Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... litos.html
2pontos
1º, olha o que o comandante militar do Leste falou
2º, no video noticiou que o que aconteceu no epsodio da patrulha do EB num bar aconteceu ontem com a PM na CDD. veja que nao se trata de despreparo mas sim da população se submeter ao poder público, com o Guerra falou.
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1º, olha o que o comandante militar do Leste falou
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- Moccelin
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Re: Operações Policiais e Militares
Esse é o grande problema, é uma população que sociologicamente aprendeu a respeitar apenas uma coisa: o medo. Quando o "medo" (dos traficantes) sai e entra o Estado, que não pode aplicar o medo, fica difícil! É a mesma história do som alto que foi discutida a algumas páginas atrás, se eu ultrapassar os limites na minha festa de aniversário, por exemplo, e 1h da manhã o som estiver alto e algum vizinho se sentir incomodado bastaria me pedir, se essa etapa fosse pulada e chegasse uma viatura na minha porta eu simplesmente pediria desculpa e o som seria abaixado, é o NATURAL pra quem sempre viveu pela lei, e não pela "lei do mais forte".
Óbvio que existem os sem noção que andam com o som alto no carro 3 horas da manhã e por um bairro residencial, ou mesmo que xingam o vizinho que pede pra abaixar o volume de uma festa, mas não é a regra. O problema é que é sensível que existe uma dificuldade de certa parcela da população dessas áreas de acatarem as regras de convívio social pacífico. Infelizmente é uma parcela da população brasileira que vive ou viveu a maior parte da sua vida sob o julgo do mais forte, de uma espécie de lei natural com armas de fogo na equação. Ou seja, é um processo demorado!
E aí vem o grande problema... A classe política quer o resultado pra ontem, porque eleições ocorrem de 2 em 2 anos!
Sobre a margem pra erros, óbvio que não existe, assim como não existe margem de erro pra erro médico, mas alguém já viu algum médico ser preso, ou execrado publicamente por jornais e revistas por um erro, mesmo que seja 100% culpa dele??? Alguém já viu o diretor do hospital ou do CRM ser responsabilizado devido a um médico literalmente CAGAR O PAU e operar uma perna errada, ou algo assim??? Alguém já viu um médico ser responsabilizado por prescrever o remédio errado ou prescrever um remédio com interação medicamentosa perigosa por simplesmente não perguntar pro paciente se ele toma outro remédio???
E aí vem a pergunta: se um médico, que NO MÍNIMO tem 6 anos de estudos voltados pra profissão comete erros o que esperar de policiais com meses de treinamentos??? Vivemos na segurança pública algo como se cirurgiões fossem formados em 2 anos, com 1 aula de como manejar bisturi na prática, e aí fosse jogado junto com outros médicos com anos de profissão, que podem ensina-lo na prática. Porém existem situações onde o sistema de tutor+aprendiz não funciona, e do mesmo jeito que esse "cirurgião" hipotético, principalmente no início da carreira, poderia exagerar em uma incisão em uma área sensível, e deixar o paciente paraplégico ou pior, morto, mas poderia passar por essa fase de aprendizado e virar um cirurgião de nível internacional, inclusive tal evolução poderia se basear em quanta dedicação esse cara dá a sua carreira, alguns iriam estudar, comprar livros, fazer cursos, enfim, investir na sua melhora como profissional, outros não, vão cagar e andar ou, no máximo cobrar do chefe do hospital que esse pague cursos.
Transplantando essa idéia pro Soldado PM. Tal policial pode dar um tiro de 7,62mm em um bandido armado sem observar o plano de fundo, por exemplo, sem perceber que tanto faz se ele errar ou acertar o alvo, 500m atrás daquele bandido, existe toda uma outra favela, ou ainda um bairro de classe média-alta.
E aí o questionamento final surge: alguém conseguiria imaginar tal médico recebendo licença pra operar no mundo atual??? Mas toda uma classe política e até da população consegue imaginar um policial sendo formado em meses e com parcos tiros, e o pior, tanto a classe política como a sociedade não metem o pau em uma infinidade de maus médicos que cometem erros grosseiros, mas querem que esses policiais sejam todos super-homens.
Caraca, que post grande... Mas isso daria um bom argumento de defesa penal pra um policial que estivesse respondendo por homicídio.
