Esse tipo de coisa não vale em relação ao Brasil, pois somos de origem portuguesa.P44 escreveu:http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... n-portugalGoverno assina pedido de registo e proteção para travar falsos "made in Portugal"
O Governo assinou o pedido de registo e proteção internacional dos símbolos nacionais, como o escudo e a bandeira, para evitar o seu uso indevido, nomeadamente em produtos contrafeitos, informou à Lusa fonte do Ministério de Paulo Portas.
A fonte adiantou que o registo de proteção dos símbolos da República Portuguesa, cujo pedido foi assinado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, deverá ser concretizado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual até ao final de setembro.
Com este registo, deixa de ser autorizada a utilização dos símbolos nacionais em produtos que não tenham, de facto, origem portuguesa.
Produtos como o azeite, o vinho do Porto ou o vinho da Madeira têm sido, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, cada vez mais copiados em países como Brasil, Peru, Bolívia, Índia, Panamá, México, Ucrânia e Moldávia.
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial já tinha alertado para o facto de Portugal ser dos poucos países que não têm registo de qualquer símbolo nacional.
A proteção internacional dos sinais e símbolos nacionais está prevista na Convenção da União de Paris.
Lusa
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Re: Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
domingo, 14 de Agosto de 2011 | 20:30
Marinha: Seis armas roubadas da base do Alfeite
Seis armas foram hoje roubadas da base da Marinha no Alfeite, em Almada, disse à agência Lusa fonte oficial da Marinha, acrescentando que as munições são iguais às usadas pelo corpo de fuzileiros.
O roubo foi detetado durante uma «ronda de vigilância ao final da tarde» de hoje, afirmou à Lusa o comandante Santos Fernandes, relações públicas da Marinha.
Desapareceram do local «duas espingardas, duas pistolas metralhadoras e duas pistolas», de acordo com a mesma fonte.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=526569
Marinha: Seis armas roubadas da base do Alfeite
Seis armas foram hoje roubadas da base da Marinha no Alfeite, em Almada, disse à agência Lusa fonte oficial da Marinha, acrescentando que as munições são iguais às usadas pelo corpo de fuzileiros.
O roubo foi detetado durante uma «ronda de vigilância ao final da tarde» de hoje, afirmou à Lusa o comandante Santos Fernandes, relações públicas da Marinha.
Desapareceram do local «duas espingardas, duas pistolas metralhadoras e duas pistolas», de acordo com a mesma fonte.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=526569
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Crise
Troika avisa: não pode haver mais subida de impostos
Margarida Peixoto
16/08/11 11:47
As reformas estruturais são para aplicar, avisaram os líderes internacionais.
O aviso ao Governo ficou feito: este ano não há mais aumentos de impostos para salvar a execução orçamental. A ‘troika' já garantiu que de acordo com a análise às contas públicas de 2011, e incluindo as duas subidas de impostos já anunciadas - a sobretaxa no IRS e a subida do IVA na electricidade e no gás - a redução do défice para 5,9% do PIB está garantida sem a necessidade de mais medidas de austeridade. Mas este não foi o único recado que a Comissão Europeia, o FMI e o BCE deixaram.
1 - Não é preciso subir mais impostos este ano
"Não esperamos mais aumentos de impostos este ano", garantiu Jürgen Kroeger, no final da semana passada, na conferência de imprensa que marcou o fecho da primeira avaliação da ‘troika' à aplicação do memorando de entendimento em Portugal. O líder da missão por parte da Comissão Europeia garantiu mesmo que o conjunto das medidas adicionais que já foram anunciadas até agora permite dizer que "o buraco orçamental está fechado".
2 - Faltam cortes na despesa pública
O que falta, são, pelo contrário, cortes na despesa pública. Jürgen Kroeger disse mesmo que a missão da ‘troika' "esperava ver mais cortes na despesa" e que este foi um ponto do memorando que não foi tão bem conseguido. Os líderes internacionais reconheceram que é preciso tempo para implementar reduções sustentáveis nos gastos, mas alertaram que esse passo terá de ser dado.
