EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Elbit Systems Ltd has concluded customer acceptance tests of first UT30BR protected remote controlled weapon station, integrated into the Brazilian Army IVECO Veículos de Defesa SA VBTP-MR Guarani (Viatura Blindada de Transporte de Pessoal-Média de Rodas) 6×6 amphibian wheeled armoured vehicle.
The unmanned turret was tested at the Brazilian Army CAEx (Centro de Avaliações do Exército) evaluation center in Rio de Janeiro, testing all its operational functions as well as firing both static and moving targets.
Earlier this year, AEL Sistemas SA (Elbit Systems Ltd local subsidiary) was awarded a framework contract, for the supply 216 of UT30BR weapon systems.
UT30BR unmanned turret incorporates a 30mm Alliant Techsystems Inc MK44 automatic cannon, a 7.62mm FN Herstal SA MAG-58 coaxial light machine gun, armor, Elbit Systems Land & C4I ELAWS laser warning system, commander panoramic sight and smoke grenade launchers.
In addition to the aforementioned elements, the weapon station is fully dual axis stabilized and combines an automatic target tracker.
The UT30 system is to be installed on two Portuguese Navy GDELS-Steyr GmbH PANDUR II 8×8 amphibian wheeled armoured vehicles. The Portuguese configuration includes launchers for Rafael Advanced Defense Systems Ltd Spike LR anti-tank missile.
http://defesaglobal.wordpress.com/
- Bravo
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Guarani – Torre UT30BR - Sistema de Armas Remotamente Controlado Aprovado
A empresa Elbit Systems Ltd.(Israel), anunciou hoje (07 Setembro), que foram concluídos com êxito os testes de aceitação da primeira torreta de 30mm UT30BR, ou - Sistema de Armas Remotamente Controlado Aprovado,que equipa o blindado Guarani 6x6, desenvolvido em conjunto pela empresa IVECO e o Exército Brasileiro.
A torreta remotamente controlada UT30BR foi fornecida ao CAEx (Centro de Avaliação do Exército,, Campo de Testes da Marambaia, Rio de Janeiro), e testada em todas as suas funções operacionais assim como disparos contra alvos móveis ou parados. Os testes atenderam a todos os requisitos operacionais do Exército Brasileiro.
Foram realizados testes nas seguintes condições:
Veículo parado – Alvo parado
Veículo em movimento – Alvo parado
Veículo parado – Alvo em movimento
Veículo em movimento – Alvo em Movimento
DefesaNet teve conhecimento de que em todas as situações dos testes, os acertos foram de 100%. Os testes foram realizados em Julho e Agosto de 2011.
Após uma competição com vários fabricantes internacionais a Elbit Systems foi selecionada, em 2009 para fornecer torretas remotamente controladas para o Exército Brasileiro.
No início do ano de 2011, a AEL Sistemas, subsidiária da Elbit Systems, foi encarregada para o fornecimento da UT30BR 30 mm ao Exército Brasileiro, dentro do Programa da Viatura Blindada Guarani.
A UT30BR incorpora um canhão automático de 30 mm da empresa americana ATK, e uma metralhadora coaxial7,62 mm, um sistema de alerta laser (Laser Warning System -LWS), um visor panorâmico para o comandante e lançadores de granadas fumígenas. A UT30BR é estabilizada em dois eixos assim como um sistema de seguimento de alvos.Os dados técnicos da UT30BR são dados na tabela abaixo
As características proprietárias do sistema Elbit Systems, são uma solução aplicável para os desafios de operações assimétricas. O seu desenho único permitem que a tripulação opere no interior do veículo protegida pela blindagem deste. A empresa afirma que o seu desenho está baseado, em anos de operação em conflitos de baixa intensidade (LOC), por sistemas similares.
Uma vantagem é que não é estocada munião no interior do carro o que aumenta as chances de sobrevivência da tripulação caso atingida por mina ou seu casco seja perfurado por míssil ou munição.
