Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
Também não entendi essa ojeriza por Roosevelt: o LULA fez parecido - eu disse PARECIDO - aqui e nos tirou do buraco. A receita? Botar dinheiro na mão do Povo, fortalecendo - no nosso caso praticamente CRIANDO - um poderoso mercado interno. Contestar isso é querer voltar aos tempos em que ter casa, carro e telefone era kôza de RICO, POWS!!!
Aliás, temos um Tea Party aqui no DB? CREDO!!!
Aliás, temos um Tea Party aqui no DB? CREDO!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- marcelo bahia
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Re: Crise Econômica Mundial
Você ainda tem dúvidas?? Temos um Tea Party e ainda temos um líder dele...Túlio escreveu:Aliás, temos um Tea Party aqui no DB? CREDO!!!
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: Crise Econômica Mundial
Túlio, os comentários contra Roosevelt foram do Vitor. Ele é a favor do liberalismo super-ultra-hiper radical, praticamente anarquista, mesmo que para isso a raça humana inteira venha a morrer ! Perto dele o pessoal do Tea Party não passa de um bando de comunistas enrustidos .Túlio escreveu:Também não entendi essa ojeriza por Roosevelt: o LULA fez parecido - eu disse PARECIDO - aqui e nos tirou do buraco. A receita? Botar dinheiro na mão do Povo, fortalecendo - no nosso caso praticamente CRIANDO - um poderoso mercado interno. Contestar isso é querer voltar aos tempos em que ter casa, carro e telefone era kôza de RICO, POWS!!!
Aliás, temos um Tea Party aqui no DB? CREDO!!!
Gosto de debater com ele, quando estou com paciência e bom humor.
Leandro G. Card
- Bourne
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Re: Crise Econômica Mundial
Tremei senhores...
Direto do meu facebook
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pelo que vi na imprensa começou novamente o fim do mundo. Boa hora de vestir minha jaqueta de couro, tirar da garagem o Impala 67 e caçar os cavaleiros do apocalipse. Próxima missão desenterrar e refazer o artigo sobre a crise européia que escrevi para Macro II. Vou ser um estouro. Só tenho que achar parceiros ou parceiras como a jovem D....
- Túlio
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Re: Crise Econômica Mundial
Vais é catar um NEGÃO...
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Re: Crise Econômica Mundial
Creio que a maior parte dos economistas e dos operadores de mercado financeiro estão catando negão!Túlio escreveu:Vais é catar um NEGÃO...
[]´s
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Re: Crise Econômica Mundial
Só os que prestam atenção no Financial times, Rubini e outros picaretas da grande imprensa vendida e calhorda. Ou ue dizem que o mundo é maravilhoso ou começou o apocalipse. Enfim... bando de ruinsPRick escreveu:
Creio que a maior parte dos economistas e dos operadores de mercado financeiro estão catando negão!
[]´s
Antes que esqueça. As commodities despencando. Por isso não se pode ter muita fé nelas.
Re: Crise Econômica Mundial
Você é que dá importância a essas especulações, esses movimentos de bolsa e câmbio são apenas os caras procurando o negão!Bourne escreveu:Só os que prestam atenção no Financial times, Rubini e outros picaretas da grande imprensa vendida e calhorda. Ou ue dizem que o mundo é maravilhoso ou começou o apocalipse. Enfim... bando de ruinsPRick escreveu:
Creio que a maior parte dos economistas e dos operadores de mercado financeiro estão catando negão!
[]´s
Antes que esqueça. As commodities despencando. Por isso não se pode ter muita fé nelas.
Por sinal, em plena crise o BACEN está comprando Dólares. Esses paniquetes não fazem o mundo, geralmente, são os que mais perdem.
[]´s
Re: Crise Econômica Mundial
Tópico errado...
Ja que ta aqui meu post vou aproveitar.
Esses caras adoram o Motumbo.
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O Troll é sutil na busca por alimento.
- Bourne
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Re: Crise Econômica Mundial
Eu????PRick escreveu: Você é que dá importância a essas especulações, esses movimentos de bolsa e câmbio são apenas os caras procurando o negão!