Óbvio que existem os sem noção que andam com o som alto no carro 3 horas da manhã e por um bairro residencial, ou mesmo que xingam o vizinho que pede pra abaixar o volume de uma festa, mas não é a regra. O problema é que é sensível que existe uma dificuldade de certa parcela da população dessas áreas de acatarem as regras de convívio social pacífico. Infelizmente é uma parcela da população brasileira que vive ou viveu a maior parte da sua vida sob o julgo do mais forte, de uma espécie de lei natural com armas de fogo na equação. Ou seja, é um processo demorado!
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Sobre a margem pra erros, óbvio que não existe, assim como não existe margem de erro pra erro médico, mas alguém já viu algum médico ser preso, ou execrado publicamente por jornais e revistas por um erro, mesmo que seja 100% culpa dele??? Alguém já viu o diretor do hospital ou do CRM ser responsabilizado devido a um médico literalmente CAGAR O PAU e operar uma perna errada, ou algo assim??? Alguém já viu um médico ser responsabilizado por prescrever o remédio errado ou prescrever um remédio com interação medicamentosa perigosa por simplesmente não perguntar pro paciente se ele toma outro remédio???
E aí vem a pergunta: se um médico, que NO MÍNIMO tem 6 anos de estudos voltados pra profissão comete erros o que esperar de policiais com meses de treinamentos??? Vivemos na segurança pública algo como se cirurgiões fossem formados em 2 anos, com 1 aula de como manejar bisturi na prática, e aí fosse jogado junto com outros médicos com anos de profissão, que podem ensina-lo na prática. Porém existem situações onde o sistema de tutor+aprendiz não funciona, e do mesmo jeito que esse "cirurgião" hipotético, principalmente no início da carreira, poderia exagerar em uma incisão em uma área sensível, e deixar o paciente paraplégico ou pior, morto, mas poderia passar por essa fase de aprendizado e virar um cirurgião de nível internacional, inclusive tal evolução poderia se basear em quanta dedicação esse cara dá a sua carreira, alguns iriam estudar, comprar livros, fazer cursos, enfim, investir na sua melhora como profissional, outros não, vão cagar e andar ou, no máximo cobrar do chefe do hospital que esse pague cursos.
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E aí o questionamento final surge: alguém conseguiria imaginar tal médico recebendo licença pra operar no mundo atual??? Mas toda uma classe política e até da população consegue imaginar um policial sendo formado em meses e com parcos tiros, e o pior, tanto a classe política como a sociedade não metem o pau em uma infinidade de maus médicos que cometem erros grosseiros, mas querem que esses policiais sejam todos super-homens.
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Re: Operações Policiais e Militares
Moccelin escreveu:Esse é o grande problema, é uma população que sociologicamente aprendeu a respeitar apenas uma coisa: o medo. Quando o "medo" (dos traficantes) sai e entra o Estado, que não pode aplicar o medo, fica difícil! É a mesma história do som alto que foi discutida a algumas páginas atrás, se eu ultrapassar os limites na minha festa de aniversário, por exemplo, e 1h da manhã o som estiver alto e algum vizinho se sentir incomodado bastaria me pedir, se essa etapa fosse pulada e chegasse uma viatura na minha porta eu simplesmente pediria desculpa e o som seria abaixado, é o NATURAL pra quem sempre viveu pela lei, e não pela "lei do mais forte".
Óbvio que existem os sem noção que andam com o som alto no carro 3 horas da manhã e por um bairro residencial, ou mesmo que xingam o vizinho que pede pra abaixar o volume de uma festa, mas não é a regra. O problema é que é sensível que existe uma dificuldade de certa parcela da população dessas áreas de acatarem as regras de convívio social pacífico. Infelizmente é uma parcela da população brasileira que vive ou viveu a maior parte da sua vida sob o julgo do mais forte, de uma espécie de lei natural com armas de fogo na equação. Ou seja, é um processo demorado!
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E aí vem a pergunta: se um médico, que NO MÍNIMO tem 6 anos de estudos voltados pra profissão comete erros o que esperar de policiais com meses de treinamentos??? Vivemos na segurança pública algo como se cirurgiões fossem formados em 2 anos, com 1 aula de como manejar bisturi na prática, e aí fosse jogado junto com outros médicos com anos de profissão, que podem ensina-lo na prática. Porém existem situações onde o sistema de tutor+aprendiz não funciona, e do mesmo jeito que esse "cirurgião" hipotético, principalmente no início da carreira, poderia exagerar em uma incisão em uma área sensível, e deixar o paciente paraplégico ou pior, morto, mas poderia passar por essa fase de aprendizado e virar um cirurgião de nível internacional, inclusive tal evolução poderia se basear em quanta dedicação esse cara dá a sua carreira, alguns iriam estudar, comprar livros, fazer cursos, enfim, investir na sua melhora como profissional, outros não, vão cagar e andar ou, no máximo cobrar do chefe do hospital que esse pague cursos.