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... o-Aprovado
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Humberto Gessinger
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Por favor, você sabe as dimensões do compartimento de carga?REGATEANO escreveu:Lembrando que a aeronave padrão de transporte da FAB será o KC390.
Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Bacchi.Reginaldo Bacchi escreveu:Por favor, você sabe as dimensões do compartimento de carga?REGATEANO escreveu:Lembrando que a aeronave padrão de transporte da FAB será o KC390.
Bacchi
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... rama-kc390Internamente, o compartimento de cargas mede 17,7 metros de comprimento e dispõe de duas alturas de teto, 2,9m da cabine até um ponto atrás da estrutura da asa, passando para 3,20m daí até o seu extremo traseiro. Neste espaço podem ser acomodados facilmente até 80 soldados (ou 64 paraquedistas). A rampa traseira é enorme e a seção da porta aparenta ser bem maior do que a de um C-130. Ao contrário do Hercules, em que a porta superior entra na fuselagem ao abrir, no KC390 existem duas “pétalas” que se abrem para os lados e para fora na parte superior da fuselagem. Numa solução engenhosa, o KC390 conta com uma “porta corrediça interna estanque” instalada no alto do compartimento de carga. Ela desliza por trilhos laterais para se encaixar na rampa e vedar por completo a fuselagem. Desta maneira simples, pode-se garantir que a aeronave permanecerá devidamente pressurizada sem criar situações tecnicamente “impossíveis”, como, por exemplo, tentar vedar os encaixes das curvadas e complexas “pétalas” exteriores da porta. Outro estudo realizado validou que, mesmo com as turbinas ligadas, seria perfeitamente possível carregar e descarregar com grande facilidade e segurança pela traseira do avião pallets e outras cargas.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... rama-kc390[/quote]jumentodonordeste escreveu: Internamente, o compartimento de cargas mede 17,7 metros de comprimento e dispõe de duas alturas de teto, 2,9m da cabine até um ponto atrás da estrutura da asa, passando para 3,20m daí até o seu extremo traseiro.[/b] Neste espaço podem ser acomodados facilmente até 80 soldados (ou 64 paraquedistas). A rampa traseira é enorme e a seção da porta aparenta ser bem maior do que a de um C-130. Ao contrário do Hercules, em que a porta superior entra na fuselagem ao abrir, no KC390 existem duas “pétalas” que se abrem para os lados e para fora na parte superior da fuselagem. Numa solução engenhosa, o KC390 conta com uma “porta corrediça interna estanque” instalada no alto do compartimento de carga. Ela desliza por trilhos laterais para se encaixar na rampa e vedar por completo a fuselagem. Desta maneira simples, pode-se garantir que a aeronave permanecerá devidamente pressurizada sem criar situações tecnicamente “impossíveis”, como, por exemplo, tentar vedar os encaixes das curvadas e complexas “pétalas” exteriores da porta. Outro estudo realizado validou que, mesmo com as turbinas ligadas, seria perfeitamente possível carregar e descarregar com grande facilidade e segurança pela traseira do avião pallets e outras cargas.
Muitissimo obrigado.
Excelente rersposta.
Agora só falta achar as do C-130.
Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Fonte: DefesaBR.O compartimento de carga do C-130, por exemplo, tem 2,80 m de altura por 3,10 m de largura e 12,50 m de comprimento.
http://www.defesabr.com/Fab/fab_embraer ... .htm#C-390
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Muito obrigado.jumentodonordeste escreveu:Fonte: DefesaBR.O compartimento de carga do C-130, por exemplo, tem 2,80 m de altura por 3,10 m de largura e 12,50 m de comprimento.
http://www.defesabr.com/Fab/fab_embraer ... .htm#C-390
Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Bravo escreveu:A empresa Elbit Systems Ltd.(Israel), anunciou hoje (07 Setembro), que foram concluídos com êxito os testes de aceitação da primeira torreta de 30mm UT30BR, ou - Sistema de Armas Remotamente Controlado Aprovado,que equipa o blindado Guarani 6x6, desenvolvido em conjunto pela empresa IVECO e o Exército Brasileiro.
