O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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ZeRo4
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3286 Mensagem por ZeRo4 » Seg Out 03, 2011 8:58 am

Brasileiro escreveu:Qual o problema do RBS-70 na defesa de baixa altura?
Estou meio enfurrujado...

Ele, tecnicamente, deveria ser um manpad e manpad não deveria ser utilizados em defesa de baixa altitude.
Brasileiro escreveu:É o de maior alance da classe, apesar de manter o operador ocupado durante todo o guiamento a precisão é a maior possível e totalmente imune a interferências ou engodos. É um dos únicos sistemas do tipo que já vem também com o IFF montado sobre o aparelho de lançamento.
A questão do alcance para um Manpad é irrisória, o Mistral, se não me engano, possui uns 6km de alcance, não manté o operador ocupado, não é imune a interferências mas na casa do que deve fazer um manpad a diferença tbm é irrisória e o IFF tbm pode ser colocado, além de já estar em uso pela MB.
Brasileiro escreveu:Possui também uma capacidade de abate sobre mísseis de cruzeiro, VANTs e outros alvos pequenos, desde que contando com um bom sistema de detecção, fazendo o serviço com melhor eficácia que os MANPADS guiados por calor. Existem ainda versões automatizadas, que funcionam tal qual sistemas ACLOS sem a necessidade de um operador ao ar livre manuseando no tripé de lançamento.
Muito provavelmente aquém das reais capacidades. Se quisermos um sistema para abater mísseis de cruzeiro, VANTs e esse tipo de alvos, deveríamos comprar um sistema que realmente tenha capacidade para fazer isso (i.e TOR, Pantsyr e etc.) e não um que supostamente tenha essa capacidade, até porque, na hora do pega pra capar eu duvido que o pk desse sistema contra esse tipo de alvo seja satisfatório.

Quanto a funcionr com ACLOS, well, ai estaríamos montando cada vez mais apetrechos num sistema que só possui 8km de alcance e que não tem capacidade de enganjar pequenos alvos e munições inteligentes satisfatoriamente.
Brasileiro escreveu:Suas deficiências são mesmo a falta de liberdade do operador durante o guiamento e a interferência do clima, o que é menos agravado com a adoção de um sistema de acompanhamento dual (visível + Infra-vermelho). Sendo esta última deficiência comum a todos os sistemas de busca passiva, como o Igla e Umkhonto-IR.
Na guiagem por IR (ou IIR) o operador apenas dispara, dps é só expectador, o treinamento é mais simples e o custo idem.
Brasileiro escreveu: E, claro, possui uma munição mais barata, que requer pouca manutenção.
Único ponto positivo do sistema se comparado a outros Manpads.
Brasileiro escreveu: Como qualquer sistema, possui suas vantagens e desvantagens.
[/quote]

O problema é que na arena Manpad (para o qual ele foi desenvolvido...) ele tem mto mais desvantagens do que vantagens.


[]s




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3287 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 03, 2011 1:04 pm

sapao escreveu: Concordo que seria mais logico partir para a compra direta, a menos que os referenciais não estejam tão alinhados assim a somente 1 produto.

Eu acredito, quero crer, realmente que não estejam. O EB pode até ser uma força arraigada e teimosa em muitas questões, mas acredito antes de tudo no profissionalismo e na responsabilidade de sua gente. Que assim seja.

Na verdade a FAB e a MB não teria uso para as "carrocinhas" devido ao seu ambiente de operação.

Discordo. Tanto FAB quanto MB teriam sim uso para as "carrocinhas". O CFN, no caso da FFE, que é o seu componente principal de emprego; inclusive a própria organização do Btl de art aae da mesma favorece o uso e emprego do Bamse. A FAB da mesma forma. O Bamse tem as qualidades necessárias e úteis à defesa de ponto de que a força necessita. Não entendi sua afirmação sobre a questao do ambiente operacional.

Um estádio é um alvo ou ponto a ser protegido, como pode ser qualquer construção. Se defende-los passou a ser HE foi porque assim foi definido, e então cumpra-se!