Transplantando essa idéia pro Soldado PM. Tal policial pode dar um tiro de 7,62mm em um bandido armado sem observar o plano de fundo, por exemplo, sem perceber que tanto faz se ele errar ou acertar o alvo, 500m atrás daquele bandido, existe toda uma outra favela, ou ainda um bairro de classe média-alta. E aí o questionamento final surge: alguém conseguiria imaginar tal médico recebendo licença pra operar no mundo atual??? Mas toda uma classe política e até da população consegue imaginar um policial sendo formado em meses e com parcos tiros, e o pior, tanto a classe política como a sociedade não metem o pau em uma infinidade de maus médicos que cometem erros grosseiros, mas querem que esses policiais sejam todos super-homens.
Caraca, que post grande... Mas isso daria um bom argumento de defesa penal pra um policial que estivesse respondendo por homicídio.
esse assunto que vc frisou mocelin eu e outros debatemos n vezes, sobre essa questao do armamento e treinamento, mas isso dá um pano pra manga...
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Re: Operações Policiais e Militares
pra variar, 2 videos um para lembrar outro mostrando treinamento 2 grupos especiais
esta seria o preludio do 11 de setembro, foi uma ação espetacular, bravura é pouco para esse grupo especial
esta seria o preludio do 11 de setembro, foi uma ação espetacular, bravura é pouco para esse grupo especial
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- PQD
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Re: Operações Policiais e Militares
PQD, será que você poderia fazer um breve resumo ou descrição do que aconteceu no primeiro video, no qual mostra o avião? Eu não domino ingles. Lógico que as imagens contam mais, mas só para ficar mais claro o que aconteceu pois me pareceu muito tenso essa situação do avião. Que ano foi e se houve mortes?
Obrigado!
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Re: Operações Policiais e Militares
Mas é vc que esta dizendo que os militares colocaram arma na cabeça das pessoas. É vc que esta rebaixando a ação dos militares a ação de vagabundos assassinos. Porque pelo o que eu sei não foi nada disso.Brasileiro escreveu:Cara, é o seguinte:
Traficante quando quer abaixar o som, ele vai lá e põe um fuzil na nuca do cidadão e diz que se não abaixar ele morre ali mesmo.
Polícia, Exército não podem fazer isso, e graças a Deus não podem (embora seja o desejo de muitos). Senão você está justificando que o cidadão apenas mudou de arma apontada a sua cabeça e que na prática continua sendo ameaçado.
Não tem jeito, da mesma lei que manda o cidadão comum agir de tal forma, esta carapuça também serve para o agente de segurança, que também tem limites dentro de suas funções. Quando o agente não reconhece esses limites é a linha que divide a aplicação da lei dentro da lei dos grupos de extermínio, milícias e outras coisas, 'super-heróis' de muita gente.
Simplesmente uma população que cansou de viver sob a mira da ditadura do tráfico, agora se vê sendo visto como suspeito e continua alvejado, agora por sevidores públicos.
Então me diga: O cara não tem escola, não tem hospital, a eletricidade é um gato, não tem lazer, não tem segurança. Que diferença faz para quem vive deste jeito estar na mira do traficante ou do Exército? Essa é a sensibilidade que muita gente não tem. Viver com um FAL do Exército apontado pra tua casa tem que valer mais a pena do que um bandido. Não pode sobrar sombra de dúvida àquele morador de que está valendo a pena.
O traficante quando olha para um moleque magrinho soltando pipa na rua, ele pensa duas coisas. Ou aquele moleque é um aviãozinho, um ajudante em potencial, ou então ele pode contar alguma coisa à polícia ou à facção rival, um inimigo que poderia levar um tiro. O que mudou na vida desse moleque se agora ele pode ser visto como um 'marginal em potencial' e não um garoto como qualquer outro?