3 - Medidas estruturais são para implementar
"As reformas estruturais têm de ser implementada", frisou Poul Thomsen, o líder do Fundo Monetário Internacional na ‘troika'. Só assim será possível manter as expectativas de evolução do PIB que servem de base ao memorando de entendimento e que antecipam a retoma económica em 2013. "Sem as reformas estruturais, o ajustamento será totalmente feito através de cortes no nível de vida, será feito através do empobrecimento e não com aumentos de competitividade", avisou Thomsen. "E ninguém quer isso", garantiu.
4 - O arranque foi bom, mas falta o mais difícil
FMI, Comissão Europeia e BCE concordaram que o arranque da aplicação do programa que permitiu resgatar a economia portuguesa da bancarrota foi "bom". Contudo, deixaram o alerta: "O mais difícil ainda está para vir", assegurou Poul Thomsen. E concretizou: "O sucesso do programa vai depender de abrir a economia portuguesa para criar crescimento e empregos". Além disso, só se o Governo cumprir todos os termos do acordo - que incluem uma liberalização do mercado de trabalho e a redução do sector público - é que os parceiros internacionais continuarão a financiar a economia enquanto for necessário, lembrou.
http://economico.sapo.pt/noticias/troik ... 24675.html
Troika avisa: não pode haver mais subida de impostos
Margarida Peixoto
16/08/11 11:47
As reformas estruturais são para aplicar, avisaram os líderes internacionais.
O aviso ao Governo ficou feito: este ano não há mais aumentos de impostos para salvar a execução orçamental. A ‘troika' já garantiu que de acordo com a análise às contas públicas de 2011, e incluindo as duas subidas de impostos já anunciadas - a sobretaxa no IRS e a subida do IVA na electricidade e no gás - a redução do défice para 5,9% do PIB está garantida sem a necessidade de mais medidas de austeridade. Mas este não foi o único recado que a Comissão Europeia, o FMI e o BCE deixaram.
1 - Não é preciso subir mais impostos este ano
"Não esperamos mais aumentos de impostos este ano", garantiu Jürgen Kroeger, no final da semana passada, na conferência de imprensa que marcou o fecho da primeira avaliação da ‘troika' à aplicação do memorando de entendimento em Portugal. O líder da missão por parte da Comissão Europeia garantiu mesmo que o conjunto das medidas adicionais que já foram anunciadas até agora permite dizer que "o buraco orçamental está fechado".
2 - Faltam cortes na despesa pública
O que falta, são, pelo contrário, cortes na despesa pública. Jürgen Kroeger disse mesmo que a missão da ‘troika' "esperava ver mais cortes na despesa" e que este foi um ponto do memorando que não foi tão bem conseguido. Os líderes internacionais reconheceram que é preciso tempo para implementar reduções sustentáveis nos gastos, mas alertaram que esse passo terá de ser dado.
3 - Medidas estruturais são para implementar
"As reformas estruturais têm de ser implementada", frisou Poul Thomsen, o líder do Fundo Monetário Internacional na ‘troika'. Só assim será possível manter as expectativas de evolução do PIB que servem de base ao memorando de entendimento e que antecipam a retoma económica em 2013. "Sem as reformas estruturais, o ajustamento será totalmente feito através de cortes no nível de vida, será feito através do empobrecimento e não com aumentos de competitividade", avisou Thomsen. "E ninguém quer isso", garantiu.
4 - O arranque foi bom, mas falta o mais difícil
FMI, Comissão Europeia e BCE concordaram que o arranque da aplicação do programa que permitiu resgatar a economia portuguesa da bancarrota foi "bom". Contudo, deixaram o alerta: "O mais difícil ainda está para vir", assegurou Poul Thomsen. E concretizou: "O sucesso do programa vai depender de abrir a economia portuguesa para criar crescimento e empregos". Além disso, só se o Governo cumprir todos os termos do acordo - que incluem uma liberalização do mercado de trabalho e a redução do sector público - é que os parceiros internacionais continuarão a financiar a economia enquanto for necessário, lembrou.
http://economico.sapo.pt/noticias/troik ... 24675.html
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Re: Noticias de Portugal
cabeça de martelo escreveu:Opá há que fazer pela vida!
