VENEZUELA

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DELTA22
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Re: CHAVEZ: de novo.

#4996 Mensagem por DELTA22 » Sáb Jul 16, 2011 2:19 pm

Ontem, o Estadão disse que Chavez viria ao Brasil fazer tratamento do câncer.... O cara vai é pra Cuba... O Estadão comeu mosca e deu (mais uma) barrigada histórica!!! :lol: :lol: :lol:

Hoje, o próprio Estadão se desmente. Essa nossa imprensa é uma piada!! :lol: :lol: :lol:
Chávez anuncia que viajará hoje para Cuba para quimioterapia

Presidente venezuelano diz que enviou carta à Assembleia Nacional pedindo autorização para se ausentar do país

16 de julho de 2011 | 0h 00

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5669,0.php




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Re: CHAVEZ: de novo.

#4997 Mensagem por P44 » Dom Jul 17, 2011 2:18 pm

Descobriu que o médico brasileiro que o iria assistir era o Túlio disfarçado... :twisted:




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Carlos Mathias

Re: CHAVEZ: de novo.

#4998 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Jul 17, 2011 5:06 pm

Era o PT vestido de branco. :mrgreen:

"Começam a cair os presidentes comunobrumeilhos!!!". :lol:




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DELTA22
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Re: CHAVEZ: de novo.

#4999 Mensagem por DELTA22 » Dom Jul 17, 2011 5:13 pm

[082] [082] [082]




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Wingate
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Re: CHAVEZ: de novo.

#5000 Mensagem por Wingate » Seg Jul 18, 2011 5:34 pm

Venezuela supera Arábia Saudita em reservas de petróleo, diz Opep
Reservas venezuelanas alcançaram 296,5 bilhões de barris em 2010, com crescimento de 40% no ano, enquanto as sauditas ficaram em 264,5 bilhões de barris
18 de julho de 2011 | 14h 19

Renato Martins, da Agência Estado
LONDRES - O boletim estatístico anual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) diz que as reservas comprovadas de petróleo da Venezuela ultrapassaram as da Arábia Saudita em 2010 e se tornaram as maiores do mundo. Segundo a Opep, as reservas comprovadas de petróleo da Venezuela alcançaram 296,5 bilhões de barris no ano passado, com crescimento de 40,4% no ano, enquanto as reservas sauditas ficaram em 264,5 bilhões de barris.

No longo prazo, essa mudança, ao lado do crescimento das reservas de Irã e Iraque, dá mais poder dentro da Opep para países membros que defendem preços altos. As reservas do Iraque tiveram um crescimento de 24,4% em 2010, para 143,1 bilhões de barris, e as do Irã cresceram 10,3%, para 151,2 bilhões de barris.

Segundo a Opep, as reservas de petróleo bruto de todos os países membros totalizavam 1,193 trilhão de barris no fim de 2010, com um crescimento de 12,1% em relação ao ano anterior; isso era o equivalente a 81,3% das reservas mundiais comprovadas, de 79,6% no fim de 2009.

Os dados da Opep em geral confirmam números fornecidos no começo do ano pelos países membros.

Analistas têm dúvidas sobre se as adições às reservas venezuelanas têm viabilidade econômica, já que a maior parte é de petróleo pesado e extrapesado da Bacia do Orinoco, cuja extração é considerada mais difícil e mais cara. As estatísticas venezuelanas, que anteriormente eram controvertidas, agora são consideradas mais confiáveis, depois de a Agência Internacional de Energias (AIE, da ONU) revisar seus critérios de cálculo, no mês passado.

Os dados da Opep também confirmam as declarações do governo do Irã, de que as sanções econômicas impostas pelos EUA e por seus aliados não estão prejudicando o desenvolvimento de sua indústria de petróleo e gás. Segundo a Opep, as exportações iranianas de petróleo para a Europa tiveram um crescimento de 34,5% em 2010, para a média de 764 mil barris por dia; as exportações iranianas tiveram um crescimento global de apenas 0,7%, já que as vendas para a região da Ásia e do Pacífico tiveram uma queda de 11%. Já as reservas iranianas de gás natural tiveram um crescimento de 11,8% no ano passado, enquanto suas exportações de gás cresceram 48,7%.

O valor total das exportações de petróleo dos países membros da Opep alcançou US$ 745,1 bilhões em 2010, com um crescimento de 27,2% em relação ao ano anterior. O PIB agregado dos países da Opep alcançou US$ 2,325 trilhões em 2010, com um crescimento de 11,2%. As informações são da Dow Jones.
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Re: CHAVEZ: de novo.

