Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
Sei não, PRICK, do jeito que estão indo apenas ADIAM o default. Ainda mais agora, com os psicopatas do Tea Party dando as cartas. Imaginas os EUA encolhendo para valer seu dispositivo militar, seu complexo industrial-militar alimentado a guerras e mais guerras? Eu não, confesso! Não, eles estão indo pra PQP a todo vapor e na maior boa vontade, nunca vi tanta vontade de se ferrar legal num País, nem a falecida URSS chegou a isso, uma minoria FDP levando todo mundo ao abismo e de pé embaixo! DOIDOS!!!
De resto, estou pouco ligando para eles, me preocupo é CONOSCO! Falta muita kôza para sermos capazes de encarar o tsunami e sair só meio machucados. Muita kôza mesmo...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Crise Econômica Mundial
Nisso tudo, sai a China fortalecida...
'Bóra' comprar Yuan!!!
[]'s a todos.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Crise Econômica Mundial
Não creio que a política do 'salve-se quem puder' adiante muito. Aliás, a própria China se verá BEM enrolada num default ianque. Não, temos é que fazer a nossa lição de casa, por tanto tempo adiada, isso sim...
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Re: Crise Econômica Mundial
Europa teme rebaixamento em cadeia
Depois dos Estados Unidos, líderes das potências europeias mobilizam-se para impedir contágio; reunião do G7 não está confirmada
07 de agosto de 2011 | 0h 00
Andrei Netto - O Estado de S.Paulo
O rebaixamento da nota dos títulos da dívida dos Estados Unidos pela agência Standard & Poor"s detonou uma descarga elétrica mundo afora. Horas depois do anúncio, líderes das potências europeias começaram a se mobilizar para evitar o contágio. Além da Espanha e da Itália, França e Reino Unido, segunda e terceira maiores economias do bloco, tentam evitar rebaixamentos em cadeia - o que agravaria a crise no bloco.
O governo Obama tentou desqualificar a revisão e, nos bastidores, pressiona a S&P a recuar - até agora sem sucesso. Segundo a Casa Branca, Obama também vai "encorajar" os partidos a se unirem e buscarem uma solução para a crise.
A China disse que os EUA estão "viciados em dívidas" e pediu garantias para seus ativos no país. A China é a maior credora dos EUA.
No Brasil, enquanto economistas divergem sobre os efeitos da revisão, fontes do governo começam a falar em novas medidas para reforçar para proteger o País da crise internacional.
Na Europa, líderes políticos dos principais países participaram ontem de reuniões telefônicas, interrompendo suas férias. Do sul da França, o presidente Nicolas Sarkozy tinha agenda com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, para discutir a crise na Europa. Silvio Berlusconi teria contatos com o premiê espanhol e com o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy.
O primeiro ministro britânico, David Cameron, que também trocaria telefonemas com Sarkozy, marcou reuniões com seu ministro do Tesouro, George Osborne, e com autoridades do Bank of England.
Por outro lado, a antecipação da reunião do G-7 de setembro para agosto, anunciada por Berlusconi, não foi confirmada pela França. O Palácio Eliseu hesita em antecipar a reunião, pois planeja o anúncio de medidas fortes para a economia global. Na avaliação dos líderes europeus, o impasse no projeto de aumento do teto da dívida americana e o consequente rebaixamento dos EUA transformaram a crise das dívidas, antes focada na zona euro em um problema global.
O receio é que os seis países AAA da zona euro - Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia, Luxemburgo e França -também sejam rebaixados. Para Ciaran O"Hagan, estrategista do banco Société Générale, a decisão da S&P abre as portas para um mundo sem a nota máxima
Ontem, o ministro da Economia francês, François Baroin, manifestou apoio a Washington, minimizando o rebaixamento. "A França tem total confiança na solidez e nos fundamentos da economia americana, assim como na determinação do governo de implantar o plano aprovado pelo Congresso", disse.
Mas o temor na Europa é que a avaliação de S&P leve ao aumento da dificuldade de refinanciamento dos EUA, o que intensificaria as dificuldades da Espanha e da Itália. / COM AFP E REUTERS
Depois dos Estados Unidos, líderes das potências europeias mobilizam-se para impedir contágio; reunião do G7 não está confirmada
07 de agosto de 2011 | 0h 00
Andrei Netto - O Estado de S.Paulo
O rebaixamento da nota dos títulos da dívida dos Estados Unidos pela agência Standard & Poor"s detonou uma descarga elétrica mundo afora. Horas depois do anúncio, líderes das potências europeias começaram a se mobilizar para evitar o contágio. Além da Espanha e da Itália, França e Reino Unido, segunda e terceira maiores economias do bloco, tentam evitar rebaixamentos em cadeia - o que agravaria a crise no bloco.