E sobre isso de bala perdida, de vítiamas inocentes serem inevitáveis. Eu repito: Não existe margem aceitável para erro policial. Do mesmo modo como não existe margem aceitável para erro médico ou de engenharia.
Se o médico mata um paciente, vão descer o cacete nele. Se uma ponte cai e gente morre, vão descer o cacete no engenheiro. Se um inocente leva chumbo na testa por engano..... "ah, mas não tem jeito.. era inevitável que morreriam alguns inocentes no meio de um monte de bandidos". Vai entender...
abraços]
O que aconteceu ali foi o que aocntece com toda tropa que trabalha em GLO. Uma provocação para causar essa discussão que estamos tendo agora.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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Re: Operações Policiais e Militares
Moccelin, vc acha que quem trabalha o dia inteiro tem energia para ficar até de madruga com o som alto? Vc acha que as pessoas que causam problemas porque prefere o som alto no boteco do que a ordem são pessoas de bem?Moccelin escreveu:Esse é o grande problema, é uma população que sociologicamente aprendeu a respeitar apenas uma coisa: o medo. Quando o "medo" (dos traficantes) sai e entra o Estado, que não pode aplicar o medo, fica difícil! É a mesma história do som alto que foi discutida a algumas páginas atrás, se eu ultrapassar os limites na minha festa de aniversário, por exemplo, e 1h da manhã o som estiver alto e algum vizinho se sentir incomodado bastaria me pedir, se essa etapa fosse pulada e chegasse uma viatura na minha porta eu simplesmente pediria desculpa e o som seria abaixado, é o NATURAL pra quem sempre viveu pela lei, e não pela "lei do mais forte".
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Re: Operações Policiais e Militares
foi o sequestro do jato da AirFrance por um Grupo fundamentalista Islâmico Armado (GIA) , em um voo da Argelia para França onde o objetivo era colidir o aparelho com a Torre Eiffel em Paris. Atraves do Grupo de Intervenção da Polícia Nacional (GIGN) "Frances" evitou que os terroristas lograssem exito. Isso ocorreu em 1994, os terroristas foram mortos, ouve 1 ou 2 feridos do GIGN e ums 3 ou 4 refens mortos de toda a tripulação do voo de mais de 200.shucrut escreveu:PQD, será que você poderia fazer um breve resumo ou descrição do que aconteceu no primeiro video, no qual mostra o avião? Eu não domino ingles. Lógico que as imagens contam mais, mas só para ficar mais claro o que aconteceu pois me pareceu muito tenso essa situação do avião. Que ano foi e se houve mortes?
Obrigado!
o outro grupo é um grupo alemão de operações especiais e seus treinamentos.
Editado pela última vez por PQD em Sex Set 09, 2011 1:39 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Operações Policiais e Militares
O GIGN possui hoje um dos melhores treinamentos com armas de fogo do mundo. Essa ação do avião foi realmente espetacular; o GSG.9 também atuou em uma operação semelhante a essa, acho que na Somália.
-
- Júnior
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Re: Operações Policiais e Militares
Obrigado PQD! Realmente o pessoal estava bem treinado. Eu assisti o video umas 500 vezes e estou impressionado até agora.
[]s
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- Moccelin
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Re: Operações Policiais e Militares
Essa operação é um exemplo do que grupos especiais NÃO GOSTAM de fazer... Eles claramente não tiveram tempo pra planejar uma operação "limpa", logo que perceberam que dava pra realizar o assalto o fizeram, e teve que ser no grito.
Inclusive logo no início dá pra ver que o avião chegou àquele ponto em uma velocidade anormal, algo estava errado, mesmo para os "padrões" de avião sequestrado, talvez fosse o piloto que decidiu levar o avião até aquele ponto desrespeitando as ordens dos terroristas, e teve que fazer isso rápido, então não havia como esperar informações serem colhidas, alguém deu a ordem e executaram o assalto.
Claro que o resultado foi melhor que o avião ser jogado em qualquer lugar que fosse e todos os 200 a bordo morressem, mas a quantidade de policiais feridos foi altíssima, inclusive pelas próprias armas, a quantidade de munição gasta foi muito alta também, o que se traduz em uma maior possibilidade de efeitos colaterais, claramente não havia nada planejado para "recolher" quem fugisse pela saída de emergência (afinal poderia haver um terrorista entre eles) e por aí vai.
Mas uma características de operações especiais foi mantida: a ferocidade do ataque...
