Houve um político populista e paulista, Ademar de Barros, que foi candidato a presidente da república do Brasil com a frase "Fé em Deus e pé na tábua". Mais ou menos no espírito do "ou vai ou racha". Isto nunca deu certo, seja aqui seja lá fora.Túlio escreveu:Concordo integralmente. Me baseei em TEUS escritos para postar isso.
Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Re: Crise Econômica Mundial
Basta adotar controle cambial. Banda do Dólar entre 1,75~1,85.PRick escreveu:O Dólar já está a 1,58 por Real, estou com medo do novo mergulho da moeda dos EUA. Não sei mais o que poderemos fazer, agora existe espaço para até uma queda nos juros, porém, isso não vai deter a queda do Dólar se a situação dos EUA piorar.
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Re: Crise Econômica Mundial
Ai o PIB em dólares sofreria uma queda de mais de 15% e voltaríamos a ser a 10a economia do mundo.P. K. Liulba escreveu:Basta adotar controle cambial. Banda do Dólar entre 1,75~1,85.PRick escreveu:O Dólar já está a 1,58 por Real, estou com medo do novo mergulho da moeda dos EUA. Não sei mais o que poderemos fazer, agora existe espaço para até uma queda nos juros, porém, isso não vai deter a queda do Dólar se a situação dos EUA piorar.
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Re: Crise Econômica Mundial
Isso não tem tanta importância assim. O PIB PPP não mudaria.Penguin escreveu:Ai o PIB em dólares sofreria uma queda de mais de 15% e voltaríamos a ser a 10a economia do mundo.P. K. Liulba escreveu: Basta adotar controle cambial. Banda do Dólar entre 1,75~1,85.
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Re: Crise Econômica Mundial
De modo nenhum, se não falha a memória se faz um Dólar médio anual para se fazer a conversão do PIB, ano passado o dólar médio deve ter sido mesmo 1,75, por aí. Então não faria diferença. Porém, o problema não é esse, mas fazer isso é um problema quando boa parte dos Dólares que vão vir será para investimento direto.Penguin escreveu:Ai o PIB em dólares sofreria uma queda de mais de 15% e voltaríamos a ser a 10a economia do mundo.P. K. Liulba escreveu: Basta adotar controle cambial. Banda do Dólar entre 1,75~1,85.
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A melhor maneira seria baixar os juros de forma mais rápida, mas aí depende de outros fatores na ótica do BACEN. Ainda acho que a flutuação suja do câmbio a melhor.
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Re: Crise Econômica Mundial
P. K. Liulba escreveu:Basta adotar controle cambial. Banda do Dólar entre 1,75~1,85.PRick escreveu:O Dólar já está a 1,58 por Real, estou com medo do novo mergulho da moeda dos EUA. Não sei mais o que poderemos fazer, agora existe espaço para até uma queda nos juros, porém, isso não vai deter a queda do Dólar se a situação dos EUA piorar.
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acho que entendi os números. estão visíveis. vou procurar outras coisas exatamente agora. depois eu paro.
Saudações,
Luciano.
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Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
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Re: Crise Econômica Mundial
Cimeira conjunta
Sarkozy e Merkel querem uma taxa Tobin e um novo governo para a zona euro
Os dois governantes querem uma taxa sobre as transacções financeiras e um novo governo económico da zona euro, liderado por Van Rompuy
A chanceler alemã Angela Merkel chegou hoje ao Eliseu pelas 15h (hora de Lisboa), onde se encontrou com Sarkozy para debater soluções para a crise na zona euro, que tem estado a afectar fortemente os mercados. De acordo com as agências, ambos apresentavam um semblante descontraído.
Além da nova taxa sobre os mercados financeiros, a França e a Alemanha tencionam propôr aos 17 Estados-membros da zona euro que adoptem uma regra de equilíbrio das finanças públicas antes do Verão de 2012, anunciou hoje o Presidente francês, Sarkozy, durante uma conferência de imprensa que se seguiu ao encontro com Merkel.
