Túlio escreveu:Não, o GUERRA já esclareceu.
Ah, esqueci de esclarecer, ia dizer "o Guerra, aquele COMUNISTA!"
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Túlio escreveu:Não, o GUERRA já esclareceu.
Deve usar até boina...Túlio escreveu:
Ah, esqueci de esclarecer, ia dizer "o Guerra, aquele COMUNISTA!"
Na minha casa meu filho para usar boina vermelha teve que raspar a cabeça para ficar parecido com o Magalhães pintoTúlio escreveu:VERMELHA!!!
Esse texto deve ser velho. Faz tempo que os EUA estão indo nessa direção. Postei algo em outro tópico sobre o assunto.URUVECOS: encabritei com um texto em inglês postado pelo Marcelo l. lá nos 'Conflitos', onde um ianque discute a atual forma do Exército lá deles e propõe justamente redução de blindados de lagartas e aumento dos com rodas, com vários argumentos interessantes.
Na tentativa de entender a moda das forças médias achei um texto interessante das origens das idéias numa revista MILITARY REVIEW do ano de 2000 "PORQUE FORÇAS TERRESTRES DE MÉDIO PORTE?"
O texto é grande e tirei só uma partes interessantes que renderiam bons debates.
Da origem da idéia sobre forças médias
“A guerra do golfo em 1991 e as operações na Somália e nos Balcãs mostraram que muita coisa mudou desde da guerra fria. Os planejadores já não podem mais contar com operações em áreas onde os EUA têm forças pré-posicionadas, o que foi aprendido com o moroso deslocamento para o Golfo Pérsico.”
“Desde o fim da segunda guerra o exército tem-se constituído ou de infantaria leve, geralmente a pé, ou infantaria mecanizada de blindagem pesada e de unidades de cavalaria mecanizada”
“Supõe que durante as próximas 2 décadas os EUA e seus aliados não terão que enfrentar um adversário militar de porte....”
“Uma mudança importante que ocorreu durante as 2 ou 3 décadas foi o aumento considerável na quantidade do equipamento disponível para possíveis adversários no 3º mundo. Os exércitos do 3º mundo geralmente dotados de infantaria de 50 e 60 “restaurados”, já estão bem mais armados, com um maior numero de viaturas blindadas, poderosa artilharia e defesa aérea. Nesse ínterim, as divisões do exercito dos EUA têm permanecido com mobilidade a pé, sem blindagem, com artilharia de curto alcance e limitada capacidade ofensiva.”
Da definição de forças médias.
“As forças médias podem constituir-se na organização de força terrestre ideal quando não há disponibilidade de forças pré-posicionadas; quando o adversário esta bem armado; e quando unidades de manobra com grande capacidade de mobilidade tática, poder de fogo e proteção razoável são necessárias para conquistar e manter o terreno.”
“As forças médias (que podem estar operando com forças leves e/ou coalizão) poderiam estabelecer condições favoráveis para o subseqüente emprego de forças pesadas”
Fatores essenciais das forças de médio porte
Viaturas blindadas leves: “Qualquer nova família de viaturas deve ser compatível com as capacidades de carga e volume do C-130, o principal meio de transporte da força aérea”
“Com inovações como o canhão de recuo suave 105 mm, o canhão 120 mmm e uma variedade de opções de mísseis acoplados à sistemas de controle de fogo de alta qualidade, as atuais viaturas leves blindadas têm a capacidade real de destruir carros de combate principais contemporâneos, contato que atirem primeiro.”
Helic de ataq: “O papel do helic de atq é proporcionar reconhecimento e poder de fogo móvel às forças médias.”
Armas de precisão e longo alcance: “uma filosofia operacional para forças médias quando enfrentando oponentes blindados e mecanizados pesados poderia ser atingi-los à dstancia”
“notáveis são os desenvolvimentos da versão montada em caminhão do sistema de lançadores múltiplos de foguetes, do sistema de foguetes de artilharia de lata mobilidade, da peça leve de artilharia auto-rebocada 155 mmm e dos morteiros e canhões de 120 mm, que estão sendo sendo considerados para serem montados nas viaturas blindadas leves do CFN dos EUA. Todos estão sendo sendo equipados com uma variedade de munições guiadas anticarro de alta precisão.”
“Não se deve ignorar a grande importância para as forças de médio porte do poder de fogo maciço proporcionado pela força aérea e pela marinha, principalmente na fase inicial das operações.”
Capacidade de executar múltiplas missões: “uma futura força média deve ser uma organização de armas combinadas. Deve ser também capaz de desempenhar todas as missões normais ofensivas e defensivas executadas pelas atuais forças leves e pesadas.”
As opções para mudanças
“O plano de modernização comportaria emprego de recursos dentro do modelo atualmente estipulado. Para mudar o enfoque empregado para a modernização continua das forças pesadas, como um mínimo de custo para a atualização das forças de infantaria leve para forças médias, a liderança do exército vai enfrentar problemas. Haverá, na melhor das hipóteses um aumento modesto de recursos para o exército durante os próximos 5 anos; esta estimativa é feita com base na previsão de que todas as forças armadas poderão se beneficiar do clima político favorável a um aumento de recursos para a defesa. Por outro lado, é provável que as outras forças armadas procurarão vitimar o exército durante a próxima revisão quadrienal da defesa – argumentando que o exército teria menor importância num emprego tipo força expedicionária. Se esse argumento prevalecer cessa o fortalecimento do exército e a estrutura da força ativa não aumentara 10 divisões e dois regiments de cavalaria blindada.”