Olha, pode até ser que defender um estadio traga alguma novidade e ganho de inteligência quanto ao uso de novos materiais. Mas daí a definir isso como HE das FFAA's, sinceramente... :|

E você tem certeza que de novo não virá nada de maior alcance?

Acredito, que até por questão de lógica e doutrina do EB, há no RFI espaço para recursos de média altura sim. Se eles serão o que nós realmente precisamos, de acordo com a evolução desta mesma doutrinária que hora se debate nos EM, aí já é outra coisa. Torço sinceramente para que sim. Afinal, não podemos passar o resto de nossos dias olhando para trás vislumbrando o futuro.

Pode ser, mas minha fonte é diferente da sua então.

Minhas fontes são tão genéricas e difusas quanto as da maioria que frequentam aqui o fórum. No mais, tu pela condição que tens, com certeza tem fontes bem mais fidedignas que eu, mero entusiasta. Portanto, prefiro confiar mais nas tuas fontes do que nas minhas.:D

Antes de tudo existe a missão a ser cumprida, depois as necessidades. Diante das necessidades temos as prioridades, e ai quem decide é que define aonde vai cada coisa. Você pode até sugerir, mas muitas vezes não vai significar nada.

Pensava que a missão advinha da identificação das necessidades, e não o contrário. E como toda necessidade, temos e podemos apresentar idéias sobre como melhor resolvê-las. Daí nos vem as sugestões. E como você disse, sugestões são só sugestões. Infelizmente para nós no Brasil, quem decide sobre quais sugestões são cabíveis ou não, não fazem quaquer idéia das necessidades e menos ainda das missões das FFAA's nacionais.

Só acho que você deveria dar um pouco mais de credito a alguem que é formado em artilharia, com cursos e vivencia nesta area. Essa pessoa faz um estudo e encaminha para cima, saindo o RFI que você citou ( e que eu pessoalmente não conheço).
Se ele é tão ruim como você diz, ou a pessoa é um idiota ou corrupta, não concorda? Será que todo mundo no EB é tão idiota a ponto de não enxergar algo que você viu tão facilmente? Ou será que existe mais coisa por ai...

Bem, não disse que o RFI é ruim. Apenas argumentei em cima de informações expostas aqui no tópico. Claro, posso estar errado. E no mais, acredito, acho que tanto quanto você, que todos nós aqui queremos sempre o melhor para as ffaa's, embora nem sempre compartilhemos a mesma idéia do que seja o "melhor" para elas.

Sobre o tempo, você tem toda a razão.
Vamos esperar os eventos e ver qual sistema vai estar sendo utilizado.

E que seja o melhor para o Brasil. Amém. [009]

abs.[/quote]

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3288 Mensagem por sapao » Ter Out 04, 2011 10:54 pm

Como já disse para o CM nestes casos não existe impossivel...

Então aguardemos,
pode sair mais coisa do que se espera desse RFI! :wink:



abraço




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3289 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Out 04, 2011 11:53 pm

Se é assim, melhor então. :)




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3290 Mensagem por DELTA22 » Ter Out 04, 2011 11:56 pm

Assim esperamos e torcemos!!! :wink: [100]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3291 Mensagem por ninjanki » Sex Out 07, 2011 9:45 am

POrque o RBS-70 seria imune a interferência ou engodos? É por causa da guiagem à laser? Se sim, quem mantém o laser no alvo??? Esse também é imune a interferência ou engodos? Até onde eu entendo, guiagem à laser é boa quando o alvo não se move rápido demais, e não tem a capacidade de confundir o emissor do laser...

Allan




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3292 Mensagem por brasil70 » Sex Out 07, 2011 10:40 am

Iskalander M:





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3293 Mensagem por LeandroGCard » Sex Out 07, 2011 1:06 pm

ninjanki escreveu:POrque o RBS-70 seria imune a interferência ou engodos? É por causa da guiagem à laser? Se sim, quem mantém o laser no alvo??? Esse também é imune a interferência ou engodos? Até onde eu entendo, guiagem à laser é boa quando o alvo não se move rápido demais, e não tem a capacidade de confundir o emissor do laser...