Já a criação de uma taxa Tobin, a aplicar às transacções financeiras dentro da União Europeia, irá ser proposta em Setembro. "Os ministros das Finanças alemão e francês colocarão sobre a mesa uma proposta comum, em Setembro próximo, para taxar as transacções financeiras.
A necessidade de uma taxa desta natureza é "evidente", declarou por seu turno Angela Merkel, também na conferência de imprensa. No entanto, os dois governantes europeus não avançaram pormenores sobre a modalidade que irá ser proposta.
Uma das possibilidades, que foi popularizada por James Tobin - e passou a servir para nomear este género de taxas - consiste na aplicação de um imposto muito ligeiro sobre os movimentos internacionais de capitais.
Euro precisa de Governo forte
Por outro lado, os dois países irão também sugerir a criação de um "verdadeiro governo da zona euro", indicou Sarkozy, que comentou: "Nós vamos na direcção de uma integração económica reforçada da zona euro".
Este novo governo económico teria um mandato de dois anos e meio e seria dirigido pelo actual presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. Esta proposta será incluída numa carta a enviar a Van Rompuy na quarta-feira de manhã, amanhã.
“Queremos expressar a nossa vontade absoluta de defender o euro e assumir as responsabilidades particulares da França e da Alemanha na Europa e termos em todos estes assuntos uma união completa de pontos de vista”, expressou o governante francês.
Contra as euro-obrigações
"Não creio que as euro-obrigações nos irão ajudar actualmente", declarou também Merkel a seguir ao encontro com Sarkozy, reiterando a posição que Berlim tem vindo a defender sobre este tema.
O Presidente francês, por seu turno, considerou que esta opção poderia colocar "gravemente em perigo" os países com as melhores avaliações e que só deverá colocar-se essa hipótese no final de um processo de integração europeia.
A emissão de euro-obrigações, defendida por vários países europeus, destinar-se-ia a substituir as emissões de dívida que são realizadas pelos Estados, algumas das quais têm estado a ser alvo de más avaliações pelas agências de notação financeira.
Também qualquer possibilidade de aumento da dotação do fundo de estabilidade financeira, criado em 2010 para socorrer a Irlanda e depois Portugal, foi para já afastada. Os economistas consideram que os 750 milhões de euros de dotação não chegam para prestar socorro a outros países, como a Itália, mas Sarkozy e Merkel consideraram ontem que o dinheiro disponível é "suficiente".
A reunião de hoje já estava prevista desde 21 de Julho, quando se realizou a cimeira da zona euro relativa aos problemas da dívida grega. Nessa altura, Sarkozy e Merkel acordaram entre si um reencontro “antes do final do Verão”, para discutirem o reforço do Governo económico da zona euro.
Entretanto, os problemas na zona euro têm-se vindo a avolumar, mas também fora da Europa, nomeadamente a revisão em baixa da notação financeira da dívida pública dos EUA pela Standard & Poor’s.
“Os mercados aguardam um sinal muito forte: há algum piloto aos comandos da zona euro? Vamos finalmente falar a uma só voz no seio do eixo franco-alemão e parar de alimentar a cacofonia que dura depois de tantos meses?”, questionava-se um analista francês em declarações à AFP, antes do início do encontro.
http://www.publico.pt/Economia/sarkozy- ... 507865?p=1
Sarkozy e Merkel querem uma taxa Tobin e um novo governo para a zona euro
Os dois governantes querem uma taxa sobre as transacções financeiras e um novo governo económico da zona euro, liderado por Van Rompuy
A chanceler alemã Angela Merkel chegou hoje ao Eliseu pelas 15h (hora de Lisboa), onde se encontrou com Sarkozy para debater soluções para a crise na zona euro, que tem estado a afectar fortemente os mercados. De acordo com as agências, ambos apresentavam um semblante descontraído.