Primeira fase (até 2005)
- converter ambos os regiments de cavalaria blindada para forças médias. Isso requereria a procura e aquisição de aproximadamente 1.000 viaturas leves sobre rodas. Atualemnte existem varias opções... PIRANHA, VBL canadense, LAV 300 ... PANDUR. Uma variante de canhão 105 mmm deve fazer parte dessa aquisição ...
- adquirir sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade, peças leves 155 mm e MRT 120 mmm.
- acelerar o processo de aquisição de vant para as brigadas
- iniciar um esforço para desenvolvimento da próxima geração de viaturas blindadas leves, estabelecidas para ter capacidade operacional entre 2015 e 2020.
(segue falando sobre as aquisições da força aérea e marinha)
Mesmo com algumas liberações orçamentárias, a liderança do exército terá que fazer difíceis escolhas. Para poder banacar o programa de blindados leves, os principais programas da força pesada teriam que ser adiados ou abreviados. Primeiro, os programas de modernização do carro de combate de infantaria Bradley teriam que ser reduzidos ou prolongados. Segundo, o programa CRUSADER deveria ter seu escpo reduzido, bem como deveria ser estendido por um prazo mais longo.
Segunda fase (2005-2015)
Dependendo de quantas unidades e da rapidez que o exército deseja se mover para obter as forças médias, algumas decisões relativas a modernização a longo prazo teriam que ser feitas. Por exemplo, se um eventual substituto de 40 e 50 ton para o Abrams fosse considerado, a decisão para isso deveria ser adiada para ser feita entre 2005-2015. Até La o exercito deve aprender muito sobre forças médias...
Terceira fase (2015-2020)
Por volta de 2015- 2020 a futura viatura de combate deverá fazer parte do inventário do exercito.
Se importantes inovações forem feitas nos sistemas de proteção de viaturas leves ao redor de 2015-2020, o exército talvez possa começar a equipar todas as suas forças blindadas com uma futura viatura de combate mais leve.
Ainda é muito cedo para determinar o potencial a longo prazo das forças médias, mas por volta do período da terceira fase as possibilidades tecnológicas serão bem mais compreendidas.
“Os autores têm lutado pela criação de forças médias antes de 2005. Esta sugestão destaca a opção pela viatura sobre rodas; outros poderão e irão sugerir viaturas sobre lagartas ou combinação de ambas. Apesar de que cada opção tem seus pontos contra e a favor, p exército tem rapidamente avaliar as possibilidades e decidir por uma linha de ação exeqüível, para o seu próprio beneficio, e o da nação.
A idéia parece uma especie de "assalto aeroterrestre" com forças médias (utilizando a capacidade aerotransportada e a mobilidade estrategica das rodas) com uma junção com forças blindadas.“As forças médias (que podem estar operando com forças leves e/ou coalizão) poderiam estabelecer condições favoráveis para o subseqüente emprego de forças pesadas”
Suponho eu que esta estrégia estaria embasada em forte apoio aéreo de transporte(tático e estratégico)e numa Aviação de asas rotativas disponivel em bom número e qualidade.Guerra escreveu:Uma parte interessante do texto:A idéia parece uma especie de "assalto aeroterrestre" com forças médias (utilizando a capacidade aerotransportada e a mobilidade estrategica das rodas) com uma junção com forças blindadas.“As forças médias (que podem estar operando com forças leves e/ou coalizão) poderiam estabelecer condições favoráveis para o subseqüente emprego de forças pesadas”
É, do ponto de vista estrategico seria um passo maior que as pernas. Mas do ponto de vista tático um salto enorme. Mesmo sem aviões de transporte.FCarvalho escreveu:Agora, se estes quesitos não forem atendidos, de que nos serve de maneira efetiva a instalação destas bgdas inf. mec e seus Guarani's?
A idéia parece uma especie de "assalto aeroterrestre" com forças médias (utilizando a capacidade aerotransportada e a mobilidade estrategica das rodas) com uma junção com forças blindadas.[/quote]Guerra escreveu: “As forças médias (que podem estar operando com forças leves e/ou coalizão) poderiam estabelecer condições favoráveis para o subseqüente emprego de forças pesadas”
Esta então, foi tri:The debate about wheeled vehicles versus track vehicles would be useful if it were honest. But the voices I hear insisting that we must have track vehicles are simply contractors and their paid spokesmen trying to sell systems. I've been to many countries and watched a number of conflicts or their residue, and I've served in the military. I've served in heavy divisions. And I can tell you that if I had to make the choice today, I would go with a preponderance of wheeled vehicles in those medium brigades. You might be able to make a case for some tracks, but if it were an either-or, it would be wheels for me.
Why?
For a variety of reasons. One, they're faster. Two, they don't break down as much. They don't require as many replacement parts. Three, they consume less fuel. Look at what the Russians did in the closing phases of the Kosovo conflict, when they did their dash from Bosnia through Serbia down to the Pristina airfield. We, the U.S. Army, could not have done that. Track vehicles could not have done that. They don't go fast enough. They break down, and it takes longer to fix them.
In the Gulf War, U.S. Marine Corps wheeled vehicles were killing Iraqi T-72 tanks. Now the people that sell us the heavy armor and heavy guns would have told you that was impossible. But the Marines did it. And again, you cannot look at only today's technology and look backward and say, "This is the history of wheels or tracks." You've got to look forward and see what's the potential of tracked or wheeled. We may learn eventually that, in fact, in a medium-weight division you will want one tracked brigade, or two wheeled brigades. Or in a brigade you may want a tracked battalion and two or three wheeled battalions.
I don't think you want to break it down to that point. But we have to try it and experiment in the field. It's a rather long-winded answer, but the debate has not been honest. A wheeled force does not automatically mean a peacekeeping force. Tell that to the Marines.