#5001 Mensagem por Guerra » Seg Jul 18, 2011 7:47 pm

DELTA22 escreveu:Ontem, o Estadão disse que Chavez viria ao Brasil fazer tratamento do câncer.... O cara vai é pra Cuba... O Estadão comeu mosca e deu (mais uma) barrigada histórica!!! :lol: :lol: :lol:

Hoje, o próprio Estadão se desmente. Essa nossa imprensa é uma piada!! :lol: :lol: :lol:
Chávez anuncia que viajará hoje para Cuba para quimioterapia

Presidente venezuelano diz que enviou carta à Assembleia Nacional pedindo autorização para se ausentar do país

16 de julho de 2011 | 0h 00

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5669,0.php
Quem anunciou que ofereceram tratamento ao Chavez foi o ministério do exterior




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Re: CHAVEZ: de novo.

#5002 Mensagem por DELTA22 » Seg Jul 18, 2011 7:54 pm

Não há precisão de quem "confirmou" a informação. A imprensa diz ter sido uma "fonte". Quem? Ninguém sabe...

O Estadão falou que quem convenceu o Chavez a vir pra cá foi o paraguaio Lugo ( http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 5053,0.htm ). O Lugo convenceu tão bem que o cara foi pra Cuba e o Estadão ficou com o mico! :lol:




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Re: CHAVEZ: de novo.

#5003 Mensagem por Guerra » Seg Jul 18, 2011 8:21 pm

Do site do Itamaraty uma noticia do Globo
Chávez vem tratar câncer no Brasil / Primeira Página

15/07/2011



O venezuelano Hugo Chávez aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff e fará tratamento contra o câncer no Brasil, informou a agência Reuters. O chanceler venezuelano esteve ontem em Brasília para discutir detalhes da vinda do presidente com Dilma.

Chávez aceita convite para tratamento no Brasil

Presidente iria para o Hospital Sírio-Libanês, mas governos brasileiro e venezuelano fazem mistério

BRASÍLIA, CARACAS e SÃO PAULO. Depois de ser operado em Cuba, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez - que se recupera em Caracas - terá como próximo destino o Brasil. Em meio a rumores sobre o tipo de câncer contra o qual luta, fontes do governo brasileiro confirmaram à agência Reuters que o venezuelano aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para ser submetido a um tratamento em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês. A data da chegada ainda não foi definida, uma vez que depende de avaliações médicas, e o assunto, tratado como confidencial, não foi confirmado de maneira oficial pelos governos de Brasil e Venezuela. Fontes do Palácio do Planalto, entretanto, afirmaram ao GLOBO que o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, esteve ontem em Brasília para discutir os detalhes da vinda de Chávez. Ele foi recebido pela presidente Dilma Rousseff e pelo assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Segundo a Reuters, familiares do presidente venezuelano o estariam pressionado para que viesse logo ao Brasil. Em São Paulo, a assessoria do Hospital Sírio-Libanês disse não ter informação oficial sobre o tratamento - mas admitiu que a direção está mantendo contato com os governos brasileiro e venezuelano.

Mesmo hospital que tratou Dilma e Fernando Lugo

Chávez poderá se submeter a sessões de quimioterapia com a mesma equipe que tratou Dilma em 2009, antes da campanha eleitoral, sob o comando dos médicos Roberto Kalil Filho (cardiologista) e Paulo Hoff (oncologista). Em agosto do ano passado, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, também escolheu o hospital paulistano para as seis sessões de quimioterapia para tratar um linfoma com envolvimento ósseo - que teve remissão completa após quatro meses de tratamento.

Há dois dias, Chávez, de 56 anos, admitiu, em uma entrevista ao canal estatal VTV, em Caracas, que talvez precisasse ser submetido a sessões de radioterapia ou quimioterapia para "blindar o corpo das células malignas". Segundo ele, o tumor retirado em Cuba tinha o "tamanho de uma bola de beisebol".

Apesar da convalescença, Chávez cumpriu ontem uma agenda cheia. Após uma reunião do Gabinete - na qual falou por 109 minutos - ele participou de uma manifestação que reuniu centenas de simpatizantes na Praça Bolívar, no centro de Caracas, em que prometeu uma "revolução eterna rumo ao socialismo" e chegou a cantar.

- Quis vir acompanhar vocês fisicamente porque nestes dias tenho acompanhado mais em âmbitos distintos, mais com o espírito e a alma do que com o corpo - disse um bem-humorado Chávez, usando uniforme verde e boina militar vermelha.

Mais tarde, o presidente aprovou, por decreto, a chamada Lei sobre Custos, Preços e Proteção do Salário - conferindo ao governo autoridade para controlar os preços, que já levaram a inflação venezuelana a alcançar a marca de 24% ao ano.