Além da nova taxa sobre os mercados financeiros, a França e a Alemanha tencionam propôr aos 17 Estados-membros da zona euro que adoptem uma regra de equilíbrio das finanças públicas antes do Verão de 2012, anunciou hoje o Presidente francês, Sarkozy, durante uma conferência de imprensa que se seguiu ao encontro com Merkel.
Já a criação de uma taxa Tobin, a aplicar às transacções financeiras dentro da União Europeia, irá ser proposta em Setembro. "Os ministros das Finanças alemão e francês colocarão sobre a mesa uma proposta comum, em Setembro próximo, para taxar as transacções financeiras.
A necessidade de uma taxa desta natureza é "evidente", declarou por seu turno Angela Merkel, também na conferência de imprensa. No entanto, os dois governantes europeus não avançaram pormenores sobre a modalidade que irá ser proposta.
Uma das possibilidades, que foi popularizada por James Tobin - e passou a servir para nomear este género de taxas - consiste na aplicação de um imposto muito ligeiro sobre os movimentos internacionais de capitais.
Euro precisa de Governo forte
Por outro lado, os dois países irão também sugerir a criação de um "verdadeiro governo da zona euro", indicou Sarkozy, que comentou: "Nós vamos na direcção de uma integração económica reforçada da zona euro".
Este novo governo económico teria um mandato de dois anos e meio e seria dirigido pelo actual presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. Esta proposta será incluída numa carta a enviar a Van Rompuy na quarta-feira de manhã, amanhã.
“Queremos expressar a nossa vontade absoluta de defender o euro e assumir as responsabilidades particulares da França e da Alemanha na Europa e termos em todos estes assuntos uma união completa de pontos de vista”, expressou o governante francês.
Contra as euro-obrigações
"Não creio que as euro-obrigações nos irão ajudar actualmente", declarou também Merkel a seguir ao encontro com Sarkozy, reiterando a posição que Berlim tem vindo a defender sobre este tema.
O Presidente francês, por seu turno, considerou que esta opção poderia colocar "gravemente em perigo" os países com as melhores avaliações e que só deverá colocar-se essa hipótese no final de um processo de integração europeia.
A emissão de euro-obrigações, defendida por vários países europeus, destinar-se-ia a substituir as emissões de dívida que são realizadas pelos Estados, algumas das quais têm estado a ser alvo de más avaliações pelas agências de notação financeira.
Também qualquer possibilidade de aumento da dotação do fundo de estabilidade financeira, criado em 2010 para socorrer a Irlanda e depois Portugal, foi para já afastada. Os economistas consideram que os 750 milhões de euros de dotação não chegam para prestar socorro a outros países, como a Itália, mas Sarkozy e Merkel consideraram ontem que o dinheiro disponível é "suficiente".
A reunião de hoje já estava prevista desde 21 de Julho, quando se realizou a cimeira da zona euro relativa aos problemas da dívida grega. Nessa altura, Sarkozy e Merkel acordaram entre si um reencontro “antes do final do Verão”, para discutirem o reforço do Governo económico da zona euro.
Entretanto, os problemas na zona euro têm-se vindo a avolumar, mas também fora da Europa, nomeadamente a revisão em baixa da notação financeira da dívida pública dos EUA pela Standard & Poor’s.
“Os mercados aguardam um sinal muito forte: há algum piloto aos comandos da zona euro? Vamos finalmente falar a uma só voz no seio do eixo franco-alemão e parar de alimentar a cacofonia que dura depois de tantos meses?”, questionava-se um analista francês em declarações à AFP, antes do início do encontro.