Allan
Na guiagem a laser do RBS-70 (e do nosso MSS-1) o laser não é emitido contra o alvo para que o míssil siga o "pontinho luminoso" que aparece sobre ele, como acontece bom bombas guiadas a laser. No caso do míssil ele é que possui sensores na parte traseira que o mantém "dentro" do feixe lo laser, enquanto o operador do sistema mantém o feixe apontado para a direção que quer que o míssil siga (não necessariamente direto para o alvo, se o alvo tiver movimento transversal é melhor apontar para a frente dele no início do vôo do míssil).

Como o sistema de guiagem usa um loop fechado lançador-míssil e o receptor do míssil está na parte traseira do alvo não existe forma de interferir. E como a orientação do feixe de laser é feita por um operador humano que acompanha o alvo no visual, é impossível usar engodos (a menos que fosse algo que uma pessoa pudesse confundir com a própria aeronave, o que seria muito difícil). Mas esta vantagem do sistema é também o seu ponto fraco, pois o operador tem que ser muito bem preparado para efetuar a guiagem corretamente, senão o míssil poderá perder o feixe de guiagem ou passar longe do alvo. Também é exigida uma boa visibilidade entre o operador e o alvo.

É possível acrescentar um sistema de orientação automática do laser, que eliminaria a necessidade de operadores treinados e melhoraria a eficiência do míssil (pois seria possível usar navegação proporcional durante todo o seu vôo), gerando um verdadeiro sistema ACLOS. Mas aí a complexidade e o custo seriam os mesmos de um sistema ACLOS por rádio (como Crotale, Barak ou Tor), com a desvantagem de não poder operar com baixa visibilidade. Além disso, por terem desde o início sido projetados para guiamento automático os mísseis destes últimos sistemas podem ser mais rápidos, ter maior alcance e ser mais manobráveis, enquanto o do RBS-70 teve que se limitar ao que um operador humano pode acompanhar.


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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3294 Mensagem por Carlos Mathias » Sex Out 07, 2011 6:08 pm

Enfim, tranqueira. :roll: :mrgreen:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3295 Mensagem por renam oliveira » Sáb Out 08, 2011 12:26 am

RBS-70 NG
http://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/ema/sitta/dsei-2011/rbs-70-ng/1377889-1-fre-FR/rbs-70-ng.jpg
http://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/ema/sitta/dsei-2011/rbs-70-ng2/1377904-1-fre-FR/rbs-70-ng.jpg
http://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/ema/sitta/dsei-2011/missile-rbs-70-ng/1377899-1-fre-FR/missile-rbs-70-ng.jpg

RBS 70 NG air defence system


RBS 23 BAMSE

RBS 70





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3296 Mensagem por renam oliveira » Sáb Out 08, 2011 12:52 am

Outro sam com o mesmo tipo de orientação do RBS-70

Starstreak

http://4.bp.blogspot.com/_2DWmu7Vzdig/TRnxcDnaP0I/AAAAAAAAAPI/nU3yqomM_rs/s1600/Starstreak+High+Velocity+Missile.jpg
http://img222.imageshack.us/img222/508/starstreaknf9.jpg
http://foro.unffmm.com/otf_pic.php?pic_cat=Imagenes_Subidas&pic_id=user_99_6_sistemadedefensaareaStarstreakIIH.jpg
http://1.bp.blogspot.com/-MwA1F0PfltE/TdEK6LYo7OI/AAAAAAAAB0Q/ZokRapVfTTs/s400/thales+misil.jpg






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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3297 Mensagem por P. K. Liulba » Sáb Out 08, 2011 1:10 am

Agora pergunte-se: por quê o Starstreak e o RBS-70 nunca tiveram o apreço nem das suas forças nativas?
Resposta: sistema de guiagem inviável.




hunter
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3298 Mensagem por hunter » Sáb Out 08, 2011 11:32 am

LeandroGCard escreveu:
ninjanki escreveu:POrque o RBS-70 seria imune a interferência ou engodos? É por causa da guiagem à laser? Se sim, quem mantém o laser no alvo??? Esse também é imune a interferência ou engodos? Até onde eu entendo, guiagem à laser é boa quando o alvo não se move rápido demais, e não tem a capacidade de confundir o emissor do laser...

