TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
Total de votos: 1320

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brasil70
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59566 Mensagem por brasil70 » Dom Ago 07, 2011 9:17 pm

No FX-2, algum caça foi testado pela FAB como foi feito na India?




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Penguin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59567 Mensagem por Penguin » Dom Ago 07, 2011 9:27 pm

brasil70 escreveu:No FX-2, algum caça foi testado pela FAB como foi feito na India?
15/09/2009 - 10h36
Projeto F-X2 - Esclarecimentos
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=3753

O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto F-X2 que será possível apresentar melhoria para os quesitos das propostas


O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto F-X2 (Boeing, Dassault e SAAB), nesta semana (8/9), que será possível apresentar propostas de melhoria dos quesitos que fazem parte do processo de seleção dos novos aviões de caça para a defesa do país.

Em nota divulgada nesta semana, o Ministério da Defesa informou que a negociação com os três finalistas prossegue com a possibilidade de aprofundamento e redefinição das propostas apresentadas.

Na etapa seguinte, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 completará a fase de avaliação técnica final e elaboração do relatório, o qual será apresentado ao Alto Comando da Aeronáutica e, posteriormente, ao Ministério da Defesa.

“Nós faremos a análise técnica. O governo irá analisar a parte política e estratégica”, disse o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica.

O governo francês já assumiu o compromisso de fazer ofertar caças Rafale (Dassault) a preços competitivos, razoáveis e comparáveis aos pagos pelas Forças Armadas da França, além de transferência de tecnologia, entre outros pontos. Nesta semana, os outros dois concorrentes também divulgaram o interesse de aprofundar as ofertas.

Segundo o Major-Brigadeiro-do-Ar Dirceu Nôro, presidente da Comissão Gerencial do Projeto F-X2, os participantes estão sendo avaliados em cinco áreas prioritárias: transferência de tecnologia, domínio do sistema de armas [pelo Brasil], acordos de compensação e participação da indústria nacional (offset), técnico-operacional e comercial.

Os participantes do Projeto F-X2 serão avaliados por um critério de pontuação, conforme os quesitos elaborados, como exemplo, o nível de transferência tecnológica oferecido. A metodologia desse trabalho vem sendo aperfeiçoada e aplicada pela Aeronáutica desde o início dos anos 80, quando o país participou do desenvolvimento de um caça com a Itália (Projeto AMX).

O resultado da parceria com os italianos, além do desenvolvimento de um caça tático de ataque estratégico, empregado inclusive em combate (Kosovo), foi a capacitação da indústria brasileira. A linha de jatos 145 e 190 da EMBRAER decorre da tecnologia absorvida nesse período.

Para entender os quesitos, vale observar que o domínio do sistema de armas, por exemplo, garantirá ao Brasil utilizar armamentos próprios, os já existentes e outros a serem desenvolvidos, sem nenhum tipo de restrição.

Até o momento, o processo de seleção reúne mais de 26 mil páginas de documentos, entre ofertas e contra-ofertas, documentos que servirão como base para elaboração e gerenciamento do contrato a ser firmado. O Comando da Aeronáutica planeja concluir a etapa técnica do processo até outubro.

O Projeto FX-2 difere do primeiro processo de seleção, que previa a compra de 12 caças para um esquadrão de defesa aérea. No processo atual, o modelo a ser escolhido será a plataforma a substituir, gradativamente, a frota de caças da FAB (F-2000, F-5 e A-1). Será um investimento para as próximas três décadas.


ENTENDA O PROCESSO

Maio - 2008

O Comando da Aeronáutica, atento às necessidades operacionais para as próximas décadas e obedecendo ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, instituiu (15 de maio) a Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de conduzir os processos de aquisição de aeronaves de caça a serem incorporadas ao acervo da Força.

O intuito é dotar a FAB de uma frota padronizada de aeronaves de caça de múltiplo emprego, com o início das operações no Brasil previsto para o ano de 2015 e para serem utilizadas por aproximadamente 30 anos. O planejamento prevê a substituição gradual das frotas de Mirage-2000, F-5M e A-1M.

Para tanto, seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (request for information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II), a francesa Dassault (Rafale), a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35), a sueca Saab (Gripen) e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).

O processo de escolha da aeronave vencedora leva em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.

Junho a Novembro - 2008

- O Comando da Aeronáutica completou mais uma etapa do processo de seleção dos novos caças multi-emprego a ser incorporados ao seu acervo.