(...)
Uma vantagem é que não é estocada munição no interior do carro o que aumenta as chances de sobrevivência da tripulação caso atingida por mina ou seu casco seja perfurado por míssil ou munição.
Então, presume-se que esta versão UT30BR ainda manterá a capacidade para nove fuzileiros?
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Com as informações de jumentodonordeste podemos informar:
A altura do VBTP-MR é de 2,34 mm.
A altura da torre UT-30 com o canhão de 30 mm em condições de operação é de 0,98 m.
A altura da torre UT-30 dobrada para transporte tem a altura de 0,52 mm.
Teremos então as alturas totais do VBTP-MR com a torre UT-30:
em condições de operação: 3,32 m;
em condições de transporte: 2,86 m.
Altura do compartimento de transporte do C-130: 2,7 m.
Necessita o desmonte da torre.
No KC-390 não havera nenhum problema de transporte.
Bacchi
A altura do VBTP-MR é de 2,34 mm.
A altura da torre UT-30 com o canhão de 30 mm em condições de operação é de 0,98 m.
A altura da torre UT-30 dobrada para transporte tem a altura de 0,52 mm.
Teremos então as alturas totais do VBTP-MR com a torre UT-30:
em condições de operação: 3,32 m;
em condições de transporte: 2,86 m.
Altura do compartimento de transporte do C-130: 2,7 m.
Necessita o desmonte da torre.
No KC-390 não havera nenhum problema de transporte.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Não encontrei post sobre isso:
Modernização das Forças Armadas gira R$ 150 bilhões e desperta interesse de empresas brasileiras e estrangeiras
RIO - Os investimentos bilionários anunciados pelo governo brasileiro para modernização tecnológica e reaparelhamento das Forças Armadas reaqueceram a indústria de defesa no país, desencadeando uma verdadeira corrida entre empresas do setor e até mesmo de outras áreas, que lutam por uma fatia desse bolo. Grandes grupos como Embraer, Odebrecht e Synergy disputam a compra de pequenas e médias empresas com expertise, em busca da liderança do setor.
A fim de garantir um lugar ao sol nesse mercado, uma das armas que vem sendo utilizada pelas companhias é a criação de divisões de negócios específicas para atuar na área de defesa.
Especialistas estimam que, nos próximos 30 anos, o setor vai demandar cerca de R$ 150 bilhões em investimentos. O movimento começou com a aprovação, em dezembro de 2008, da Estratégia Nacional de Defesa (END). De olho no potencial desse mercado, que deve crescer exponencialmente com a aproximação de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, a Embraer foi uma das primeiras a entrar na briga.
Em 2009, a companhia assinou um contrato de US$ 1,3 bilhão com a FAB para desenvolver o KC-390, avião de transporte militar. O início da produção do primeiro protótipo está previsto para 2013, e o voo inaugural, para 2014.
No final de 2010, a empresa criou a Embraer Defesa e Segurança. O processo de aquisições para abocanhar uma fatia maior desse mercado começou no início deste ano, com a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da OrbiSat da Amazônia S.A. Na última semana, a empresa também adquiriu 50% das ações da Atech Negócios em Tecnologias S.A., focada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o mercado de defesa.
Durante a feira de material de defesa Laad - Defence & Security, realizada na semana passada, no Rio de Janeiro, a Embraer firmou outro acordo com a FAB para a modernização de 11 caças F-5 adicionais e o fornecimento de mais um simulador de voo dessa aeronave. A companhia já trabalha na atualização de outros 46 caças da FAB.
Tradicional no mercado de construção pesada, a Odebrecht também ingressou recentemente no setor de defesa e segurança. Há três anos, a empresa firmou parceria com o estaleiro francês DCNS a fim de participar do mega projeto da Marinha, orçado em ¤ 6,8 bilhões, para implantação de um estaleiro e de uma base naval no Rio de Janeiro. O complexo inclui ainda a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear.
