EUA
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- joao fernando
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
O Corintia, escondem no 2º nivel. Por que???
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- soultrain
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
China adverte EUA
Se Washington não efetuar cortes significativos nas "despesas militares maciças" e nos "custos da assistência social", a diminuição da nota pela Standard & Poor's será apenas "o prelúdio".
Lusa
9:03 Sábado, 6 de agosto de 2011
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/china-adverte- ... z1UF1bTduS
Se Washington não efetuar cortes significativos nas "despesas militares maciças" e nos "custos da assistência social", a diminuição da nota pela Standard & Poor's será apenas "o prelúdio".
Lusa
9:03 Sábado, 6 de agosto de 2011
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/china-adverte- ... z1UF1bTduS
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- soultrain
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
sábado, 6 de Agosto de 2011 | 03:42
EUA: Tesouro acusa S&P de erro de dois biliões nas contas
O Tesouro dos Estados Unidos acusou sexta-feira a agência de notação Standard & Poor's de ter cometido um erro de dois biliões nas projeções orçamentais que justificaram a diminuição do rating da dívida do país.
«Uma avaliação que contém um erro de dois biliões [milhão de milhões] de dólares fala por si», disse o porta-voz do Tesouro após a decisão da Standard & Poor's em baixar o rating da dívida norte-americana.
De acordo com fonte ligada ao processo, o Tesouro alertou a agência para o erro que terá sido ignorado.
Diário Digital / Lusa
Sal no c* dos outros é refresco né? Não somos Portugal e Grécia e tal, mas agora as agências também são mazinhas...
Estes gajos das agências de ratinng tão f****, não vão sobreviver.
EUA: Tesouro acusa S&P de erro de dois biliões nas contas
O Tesouro dos Estados Unidos acusou sexta-feira a agência de notação Standard & Poor's de ter cometido um erro de dois biliões nas projeções orçamentais que justificaram a diminuição do rating da dívida do país.
«Uma avaliação que contém um erro de dois biliões [milhão de milhões] de dólares fala por si», disse o porta-voz do Tesouro após a decisão da Standard & Poor's em baixar o rating da dívida norte-americana.
De acordo com fonte ligada ao processo, o Tesouro alertou a agência para o erro que terá sido ignorado.
Diário Digital / Lusa
Sal no c* dos outros é refresco né? Não somos Portugal e Grécia e tal, mas agora as agências também são mazinhas...
Estes gajos das agências de ratinng tão f****, não vão sobreviver.
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
06.08.2011 08:47
Lusa
EUA: China tem agora "direitos de exigir" que Washington trate do problema da sua dívida - Nova China
Pequim, 06 ago (Lusa) -- A China "tem agora todos os direitos de exigir que os Estados Unidos tratem do problema estrutural da sua dívida", após a diminuição da classificação desta pela agência Standard & Poor's, afirmou hoje a agência oficial Nova China.
"Os dias em que o Tio Sam, cheio de dívidas, podia facilmente esbanjar quantidades infinitas de empréstimos do estrangeiro parecem contados", adiantou a Nova China, num primeiro comentário depois daquela agência de notação financeira ter diminuido para AAA+ a classificação da dívida norte-americana, o que acontece pela primeira vez na história do país.
A China, de longe o maior credor dos Estados Unidos, já tinha criticado o plano que evitou falhas no pagamento da dívida norte-americana, considerando que os problemas da dívida soberana permaneciam sem resolução.
Lusa
EUA: China tem agora "direitos de exigir" que Washington trate do problema da sua dívida - Nova China
Pequim, 06 ago (Lusa) -- A China "tem agora todos os direitos de exigir que os Estados Unidos tratem do problema estrutural da sua dívida", após a diminuição da classificação desta pela agência Standard & Poor's, afirmou hoje a agência oficial Nova China.
"Os dias em que o Tio Sam, cheio de dívidas, podia facilmente esbanjar quantidades infinitas de empréstimos do estrangeiro parecem contados", adiantou a Nova China, num primeiro comentário depois daquela agência de notação financeira ter diminuido para AAA+ a classificação da dívida norte-americana, o que acontece pela primeira vez na história do país.
A China, de longe o maior credor dos Estados Unidos, já tinha criticado o plano que evitou falhas no pagamento da dívida norte-americana, considerando que os problemas da dívida soberana permaneciam sem resolução.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
soultrain escreveu:06.08.2011 08:47
Lusa
EUA: China tem agora "direitos de exigir" que Washington trate do problema da sua dívida - Nova China
Pequim, 06 ago (Lusa) -- A China "tem agora todos os direitos de exigir que os Estados Unidos tratem do problema estrutural da sua dívida", após a diminuição da classificação desta pela agência Standard & Poor's, afirmou hoje a agência oficial Nova China.
