Bem, atualizando alguma informação sobre o tópico. A atual realidade é que nada até agora foi decidido pela MB em termos de Helo leve. Nem RFI, vazamentos ou coxixos. Simplemente nada.
Mas, estava eu revendo a organização atual dos esquadrões HU da marinha, e pode-se perceber claramente a enorme equidistâcia entre os mesmos, a má distribuição e irrisória quantidade de esquadrões disponíveis.
Me concentro, a pricípio na qtde de esquadrões. No PEAMB existe a indicação de que serão criados pelo menos dois novos esquadrões. Um em Belém, que receberá 4 novos UH-15, e outro em Rio Grande, com mais 4 UH-15. Este último, deverá contar, pelo menos, com uma infra-estrutura miínima do HU-5, lá instalado. O de Belém, terá de começar do zero. O HU-3 em Manaus deve receber os antigos UH-14, ou mais provavelmente, será criada uma nova unidade para operá-los: HU-7(?)
Ainda no PEAMB, sabemos que haverá uma segunda esquadra no N/NE, com proeminência para esta última região. Fato posto, também é a criação de mais 3 Btls de FuzNavais, sendo um em Belém, outro em Tabatinga e um terceiro em Ladário, no MS. Destes 3 btls, apenas o de Ladário já possui um HU a seu dispor para operações com helos. Belém teria o HU-6(?), e para Tabatinga, na triplice fronteira, não existe nenhuma disposição para helos.
O caso do NE, a 2a Esq. necessita de um HU para si, a fim de aprestar-lhe o apoio necessário às suas operações navais e missões complementares. Resta ainda no NE os GrpOps FuzNavais de Natal e Salvador, que não tem na prática nenhuma assistência aérea própria, dependendo da boa vontade da FAB e/ou EB para suas fainas diárias.
Então, nas minhas contas, temos espaço para a criação de pelo menos mais 5 HU, que poderiam operar os novos helos leves da MB, quer sejam, os de Tabatinga, Belém, "São Luis", Natal e Salvador.
Notar que o futuro "HU-6" de Belém não entra na conta por ser a unidade operadora dos UH-15, e aqui, trata-se da necessidade de esquadrões leves, para apoio ao DN's, NaPaCo/NaPaOc e Om's da Marinha/CFN espalhados pelo território nacional.
Em números objetivos, isto pode significar ao menos 60 aeronaves a mais, além daquele já previsto no PEAMB. Lembrar que por se tratarem de aeronaves leves/média, estas serão o "cavalo de batalha" da MB em todos os lugares onde a MB se fizer presente, principalmente nas regiões de fronteira.
Se estes numeros poderem se tornar reais, teremos mais motivo ainda para pautarmos este processo por um off set bem poupudo no que diga respeito ao setor industrial.
A Kamov agradece...
abs.