A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 (CGPF-X2) conduziu os estudos de avaliação das aeronaves pré-selecionadas (Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, Saab Gripen NG e Sukhoi SU-35), de forma a elaborar uma lista reduzida (short list).

A concretização da short list visou garantir o atendimento aos requisitos operacionais para aeronave de caça e permitir o aprofundamento das avaliações dos sistemas de armas candidatos que foram selecionados.

Os estudos tiveram por base as informações fornecidas pelas empresas em resposta aos pedidos de informações (do inglês Request For Information - RFI), emitidos em Junho de 2008. Os dados provenientes das empresas participantes foram avaliados de forma sistêmica, considerando aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, Compensação Comercial (offset) e transferência de tecnologia para a indústria nacional de defesa.

Com isso, as avaliações foram concentradas nas seguintes aeronaves finalistas: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

As 36 aeronaves, que integrarão o 1º lote, deverão ser entregues a partir de 2014, com expectativa de vida útil de, no mínimo, 30 anos. Assim, ao longo dos próximos anos, haverá a substituição, gradativamente, dos atuais caças Mirage 2000, F-5M e A-1M. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológica adquiridos nesta aquisição irá contribuir para que o Brasil tenha condições de produzir ou participar da produção de caças de 5ª geração em um futuro de médio e longo prazo.

- A Comissão do Projeto F-X2 procedeu à entrega (30 de outubro) do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPERHORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir do recebimento do pedido de oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas tiveram até 2 de fevereiro para apresentar propostas com detalhamento nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia.


Fevereiro - 2009

O Comando da Aeronáutica recebeu em 2 de fevereiro as propostas das empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir disso, a Comissão do Projeto F-X2 iniciou os trabalhos de análise técnica dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia, informados pelos participantes em resposta ao RFP.


Março - 2009

- O Comando da Aeronáutica iniciou as reuniões de esclarecimentos com as empresas participantes do Projeto F-X2, com o objetivo de obter um maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A Comissão do Projeto F-X2, por meio da sua equipe técnica, realizou uma completa análise, de acordo com metodologia apropriada, mantendo o foco nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia.

Em 30 de março, a Comissão deu início às visitas técnicas às empresas ofertantes e aos voos de avaliação das respectivas aeronaves concorrentes do Projeto F-X2, para verificar aspectos técnicos, operacionais, logísticos e industriais das propostas. Nesse período, foram avaliadas e visitadas as instalações industriais e logísticas, as oficinas de manutenção, os laboratórios de desenvolvimento de sistemas e esquadrões operacionais.


Maio - 2009

Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça, o Comando da Aeronáutica recebeu (4 de maio) das empresas participantes as ofertas revisadas para análise pelos integrantes da Comissão do Projeto F-X2.

Junho - 2009

O Comando da Aeronáutica encerrou a primeira bateria de coleta de informações das empresas participantes do processo.

Julho – Setembro - 2009

A Comissão realiza análise e coleta de informações adicionais das propostas dos concorrentes finalistas.

Fonte: CECOMSAER




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59568 Mensagem por knigh7 » Dom Ago 07, 2011 10:33 pm

DELTA22 escreveu: Você quer provar com isso que quanto mais a mídia repete a mesma notícia, mais ela é real e verdadeira?

[]'s.
Para concluir o objetivo da minha pergunta.
Vamos voltar ao post para mostrar como vc gosta de caluniar a imprensa:
DELTA22 escreveu:
Penguin escreveu:(...)

Dilma pede foco nas fronteiras

Comandantes das três Forças serão mantidos e governo quer sintonia para aprovar projetos no Congresso Nacional

Tiago Pariz e Leonardo Santos

A presidente Dilma Rousseff reuniu-se ontem com o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, e determinou prioridade ao Plano Estratégico de Fronteiras e trabalho estreito com o vice-presidente Michel Temer e com o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo. A palavra de ordem da presidente é "continuidade". Ela está preocupada com traumas na mudança, já que alguns militares receberam com insatisfação a nomeação de Amorim.

Dilma informou a Amorim que os comandantes das três Forças — Juniti Saito (Aeronáutica), Enzo Peri (Exército) e Júlio Moura Neto (Marinha) —, assim como o chefe do Estado-Maior Conjunto, José Carlos de Nardi, continuarão nos postos. O almoço no Palácio da Alvorada foi o primeiro encontro da presidente com o ministro empossado na Defesa. Depois da reunião com Dilma, o ex-chanceler esteve com os quatro militares no Palácio do Planalto, numa reunião que durou 1h45.