Ó Fox, arranjas aí umas MP?
O mais inteligente foi terem levado uma MP-7. Quero ver onde vão arranjar munições para ela.
Estas coisas andam a acontecer vezes demais e logo em unidades que deveriam ser referencia. É mais que óbvio que isto foi "inside job" e que a Armada está aos papeis, sem pistas nenhumas, senão não teria transpirado cá para fora.
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Re: Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Eu acho que nos comandos foi mais grave porque elas saíram do paiol. Neste caso, estavam guardadas num cofre porque eram usadas para demonstração no dia da defesa nacional. Estavam num edifício sem vigilância permanente e, presumo eu, sem alarme.FoxTroop escreveu:cabeça de martelo escreveu:Opá há que fazer pela vida!
Ó Fox, arranjas aí umas MP?
O mais inteligente foi terem levado uma MP-7. Quero ver onde vão arranjar munições para ela.
Estas coisas andam a acontecer vezes demais e logo em unidades que deveriam ser referencia. É mais que óbvio que isto foi "inside job" e que a Armada está aos papeis, sem pistas nenhumas, senão não teria transpirado cá para fora.
De qualquer modo, não será muita gente a saber que na sala "x" tem um cofre que contém o produto "y". Será mesmo "inside job".
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Re: Noticias de Portugal
Energia das ondas: Pico é referência na Europa
A Central de Ondas do Pico, um projeto experimental de aproveitamento da energia do mar instalado nos Açores, pode vir a ser um pólo de investigação europeu, revelou à Lusa o diretor regional de Energia.
Cabral Vieira, que falava depois de uma reunião com responsáveis do Wave Energy Center, entidade sem fins lucrativos que gere a infraestrutura, salientou que a central poderá vir a transformar-se num instituto, assumindo um papel mais importante na investigação do aproveitamento da energia do mar.
"Essa é uma situação que nos agrada, porque dá uma nova dimensão à central e, se calhar, dá-lhe a sua verdadeira dimensão, que não é a de simplesmente produzir eletricidade para abastecer a ilha, mas sim dar um contributo em matéria de investigação", frisou o diretor regional.
A Central de Ondas do Pico, construída há mais de uma década no lugar do Cachorro, concelho da Madalena, na ilha do Pico, representou então um investimento superior a quatro milhões de euros, mas não tem funcionado continuamente.
Investimento de €2 milhões
A transformação desta central em pólo de investigação obrigará a um investimento de cerca de dois milhões de euros para obras de recuperação da estrutura, que foi danificada pela força do mar, e para a construção de equipamentos de apoio em terra para acolher os cientistas que ali vão estudar a energia das ondas.
Cabral Vieira admitiu que o Governo dos Açores pode vir a ser um dos parceiros deste projeto, juntamente com outras entidades e empresas privadas, mas frisou que o processo ainda está numa "fase de análise da proposta".
"Julgo que será possível dispersar o investimento por várias entidades e por vários parceiros e, eventualmente, obter algum financiamento das entidades comunitárias e levar o projeto a bom porto", afirmou.
A transformação da Central de Ondas do Pico num pólo de investigação poderá representar uma solução para este projeto experimental, que chegou a ser abandonado devido à inundação do equipamento interior.
Em 2005, o projeto voltou a ser recuperado e chegou a produzir energia de forma regular.
No ano passado, a central funcionou de forma ininterrupta entre setembro e dezembro, operando durante 1.300 horas, com uma potência média de 40 quilowatts/hora.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/energia-das-on ... z1VTwo80hV
A Central de Ondas do Pico, um projeto experimental de aproveitamento da energia do mar instalado nos Açores, pode vir a ser um pólo de investigação europeu, revelou à Lusa o diretor regional de Energia.