Allan
Na guiagem a laser do RBS-70 (e do nosso MSS-1) o laser não é emitido contra o alvo para que o míssil siga o "pontinho luminoso" que aparece sobre ele, como acontece bom bombas guiadas a laser. No caso do míssil ele é que possui sensores na parte traseira que o mantém "dentro" do feixe lo laser, enquanto o operador do sistema mantém o feixe apontado para a direção que quer que o míssil siga (não necessariamente direto para o alvo, se o alvo tiver movimento transversal é melhor apontar para a frente dele no início do vôo do míssil).

Como o sistema de guiagem usa um loop fechado lançador-míssil e o receptor do míssil está na parte traseira do alvo não existe forma de interferir. E como a orientação do feixe de laser é feita por um operador humano que acompanha o alvo no visual, é impossível usar engodos (a menos que fosse algo que uma pessoa pudesse confundir com a própria aeronave, o que seria muito difícil). Mas esta vantagem do sistema é também o seu ponto fraco, pois o operador tem que ser muito bem preparado para efetuar a guiagem corretamente, senão o míssil poderá perder o feixe de guiagem ou passar longe do alvo. Também é exigida uma boa visibilidade entre o operador e o alvo.

É possível acrescentar um sistema de orientação automática do laser, que eliminaria a necessidade de operadores treinados e melhoraria a eficiência do míssil (pois seria possível usar navegação proporcional durante todo o seu vôo), gerando um verdadeiro sistema ACLOS. Mas aí a complexidade e o custo seriam os mesmos de um sistema ACLOS por rádio (como Crotale, Barak ou Tor), com a desvantagem de não poder operar com baixa visibilidade. Além disso, por terem desde o início sido projetados para guiamento automático os mísseis destes últimos sistemas podem ser mais rápidos, ter maior alcance e ser mais manobráveis, enquanto o do RBS-70 teve que se limitar ao que um operador humano pode acompanhar.


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Seria o mesmo conceito do nosso MS 1.2 anti tanque?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3299 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Out 08, 2011 1:20 pm

hunter escreveu:Seria o mesmo conceito do nosso MS 1.2 anti tanque?
Sim o mesmo tipo de conceito. Só que é muito mais fácil para um operador guiar um míssil com este sistema contra um tanque se deslocando a 40 ou 50 km no solo, do que contra uma aeronave voando a 150 Km (heli) ou 500 Km (avião) e manobrando em três dimensões.

Um outro problema do RBS-70 se comparado com outros mísseis AAe é o tamanho da ogiva, que varia de 1 a 1,5 kg. Em comparação, a ogiva do Crotale pesa 13 Kg, a do Tor 15 Kg e a do Barak 22 kg. Isso porque se assume que o RBS-70 irá impactar no alvo para destruí-lo, enquanto os demais mísseis só precisam passar a alguns metros de distância para obter o mesmo efeito. Isso significa que em distâncias mais longas, onde é muito difícil conseguir um impacto direto, o RBS-70 é praticamente inútil, o que praticamente invalida a opção de se utilizar um sistema de guiagem automático (ACLOS), embora isto seja teoricamente possível.


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Editado pela última vez por LeandroGCard em Sáb Out 08, 2011 6:22 pm, em um total de 3 vezes.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#3300 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Out 08, 2011 5:34 pm

P. K. Liulba escreveu:Agora pergunte-se: por quê o Starstreak e o RBS-70 nunca tiveram o apreço nem das suas forças nativas?
Resposta: sistema de guiagem inviável.
Mata a questão... é inviável um sistema que necessita de treinamento dedicado do seu operador, que em tese deveria funcionar como manpad, enfim, a única real vantagem desse sistema é ser (teoricamente) imune a interferências externas. Entre o RBS-70 e o Mistral, sem dúvida nenhuma da Mistral de 1.000 a zero! No Sistema de Armas há uma matéria tanto do RBS quanto do Mistral bem detalhadas.




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