O novo ministro garantiu que não promoverá rupturas. "Não vou reinventar a roda. Vou trabalhar para implementar as ações e diretrizes constantes da Estratégia Nacional de Defesa", afirmou após se encontrar com os chefes das Forças. O governo não quer retrocesso nas discussões sobre a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso à Informação, em tramitação no Congresso. A ordem é que a posição do Ministério da Defesa não mude com a chegada de Amorim.

Cada um dos militares fez uma exposição das ações mais importantes e como está a situação orçamentária das Forças. Amorim considerou a reunião produtiva e estabeleceu uma pré-agenda para conhecer as organizações militares espalhadas pelo país. Nos próximos dias, Amorim terá debates separados com cada uma das Forças.

A presidente também pediu que José Genoino, assessor-especial do Ministério da Defesa, trabalhe para evitar que os principais projetos sofram atrasos por conta de o novo titular ainda não estar familiarizado com os detalhes das ações. Genoino, que deve continuar no cargo, reúne-se amanhã com o ministro.

Infraestrutura
O plano de fronteiras é elaborado em conjunto com a Vice-Presidência e com o Ministério da Justiça. O vice Michel Temer trabalha para a viabilização da proposta de levar infraestrutura estatal aos municípios fronteiriços do país, como postos da Receita Federal, da Polícia Federal, além de bancos estatais — Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Pela ideia, o governo também daria benefícios financeiros — uma possibilidade seria por meio do programa Bolsa Família — para as pessoas que já vivem nessas regiões.

O vice Michel Temer vem tendo papel cada vez mais atuante na Defesa. A proposta de levar instituições do Estado para a fronteira foi gerida dentro do seu gabinete. O nome do vice foi um dos primeiros a serem sondados pela presidente para substituir Jobim, mas Temer acabou rejeitando a ideia. Mesmo assim, Dilma quer o vice totalmente integrado às questões militares para ajudar na concretização das diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. Outra proposta sendo debatida dentro do Ministério da Defesa é a de estímulo a empresas de defesa, entre elas a recuperação da Avibras, fabricante do sistema Astros de lançamento de foguetes, que está em recuperação judicial. As mulheres dos militares farão protestos hoje, durante a troca da bandeira, contra a defasagem salarial das Forças.
A "imprensa" especulou que era "falta de opção"... :roll: :roll: :roll:

Vamos ver quem mais vai continuar "chorando as pitangas" por ai.

[]'s a todos.
Apenas porque um outro veículo disse que era falta de opcão e esse escreveu que o Temer havia rejeitado a idéia, portanto pode até ter sido escolhido por falta de oppcão, um não invalidando o outro. Mas você usou para atacar a Imprensa.




Editado pela última vez por knigh7 em Dom Ago 07, 2011 10:44 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59569 Mensagem por JT8D » Dom Ago 07, 2011 10:40 pm

A imprensa brasileira é leiga em assuntos de defesa (e em temas mais técnicos em geral), de modo que é muito difícil distinguir onde termina a incompetência e onde começa a má fé. É o tipo de discussão em que todo mundo e ninguém tem razão ao mesmo tempo, e que, infelizmente, poderá continuar ad infinitum.

[]´s,

JT




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59570 Mensagem por Carlos Lima » Dom Ago 07, 2011 10:53 pm

JT8D escreveu:A imprensa brasileira é leiga em assuntos de defesa (e em temas mais técnicos em geral), de modo que é muito difícil distinguir onde termina a incompetência e onde começa a má fé. É o tipo de discussão em que todo mundo e ninguém tem razão ao mesmo tempo, e que, infelizmente, poderá continuar ad infinitum.

[]´s,

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Exatamente isso! Tem gente que informa errado por não saber mesmo e tem gente que informa errado por saber demais... :wink:

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59571 Mensagem por alexmabastos » Seg Ago 08, 2011 12:50 pm

O digníssimo Alexandre Garcia hoje pela manhã, no Bom Dia Brasil, disse mais ou menos assim:
- Celso Amorim defende o Rafale. Muito estranho pois só no Brasil e na França este avião é cogitado para compras e operação.

Minha pergunta: E A INDIA ALEXANDRE GARCIA???????????? No Brasil o Rafale ainda concorre com mais outros 2. Na India é com somente mais um. Ou seja, as chances dele voar na India são maiores que no Brasil.

Alguém comentou no fórum sobre os procedimentos técnicos e éticos do jornalismo da Globo que foram noticiados. É duro defender ética desse modo hein???