Cabral Vieira, que falava depois de uma reunião com responsáveis do Wave Energy Center, entidade sem fins lucrativos que gere a infraestrutura, salientou que a central poderá vir a transformar-se num instituto, assumindo um papel mais importante na investigação do aproveitamento da energia do mar.
"Essa é uma situação que nos agrada, porque dá uma nova dimensão à central e, se calhar, dá-lhe a sua verdadeira dimensão, que não é a de simplesmente produzir eletricidade para abastecer a ilha, mas sim dar um contributo em matéria de investigação", frisou o diretor regional.
A Central de Ondas do Pico, construída há mais de uma década no lugar do Cachorro, concelho da Madalena, na ilha do Pico, representou então um investimento superior a quatro milhões de euros, mas não tem funcionado continuamente.
Investimento de €2 milhões
A transformação desta central em pólo de investigação obrigará a um investimento de cerca de dois milhões de euros para obras de recuperação da estrutura, que foi danificada pela força do mar, e para a construção de equipamentos de apoio em terra para acolher os cientistas que ali vão estudar a energia das ondas.
Cabral Vieira admitiu que o Governo dos Açores pode vir a ser um dos parceiros deste projeto, juntamente com outras entidades e empresas privadas, mas frisou que o processo ainda está numa "fase de análise da proposta".
"Julgo que será possível dispersar o investimento por várias entidades e por vários parceiros e, eventualmente, obter algum financiamento das entidades comunitárias e levar o projeto a bom porto", afirmou.
A transformação da Central de Ondas do Pico num pólo de investigação poderá representar uma solução para este projeto experimental, que chegou a ser abandonado devido à inundação do equipamento interior.
Em 2005, o projeto voltou a ser recuperado e chegou a produzir energia de forma regular.
No ano passado, a central funcionou de forma ininterrupta entre setembro e dezembro, operando durante 1.300 horas, com uma potência média de 40 quilowatts/hora.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/energia-das-on ... z1VTwo80hV
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Re: Noticias de Portugal
Afinal o TGV não foi cancelado
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Re: Noticias de Portugal
Aqui idem. Pressentimento idem.
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Re: Noticias de Portugal
Agora não criticas os teu amigo, que este ano já aumentou os impostos por três vezes e ao que parece ainda quer aumentar mais?P44 escreveu:Afinal o TGV não foi cancelado
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Re: Noticias de Portugal
Eu não sei quais são os motivos do P44 mas eu ainda os mantenho num "estado de graça" por ora porque já estava à espera disto e pelo menos não tenho ninguém do governo a dizer que as coisas estão muito bem.
Eles disseram que iriam haver dificuldades. Eu entendo que estas medidas e outras que vem por aí sejam as ditas. Lembro-me bem do que, não o Paços Coelho mas sim a Manuela Ferreira Leite, dizia, nas eleições anteriores. Aconteceu tudo o que ela disse que ia acontecer se não se cortasse na despesa.
Em Setembro, espero medidas concretas de apoio às PME (pequenas e médias empresas). Para isso tem que haver mais receita e sim, somos os mesmos a pagar mas não há volta a dar.
Eu acredito que muita gente votou no PSD/CDS a pensar que iam parar com a carga na classe média. Eu nunca tive ilusões. De qualquer forma, os verdadeiros culpados, os que puseram um ignóbil no governo que insistia em manter o mesmo rumo, fossem quais fossem as dificuldades (palavras dele) estão a pagar.
Se no fim do ano, não vierem medidas concretas e em substância para apoiar as empresas exportadoras, começam a "levar comigo" mesmo que o P44 ande só a postar fotos da "Lea Michele"
Eles disseram que iriam haver dificuldades. Eu entendo que estas medidas e outras que vem por aí sejam as ditas. Lembro-me bem do que, não o Paços Coelho mas sim a Manuela Ferreira Leite, dizia, nas eleições anteriores. Aconteceu tudo o que ela disse que ia acontecer se não se cortasse na despesa.