Tentando dissipar de vez rumores sobre sua capacidade de governar, Chávez também encontrou tempo para se comunicar pelo Twitter. Ele agradeceu o fato de estar vivo e, citando um trecho do livro "Assim Falou Zaratustra", do filósofo Friedrich Nietzsche, lembrou que "a cada dia há uma nova batalha".

"Olá, admirável mundo novo. Bom dia, vamos continuar a vida. Com o toque da alvorada, começo minha batalha. Vamos viver e vencer", escreveu ele.
Resta saber quem pagou o mico




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Re: CHAVEZ: de novo.

#5004 Mensagem por marcelo l. » Sáb Ago 06, 2011 2:10 pm

Falando no pé frio, já não venceu o último prazo postergado ad infinitum da grana que eles iriam colocar na refinaria do NE??? Todos sabem que a Venezuela não tem dinheiro, não é melhor acabar com isso rápido, até por que ele gasta em outras bobagens...pobre povo venezuelano.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: CHAVEZ: de novo.

#5005 Mensagem por Clermont » Dom Ago 07, 2011 6:01 pm

Um mundo sem Hugo Chávez.

Sem presidente, disputa pelo poder será inevitável, especialmente entre os que o apóiam.

Moises Naim, do The Washington Post - O Estado de S.Paulo, 07.08.11.

Metade da população da Venezuela tem menos de 25 anos - o que significa que dificilmente conseguem se lembrar ou imaginar um outro líder que não seja Hugo Chávez. O atual presidente não é somente o chefe de Estado que está há mais tempo no poder nas Américas - 12 anos governando -, mas também é uma figura onipresente no país. Aparece quase diariamente na TV, onde discursa durante horas, e seu rosto e suas frases são vistos em cartazes, banners e murais em todas as grandes cidades e ao longo das rodovias venezuelanas.

Chávez já havia deixado claro que seria candidato na próxima eleição presidencial e também que sua vitória seria inevitável. "El Comandante" refere-se a 2031 como sua perspectiva de tempo para se manter no poder - e esse prazo ainda pode se estender.

No entanto, agora, o câncer poderá interferir nos seus planos. Embora os detalhes sobre sua doença continuem secretos, Chávez confirmou que está com câncer, que passou por duas cirurgias e se submeteu a sessões de quimioterapia em Cuba. E, quando retornou à Venezuela e anunciou que estava livre da doença, alertou que o risco ainda continuava, porque "as células vão e vêm numa luta constante".

Sua enfermidade desencadeou o mais feroz conflito político no país desde que ele chegou ao poder. Mas não entre seus partidários e a oposição, e sim entre seus aliados, que disputam sua sucessão, caso ele morra ou fique incapacitado.

Chávez não preparou um sucessor nem criou instituições que poderiam administrar uma transição. Concentrou todo o poder em suas mãos, possibilitando que a oposição se unisse e não deixando nenhum espaço para qualquer outro líder.

Assim, quem poderá governar uma Venezuela pós-Chávez? Sem ele, a disputa será inevitável, especialmente entre as facções que o apoiam, que são tão variadas quanto divididas. Algumas estão fortemente armadas e, ao que parece, não carecem de recursos.

A mais importante delas é o Exército, que Chávez manejou cuidadosamente para assegurar sua lealdade. Um dos oficiais mais favorecidos por ele é Henry Rangel Silva. No fim do ano passado, ele foi promovido pelo presidente a "general em chefe".

Rangel Silva já declarou que o Exército não vai tolerar um governo da oposição, mesmo que ela vença nas eleições de 2012. Em 2008, o Departamento do Tesouro dos EUA acusou o general de "auxiliar materialmente as atividades de tráfico de drogas".

Grupos divididos. A Venezuela é constantemente apontada por autoridades internacionais como um importante centro de tráfico de drogas, armas, pessoas e de lavagem de dinheiro. Seria virtualmente impossível realizar essas operações sem a cumplicidade de oficiais militares do alto escalão. Portanto, é provável que uma das facções tentando influir na sucessão de Chávez tenha oficiais ligados às organizações criminosas globais que precisam de um governo que feche os olhos para suas atividades.

Uma outra facção é formada por oficiais com fortes vínculos com os serviços de inteligência e militar de Cuba. Para os líderes cubanos, a Venezuela é um apoio indispensável. O país fornece à ilha uma ajuda de US$ 5 bilhões ao ano, incluindo o fornecimento de petróleo subsidiado que supre 60% das necessidades energéticas da ilha. Caso uma aliança entre militares e traficantes assuma o poder, isso pode prejudicar o acordo.