Por sinal, em plena crise o BACEN está comprando Dólares. Esses paniquetes não fazem o mundo, geralmente, são os que mais perdem.
[]´s
Você pega a cartilha do FMI da década de 1990. Faz umas adaptações e diz que está certo para defender qualquer coisa que o governo faça ou deixe de fazer. Depois põe a culpa na PIG e FHC. Defende até a política monetária, câmbio valorizado e se basear em exportação de commodities como bons para o crescimento. Isso é coisa de fisiocrata. É uma bomba. A discussão é como desarmar.
Ainda assiste Manhattan Connection o programa máximo da PIG e admira Ricardo Amorin, o cara que destruir a Sadia com especulação irracional. Ainda pega os artigos do Financial Times quando fala mau do brasil PIG, mas quando a matéria é positiva vira imprensa séria. Além de manipular taxa de câmbio nominal e pegar estudos sérios usados pelo governo e dizer "isso não tem base cientifica". Essa é Prick economics.
Quando estou com paciência e bom humor fica legal rebater.
O que escrevo é discussão de dentro do governo e outros círculos sobre problemas reais com soluções reais. Algumas iniciam a implementação como regulação financeira e controle de capitais que pode ter várias formas de impostos, controles quantitativos e qualitativos. Nada mais vai que aprofundar essas medidas para abrir caminho para desvalorizar o real.
O Bacen compra dólares para suavizar a cotação. nunca nenhum país com liberdade na movimentação de capitais moveu o câmbio comprando e vendendo dólares. Por não dá. O que vai resultar em reservar explodindo e a custo alto.
Re: Crise Econômica Mundial
Coitado, essa crise está afetando a Bolha de Cristal do Bourne, Tulio cuida que a cria é tua!!!Bourne escreveu:Eu????PRick escreveu: Você é que dá importância a essas especulações, esses movimentos de bolsa e câmbio são apenas os caras procurando o negão!
Por sinal, em plena crise o BACEN está comprando Dólares. Esses paniquetes não fazem o mundo, geralmente, são os que mais perdem.
[]´s
Você pega a cartilha do FMI da década de 1990. Faz umas adaptações e diz que está certo para defender qualquer coisa que o governo faça ou deixe de fazer. Depois põe a culpa na PIG e FHC. Defende até a política monetária, câmbio valorizado e se basear em exportação de commodities como bons para o crescimento. Isso é coisa de fisiocrata. É uma bomba. A discussão é como desarmar.
Ainda assiste Manhattan Connection o programa máximo da PIG e admira Ricardo Amorin, o cara que destruir a Sadia com especulação irracional. Ainda pega os artigos do Financial Times quando fala mau do brasil PIG, mas quando a matéria é positiva vira imprensa séria. Além de manipular taxa de câmbio nominal e pegar estudos sérios usados pelo governo e dizer "isso não tem base cientifica". Essa é Prick economics.
Quando estou com paciência e bom humor fica legal rebater.
O que escrevo é discussão de dentro do governo e outros círculos sobre problemas reais com soluções reais. Algumas iniciam a implementação como regulação financeira e controle de capitais que pode ter várias formas de impostos, controles quantitativos e qualitativos. Nada mais vai que aprofundar essas medidas para abrir caminho para desvalorizar o real.
O Bacen compra dólares para suavizar a cotação. nunca nenhum país com liberdade na movimentação de capitais moveu o câmbio comprando e vendendo dólares. Por não dá. O que vai resultar em reservar explodindo e a custo alto.
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Re: Crise Econômica Mundial
Japão gastou hoje 20bilhões no mercado de cambio pra fazer o dolar subir por la.
Yen chegou a niveis de 45 em comparação ao dolar. O que nao é nada bom pros japoneses
Yen chegou a niveis de 45 em comparação ao dolar. O que nao é nada bom pros japoneses
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Re: Crise Econômica Mundial
Crise
Oposição alemã exige que Merkel regresse das férias
Económico com Lusa
05/08/11 17:57
Os partidos da oposição na Alemanha exigiram hoje que a chanceler Angela Merkel regresse de férias.