"Os dias em que o Tio Sam, cheio de dívidas, podia facilmente esbanjar quantidades infinitas de empréstimos do estrangeiro parecem contados", adiantou a Nova China, num primeiro comentário depois daquela agência de notação financeira ter diminuido para AAA+ a classificação da dívida norte-americana, o que acontece pela primeira vez na história do país.
A China, de longe o maior credor dos Estados Unidos, já tinha criticado o plano que evitou falhas no pagamento da dívida norte-americana, considerando que os problemas da dívida soberana permaneciam sem resolução.
É impressão minha, ou o Império está ouvindo recados, como aqueles que nos mandava o FMI?
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Vai piorar Liulba!
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Aproveitem o orgasmo: depois vem chumbo em nós também...
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Que venha, acompanhar a queda dos infames americanos não tem preço.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Boss escreveu:Que venha, acompanhar a queda dos infames americanos não tem preço.
Concordo que é bom ver os yankees provando do propio veneno.
Mas não as custa do nosso bem estar
- soultrain
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Standard & Poor's enerva americanos
O Nobel Paul Krugman chamou-lhe "ultraje" e o tom dos comentários nos Estados Unidos é de crítica à "ousadia" da agência. O Expresso ouviu quatro especialistas em 3 pontos do globo. Opiniões marcadamente distintas.
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
21:52 Sábado, 6 de agosto de 2011
A reação mais contundente ao corte de notação da dívida dos Estados Unidos surgida do meio académico foi hoje a de Paul Krugman, no seu blogue no The New York Times. "Isto é um ultraje - não porque os Estados Unidos sejam A-OK, mas porque esta gente [a agência de notação] não está em posição de emitir juízos", disse o Nobel.
O professor da Universidade de Princeton ficou enervado com o facto da Standard & Poor's ter feito uma apreciação sobre a dinâmica política em Washington DC que conduzirá a que em 2015 a curva de endividamento não seja invertida, ao contrário do que a agência espera para outros casos de classificados com triplo A. "A S&P não tem autoridade para fazer este tipo de juízos políticos duvidosos", refere na nota publicada no seu blogue "The Conscience of a Liberal".
Longe de mais
Há algum consenso entre os especialistas norte-americanos na reação à S&P [detida pelo grupo McGraw-Hill] - por muitos, fora dos Estados Unidos, tida como uma "correia de transmissão" do poder americano. "A S&P foi longe de mais. Estão a tentar restaurar a credibilidade por erros anteriores, mas é a S&P que perde credibilidade agora, de novo", diz-nos David Kotok, presidente da Cumberland Advisors, uma influente empresa americana de consultoria financeira global.
"Para os Estados Unidos é um momento triste e deriva da irresponsabilidade das ações políticas. Com a notação agora dividida [com a S&P a excluir do triplo A e a Ficth e a Moody's a manterem essa classificação por ora], isso poderá significar um par de pontos base na taxa de juro para o governo americano", acrescenta.
Sem impacto relevante
No entanto a decisão não surpreendeu. Peter Cohan, analista em Boston, já em 25 de julho tinha comentado ao Expresso que a decisão de corte do rating seria "inevitável". Contudo acha que poderá não ter o impacto catastrófico que alguns anteveem a partir de segunda-feira. "Se este corte não tiver impacto económico, morrerá nas parangonas dos media. E esse é, a meu ver, o cenário mais provável".
Cohan admite que o impacto nos fundos de pensões e fundos mutualistas não deverá ultrapassar mais de 3% das posições que têm em títulos do Tesouro, se porventura já não os venderam em antecipação ao movimento da S&P. E confia nos investidores da dívida pública americana: "Os investidores globais deram o seu veredicto sobre os EUA antes da comunicação de sexta-feira à noite da S&P - emprestando aos EUA [num leilão de dívida] a 10 anos a uma taxa 19% mais baixa do que há um mês atrás".
Um novo limiar psicológico
Opinião contrastante vem de Paris. "Este corte representa um novo limiar psicológico. É o fim simbólico do mundo do pós-guerra que conhecemos desde 1945", diz-nos Franck Biancheri, fundador do think tank europeu LEAP 2020.