http://www.publico.pt/Economia/sarkozy- ... 507865?p=1
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Re: Crise Econômica Mundial
A queda dos juros seria uma das ações fundamentais para evitar a valorização ainda maior do real, mas sozinha teria pouco efeito, principalmente no caso da crise americana se aprofundar. Mas outras medidas são possíveis, como o aumento ainda maior do IOF sobre operações financeiras internacionais e a quarentena de 60 ou 90 ou mesmo mais dias para os dólares que entrarem (o que tem a vantagem de não penalizar os investimentos reais).PRick escreveu:De modo nenhum, se não falha a memória se faz um Dólar médio anual para se fazer a conversão do PIB, ano passado o dólar médio deve ter sido mesmo 1,75, por aí. Então não faria diferença. Porém, o problema não é esse, mas fazer isso é um problema quando boa parte dos Dólares que vão vir será para investimento direto.Penguin escreveu: Ai o PIB em dólares sofreria uma queda de mais de 15% e voltaríamos a ser a 10a economia do mundo.
A melhor maneira seria baixar os juros de forma mais rápida, mas aí depende de outros fatores na ótica do BACEN. Ainda acho que a flutuação suja do câmbio a melhor.
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A fixação do valor do real seria a última medida a ser tomada, pois seria artificial e poderia gerar sérias distorções, além de ser diplomaticamente difícil de manter.
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Re: Crise Econômica Mundial
Onde é que isso está a ser respeitado pelo Sarkozy e pela Merkel? Eles decidiram por todos os povos da zona euro e sem dar satisfações a ninguém. Alguém acredita que a UE é ainda uma instituição democrática?Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual.
Já parece a "democracia" de Napoleão e o "socialismo" de Hitler.
Re: Crise Econômica Mundial
Apesar da minha brincadeira, vai ou racha, isso quase nunca acontece, está claro que Alemanha e França não querem aumentar o nível de integração, se não tiverem mais poder dentro dessa maior integração. Nada de socializar as dívidas. Acho que os dois sócios preferem até um calote controlado de Grécia, Portugal e Irlanda.cabeça de martelo escreveu:Onde é que isso está a ser respeitado pelo Sarkozy e pela Merkel? Eles decidiram por todos os povos da zona euro e sem dar satisfações a ninguém. Alguém acredita que a UE é ainda uma instituição democrática?Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual.
Já parece a "democracia" de Napoleão e o "socialismo" de Hitler.
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Re: Crise Econômica Mundial
Não força amizade. Isso não vai acontecer. Não subir para controlar os "motores fundamentais da inflação" está sendo surpreendente. A política pode estar mudando lentamente, mas nada de milagres. As outras medidas de controle de capitais vão aos poucos sendo implementadas. A fixação da ttaxa de câmbio poderia ser uma boa solução, mas sem os outros controles gera problemas por que não se controla de fato as pressões para a variação que estão na movimentação de capitais e operações especulativas.LeandroGCard escreveu:A queda dos juros seria uma das ações fundamentais para evitar a valorização ainda maior do real, mas sozinha teria pouco efeito, principalmente no caso da crise americana se aprofundar. Mas outras medidas são possíveis, como o aumento ainda maior do IOF sobre operações financeiras internacionais e a quarentena de 60 ou 90 ou mesmo mais dias para os dólares que entrarem (o que tem a vantagem de não penalizar os investimentos reais).
A fixação do valor do real seria a última medida a ser tomada, pois seria artificial e poderia gerar sérias distorções, além de ser diplomaticamente difícil de manter.
Leandro G. Card
O PIB cai 15% por que o real desvalorizou não quer dizer nada. Em termos reais é uma catástrofe. Porém como é apenas câmbio nominal não muda nada. Na verdade até melhorar para alguns setores. A medição dos PIBs em moeda estrangeira está errada. O único PIB medido certo é dos Estados Unidos por que está medido na própria moeda.
No caso do Brasil o problema é que parte da estratégia de combate a inflação é valorizar o câmbio e deixar que as importações contenham a alta de preços e as operações especulativas das empresas produtivas contra o câmbio. No primeiro caso o país ainda adota o regime de metas de inflação que visa como principal e quase único objetivo do Banco Central combater a inflação usando taxa de juros. Está enfraquecido, mas longe de estar destruído. No segundo as empresas produtivas apostaram contra a alta do dólar e se acontecer vão ter grandes prejuízos que alguém vai pagar. Antes de desvalorizar o real tem que resolver esses dois pontos.