A oposição alemã exige que Merkel elabore com outros líderes europeus um programa de apoio à conjuntura, face às turbulências nas bolsas e nos mercados financeiros.
"A chanceler tem de pôr fim às suas férias, antes que os mercados a obriguem a isso", disse o porta-voz da bancada parlamentar social-democrata (SPD para assuntos financeiros) Carsten Schneider à edição electrónica do magazine Der Spiegel.
Merkel está até ao fim desta semana com o marido, Joachim Sauer, de férias no Tirol, e depois tenciona passar mais uma semana de férias na Alemanha, e regressar ao trabalho a 13 de Agosto.
Schneider acrescentou que "é urgente elaborar um programa de crescimento que dinamize a conjuntura, a financiar através de um imposto sobre transações financeiras".
O presidente dos neocomunistas do Die Linke, Klaus Ernst, também se pronunciou pelo regresso antecipado da chanceler a Berlim, afirmando que é preciso começar a trabalhar "num Plano Marschall global contra a devastação causada pela crise financeira.
Na opinião do mesmo político, o grupo dos Estados mais industrializados do mundo e dos principais países emergentes, o G-20, "tem de chegar a acordo sobre um programa global para dinamizar a conjuntura", disse Ernst.
"Se se investir à escala mundial em energias renováveis e tecnologias amigas do ambiente, podiam criar-se milhões de postos de trabalho, com apoios do Estado"
Os Verdes juntaram-se também ao debate para exigir que Angela Merkel regresse mais cedo de férias, defendendo, por sua vez, a criação de um ministério das Finanças europeu.
Trata-se de uma proposta avançada há dois meses pelo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, mas na altura Angela Merkel comnsiderou que só seria passível de concretização "num futuro longínquo".
Jürgen Trittin, líder da bancada parlamentar dos Verdes, defendeu também o reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEFF), tal como o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso fez na quinta-feira, em carta enviada aos líderes da zona euro.
A iniciativa do ex primeiro-ministro português foi criticada, no entanto, por vários membros do governo alemão, que acusaram Barroso de estar a criar ainda mais agitação nos mercados, ao fazer novas propostas sem que as decisões da cimeira de líderes da zona euro de 21 de Julho tenham sido ainda implementadas.
Os ambientalistas alemães, porém, são da mesma opinião que Durão Barroso, é preciso aumentar o FEEF.
Além disso, consideram ainda necessária a emissão de eurobonds (títulos da dívida pública europeus), para evitar que alguns países da moeda única tenham de pagar juros muito elevados para irem buscar dinheiro ao mercado de capitais.
http://economico.sapo.pt/noticias/oposi ... 24145.html
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só esta semana o DAX caiu MIL PONTOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Oposição alemã exige que Merkel regresse das férias
Económico com Lusa
05/08/11 17:57
Os partidos da oposição na Alemanha exigiram hoje que a chanceler Angela Merkel regresse de férias.
A oposição alemã exige que Merkel elabore com outros líderes europeus um programa de apoio à conjuntura, face às turbulências nas bolsas e nos mercados financeiros.
"A chanceler tem de pôr fim às suas férias, antes que os mercados a obriguem a isso", disse o porta-voz da bancada parlamentar social-democrata (SPD para assuntos financeiros) Carsten Schneider à edição electrónica do magazine Der Spiegel.
Merkel está até ao fim desta semana com o marido, Joachim Sauer, de férias no Tirol, e depois tenciona passar mais uma semana de férias na Alemanha, e regressar ao trabalho a 13 de Agosto.
Schneider acrescentou que "é urgente elaborar um programa de crescimento que dinamize a conjuntura, a financiar através de um imposto sobre transações financeiras".
O presidente dos neocomunistas do Die Linke, Klaus Ernst, também se pronunciou pelo regresso antecipado da chanceler a Berlim, afirmando que é preciso começar a trabalhar "num Plano Marschall global contra a devastação causada pela crise financeira.