O Exército não é o único protagonista bem armado. Como precaução para não haver uma repetição do breve golpe contra ele, em 2002, tramado por oficiais militares, e para assegurar que nenhum grupo acumule poder excessivo, Chávez dividiu as Forças Armadas e, ao mesmo tempo, criou milícias equipadas e bem treinadas, grupos paramilitares e outras organizações que agem nas sombras, que podem intervir no caso de a luta pela sucessão se transformar em confrontos violentos em cidades densamente povoadas.

Uma outra facção que poderá ter um papel numa possível sucessão é a "Burguesia Bolivariana" ou os "boliburgueses", como são conhecidos na Venezuela. São oligarcas no estilo russo, que usaram suas relações com o governo e o Exército para acumular uma riqueza inimaginável durante o boom do petróleo na presidência de Chávez.

Alguns ocupam cargos no alto escalão do governo, outros são autoridades eleitas ou membros da Assembleia Nacional. Há empresários, intermediários indispensáveis para qualquer transação em que o governo esteja envolvido - como a compra de armamentos caros da Bielo-Rússia, frangos do Brasil ou tratores do Irã.

Os mais influentes têm vínculos com diversas facções. Por exemplo, Diosdado Cabello, ex-militar que participou da rebelião fracassada em 1992, ao lado de Chávez, já foi governador, ministro e vice-presidente. Hoje é líder do partido do governo, o PSUV. Tem muita influência junto às Forças Armadas, agências governamentais e é amigo de muita gente leal ao presidente.

Cabello terá um enorme predomínio num governo posterior a Chávez. É visto também como alguém que poderia minar o poder dos fanáticos ideológicos em torno do presidente - uma outra facção formada por líderes do PSUV e outras autoridades que acreditam que Chávez foi longe ou rápido demais.

Mas que papel terão os oponentes do presidente numa transição? Entre eles está um segmento crescente da sociedade civil venezuelana contrária a ele - especialmente o movimento dos estudantes e uma nova geração de jovens líderes. E, claro, os EUA.

Em ambos os casos, a influência será limitada. Os primeiros não possuem armas, capangas ou dinheiro. Os outros estão muito ocupados para tratar de qualquer tipo de crise.

Sucessão. Finalmente, a luta pelo poder poderá incluir a própria família do presidente, especialmente seu irmão mais velho, Adán, antigo professor de física que se tornou ministro da Educação, embaixador em Cuba e governador do Estado de Barinas. Desde sua doença, o presidente ficou mais próximo do irmão e tem publicamente sublinhado sua importância.

Quando esteve em Cuba, recentemente, Adán afirmou que seus partidários precisam estar prontos para usar a força para se manter no poder. "Seria indesculpável nos limitarmos apenas ao processo eleitoral e não vermos outras formas de luta, incluindo a armada."

Naturalmente, é prematuro descartar Hugo Chávez. Caso se recupere, ele pode continuar assumindo seu papel dominante ou governar o país delegando as decisões do dia a dia para pessoas de confiança. Na verdade, ele já trocou o seu lema "Pátria, socialismo ou morte" por "Viveremos e venceremos". Viver e vencer são suas novas prioridades.

Também introduziu um outro lema revelador: "Unidade! Unidade! Unidade!" É difícil imaginar Chávez pregando a unidade entre todos os venezuelanos. No entanto, o apelo é dirigido aos que o apoiam - aqueles cuja unidade ele precisa preservar para continuar governando a nação que tem as maiores reservas de petróleo do mundo.


(Tradução de Teresinha Martino.)
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Moises Naim, é ex-diretor executivo do Banco Mundial e membro do Carnegie Endowment for International Peace.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#5006 Mensagem por JT8D » Dom Ago 07, 2011 6:08 pm

Guerra escreveu:Do site do Itamaraty uma noticia do Globo
Chávez vem tratar câncer no Brasil / Primeira Página

15/07/2011



O venezuelano Hugo Chávez aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff e fará tratamento contra o câncer no Brasil, informou a agência Reuters. O chanceler venezuelano esteve ontem em Brasília para discutir detalhes da vinda do presidente com Dilma.

