamento, o argumento qualidade e utilidade não é o principal. Pouco importa se é russo, estadunidense (norte-americano para os menos informados),frances, alemão. Importa sim se é de ocasião .
Até agora não me convenci da praticidade dos Mil-35 na FAB. Não é para C-SAR, não é para compor uma unidade embarcada de combate, não é o ideal para atacar blindados(existem helicopteros especificos bem mais adequados). Em tempo: Mathias e Liulba, nada tenho contra ele por ser russo 8-] 8-]
Está implícito no seu discurso que o Mi-35 não é como arma, útil, e como tal não dispõe de qualidade apreciável.
Pois bem... O Mi-35, jogado por ciúme no meio da selva, sem hangar, exposto ao calor e a umidade excessiva da região norte, opera desde a sua chegada com ótima disponibilidade. Possui uma reserva de potência que humilha as máquinas francesas, e deixa para trás em vôo, a máquina querida de todos, o Blackhawk.

Quanto a possibilidade de uso do Helicóptero com a maior folha de combate da história, prefiro ser bem econômico: serve para C-SAR, escolta e ataque. Equipado com o míssil AC 9M120 ATAKA, é capaz de varrer qualquer coluna de Carros de Combate.

A sacra OTAN utiliza-o como cobertura dos helicópteros de transporte nas missões C-SAR. Aliás, pilotado por poloneses, ele é a estrela dos atuais combates no Afeganistão... Déjà Vu.

Pode-se dizer, que a presença deste na FAB é anacrônica, pelo fato das missões serem por definição, atribuições da Força de Asas Rotativas do Exécito Brasileiro. Mas, é preciso entender que tais coisas ocorrem pelo mesmo motivo que faz a FAB ser operadora do P-3AM (Patrulha Marítima), ou seja, a ambição de ser proprietária de tudo que seja capaz de voar, não importa a missão.
helio escreveu: Porém, as FA nutrem um certo preconceito quando tratamos de equipamento russo. Tal qual os estadunidenses, eles tem excelentes produtos e também muito ruins.
O conceito BMP-3 para mim teria muito pouca serventia para o Brasil, exigiria uma nova doutrina de combate, e caso fosse adotado pelo CFN, encareceria ainda mais a logistica de manutenção existente.
O blindado é tão anfibio quanto o M113, isto é no primeiro vagalhão ele afunda. Não vejo vantagens marcantes em comparação ao SK (que também não vejo muitas qualidades). Pra que equipar o CFN com um punhado (o CFN sempre compra quantidades pequenas pois possui apenas uma OM com blindados) de blindados russos, tendo que adquirir um ferramental completamente diferente e caro?
A Venezuela ao ver as portas fechadas pelos EUA, não tiveram alternativa senão recorrerem aos russos, mas para que temos que mudar toda a nossa logistica ao alterar os nossos fornecedores?

Abraços
AM
Hélio
O preconceito em geral é nutrido por não se conhecer, aliado a arrogância típica dos parvos.
O BMP-3 não foi concebido como uma substituição, mas como um complemento aos BMP-1 e BMP-2. A sua vantagem se traduz no uso da arma anti-carro Bastion 9M117. Quanto as qualidades anfíbias, é preciso ter em mente que o Exército Vermelho sempre preconizou a necessidade de que os transportes de infantaria exibissem capacidade anfíbia. O interesse é cruzar sem problema algum, os cursos d'água que são muitos na Eurásia. No entanto, eu já vi várias imagens destes veículos em desembarque de mar.

A adoção do SK-105 se deu por eliminação. Como conceito (caça-tanques) nasceu morto, pois por mais leve que fosse (blindagem finíssima), nunca exibiu a mobilidade excedente necessária para dar combate aos Carros de Combate Principais. Isto só foi alcançado com o advento dos veículos com roda 8x8, equipados com armas de 105mm (o problema do SK-105 são as lagartas)...
Fato é que quando comparado ao SK-105 o BMP-3 leva a vantagem de ser anfíbio e possuir uma arma anti-carro mais efetiva: o míssil Bastion 9M117. Isso sem falar que com ou sem conforto, leva um pequeno grupo de infantes.

É necessário pautar a condição de discussão sobre a compra de equipamentos. Se o debate for pautado pela penúria orçamentária, então vamos ficar com os M-113 e os velhos fuzis FAL. Entretanto, se o foco for o ideal, então vamos retirar o véu da discricionariedade. O CFN compra em pequenas quantidades e possui necessidades específicas, mas isso não justifica, por exemplo, a compra do MOWAG Piranha, quando era sabido que havia um projeto de veículo de infantaria, anfíbio, sob rodas, sendo gestado dentro do país (Guarani).