O governo Obama tentou desqualificar a revisão e, nos bastidores, pressiona a S&P a recuar - até agora sem sucesso. Segundo a Casa Branca, Obama também vai "encorajar" os partidos a se unirem e buscarem uma solução para a crise.
A China disse que os EUA estão "viciados em dívidas" e pediu garantias para seus ativos no país. A China é a maior credora dos EUA.
No Brasil, enquanto economistas divergem sobre os efeitos da revisão, fontes do governo começam a falar em novas medidas para reforçar para proteger o País da crise internacional.
Na Europa, líderes políticos dos principais países participaram ontem de reuniões telefônicas, interrompendo suas férias. Do sul da França, o presidente Nicolas Sarkozy tinha agenda com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, para discutir a crise na Europa. Silvio Berlusconi teria contatos com o premiê espanhol e com o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy.
O primeiro ministro britânico, David Cameron, que também trocaria telefonemas com Sarkozy, marcou reuniões com seu ministro do Tesouro, George Osborne, e com autoridades do Bank of England.
Por outro lado, a antecipação da reunião do G-7 de setembro para agosto, anunciada por Berlusconi, não foi confirmada pela França. O Palácio Eliseu hesita em antecipar a reunião, pois planeja o anúncio de medidas fortes para a economia global. Na avaliação dos líderes europeus, o impasse no projeto de aumento do teto da dívida americana e o consequente rebaixamento dos EUA transformaram a crise das dívidas, antes focada na zona euro em um problema global.
O receio é que os seis países AAA da zona euro - Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia, Luxemburgo e França -também sejam rebaixados. Para Ciaran O"Hagan, estrategista do banco Société Générale, a decisão da S&P abre as portas para um mundo sem a nota máxima
Ontem, o ministro da Economia francês, François Baroin, manifestou apoio a Washington, minimizando o rebaixamento. "A França tem total confiança na solidez e nos fundamentos da economia americana, assim como na determinação do governo de implantar o plano aprovado pelo Congresso", disse.
Mas o temor na Europa é que a avaliação de S&P leve ao aumento da dificuldade de refinanciamento dos EUA, o que intensificaria as dificuldades da Espanha e da Itália. / COM AFP E REUTERS
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Crise Econômica Mundial
A Standard & Poor's e o rebaixamento dos Estados Unidos
07 de agosto de 2011 | 0h 00
Paul Krugman
Pois é, a Standard & Poor"s fez o que ameaçava fazer: rebaixou o rating dos Estados Unidos. É uma situação estranha.
Por um lado, agora justifica-se a afirmação de que a loucura da direita tornou os Estados Unidos uma nação fundamentalmente doente. Porque, de fato, é a loucura da direita: se não fosse o radicalismo dos republicanos, sempre contrários a impostos, seria possível chegar, sem nenhum problema, a um acordo que garantiria a solvência a longo prazo.
Por outro lado, é difícil imaginar uma entidade menos qualificada para passar um julgamento sobre o nosso país do que as agências de rating. Então as pessoas que classificaram os títulos respaldados em empréstimos subprime agora se declaram os juízes da política fiscal? É mesmo? E, para a coisa ficar mais perfeita, ficou claro que a S&P errou nos cálculos em US$ 2 trilhões; depois de muitas discussões reconheceu - e rebaixou a classificação. Mais do que isso, tudo o que já ouvi sobre as exigências da S&P indica que a agência está falando absurdos a respeito da situação fiscal dos EUA. Ela sugeriu que o rebaixamento se deu por causa do montante da redução do déficit que havia sido negociada para a próxima década, e aparentemente acenou com o mágico número de US$ 4 trilhões.
Entretanto, a solvência dos EUA não depende do que acontece a curto e até mesmo a médio prazo: mais de U$ 1 trilhão de dívidas representa um aumento de apenas uma fração de um ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) aos custos dos juros futuros. Portanto, U$ 2 trilhões a mais ou a menos não têm grande significado a longo prazo. O que importa é a perspectiva a prazo mais longo, que, por sua vez, depende em grande parte dos custos da saúde.
Então, do que é que a S&P estava falando?
Supostamente, ela possuía alguma teoria segundo a qual a restrição agora é um indicador do futuro - mas não há nenhuma boa razão para se acreditar nesta teoria, e seguramente a S&P não tem nenhuma autoridade para fazer esse tipo de vago julgamento político.Em suma, a S&P fez uma asneira - e, depois da débâcle das hipotecas, não tem mais esse direito. É um escândalo - não porque os EUA estejam numa boa situação, mas porque estas pessoas não têm condições de julgar.
É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES
07 de agosto de 2011 | 0h 00
Paul Krugman
Pois é, a Standard & Poor"s fez o que ameaçava fazer: rebaixou o rating dos Estados Unidos. É uma situação estranha.