Na opinião do mesmo político, o grupo dos Estados mais industrializados do mundo e dos principais países emergentes, o G-20, "tem de chegar a acordo sobre um programa global para dinamizar a conjuntura", disse Ernst.
"Se se investir à escala mundial em energias renováveis e tecnologias amigas do ambiente, podiam criar-se milhões de postos de trabalho, com apoios do Estado"
Os Verdes juntaram-se também ao debate para exigir que Angela Merkel regresse mais cedo de férias, defendendo, por sua vez, a criação de um ministério das Finanças europeu.
Trata-se de uma proposta avançada há dois meses pelo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, mas na altura Angela Merkel comnsiderou que só seria passível de concretização "num futuro longínquo".
Jürgen Trittin, líder da bancada parlamentar dos Verdes, defendeu também o reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEFF), tal como o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso fez na quinta-feira, em carta enviada aos líderes da zona euro.
A iniciativa do ex primeiro-ministro português foi criticada, no entanto, por vários membros do governo alemão, que acusaram Barroso de estar a criar ainda mais agitação nos mercados, ao fazer novas propostas sem que as decisões da cimeira de líderes da zona euro de 21 de Julho tenham sido ainda implementadas.
Os ambientalistas alemães, porém, são da mesma opinião que Durão Barroso, é preciso aumentar o FEEF.
Além disso, consideram ainda necessária a emissão de eurobonds (títulos da dívida pública europeus), para evitar que alguns países da moeda única tenham de pagar juros muito elevados para irem buscar dinheiro ao mercado de capitais.
http://economico.sapo.pt/noticias/oposi ... 24145.html
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Triste sina ter nascido português
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Re: Crise Econômica Mundial
Itália e Espanha assustam bolsas
Perspectiva de tempestade perfeita deixa mercados em polvorosa
05.08.2011 - 13:35 Por Paulo Miguel Madeira
Os riscos de uma tempestade perfeita nas economias desenvolvidas da OCDE são o pano de fundo da forte queda iniciada ontem nos mercados accionistas e que prosseguia hoje ao fim da manhã nas bolsas europeias.
A quebra sentia-se já de forma mais ligeira, com a expectativa a centrar-se agora na abertura de Nova Iorque. Com zona euro numa situação em que não se pode excluir o risco de desintegração, crescimento anémico nos EUA a agravar os riscos de nova recessão, e o Japão a braços com os danos do terramoto e maremoto de 11 de Março, ficou fixado o contexto momentâneo em que se deu ontem início a uma vaga de forte pressão vendedora nos mercados accionistas, que fez com que as bolsas europeias registassem hoje a maior queda em termos de pontos desde Setembro de 2008, quando o sistema financeiro ocidental ameaçava entrar em colapso. Como de costume, o ouro subiu.
Ontem, as bolsas europeias encerraram já a desvalorizar mais de três por cento na maior parte dos casos, algumas com perdas de quase cinco por cento, e Wall Street acompanhou esta tendência, com o Dow Jones a cair 4,31 por cento, o Standard & Poor’s 500 4,78 por cento e o Nasdaq 5,08 por cento.
Hoje de manhã, as bolsas de Tóquio, Hong Kong, Austrália e Nova Zelândia seguiram o mesmo padrão e, para ajuda à festa, os juros da dívida italiana nos mercados secundários ultrapassavam os da espanhola, o que adensa os receios de um cenário catastrófico na zona euro. Já depois das 12h30, o ambiente na Europa era mais calmo, com as índices das bolsas de Milão e Madrid já a valorizarem um pouco face às quedas de ontem e o DJ Eurstoxx 50 a descer apenas 0,56 por cento.
O “gatilho” que gerou esta situação parece ter sido a intervenção anunciada ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), após a qual as bolsas europeias encerraram o dia com perdas acima de três por cento. De manhã, o Banco do Japão já tinha feito anunciado a sua própria intervenção, vendendo ienes nos mercados para fazer baixar a sua cotação do iene, que estava em máximos pós-Segunda Guerra Mundial face ao dólar, e um novo programa de compra de activos – isto é, mais um auxílio monetário à economia, que ficou com muitas fábricas paradas em Março.