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59572 Mensagem por DELTA22 » Seg Ago 08, 2011 12:59 pm

alexmabastos escreveu:O digníssimo Alexandre Garcia hoje pela manhã, no Bom Dia Brasil, disse mais ou menos assim:
- Celso Amorim defende o Rafale. Muito estranho pois só no Brasil e na França este avião é cogitado para compras e operação.

Minha pergunta: E A INDIA ALEXANDRE GARCIA???????????? No Brasil o Rafale ainda concorre com mais outros 2. Na India é com somente mais um. Ou seja, as chances dele voar na India são maiores que no Brasil.

Alguém comentou no fórum sobre os procedimentos técnicos e éticos do jornalismo da Globo que foram noticiados. É duro defender ética desse modo hein???
Desconfio (desconfio!!!), que a propalada "mal querência" de Amorim na Defesa, repercutida na imprensa pelas tais "fontes"/"vozes militares", seja em parte por conta do Rafale... 8-]

Êpa!! :shock: :? :oops:

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59573 Mensagem por Boss » Seg Ago 08, 2011 1:05 pm

Tanto bafafá de preferências e tal para só em 2012 vermos algo.

Isso se no começo do ano não falarem que "a decisão não escapa do primeiro semestre" e assim vai, seguindo o conhecido script.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59574 Mensagem por alexmabastos » Seg Ago 08, 2011 1:07 pm

DELTA22 escreveu:
alexmabastos escreveu:O digníssimo Alexandre Garcia hoje pela manhã, no Bom Dia Brasil, disse mais ou menos assim:
- Celso Amorim defende o Rafale. Muito estranho pois só no Brasil e na França este avião é cogitado para compras e operação.

Minha pergunta: E A INDIA ALEXANDRE GARCIA???????????? No Brasil o Rafale ainda concorre com mais outros 2. Na India é com somente mais um. Ou seja, as chances dele voar na India são maiores que no Brasil.

Alguém comentou no fórum sobre os procedimentos técnicos e éticos do jornalismo da Globo que foram noticiados. É duro defender ética desse modo hein???
Desconfio (desconfio!!!), que a propalada "mal querência" de Amorim na Defesa, repercutida na imprensa pelas tais "fontes"/"vozes militares", seja em parte por conta do Rafale... 8-]

Êpa!! :shock: :?

[]'s..
É uma possibilidade sim.

Mas fato: A Globo se omite de dados e fatos reais quando o assunto é caças. Para mim este erro foi gigantesco. Se é que foi erro. Veja bem, não estou defendendo nenhum dos caças apenas relatando uma total parcialidade do nosso maior e mais incrível meio de comunicação. O phoda é que tem gente que ainda se baseia nessa mídia para argumentar e defender idéias... :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59575 Mensagem por nelson38899 » Seg Ago 08, 2011 1:27 pm

Na minha opinião, o problema do vosso programa FX2 e futuro FX3 é a falta de $$$$ e enquanto assim for, por mais desculpas que inventem nenhum caça se comprará.

Quem tem $$$$ como é o caso da Índia decide e compra, no vosso caso mais vale continuar a falar, pelo menos eu vou continuar a divertir com as guerrinhas criadas entres os apoiantes do rafale e do F18.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59576 Mensagem por Jonas Rafael » Seg Ago 08, 2011 1:40 pm

alexmabastos escreveu:O digníssimo Alexandre Garcia hoje pela manhã, no Bom Dia Brasil, disse mais ou menos assim:
- Celso Amorim defende o Rafale. Muito estranho pois só no Brasil e na França este avião é cogitado para compras e operação.

Minha pergunta: E A INDIA ALEXANDRE GARCIA???????????? No Brasil o Rafale ainda concorre com mais outros 2. Na India é com somente mais um. Ou seja, as chances dele voar na India são maiores que no Brasil.

Alguém comentou no fórum sobre os procedimentos técnicos e éticos do jornalismo da Globo que foram noticiados. É duro defender ética desse modo hein???
Tem os Emirados também...




Hader

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59577 Mensagem por Hader » Seg Ago 08, 2011 1:44 pm

DELTA22 escreveu:
alexmabastos escreveu:O digníssimo Alexandre Garcia hoje pela manhã, no Bom Dia Brasil, disse mais ou menos assim:
- Celso Amorim defende o Rafale. Muito estranho pois só no Brasil e na França este avião é cogitado para compras e operação.