Por um lado, agora justifica-se a afirmação de que a loucura da direita tornou os Estados Unidos uma nação fundamentalmente doente. Porque, de fato, é a loucura da direita: se não fosse o radicalismo dos republicanos, sempre contrários a impostos, seria possível chegar, sem nenhum problema, a um acordo que garantiria a solvência a longo prazo.
Por outro lado, é difícil imaginar uma entidade menos qualificada para passar um julgamento sobre o nosso país do que as agências de rating. Então as pessoas que classificaram os títulos respaldados em empréstimos subprime agora se declaram os juízes da política fiscal? É mesmo? E, para a coisa ficar mais perfeita, ficou claro que a S&P errou nos cálculos em US$ 2 trilhões; depois de muitas discussões reconheceu - e rebaixou a classificação. Mais do que isso, tudo o que já ouvi sobre as exigências da S&P indica que a agência está falando absurdos a respeito da situação fiscal dos EUA. Ela sugeriu que o rebaixamento se deu por causa do montante da redução do déficit que havia sido negociada para a próxima década, e aparentemente acenou com o mágico número de US$ 4 trilhões.
Entretanto, a solvência dos EUA não depende do que acontece a curto e até mesmo a médio prazo: mais de U$ 1 trilhão de dívidas representa um aumento de apenas uma fração de um ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) aos custos dos juros futuros. Portanto, U$ 2 trilhões a mais ou a menos não têm grande significado a longo prazo. O que importa é a perspectiva a prazo mais longo, que, por sua vez, depende em grande parte dos custos da saúde.
Então, do que é que a S&P estava falando?
Supostamente, ela possuía alguma teoria segundo a qual a restrição agora é um indicador do futuro - mas não há nenhuma boa razão para se acreditar nesta teoria, e seguramente a S&P não tem nenhuma autoridade para fazer esse tipo de vago julgamento político.Em suma, a S&P fez uma asneira - e, depois da débâcle das hipotecas, não tem mais esse direito. É um escândalo - não porque os EUA estejam numa boa situação, mas porque estas pessoas não têm condições de julgar.
É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES
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Carlo M. Cipolla
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Re: Crise Econômica Mundial
Não há como discordar mas a S&P (e outras agências) comete essas asneiras com todo mundo, só que agora a repercussão é maior.
{}'s
{}'s
Alberto -
- LeandroGCard
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Re: Crise Econômica Mundial
Isso é uma coisa que realmente me preocupa.Túlio escreveu:Sei não, PRICK, do jeito que estão indo apenas ADIAM o default. Ainda mais agora, com os psicopatas do Tea Party dando as cartas. Imaginas os EUA encolhendo para valer seu dispositivo militar, seu complexo industrial-militar alimentado a guerras e mais guerras? Eu não, confesso! Não, eles estão indo pra PQP a todo vapor e na maior boa vontade, nunca vi tanta vontade de se ferrar legal num País, nem a falecida URSS chegou a isso, uma minoria FDP levando todo mundo ao abismo e de pé embaixo! DOIDOS!!!
De resto, estou pouco ligando para eles, me preocupo é CONOSCO! Falta muita kôza para sermos capazes de encarar o tsunami e sair só meio machucados. Muita kôza mesmo...
Por incrível que possa parecer a sociedade e a classe política dos EUA são vulneráveis à tomada de decisões não-racionais, e se a crise lá se agravar e ficar realmente muito séria é possível que algum grupo minoritário mas atuante de líderes "messiânicos" acabe conquistando poder, com consequências impensáveis. Do todos os países desenvolvidos e emergentes justamente os EUA são os menos racionais, e tenho muito medo do que pode advir daí.
Leandro G. Cardoso
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Re: Crise Econômica Mundial
Partilho a sua preocupação, isto é um preludio que pode levar a coisas já vistas antes...LeandroGCard escreveu:Isso é uma coisa que realmente me preocupa.Túlio escreveu:Sei não, PRICK, do jeito que estão indo apenas ADIAM o default. Ainda mais agora, com os psicopatas do Tea Party dando as cartas. Imaginas os EUA encolhendo para valer seu dispositivo militar, seu complexo industrial-militar alimentado a guerras e mais guerras? Eu não, confesso! Não, eles estão indo pra PQP a todo vapor e na maior boa vontade, nunca vi tanta vontade de se ferrar legal num País, nem a falecida URSS chegou a isso, uma minoria FDP levando todo mundo ao abismo e de pé embaixo! DOIDOS!!!
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Por incrível que possa parecer a sociedade e a classe política dos EUA são vulneráveis à tomada de decisões não-racionais, e se a crise lá se agravar e ficar realmente muito séria é possível que algum grupo minoritário mas atuante de líderes "messiânicos" acabe conquistando poder, com consequências impensáveis. Do todos os países desenvolvidos e emergentes justamente os EUA são os menos racionais, e tenho muito medo do que pode advir daí.