No início deste mês, a companhia criou a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT). Antes, adquiriu a fabricante de mísseis Mectron, de São José dos Campos (SP), e formou uma joint venture com a Cassidian, subsidiária do grupo europeu EADS, fabricante de aviões, foguetes, satélites e produtos de defesa.
Responsável pelo desenvolvimento do projeto do veículo blindado Guarani, substituto dos tanques Urutu, a Iveco Latin America, do grupo Fiat, criou uma divisão de negócios militares no Brasil, a Iveco Veículos de Defesa. A unidade será instalada em Sete Lagoas, na região Central, e contará com investimentos de R$ 155 milhões.
O Grupo Synergy é outro que optou pela criação de uma divisão específica para a produção, comercialização e integração de sistemas, produtos e serviços de apoio logístico para os setores de defesa e segurança civil, a Synergy Defesa e Segurança (SDS).
A SDS nasceu da junção da EAE Soluções Aeroespaciais (joint venture entre a Synergy e a Israel Aerospace Industries), do Estaleiro Eisa, além da Flight Technologies e da Digex Aircraft Maintenance, ambas de São José dos Campos (SP). Veículos aéreos não tripulados (Vants) fabricados pela empresa já estão sendo testados pelo Exército Brasileiro.
Exército quer tecnologia
O Exército Brasileiro pretende incentivar a associação entre grupos nacionais e estrangeiros para fomentar a transferência de tecnologia para as empresas brasileiras que atuam no mercado de defesa. “Não queremos mais ser meros compradores de outros países, mas parceiros”, afirmou o comandante-geral do Exército, general Enzo Martins Peri.
Segundo ele, a retomada da indústria de defesa nacional indica que, após três décadas, empresas do Brasil e do mundo despertaram para a importância do setor, “que tem um grande potencial de crescimento ao longo dos próximos anos”.
Em visita ao Brasil durante a Laad – Defence & Security, o ministro-adjunto para Estratégias de Segurança Internacional do Reino Unido, Gerald Howarth, asseverou que “os britânicos querem ser parceiros do Brasil, não fornecedores”.
Representantes da indústria aeroespacial italiana também estiveram no país durante a feira em busca de parcerias. O Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE) informou, por meio de nota, que, além de importante parceiro, “o Brasil é base de exportação para a América Latina”.
Atenta a esse movimento, a sueca Saab vai inaugurar, em maio, seu primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil. O laboratório está sendo construído em São Bernardo do Campo (SP) e já conta com 15 participantes, entre empresas e universidades. Serão destinados US$ 50 milhões para financiamento dos projetos.
fonte:http://blogdolomeu.blogspot.com/2011/04 ... leiro.html
Modernização das Forças Armadas gira R$ 150 bilhões e desperta interesse de empresas brasileiras e estrangeiras
RIO - Os investimentos bilionários anunciados pelo governo brasileiro para modernização tecnológica e reaparelhamento das Forças Armadas reaqueceram a indústria de defesa no país, desencadeando uma verdadeira corrida entre empresas do setor e até mesmo de outras áreas, que lutam por uma fatia desse bolo. Grandes grupos como Embraer, Odebrecht e Synergy disputam a compra de pequenas e médias empresas com expertise, em busca da liderança do setor.
A fim de garantir um lugar ao sol nesse mercado, uma das armas que vem sendo utilizada pelas companhias é a criação de divisões de negócios específicas para atuar na área de defesa.
Especialistas estimam que, nos próximos 30 anos, o setor vai demandar cerca de R$ 150 bilhões em investimentos. O movimento começou com a aprovação, em dezembro de 2008, da Estratégia Nacional de Defesa (END). De olho no potencial desse mercado, que deve crescer exponencialmente com a aproximação de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, a Embraer foi uma das primeiras a entrar na briga.
Em 2009, a companhia assinou um contrato de US$ 1,3 bilhão com a FAB para desenvolver o KC-390, avião de transporte militar. O início da produção do primeiro protótipo está previsto para 2013, e o voo inaugural, para 2014.
