Exato, amigo Bender, mas aí fica a questão: sabendo que não haverá recursos para breve (este papo de que tudo estará bem no próximo ano, bem, pode até ser, mas não para a Defesa, imagino) e não tendo espaços políticos no governo, pra que continuar?Bender escreveu: O amigo fez um ótimo apanhado da situação,só pra variar,mas a continuidade do ministro no governo Dilma,era para que consolidasse os projetos de todas as forças,principalmente os da FAB,e as questões econômicas barraram esta consolidação e tornaram sua presença um incômodo para o governo e para ele próprio.
A caravana passa...
Abraços!
O NJ não é um amador em termos de política, foi um importante ministro no governo FHC e se tornou um importante ministro no governo Lula. Já no atual governo ele está sendo menos do que nada (no seguintes termos: ele passou a ser mais um ministro da Defesa e não "O" ministro da Defesa, como na gestão anterior).
Está mais do que claro pra mim que ele provocou este mal-estar para sair. Bem, não necessariamente para sair (acredito que ele queira ficar, mas não da forma que está). O certo é que ele colocou o governo em "saia justa". Se ele continuar o governo se revela fraco; se ele sair o governo terá um enorme problema pela frente. Mas cadê o bom-senso?
Ele sai, mas deixa claro que fará muita falta (lá adiante isto será perceptível). Este é o ponto no momento.
Problema que vejo: o governo está muito enfraquecido, com muitas demissões de ministros e em pouco tempo de mandato. Se o cenário é complicado em seis meses de governo, mais confuso estará em um ano; e nem quero pensar em dois anos... Quatro? Só se tudo mudar e prevalecer o bom-senso. Se é preciso demissões em massa em tão pouco, então é porque a coisa começou mal; e isto precisa ser equacionado o quanto antes! E não me refiro ao NJ neste caso. Veja o quão sintomático é a coisa: nem se fala em oposição, logo o problema vem de dentro.
Abração!!!