Em Setembro, espero medidas concretas de apoio às PME (pequenas e médias empresas). Para isso tem que haver mais receita e sim, somos os mesmos a pagar mas não há volta a dar.
Eu acredito que muita gente votou no PSD/CDS a pensar que iam parar com a carga na classe média. Eu nunca tive ilusões. De qualquer forma, os verdadeiros culpados, os que puseram um ignóbil no governo que insistia em manter o mesmo rumo, fossem quais fossem as dificuldades (palavras dele) estão a pagar.
Se no fim do ano, não vierem medidas concretas e em substância para apoiar as empresas exportadoras, começam a "levar comigo" mesmo que o P44 ande só a postar fotos da "Lea Michele"
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Re: Noticias de Portugal
Quanto a isso tenho de agradecer aos teus amigos que colocaram Portugal na bancarrota.nelson38899 escreveu:Agora não criticas os teu amigo, que este ano já aumentou os impostos por três vezes e ao que parece ainda quer aumentar mais?P44 escreveu:Afinal o TGV não foi cancelado
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Essa escumalha do PS que devia estar a ser julgada pelos crimes que fez ao País!
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Re: Noticias de Portugal
Ziguezagues a alta velocidade
19 Agosto2011 | 11:27
João Cândido da Silva - joaosilva@negocios.pt
Para o Governo, a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid é como andar com sapatos que têm os atacadores desapertados. A cada passo que se dá, incorre-se no risco de tropeçar.
Foi isto que sucedeu a propósito da visita que o ministro da Economia acaba de fazer à capital espanhola. Esperava-se que Álvaro Santos Pereira esclarecesse, sem margem para mais equívocos, qual é a posição do Governo português sobre a questão. Mas o que sobrou foi um adiamento conveniente, destinado a ganhar tempo e a aliviar as pressões para que a obra avance, que só por ingenuidade se pode acreditar que chegam apenas do país-vizinho.
Quem aguardava por uma clarificação, terá ficado mais baralhado. E parece ter sido este o caso do próprio vice-presidente da bancada parlamentar do PSD. Carlos Abreu Amorim manifestou-se desagradado com a ambiguidade exibida pelo ministro e manifestou a opinião de que, nesta matéria, o Governo não pode "desdizer-se".
Compreende-se o desabafo do deputado. O programa eleitoral do PSD previa a suspensão do projecto, no seguimento das críticas que foram dirigidas ao Executivo de José Sócrates que ergueu a obra ao estatuto de poção mágica que iria resolver os problemas de competitividade do país. O problema é que os sociais-democratas já pensaram tanta coisa diferente sobre o chamado TGV que, mesmo antes de Álvaro Santos Pereira ter acrescentado um pouco mais de lenha a esta fogueira, já não se conseguia perceber bem em que acreditar.
Nos tempos em que disputou a liderança do PSD com Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho deixou claro que uma das suas divergências em relação à antiga ministra das Finanças estava, precisamente, no tema da alta velocidade ferroviária. Enquanto Ferreira Leite defendia a suspensão do projecto, o actual primeiro-ministro garantia, em Janeiro de 2009, que o TGV era um "projecto estratégico" e que envolvia "compromissos assumidos por vários governos". Na altura, Sócrates deve ter aplaudido.
Acontece que, provavelmente depois de ter pensado melhor no assunto e de se ter apercebido que o país caminhava para uma asfixia financeira que desaconselhava obras sumptuárias, Passos Coelho tirou o pé do acelerador e abrandou as suas convicções. Um ano depois de ter qualificado o projecto como "estratégico" restringiu o epíteto apenas à ligação entre Lisboa e Madrid. Argumento: construir todas as linhas previstas era como accionar uma "bomba-relógio" que provocaria problemas de endividamento ainda mais graves no futuro. Conclusão: o mundo mudou e o líder do PSD também.