Leandro G. Cardoso
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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Re: Crise Econômica Mundial
Oras não sei porque tanta confusão e choradeira. Na verdade nenhum desses países com nota AAA, merecem essa nota. Dada a situação deles. A China deveria ser então AAAA. Em todas essas notas de risco existem componentes subjetivos e políticos.
Porém, isso aí é só cortina de fumaça, afinal, os problemas do G7 são reais, e não foram inventados pelas agência de risco. Os EUA e a UE estão com problemas, boa parte dos países estão não só com deficites internos, mas também em sua balança comercial. Alguns não tem condições de honrar o que devem, e as agências mesmo erradas, não foram as causadoras da crise.
[]´s
Porém, isso aí é só cortina de fumaça, afinal, os problemas do G7 são reais, e não foram inventados pelas agência de risco. Os EUA e a UE estão com problemas, boa parte dos países estão não só com deficites internos, mas também em sua balança comercial. Alguns não tem condições de honrar o que devem, e as agências mesmo erradas, não foram as causadoras da crise.
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Re: Crise Econômica Mundial
A choradeira é "só" porque TODOS vamos arcar com as consequências.
Amanhã os mercados vão parecer Setembro 2008 "all over again"
E se calhar aí no Brasil não, mas nós em Portugal estamos a levar por tabela.
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Triste sina ter nascido português
Re: Crise Econômica Mundial
http://www.bloomberg.com/news/2011-08-0 ... grade.htmlBrazil Said to Keep Foreign Reserves in U.S. Treasuries After Downgrade
By Andre Soliani - Aug 7, 2011 2:02 PM GMT-0300
Brazil has no plans to sell U.S. Treasuries or change its foreign currency reserves holdings as a result of Standard & Poor’s downgrade of the U.S.’s credit rating, a government official said.
Brazil, the fourth-largest holder of U.S. Treasuries, is not required to sell any of its U.S. debt holdings as a result of the downgrade, said the official, who declined to be named because he is not authorized to discuss the country’s reserves policy publicly.
Brazil will continue a policy initiated a few years ago to gradually diversify its foreign reserves away from U.S. dollar assets, said the official. The government is watching the situation closely and stands ready to take steps to protect Brazil’s economy from a global crisis if needed, the official said.
Brazil’s foreign currency reserves have jumped 35 percent in the past year, to a near-record $348 billion as of Aug. 4. About $211 billion is held in U.S. Treasuries, making it the U.S. government’s fourth-biggest creditor after China, Japan and the U.K.
While volatility is likely to increase in the coming days, Brazil’s government doesn’t expect investors to dump U.S. Treasuries because they remain among the world’s safest and most-liquid assets, the person said.
Downgrade
The U.S. had its AAA credit rating downgraded for the first time by S&P on Aug. 5, which slammed the nation’s political process and said lawmakers failed to cut spending enough to reduce record deficits.
S&P dropped the ranking one level to AA+, after warning on July 14 that it would reduce the rating in the absence of a “credible” plan to lower deficits even if the nation’s $14.3 trillion debt limit was lifted.
S&P’s downgrade went further than Moody’s Investors Service and Fitch Ratings, which affirmed their AAA credit ratings for the U.S. on Aug. 2, the day President Barack Obama signed a bill that ended the debt-ceiling impasse that pushed the country to the edge of default.
S&P currently gives 18 sovereign entities its top ranking, including Australia, Hong Kong and the Isle of Man, according to a July report. The U.K. which is estimated to have debt-to-gross domestic product this year of 80 percent, 6 percentage points higher than the U.S., also has the top credit grade.
To contact the reporter on this story: Andre Soliani in Brasilia Newsroom at asoliani@bloomberg.net
To contact the editor responsible for this story: Joshua Goodman at jgoodman19@bloomberg.net
Re: Crise Econômica Mundial
Duvido muito que um rebaixamento da nota máxima para a segunda nota faça diferença sensível. O problema são os países que foram rebaixados e estão agora com notas que prejudicam de fato a rolagem da dívida. Porém, vou repetir, antes os problemas atuais fossem apenas de notas de risco, seriam facilmente resolvidos. O buraco é bem mais embaixo.P44 escreveu:A choradeira é "só" porque TODOS vamos arcar com as consequências.
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Re: Crise Econômica Mundial
O problema vai ser de novo a queda dos mercados como em 2008. Pode apostar.
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Re: Crise Econômica Mundial
Se sem o downgrade a Bovespa capotou mais de 5%, imagina amanhã, vai cair tanto que é capaz de achar o FHC.
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