Re: Crise Econômica Mundial
Todo o PIB é medida na moeda de seu próprio país, a metodologia para o PIB Bruto ou Nominal é pegar o PIB de cada país em sua moeda corrente, e fazer a conversão para dólares, por meio da cotação média oficial no ano a ser convertido.
Vão dizer mas pode apresentar distorções, não existe médoto de medição matemática da realidade que não apresente distorções. Por isso o melhor é fazer um apanhado histórico do PIB. Os países da Zona do Euro se beneficiaram por muito tempo pela valorização do EURO em relação a Dólar, agora, com a desvalorização do Dólar, os EUA irão sofrer. A melhor maneira para observarmos se uma moeda está sobre ou subvalorizada é comparar o PIB PPP com o Nominal.
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Vão dizer mas pode apresentar distorções, não existe médoto de medição matemática da realidade que não apresente distorções. Por isso o melhor é fazer um apanhado histórico do PIB. Os países da Zona do Euro se beneficiaram por muito tempo pela valorização do EURO em relação a Dólar, agora, com a desvalorização do Dólar, os EUA irão sofrer. A melhor maneira para observarmos se uma moeda está sobre ou subvalorizada é comparar o PIB PPP com o Nominal.
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Re: Crise Econômica Mundial
Euroestagnação
16 de agosto de 2011 | 15h24
Paul Krugman
Primeiro nos preocupamos com a possibilidade de uma política econômica que tentaria se adequar aos interesses de todos os países; depois tivemos a impressão de que o BCE estava na verdade promovendo uma política adequada as interesses de um único país, voltada inteiramente para a Alemanha; agora o crescimento na Alemanha e na zona do euro como um todo se mostra estagnado ( http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ ... -AP-EN.PDF ). Parece, portanto, que a política econômica não atendeu aos interesses de ninguém.
Tudo indica que estamos acompanhando uma acirrada disputa entre Estados Unidos e Europa: a meta é descobrir qual deles consegue piorar ainda mais uma situação já péssima. E os dois concorrentes estão se esforçando ao máximo para assegurar a vitória.
16 de agosto de 2011 | 15h24
Paul Krugman
Primeiro nos preocupamos com a possibilidade de uma política econômica que tentaria se adequar aos interesses de todos os países; depois tivemos a impressão de que o BCE estava na verdade promovendo uma política adequada as interesses de um único país, voltada inteiramente para a Alemanha; agora o crescimento na Alemanha e na zona do euro como um todo se mostra estagnado ( http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ ... -AP-EN.PDF ). Parece, portanto, que a política econômica não atendeu aos interesses de ninguém.
Tudo indica que estamos acompanhando uma acirrada disputa entre Estados Unidos e Europa: a meta é descobrir qual deles consegue piorar ainda mais uma situação já péssima. E os dois concorrentes estão se esforçando ao máximo para assegurar a vitória.
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Re: Crise Econômica Mundial
No pueden decidir nada por los demás. La tasa a los bancos es una gran tontería que pagarían los clientescabeça de martelo escreveu:Onde é que isso está a ser respeitado pelo Sarkozy e pela Merkel? Eles decidiram por todos os povos da zona euro e sem dar satisfações a ninguém. Alguém acredita que a UE é ainda uma instituição democrática?Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual.
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Me pregunto cuanto tiempo seguirá mansamente Francia a Alemania. El último trimestre su crecimiento fue 0,0%
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Re: Crise Econômica Mundial
PIB Nominal...Penguin escreveu:Ai o PIB em dólares sofreria uma queda de mais de 15% e voltaríamos a ser a 10a economia do mundo.P. K. Liulba escreveu: Basta adotar controle cambial. Banda do Dólar entre 1,75~1,85.
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