O especialista em previsão tem vindo desde 2006 a chamar a atenção para o período de transição que se tem atravessado, cujo ritmo a crise financeira e a recessão a partir de 2008 apenas acelerou. "No segundo semestre de 2011, entraremos num nova fase desta crise, ainda mais dramática do que a do outono de 2008", refere. Um dos ingredientes vai ser o impacto do que se passar nos títulos do Tesouro americano. "Eles foram durante 70 anos a base em que funcionou a pirâmide financeira global. O corte do rating inicia o afundamento deste chão", conclui.
Chineses não vão ainda reagir
A reação chinesa tem sido muito citada nos media. Mas Michael Pettis, professor na Guanghua School of Management, em Beijing, em declarações ao Expresso acha que "este corte não vai ter nenhum impacto no custo dos títulos do Tesouro, depois de algumas semanas iniciais, até que os fundos que não podem ter ativos que tenham notação inferior a triplo A reajustem os seus portefólios".
A razão principal tem a ver com o comportamento dos chineses. "Eu penso que para a China isto é um não-evento. Não que os chineses não aproveitem para apontar a estupidez do processo político americano", refere-nos. A reação dos chineses será mais de aproveitamento político interno do que de mudança radical das suas aplicações. Um número tem de ser retido: 70% dos 3,2 biliões (3200 mil milhões) de reservas em divisas estrangeiras estão aplicados em ativos em dólares norte-americanos. Pelo que um processo de diversificação - que os chineses têm sublinhado - será gradual.
Pettis tem uma explicação simples para a cautela - na prática - por parte do Banco Popular da China [BPC, o banco central], apesar do radicalismo político nos comentários de alguns responsáveis. "Não se pode gerir um excedente na balança corrente se não se for um exportador de capital, por isso o BPC tem de exportar elevadas quantias de capital de modo a manter esse excedente comercial. E de modo a evitar a valorização do renminbi [a moeda chinesa, também designada por yuan], o BPC tem de ser capaz de comprar tantos dólares quanto o mercado o permita ao preço que for. Ele paga por esses dólares em renminbis", refere, para prosseguir: "Como é um enorme comprador de dólares, tem de os colocar num mercado que seja suficientemente amplo para absorver esse dinheiro - e isto é o ponto crucial - e cuja economia seja capaz de gerir um enorme défice comercial". Resposta: os Estados Unidos.
Em conclusão, diz-nos Michael Pettis: "As compras pelos chineses dos títulos americanos continuarão a aumentar até que haja uma grande viragem - e bem-vinda - nos desequilíbrios comerciais globais. Os chineses só poderão parar de comprar dólares quando tiverem re-equilibrado a sua própria economia e eliminado um excedente comercial gigante. E isto vai levar ainda muito tempo".
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/standard--poor ... z1UL1LGXxP
O Nobel Paul Krugman chamou-lhe "ultraje" e o tom dos comentários nos Estados Unidos é de crítica à "ousadia" da agência. O Expresso ouviu quatro especialistas em 3 pontos do globo. Opiniões marcadamente distintas.
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
21:52 Sábado, 6 de agosto de 2011
A reação mais contundente ao corte de notação da dívida dos Estados Unidos surgida do meio académico foi hoje a de Paul Krugman, no seu blogue no The New York Times. "Isto é um ultraje - não porque os Estados Unidos sejam A-OK, mas porque esta gente [a agência de notação] não está em posição de emitir juízos", disse o Nobel.
O professor da Universidade de Princeton ficou enervado com o facto da Standard & Poor's ter feito uma apreciação sobre a dinâmica política em Washington DC que conduzirá a que em 2015 a curva de endividamento não seja invertida, ao contrário do que a agência espera para outros casos de classificados com triplo A. "A S&P não tem autoridade para fazer este tipo de juízos políticos duvidosos", refere na nota publicada no seu blogue "The Conscience of a Liberal".
Longe de mais
Há algum consenso entre os especialistas norte-americanos na reação à S&P [detida pelo grupo McGraw-Hill] - por muitos, fora dos Estados Unidos, tida como uma "correia de transmissão" do poder americano. "A S&P foi longe de mais. Estão a tentar restaurar a credibilidade por erros anteriores, mas é a S&P que perde credibilidade agora, de novo", diz-nos David Kotok, presidente da Cumberland Advisors, uma influente empresa americana de consultoria financeira global.
"Para os Estados Unidos é um momento triste e deriva da irresponsabilidade das ações políticas. Com a notação agora dividida [com a S&P a excluir do triplo A e a Ficth e a Moody's a manterem essa classificação por ora], isso poderá significar um par de pontos base na taxa de juro para o governo americano", acrescenta.