Mais um ano e uns meses passaram até que, no contexto da apresentação do programa eleitoral dos sociais-democratas, em Maio passado, Pedro Passos Coelho deu mais uma guinada. O acordo com a troika não pressupunha a paragem da ligação por TGV entre as duas capitais ibéricas, mas o PSD defendia esta solução. Parecia, finalmente, que estava tudo esclarecido, mas o ministro da Economia ainda tinha uma carta guardada na manga.
Os ziguezagues de Pedro Passos Coelho na discussão sobre construir ou cancelar o TGV podem ser desconcertantes. Mas não devem causar surpresa. Dizer e desdizer-se é uma prática que tem acarinhado com especial dedicação.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=502279
19 Agosto2011 | 11:27
João Cândido da Silva - joaosilva@negocios.pt
Para o Governo, a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid é como andar com sapatos que têm os atacadores desapertados. A cada passo que se dá, incorre-se no risco de tropeçar.
Foi isto que sucedeu a propósito da visita que o ministro da Economia acaba de fazer à capital espanhola. Esperava-se que Álvaro Santos Pereira esclarecesse, sem margem para mais equívocos, qual é a posição do Governo português sobre a questão. Mas o que sobrou foi um adiamento conveniente, destinado a ganhar tempo e a aliviar as pressões para que a obra avance, que só por ingenuidade se pode acreditar que chegam apenas do país-vizinho.
Quem aguardava por uma clarificação, terá ficado mais baralhado. E parece ter sido este o caso do próprio vice-presidente da bancada parlamentar do PSD. Carlos Abreu Amorim manifestou-se desagradado com a ambiguidade exibida pelo ministro e manifestou a opinião de que, nesta matéria, o Governo não pode "desdizer-se".
Compreende-se o desabafo do deputado. O programa eleitoral do PSD previa a suspensão do projecto, no seguimento das críticas que foram dirigidas ao Executivo de José Sócrates que ergueu a obra ao estatuto de poção mágica que iria resolver os problemas de competitividade do país. O problema é que os sociais-democratas já pensaram tanta coisa diferente sobre o chamado TGV que, mesmo antes de Álvaro Santos Pereira ter acrescentado um pouco mais de lenha a esta fogueira, já não se conseguia perceber bem em que acreditar.
Nos tempos em que disputou a liderança do PSD com Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho deixou claro que uma das suas divergências em relação à antiga ministra das Finanças estava, precisamente, no tema da alta velocidade ferroviária. Enquanto Ferreira Leite defendia a suspensão do projecto, o actual primeiro-ministro garantia, em Janeiro de 2009, que o TGV era um "projecto estratégico" e que envolvia "compromissos assumidos por vários governos". Na altura, Sócrates deve ter aplaudido.
Acontece que, provavelmente depois de ter pensado melhor no assunto e de se ter apercebido que o país caminhava para uma asfixia financeira que desaconselhava obras sumptuárias, Passos Coelho tirou o pé do acelerador e abrandou as suas convicções. Um ano depois de ter qualificado o projecto como "estratégico" restringiu o epíteto apenas à ligação entre Lisboa e Madrid. Argumento: construir todas as linhas previstas era como accionar uma "bomba-relógio" que provocaria problemas de endividamento ainda mais graves no futuro. Conclusão: o mundo mudou e o líder do PSD também.
Mais um ano e uns meses passaram até que, no contexto da apresentação do programa eleitoral dos sociais-democratas, em Maio passado, Pedro Passos Coelho deu mais uma guinada. O acordo com a troika não pressupunha a paragem da ligação por TGV entre as duas capitais ibéricas, mas o PSD defendia esta solução. Parecia, finalmente, que estava tudo esclarecido, mas o ministro da Economia ainda tinha uma carta guardada na manga.
Os ziguezagues de Pedro Passos Coelho na discussão sobre construir ou cancelar o TGV podem ser desconcertantes. Mas não devem causar surpresa. Dizer e desdizer-se é uma prática que tem acarinhado com especial dedicação.
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