Por fim, devo dizer, que "Ferramental" é um termo genérico em demasia. A motorização dos Clanfs e dos Piranhas é tão alienígena quanto seria a do BMP-3, afinal, não são originárias do país. Ademais, as peças dos equipamentos russos seguem padrão métrico, como é usual na industria automobilística instalada no Brasil.




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Re: Fotos e fotos

#8400 Mensagem por Paulo Bastos » Ter Out 25, 2011 12:18 am

P. K. Liulba escreveu:Hélio,
É sempre um prazer ver suas intervenções.
No entanto você abre o vosso discurso com um equívoco de interpretação: Não há discussão de fundo ideológico, mas sim um questionamento contra o preconceito declarado de um membro, contra qualquer produto que tenha origem nos territórios da antiga URSS.
Volte e veja.
Prezado Sr. Liulba, juro por tudo que é mais sagrado, mesmo sendo ateu, que tentarei me conter e este será o último post que farei a sua pessoa.

Em primeiro lugar eu não conheço o senhor, não sei o que faz, não sei sobre sua formação e muito menos sua idade, mas ao acompanhar suas mensagens noto que nutre de verdadeira paixão por tudo que vem dos povos “eslavos”, como se referiu em uma mensagem direcionada a minha pessoa, e me baseio nisso pela sua resposta ao Hélio e em outras diversas trocas de mensagens aqui no fórum, como durante a discussão sobre a marinha russa, que aliás a energia que desprende é de transformar o tópico em um verdadeiro clássico (bufo). Pois bem, isso é um problema seu e não me diz o menor respeito, apesar de achar um saco no meio de toda e qualquer discussão o senhor aparecer com um exemplo russo que não tem absolutamente nada haver com o tema, como aquela verdadeira “trapizonga” quando estávamos nos referindo aos blindados de policia para a PMERJ, de dizer que um caminhão com tecnologia dos anos 50 é o supra-sumo de modernidade e/ou falar que somente os soviéticos/russos utilizam os tanques alijáveis em seus MBT. Isso é direito seu e ponto final.

Agora só porque se considera o fiel depositário das tradições eslavas não te da o direito de me acusar, eu uma pessoa que não tem a covardia de colocar o nome e a cara para apresentar suas opiniões e argumentos para todos, de ter “preconceito declarado” de “qualquer produto que tenha origem nos territórios da antiga URSS”. Só para seu governo, eu avalio o equipamento e não de onde ele veio. Admito publicamente, como aliás já fiz tanto na Net quanto em outras mídias, que sou fã de diversos sistemas “eslavos”, tanto quanto “teutões”, “hindus”, “caledônios” e até “NORTE AMERICANOS” (como gosta de se referis aos ESTADUNIDENSES).

Como já tem demonstrado aqui que gosta de gosta de pesquisar coisas russas na net, peque meu nome e provavelmente achará uma foto minha sobre uma sucata de um caminhão URAL 4320 6x6, versão comando e que havia pertencido a PMMA, que descobri em um ferro-velho no interior de Minas-Gerais. Só não o adquiri este veículo porque a proprietária cresceu os olhos e me pediu R$ 40 mil reais por uma carcaça que teria que gastar no mínimo 3 vezes mais para pô-la em funcionamento. Foi uma pena, pois caso eu tivesse o prazer de comprá-lo seria possível te convidar para tirar suas opiniões em um veículos e verdade ao invés de ficar lendo texto de um .... (deixa pra lá).

Outra coisa, amanhã devo receber o relatório sobre os eventos com o Guepard e o IGLA no CIF, mas pelo que sei o atirador, um militar graduado e capacitado para operar o sistema, utilizou todos os procedimentos corretos de tiro e o missel ERROU O ALVO. Por favor apresente as suas fontes ao afirmar que “o atirador em questão mirou para o chão”, já que esse “acontecimento é bem conhecido”.

Apesar de não ser um filósofo (apesar de se imaginar) que possua frases capases de enriquecer textos de terceiros, gostaria de usar uma citação sua, porem trocando o meu nome com o do senhor.
P. K. Liulba escreveu:Entendeste?
Este é o seu comportamento Paulo Bastos. O mesmo dos outros, aos quais, queres criticar.
;)



Um forte abraço,
Paulo Bastos




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