No final de 2010, a empresa criou a Embraer Defesa e Segurança. O processo de aquisições para abocanhar uma fatia maior desse mercado começou no início deste ano, com a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da OrbiSat da Amazônia S.A. Na última semana, a empresa também adquiriu 50% das ações da Atech Negócios em Tecnologias S.A., focada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o mercado de defesa.
Durante a feira de material de defesa Laad - Defence & Security, realizada na semana passada, no Rio de Janeiro, a Embraer firmou outro acordo com a FAB para a modernização de 11 caças F-5 adicionais e o fornecimento de mais um simulador de voo dessa aeronave. A companhia já trabalha na atualização de outros 46 caças da FAB.
Tradicional no mercado de construção pesada, a Odebrecht também ingressou recentemente no setor de defesa e segurança. Há três anos, a empresa firmou parceria com o estaleiro francês DCNS a fim de participar do mega projeto da Marinha, orçado em ¤ 6,8 bilhões, para implantação de um estaleiro e de uma base naval no Rio de Janeiro. O complexo inclui ainda a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear.
No início deste mês, a companhia criou a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT). Antes, adquiriu a fabricante de mísseis Mectron, de São José dos Campos (SP), e formou uma joint venture com a Cassidian, subsidiária do grupo europeu EADS, fabricante de aviões, foguetes, satélites e produtos de defesa.
Responsável pelo desenvolvimento do projeto do veículo blindado Guarani, substituto dos tanques Urutu, a Iveco Latin America, do grupo Fiat, criou uma divisão de negócios militares no Brasil, a Iveco Veículos de Defesa. A unidade será instalada em Sete Lagoas, na região Central, e contará com investimentos de R$ 155 milhões.
O Grupo Synergy é outro que optou pela criação de uma divisão específica para a produção, comercialização e integração de sistemas, produtos e serviços de apoio logístico para os setores de defesa e segurança civil, a Synergy Defesa e Segurança (SDS).
A SDS nasceu da junção da EAE Soluções Aeroespaciais (joint venture entre a Synergy e a Israel Aerospace Industries), do Estaleiro Eisa, além da Flight Technologies e da Digex Aircraft Maintenance, ambas de São José dos Campos (SP). Veículos aéreos não tripulados (Vants) fabricados pela empresa já estão sendo testados pelo Exército Brasileiro.
Exército quer tecnologia
O Exército Brasileiro pretende incentivar a associação entre grupos nacionais e estrangeiros para fomentar a transferência de tecnologia para as empresas brasileiras que atuam no mercado de defesa. “Não queremos mais ser meros compradores de outros países, mas parceiros”, afirmou o comandante-geral do Exército, general Enzo Martins Peri.
Segundo ele, a retomada da indústria de defesa nacional indica que, após três décadas, empresas do Brasil e do mundo despertaram para a importância do setor, “que tem um grande potencial de crescimento ao longo dos próximos anos”.
Em visita ao Brasil durante a Laad – Defence & Security, o ministro-adjunto para Estratégias de Segurança Internacional do Reino Unido, Gerald Howarth, asseverou que “os britânicos querem ser parceiros do Brasil, não fornecedores”.
Representantes da indústria aeroespacial italiana também estiveram no país durante a feira em busca de parcerias. O Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE) informou, por meio de nota, que, além de importante parceiro, “o Brasil é base de exportação para a América Latina”.
Atenta a esse movimento, a sueca Saab vai inaugurar, em maio, seu primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil. O laboratório está sendo construído em São Bernardo do Campo (SP) e já conta com 15 participantes, entre empresas e universidades. Serão destinados US$ 50 milhões para financiamento dos projetos.
fonte:http://blogdolomeu.blogspot.com/2011/04 ... leiro.html
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Se vc tiver falando dessa fotinha ae, lhe digo que é montagem. Ainda estamos nos prototipos.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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