Sem impacto relevante
No entanto a decisão não surpreendeu. Peter Cohan, analista em Boston, já em 25 de julho tinha comentado ao Expresso que a decisão de corte do rating seria "inevitável". Contudo acha que poderá não ter o impacto catastrófico que alguns anteveem a partir de segunda-feira. "Se este corte não tiver impacto económico, morrerá nas parangonas dos media. E esse é, a meu ver, o cenário mais provável".
Cohan admite que o impacto nos fundos de pensões e fundos mutualistas não deverá ultrapassar mais de 3% das posições que têm em títulos do Tesouro, se porventura já não os venderam em antecipação ao movimento da S&P. E confia nos investidores da dívida pública americana: "Os investidores globais deram o seu veredicto sobre os EUA antes da comunicação de sexta-feira à noite da S&P - emprestando aos EUA [num leilão de dívida] a 10 anos a uma taxa 19% mais baixa do que há um mês atrás".
Um novo limiar psicológico
Opinião contrastante vem de Paris. "Este corte representa um novo limiar psicológico. É o fim simbólico do mundo do pós-guerra que conhecemos desde 1945", diz-nos Franck Biancheri, fundador do think tank europeu LEAP 2020.
O especialista em previsão tem vindo desde 2006 a chamar a atenção para o período de transição que se tem atravessado, cujo ritmo a crise financeira e a recessão a partir de 2008 apenas acelerou. "No segundo semestre de 2011, entraremos num nova fase desta crise, ainda mais dramática do que a do outono de 2008", refere. Um dos ingredientes vai ser o impacto do que se passar nos títulos do Tesouro americano. "Eles foram durante 70 anos a base em que funcionou a pirâmide financeira global. O corte do rating inicia o afundamento deste chão", conclui.
Chineses não vão ainda reagir
A reação chinesa tem sido muito citada nos media. Mas Michael Pettis, professor na Guanghua School of Management, em Beijing, em declarações ao Expresso acha que "este corte não vai ter nenhum impacto no custo dos títulos do Tesouro, depois de algumas semanas iniciais, até que os fundos que não podem ter ativos que tenham notação inferior a triplo A reajustem os seus portefólios".
A razão principal tem a ver com o comportamento dos chineses. "Eu penso que para a China isto é um não-evento. Não que os chineses não aproveitem para apontar a estupidez do processo político americano", refere-nos. A reação dos chineses será mais de aproveitamento político interno do que de mudança radical das suas aplicações. Um número tem de ser retido: 70% dos 3,2 biliões (3200 mil milhões) de reservas em divisas estrangeiras estão aplicados em ativos em dólares norte-americanos. Pelo que um processo de diversificação - que os chineses têm sublinhado - será gradual.
Pettis tem uma explicação simples para a cautela - na prática - por parte do Banco Popular da China [BPC, o banco central], apesar do radicalismo político nos comentários de alguns responsáveis. "Não se pode gerir um excedente na balança corrente se não se for um exportador de capital, por isso o BPC tem de exportar elevadas quantias de capital de modo a manter esse excedente comercial. E de modo a evitar a valorização do renminbi [a moeda chinesa, também designada por yuan], o BPC tem de ser capaz de comprar tantos dólares quanto o mercado o permita ao preço que for. Ele paga por esses dólares em renminbis", refere, para prosseguir: "Como é um enorme comprador de dólares, tem de os colocar num mercado que seja suficientemente amplo para absorver esse dinheiro - e isto é o ponto crucial - e cuja economia seja capaz de gerir um enorme défice comercial". Resposta: os Estados Unidos.
Em conclusão, diz-nos Michael Pettis: "As compras pelos chineses dos títulos americanos continuarão a aumentar até que haja uma grande viragem - e bem-vinda - nos desequilíbrios comerciais globais. Os chineses só poderão parar de comprar dólares quando tiverem re-equilibrado a sua própria economia e eliminado um excedente comercial gigante. E isto vai levar ainda muito tempo".
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/standard--poor ... z1UL1LGXxP
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
A Standard & Poor's e o rebaixamento dos Estados Unidos
07 de agosto de 2011 | 0h 00
Paul Krugman
Pois é, a Standard & Poor"s fez o que ameaçava fazer: rebaixou o rating dos Estados Unidos. É uma situação estranha.
Por um lado, agora justifica-se a afirmação de que a loucura da direita tornou os Estados Unidos uma nação fundamentalmente doente. Porque, de fato, é a loucura da direita: se não fosse o radicalismo dos republicanos, sempre contrários a impostos, seria possível chegar, sem nenhum problema, a um acordo que garantiria a solvência a longo prazo.