Agora imaginemos isso no Brasil... Um único cara, sem treinamento e experiência, motivado por paixão, sozinho e "fracamente" armado (entre aspas porque a arma poderia matar as duas com qualquer erro do time tático, e matou uma) deu aquela novela de 5 dias de cerco e o resultado desastroso por conta de ingerência política, imagina um caso desses!!!
Inclusive logo no início dá pra ver que o avião chegou àquele ponto em uma velocidade anormal, algo estava errado, mesmo para os "padrões" de avião sequestrado, talvez fosse o piloto que decidiu levar o avião até aquele ponto desrespeitando as ordens dos terroristas, e teve que fazer isso rápido, então não havia como esperar informações serem colhidas, alguém deu a ordem e executaram o assalto.
Claro que o resultado foi melhor que o avião ser jogado em qualquer lugar que fosse e todos os 200 a bordo morressem, mas a quantidade de policiais feridos foi altíssima, inclusive pelas próprias armas, a quantidade de munição gasta foi muito alta também, o que se traduz em uma maior possibilidade de efeitos colaterais, claramente não havia nada planejado para "recolher" quem fugisse pela saída de emergência (afinal poderia haver um terrorista entre eles) e por aí vai.
Mas uma características de operações especiais foi mantida: a ferocidade do ataque...
Agora imaginemos isso no Brasil... Um único cara, sem treinamento e experiência, motivado por paixão, sozinho e "fracamente" armado (entre aspas porque a arma poderia matar as duas com qualquer erro do time tático, e matou uma) deu aquela novela de 5 dias de cerco e o resultado desastroso por conta de ingerência política, imagina um caso desses!!!
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Re: Operações Policiais e Militares
Na minha opinião essa é uma amostra que TREINAMENTO é uma coisa e REALIDADE é outra! Me lembra mto aquele episídio na escola Russa (Beslan o nome, correto?) onde várias FEs Russas foram colocadas em xeque.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Operações Policiais e Militares
Alencar: Há clima de medo; Exército precisa dialogar no Alemão
Os confrontos do Exército com moradores do complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, acrescidos de embates com cerca de 40 traficantes que tentavam voltar ao território, revelam um "modelo inconsistente" de ocupação militar, avalia o deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ). Presente desde novembro de 2010 nos morros cariocas, o Exército enfrenta críticas da comunidade. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para investigar a atuação dos militares.
Há uma semana, quatro depósitos de botijões de gás, controlados pela família de Marcinho VP, do Comando Vermelho, foram fechados pelo Exército. Vincula-se a tentativa do narcotráfico de retomar espaços perdidos a avarias nas suas finanças. O Exército estendeu sua presença na região até junho de 2012.
- Após aquele alívio inicial do poder despótico do tráfico, que de toda forma tem uma inserção na comunidade muito grande, a chamada "libertação" não se efetivou. Ficou um clima de medo, de opressão, de abafamento, sem uma relação permanente, democrática, para avaliar como está sendo aquela ocupação. Não houve um canal democrático de diálogo - analisa Chico Alencar, em entrevista a Terra Magazine.
Para o deputado do PSOL, o combate ao controle armado do tráfico é "positivo", mas o melhor modelo é o da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).
- Só que o "P" aí tem que ser o pacificador pleno, mesmo. O que significa "P" de Políticas públicas, de Promoção humana, de Protagonismo popular. Significa ter um serviço de policiamento com o qual a população dialogue, diariamente.
Terra Magazine - O modelo de ocupação do complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, precisa ser revisto, após os confrontos com o tráfico?
Chico Alencar - Sem dúvida, porque ele se revelou muito inconsistente. Tem um enfoque de ocupação militar, que, se necessária durante um período, não pode se perenizar, senão vira um "estado de sítio". Ali, é bom lembrar, não é nem uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). É a força militar, o Exército, coordenando tudo. E é evidente que ele não tem a menor vocação, o preparo, o treinamento pra fazer uma interação social com uma comunidade como aquela. Senão, ela continua privada de direitos e serviços essenciais e se agrega uma repressão contínua: não pode falar alto, não pode fazer festa... Tudo fica "manu militari". É um "estado de sítio" que, mais cedo ou mais tarde, gera problemas. E, claro, facilita a possibilidade de reinserção do controle armado pelo tráfico.
A presença do Exército não exige uma mudança cultural da comunidade?