Minha pergunta: E A INDIA ALEXANDRE GARCIA???????????? No Brasil o Rafale ainda concorre com mais outros 2. Na India é com somente mais um. Ou seja, as chances dele voar na India são maiores que no Brasil.

Alguém comentou no fórum sobre os procedimentos técnicos e éticos do jornalismo da Globo que foram noticiados. É duro defender ética desse modo hein???
Desconfio (desconfio!!!), que a propalada "mal querência" de Amorim na Defesa, repercutida na imprensa pelas tais "fontes"/"vozes militares", seja em parte por conta do Rafale... 8-]

Êpa!! :shock: :? :oops:

[]'s..
Não Delta. A coisa é bem mais complexa. Embora alguns teimem em não exergar. O Amorim faz parte do núcleo duro do governo Lula. É uma peça de enorme valor simbólico no tabuleiro. E sob o manto do MD está a questão aérea. E nela mora o futuro da Grande Cartada... [005]

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59578 Mensagem por DELTA22 » Seg Ago 08, 2011 2:13 pm

Hader escreveu:
DELTA22 escreveu:Desconfio (desconfio!!!), que a propalada "mal querência" de Amorim na Defesa, repercutida na imprensa pelas tais "fontes"/"vozes militares", seja em parte por conta do Rafale... 8-]

Êpa!! :shock: :? :oops:

[]'s..
Não Delta. A coisa é bem mais complexa. Embora alguns teimem em não exergar. O Amorim faz parte do núcleo duro do governo Lula. É uma peça de enorme valor simbólico no tabuleiro. E sob o manto do MD está a questão aérea. E nela mora o futuro da Grande Cartada... [005]

[]'s
Humm... Mais "caosaéreo", como gosta a mídia e a oposição? :?

Vai ter torcida organizada para que o Brasil pare na Copa e nas Olimpíadas...

[]'s.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59579 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Ago 08, 2011 2:38 pm

Se fosse só torcida...




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#59580 Mensagem por Penguin » Seg Ago 08, 2011 3:08 pm

08/08/2011 - 07h30
Apoio da presidente será vital para sucesso de Amorim, diz especialista
http://www1.folha.uol.com.br/poder/9559 ... ista.shtml

CLAUDIA ANTUNES
DO RIO

O sucesso do ex-chanceler Celso Amorim à frente da Defesa dependerá de os militares perceberem que ele é prestigiado pela presidente, afirma João Roberto Martins Filho, especialista em história e estratégia militares da Universidade Federal de São Carlos.

"O ruim é se os militares perceberem que Amorim é fraco. O embaixador José Viegas Filho era um ótimo ministro da Defesa, mas sem qualquer apoio do presidente Lula. Amorim depende do apoio da presidente, inclusive na questão de continuar o projeto de modernização militar", disse.

Coordenador do Arquivo de Política Militar Ana Lagôa, Martins Filho é autor de três livros sobre o regime militar e de "A Marinha Brasileira na Era dos Encouraçados" (editora da FGV). Nesta entrevista, ele faz também um balanço da gestão de Nelson Jobim à frente da Defesa: "Ele foi um ministro conservador que paradoxalmente fez avançar a autoridade do ministério".

FOLHA - Qual balanço o sr. faz da atuação de Jobim à frente da Defesa?

JOÃO ROBERTO MARTINS FILHO - Houve avanços na gestão dele. Além da Estratégia Nacional de Defesa, que em grande medida teve a marca do Roberto Mangabeira Unger [ministro de Assuntos Estratégicos de 2007 a 2009], ele fez duas mudanças institucionais importantes no ministério.

A primeira foi a criação do Estado Maior Conjunto. Ele é comandado por um general de último posto, que é obrigado a se reformar no momento em que aceita o cargo, mas passa a ter o mesmo status que os comandantes das Forças. A função dele é permitir que a cadeia de comando realmente passe do ministro para as Forças, e, por outro lado, de coordenar toda a ação conjunta. É um ponto importantíssimo que passou despercebido nos balanços feitos até agora.

A segunda mudança importante foi a criação do Departamento de Produtos de Defesa, que vai centralizar e coordenar a padronização, na medida do possível, dos armamentos. O ministro chamou para o ministério as medidas relativas a produtos de defesa, que antigamente eram decididas em cada Força.

Lula Marques - 6.ago.11/Folhapress

Amorim após encontro com Dilma no Palácio Alvorada, no sábado
As duas medidas reduziram a autonomia das Forças, não?