Chávez aceita convite para tratamento no Brasil

Presidente iria para o Hospital Sírio-Libanês, mas governos brasileiro e venezuelano fazem mistério

BRASÍLIA, CARACAS e SÃO PAULO. Depois de ser operado em Cuba, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez - que se recupera em Caracas - terá como próximo destino o Brasil. Em meio a rumores sobre o tipo de câncer contra o qual luta, fontes do governo brasileiro confirmaram à agência Reuters que o venezuelano aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para ser submetido a um tratamento em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês. A data da chegada ainda não foi definida, uma vez que depende de avaliações médicas, e o assunto, tratado como confidencial, não foi confirmado de maneira oficial pelos governos de Brasil e Venezuela. Fontes do Palácio do Planalto, entretanto, afirmaram ao GLOBO que o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, esteve ontem em Brasília para discutir os detalhes da vinda de Chávez. Ele foi recebido pela presidente Dilma Rousseff e pelo assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Segundo a Reuters, familiares do presidente venezuelano o estariam pressionado para que viesse logo ao Brasil. Em São Paulo, a assessoria do Hospital Sírio-Libanês disse não ter informação oficial sobre o tratamento - mas admitiu que a direção está mantendo contato com os governos brasileiro e venezuelano.

Mesmo hospital que tratou Dilma e Fernando Lugo

Chávez poderá se submeter a sessões de quimioterapia com a mesma equipe que tratou Dilma em 2009, antes da campanha eleitoral, sob o comando dos médicos Roberto Kalil Filho (cardiologista) e Paulo Hoff (oncologista). Em agosto do ano passado, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, também escolheu o hospital paulistano para as seis sessões de quimioterapia para tratar um linfoma com envolvimento ósseo - que teve remissão completa após quatro meses de tratamento.

Há dois dias, Chávez, de 56 anos, admitiu, em uma entrevista ao canal estatal VTV, em Caracas, que talvez precisasse ser submetido a sessões de radioterapia ou quimioterapia para "blindar o corpo das células malignas". Segundo ele, o tumor retirado em Cuba tinha o "tamanho de uma bola de beisebol".

Apesar da convalescença, Chávez cumpriu ontem uma agenda cheia. Após uma reunião do Gabinete - na qual falou por 109 minutos - ele participou de uma manifestação que reuniu centenas de simpatizantes na Praça Bolívar, no centro de Caracas, em que prometeu uma "revolução eterna rumo ao socialismo" e chegou a cantar.

- Quis vir acompanhar vocês fisicamente porque nestes dias tenho acompanhado mais em âmbitos distintos, mais com o espírito e a alma do que com o corpo - disse um bem-humorado Chávez, usando uniforme verde e boina militar vermelha.

Mais tarde, o presidente aprovou, por decreto, a chamada Lei sobre Custos, Preços e Proteção do Salário - conferindo ao governo autoridade para controlar os preços, que já levaram a inflação venezuelana a alcançar a marca de 24% ao ano.

Tentando dissipar de vez rumores sobre sua capacidade de governar, Chávez também encontrou tempo para se comunicar pelo Twitter. Ele agradeceu o fato de estar vivo e, citando um trecho do livro "Assim Falou Zaratustra", do filósofo Friedrich Nietzsche, lembrou que "a cada dia há uma nova batalha".

"Olá, admirável mundo novo. Bom dia, vamos continuar a vida. Com o toque da alvorada, começo minha batalha. Vamos viver e vencer", escreveu ele.
Resta saber quem pagou o mico
Por que será que ele não veio, alguém sabe?

[]´s,

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Re: CHAVEZ: de novo.

#5007 Mensagem por Túlio » Dom Ago 07, 2011 7:24 pm

Ainda bem que foi pra CUBA! Imaginem o mico que seria se El Mariscal bate as botas aqui? Porque é certo que o LULA iria visitar e diz que ele é mais pé-frio que o Mick Jagger, POWS!!! :shock: :shock: :shock: :shock:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: CHAVEZ: de novo.

#5008 Mensagem por Hader » Dom Ago 07, 2011 7:54 pm

Não veio por motivos de transparência. Aqui não seria possível manter o sigilo que ele terá em Cuba.

[]'s




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Re: CHAVEZ: de novo.

#5009 Mensagem por JT8D » Dom Ago 07, 2011 7:57 pm

Hader escreveu:Não veio por motivos de transparência. Aqui não seria possível manter o sigilo que ele terá em Cuba.

[]'s
Obrigado pela resposta :wink:

[]´s,

JT




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Re: CHAVEZ: de novo.

#5010 Mensagem por PRick » Dom Ago 07, 2011 11:13 pm

Hader escreveu:Não veio por motivos de transparência. Aqui não seria possível manter o sigilo que ele terá em Cuba.

[]'s
Não sei se isso tem alguma eficácia, exatamente pelo sigilo a respeito da doença, é que já estão fazendo especulações abertas, se for um câncer agressivo e/ou já estiver espalhado não vai adiantar nada esse segredo, afinal, os sinais da progressão da doença ficarão claros.

[]´s




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