Na verdade, faltou, desde o início, a busca de um novo padrão. Até porque os meninos do Exército não são treinados para isso. Aliás, não são treinados para policiamento e para uma interação social comunitária. É só uma presença de braço armado do Estado, mas sem a menor formação. Eu tinha notícias de desmandos contínuos, de autoritarismo. Há um sentimento na comunidade de que o Exército lá não está agindo bem. Após aquele alívio inicial do poder despótico do tráfico, que de toda forma tem uma inserção na comunidade muito grande - senão, não seria tão forte assim -, a chamada "libertação" não se efetivou. Ficou um clima de medo, de opressão, de abafamento, sem uma relação permanente, democrática, para avaliar como está sendo aquela ocupação. Não houve um canal democrático de diálogo, até pra apontar esses problemas. Me lembro que, um mês depois da ocupação, fui pela Comissão de Direitos Humanos (da Câmara) lá no Exército, no centro do Rio, e conversei com o coordenador da ocupação. Já alertávamos para esses problemas, como se daria a relação. Agora, chegou a esse ponto.
A partir desse conflito, qual seria o melhor modelo para reinserir o Estado nessas áreas?
A ideia é sempre o policiamento comunitário, as UPPs. Só que o "P" aí tem que ser o pacificador pleno, mesmo. O que significa "P" de Políticas públicas, de Promoção humana, de Protagonismo popular. Significa ter um serviço de policiamento com o qual a população dialogue, diariamente.
A ocupação dos espaços do tráfico foi positiva?
O fato de você tirar, de certas áreas, o controle armado do tráfico, é positivo. Porque é um poder despótico, muito violento, muito cruel. E o policial, se comete desmandos, e infelizmente comete, nos dá alguma chance de reclamar e de se indentificar o agressor que agiu em nome do Estado. O bandido, não. Ele, por definição, não tem identificação e não dá para se queixar, a não ser quanto ao delito cometido. Mas ele não pode ser cobrado porque é uma autoridade que se desviou. Nesse sentido, é melhor o policiamento, ainda que cometendo esses desmandos que a gente precisa controlar. E entender cada vez mais a polícia como serviço público, sob controle da população. O tráfico vai existir sempre, enquanto houver consumidores e buscas. Aí tem uma série de aspectos psicossociais, tem que discutir a legalização das drogas com o controle social, com o controle da saúde dos viciados. O desarmamento é fundamental e imediato. Onde se tirou o poder armado, foi bom. Não nego, foi positivo. Agora, só isso não basta. A tendência é voltar. Até porque as armas continuam circulando.
No complexo do Alemão, até outro dia, o comércio de botijões de gás ainda era controlado pelo tráfico. Está de pé, ainda, um sistema econômico vinculado ao tráfico?
Claro, o perigo é uma ocupação que fica exclusivamente militar, muito hierarquizada, muito fechada. Daqui a pouco eles passam a controlar isso também. E vira milícia. O que é uma desgraça total.
Os confrontos do Exército com moradores do complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, acrescidos de embates com cerca de 40 traficantes que tentavam voltar ao território, revelam um "modelo inconsistente" de ocupação militar, avalia o deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ). Presente desde novembro de 2010 nos morros cariocas, o Exército enfrenta críticas da comunidade. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para investigar a atuação dos militares.
Há uma semana, quatro depósitos de botijões de gás, controlados pela família de Marcinho VP, do Comando Vermelho, foram fechados pelo Exército. Vincula-se a tentativa do narcotráfico de retomar espaços perdidos a avarias nas suas finanças. O Exército estendeu sua presença na região até junho de 2012.
- Após aquele alívio inicial do poder despótico do tráfico, que de toda forma tem uma inserção na comunidade muito grande, a chamada "libertação" não se efetivou. Ficou um clima de medo, de opressão, de abafamento, sem uma relação permanente, democrática, para avaliar como está sendo aquela ocupação. Não houve um canal democrático de diálogo - analisa Chico Alencar, em entrevista a Terra Magazine.
Para o deputado do PSOL, o combate ao controle armado do tráfico é "positivo", mas o melhor modelo é o da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).
- Só que o "P" aí tem que ser o pacificador pleno, mesmo. O que significa "P" de Políticas públicas, de Promoção humana, de Protagonismo popular. Significa ter um serviço de policiamento com o qual a população dialogue, diariamente.