Por outro lado, é difícil imaginar uma entidade menos qualificada para passar um julgamento sobre o nosso país do que as agências de rating. Então as pessoas que classificaram os títulos respaldados em empréstimos subprime agora se declaram os juízes da política fiscal? É mesmo? E, para a coisa ficar mais perfeita, ficou claro que a S&P errou nos cálculos em US$ 2 trilhões; depois de muitas discussões reconheceu - e rebaixou a classificação. Mais do que isso, tudo o que já ouvi sobre as exigências da S&P indica que a agência está falando absurdos a respeito da situação fiscal dos EUA. Ela sugeriu que o rebaixamento se deu por causa do montante da redução do déficit que havia sido negociada para a próxima década, e aparentemente acenou com o mágico número de US$ 4 trilhões.
Entretanto, a solvência dos EUA não depende do que acontece a curto e até mesmo a médio prazo: mais de U$ 1 trilhão de dívidas representa um aumento de apenas uma fração de um ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) aos custos dos juros futuros. Portanto, U$ 2 trilhões a mais ou a menos não têm grande significado a longo prazo. O que importa é a perspectiva a prazo mais longo, que, por sua vez, depende em grande parte dos custos da saúde.
Então, do que é que a S&P estava falando?
Supostamente, ela possuía alguma teoria segundo a qual a restrição agora é um indicador do futuro - mas não há nenhuma boa razão para se acreditar nesta teoria, e seguramente a S&P não tem nenhuma autoridade para fazer esse tipo de vago julgamento político.Em suma, a S&P fez uma asneira - e, depois da débâcle das hipotecas, não tem mais esse direito. É um escândalo - não porque os EUA estejam numa boa situação, mas porque estas pessoas não têm condições de julgar.
É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES
07 de agosto de 2011 | 0h 00
Paul Krugman
Pois é, a Standard & Poor"s fez o que ameaçava fazer: rebaixou o rating dos Estados Unidos. É uma situação estranha.
Por um lado, agora justifica-se a afirmação de que a loucura da direita tornou os Estados Unidos uma nação fundamentalmente doente. Porque, de fato, é a loucura da direita: se não fosse o radicalismo dos republicanos, sempre contrários a impostos, seria possível chegar, sem nenhum problema, a um acordo que garantiria a solvência a longo prazo.
Por outro lado, é difícil imaginar uma entidade menos qualificada para passar um julgamento sobre o nosso país do que as agências de rating. Então as pessoas que classificaram os títulos respaldados em empréstimos subprime agora se declaram os juízes da política fiscal? É mesmo? E, para a coisa ficar mais perfeita, ficou claro que a S&P errou nos cálculos em US$ 2 trilhões; depois de muitas discussões reconheceu - e rebaixou a classificação. Mais do que isso, tudo o que já ouvi sobre as exigências da S&P indica que a agência está falando absurdos a respeito da situação fiscal dos EUA. Ela sugeriu que o rebaixamento se deu por causa do montante da redução do déficit que havia sido negociada para a próxima década, e aparentemente acenou com o mágico número de US$ 4 trilhões.
Entretanto, a solvência dos EUA não depende do que acontece a curto e até mesmo a médio prazo: mais de U$ 1 trilhão de dívidas representa um aumento de apenas uma fração de um ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) aos custos dos juros futuros. Portanto, U$ 2 trilhões a mais ou a menos não têm grande significado a longo prazo. O que importa é a perspectiva a prazo mais longo, que, por sua vez, depende em grande parte dos custos da saúde.
Então, do que é que a S&P estava falando?
Supostamente, ela possuía alguma teoria segundo a qual a restrição agora é um indicador do futuro - mas não há nenhuma boa razão para se acreditar nesta teoria, e seguramente a S&P não tem nenhuma autoridade para fazer esse tipo de vago julgamento político.Em suma, a S&P fez uma asneira - e, depois da débâcle das hipotecas, não tem mais esse direito. É um escândalo - não porque os EUA estejam numa boa situação, mas porque estas pessoas não têm condições de julgar.
É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Gasto público será contido em 2012 para governo cumprir meta fiscalTúlio escreveu:Aproveitem o orgasmo: depois vem chumbo em nós também...
Apesar de ministra do Planejamento garantir que não irá abater investimentos do PAC, analistas duvidam que objetivo seja alcançado
05 de agosto de 2011 | 23h 00
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9067,0.htm
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Quem são os credores?
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Penguin escreveu:
Este gráfico é uma piada. O Grau "Especulativo" começa logo no "AAA"
Triste sina ter nascido português