Sim, elas aumentaram o poder do ministro.

Houve outros pontos de destaque?

Eu discordo do encaminhamento que Jobim deu à participação das Forças Armadas na manutenção da segurança pública. Desde o início, quando foi nomeado, ele já era favorável, e resultou hoje que os militares estão há meses e meses no complexo do Alemão, no Rio. Também acho que houve pouco avanço na questão da memória história, a Comissão da Verdade.

O Jobim cedeu aos militares nessa parte?

Acho que a visão dele é conservadora nesse ponto. O importante a destacar da gestão do Jobim é que ele foi um ministro conservador que paradoxalmente fez avançar a autoridade do Ministério da Defesa.

E como o sr. analisa a nomeação do Celso Amorim?

O Amorim tem muita capacidade para ser um bom ministro da Defesa. Ele tem uma longa experiência na política externa, sempre foi conhecido pelas posições nacionalistas, e tem habilidade para lidar com eventuais tensões, que sempre existem. A política externa de Amorim harmonizou bem com a política militar no caso do Haiti. Houve uma boa atuação conjunta, de interesse dos dois lados.

Acho que o sucesso de Amorim vai depender basicamente de duas coisas. De ele ter autoridade política, como o Jobim teve, de ele ser prestigiado pela presidente. Isso é muito importante. O Jobim acabou caindo lá por acaso em 2007, por causa dos acidentes aéreos, e ele é uma pessoa de personalidade forte.

O presidente Lula lhe deu muita autonomia, não?

Sim. Por isso digo que o sucesso de Amorim vai depender de os militares perceberem que ele é prestigiado pela presidente da República, que não vai ficar largado, que foi o que aconteceu com o embaixador José Viegas Filho, que era um ótimo ministro, mas sem qualquer apoio do Lula. Por outro lado, vai depender também de ele conseguir sinalizar para as Forças Armadas que o processo de modernização dos equipamentos vai continuar.

Não existe ministério civil no Brasil sem tensão com as Forças Armadas. Alguma tensão sempre há, mas isso terá que ser ultrapassado.

A criação do Conselho de Defesa Sul-Americano foi um ponto de união entre o Itamaraty de Amorim e a Defesa de Jobim, não?

Sim, embora existam diferenças de tom e retórica. O Jobim é uma pessoa que sempre cria atrito. O Itamaraty é por natureza contrário a qualquer retórica que possa ser interpretada pelos vizinhos ou por outros países como belicista ou arrogante. Acho que não há diferença de substância nessa questão da América do Sul porque a prioridade à integração com a região é estabelecida na Estratégia de Defesa. Mas o Jobim chegou a ir a Buenos Aires e defender na Argentina que as Forças Armadas deveriam ter atuação interna na segurança pública. A ministra da Defesa argentina respondeu: a nossa Constituição não permite, não há o que discutir aí. Então ele não era muito bom diplomata. Mas o fundamental não é essa diferença de tom.

O ruim é se os militares perceberem que Amorim é fraco, se for desprestigiado politicamente. Ele tem capacidade, mas depende do apoio da presidente, inclusive na questão de continuar o projeto de modernização.

E a questão da Comissão Verdade, pode ser um ponto de atrito?

Sempre é. Ou você assume a posição dos militares, como o Jobim assumiu, ou cria atrito. Mas o Amorim é diplomata e, do lado de lá, o ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi já mudou um pouco sua posição inicial [favorável a que a Comissão pudesse encaminhar a punição de violadores]. Ele disse que ficou mais realista e que é contrário a se pensar em julgamento. É possível chegar a um entendimento, e os militares vão ter que aceitar. Acho que a Força Aérea e a Marinha podem ter uma flexibilidade maior nesse ponto.

Na compra dos caças, o Jobim tinha uma posição pró-França. E o Amorim?

A FAB não compartilhava essa posição. Falava muito que seria melhor fazer o caça sueco porque seria fabricado a partir do zero, o Brasil poderia ter mais ganho tecnológico. Acredito que a tendência do Amorim seria continuar a relação com a França, mas acho que a concorrência de fato voltou ao ponto zero.

O Amorim era acusado em alguns círculos de ser antiamericano. Isso é um problema para os militares?

Não. O meio militar é crítico em relação aos Estados Unidos, principalmente na questão da transferência de tecnologia. Nesse ponto não haverá problema. Há uma tensão pelo fato de o Amorim ser diplomata, mas isso também pode ser uma vantagem, desde que cumpridas as duas condições que eu mencionei.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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