Terra Magazine - O modelo de ocupação do complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, precisa ser revisto, após os confrontos com o tráfico?
Chico Alencar - Sem dúvida, porque ele se revelou muito inconsistente. Tem um enfoque de ocupação militar, que, se necessária durante um período, não pode se perenizar, senão vira um "estado de sítio". Ali, é bom lembrar, não é nem uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). É a força militar, o Exército, coordenando tudo. E é evidente que ele não tem a menor vocação, o preparo, o treinamento pra fazer uma interação social com uma comunidade como aquela. Senão, ela continua privada de direitos e serviços essenciais e se agrega uma repressão contínua: não pode falar alto, não pode fazer festa... Tudo fica "manu militari". É um "estado de sítio" que, mais cedo ou mais tarde, gera problemas. E, claro, facilita a possibilidade de reinserção do controle armado pelo tráfico.
A presença do Exército não exige uma mudança cultural da comunidade?
Na verdade, faltou, desde o início, a busca de um novo padrão. Até porque os meninos do Exército não são treinados para isso. Aliás, não são treinados para policiamento e para uma interação social comunitária. É só uma presença de braço armado do Estado, mas sem a menor formação. Eu tinha notícias de desmandos contínuos, de autoritarismo. Há um sentimento na comunidade de que o Exército lá não está agindo bem. Após aquele alívio inicial do poder despótico do tráfico, que de toda forma tem uma inserção na comunidade muito grande - senão, não seria tão forte assim -, a chamada "libertação" não se efetivou. Ficou um clima de medo, de opressão, de abafamento, sem uma relação permanente, democrática, para avaliar como está sendo aquela ocupação. Não houve um canal democrático de diálogo, até pra apontar esses problemas. Me lembro que, um mês depois da ocupação, fui pela Comissão de Direitos Humanos (da Câmara) lá no Exército, no centro do Rio, e conversei com o coordenador da ocupação. Já alertávamos para esses problemas, como se daria a relação. Agora, chegou a esse ponto.
A partir desse conflito, qual seria o melhor modelo para reinserir o Estado nessas áreas?
A ideia é sempre o policiamento comunitário, as UPPs. Só que o "P" aí tem que ser o pacificador pleno, mesmo. O que significa "P" de Políticas públicas, de Promoção humana, de Protagonismo popular. Significa ter um serviço de policiamento com o qual a população dialogue, diariamente.
A ocupação dos espaços do tráfico foi positiva?
O fato de você tirar, de certas áreas, o controle armado do tráfico, é positivo. Porque é um poder despótico, muito violento, muito cruel. E o policial, se comete desmandos, e infelizmente comete, nos dá alguma chance de reclamar e de se indentificar o agressor que agiu em nome do Estado. O bandido, não. Ele, por definição, não tem identificação e não dá para se queixar, a não ser quanto ao delito cometido. Mas ele não pode ser cobrado porque é uma autoridade que se desviou. Nesse sentido, é melhor o policiamento, ainda que cometendo esses desmandos que a gente precisa controlar. E entender cada vez mais a polícia como serviço público, sob controle da população. O tráfico vai existir sempre, enquanto houver consumidores e buscas. Aí tem uma série de aspectos psicossociais, tem que discutir a legalização das drogas com o controle social, com o controle da saúde dos viciados. O desarmamento é fundamental e imediato. Onde se tirou o poder armado, foi bom. Não nego, foi positivo. Agora, só isso não basta. A tendência é voltar. Até porque as armas continuam circulando.
No complexo do Alemão, até outro dia, o comércio de botijões de gás ainda era controlado pelo tráfico. Está de pé, ainda, um sistema econômico vinculado ao tráfico?
Claro, o perigo é uma ocupação que fica exclusivamente militar, muito hierarquizada, muito fechada. Daqui a pouco eles passam a controlar isso também. E vira milícia. O que é uma desgraça total.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu ainda me pergunto da onde tiro motivação para continuar no Brasil... Acho que se minha patroa ler isso ela ou me ela me larga ou me bate e faz sair do país com ela e deixar tudo pra...
Um dia eu conto oque esse FDP traidor fez na minha frente de tanto medo num país da Africa uns anos atras, melhor posto o video é pior que o comedor de gravata.
Um dia eu conto oque esse FDP traidor fez na minha frente de tanto medo num país da Africa uns anos atras, melhor posto o video é pior que o comedor de gravata.