Mas para já o olho do furacão parece estar na Europa, onde a situação das dívidas públicas espanhola e, sobretudo, italiana, ameaçam agora incendiar novamente a zona euro. Com taxas a oscilar já claramente acima dos seis por cento nos prazos a dez anos (a referência nos mercados), estão num ponto em que facilmente se podem descontrolar e atingir o crítico patamar dos sete por cento (celebrizado pelo ministro Teixeira dos Santos), que pode inviabilizar a continuação do seu financiamento no mercado a médio prazo.
Num cenário destes, tudo fica em aberto e os riscos de desvalorização de activos na zona euro, e por arrasto nos EUA, são muito elevados, o que deverá ter levado muitos detentores de acções a prevenirem-se desde já, saindo do mercado de capitais para se refugiarem em outro activos. Isto sem esquecer a especulação, que lança mais achas na fogueira.
Com o BCE dividido sobre a abordagem da crise, segundo a notícia da Reuters que dava conta da oposição de dois altos responsáveis alemães ao recomeço da compra de obrigações pelo BCE, tudo fica ainda mais difícil. “É claro que os investidores vão desafiar quaisquer soluções hesitantes, com os mercados aparentemente a prepararem-se para fugir de um cenário de risco como no ‘momento Lehman’, enquanto as medidas tomadas não conseguirem assegurar que a Espanha e a Itália são circunscritas”, disse o Lloyds Bank Corporate Markets, citado na página electrónica de The Wall Street Journal.
http://economia.publico.pt/noticia/pers ... sa_1506361
Perspectiva de tempestade perfeita deixa mercados em polvorosa
05.08.2011 - 13:35 Por Paulo Miguel Madeira
Os riscos de uma tempestade perfeita nas economias desenvolvidas da OCDE são o pano de fundo da forte queda iniciada ontem nos mercados accionistas e que prosseguia hoje ao fim da manhã nas bolsas europeias.
A quebra sentia-se já de forma mais ligeira, com a expectativa a centrar-se agora na abertura de Nova Iorque. Com zona euro numa situação em que não se pode excluir o risco de desintegração, crescimento anémico nos EUA a agravar os riscos de nova recessão, e o Japão a braços com os danos do terramoto e maremoto de 11 de Março, ficou fixado o contexto momentâneo em que se deu ontem início a uma vaga de forte pressão vendedora nos mercados accionistas, que fez com que as bolsas europeias registassem hoje a maior queda em termos de pontos desde Setembro de 2008, quando o sistema financeiro ocidental ameaçava entrar em colapso. Como de costume, o ouro subiu.
Ontem, as bolsas europeias encerraram já a desvalorizar mais de três por cento na maior parte dos casos, algumas com perdas de quase cinco por cento, e Wall Street acompanhou esta tendência, com o Dow Jones a cair 4,31 por cento, o Standard & Poor’s 500 4,78 por cento e o Nasdaq 5,08 por cento.
Hoje de manhã, as bolsas de Tóquio, Hong Kong, Austrália e Nova Zelândia seguiram o mesmo padrão e, para ajuda à festa, os juros da dívida italiana nos mercados secundários ultrapassavam os da espanhola, o que adensa os receios de um cenário catastrófico na zona euro. Já depois das 12h30, o ambiente na Europa era mais calmo, com as índices das bolsas de Milão e Madrid já a valorizarem um pouco face às quedas de ontem e o DJ Eurstoxx 50 a descer apenas 0,56 por cento.
O “gatilho” que gerou esta situação parece ter sido a intervenção anunciada ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), após a qual as bolsas europeias encerraram o dia com perdas acima de três por cento. De manhã, o Banco do Japão já tinha feito anunciado a sua própria intervenção, vendendo ienes nos mercados para fazer baixar a sua cotação do iene, que estava em máximos pós-Segunda Guerra Mundial face ao dólar, e um novo programa de compra de activos – isto é, mais um auxílio monetário à economia, que ficou com muitas fábricas paradas em Março.
Mas para já o olho do furacão parece estar na Europa, onde a situação das dívidas públicas espanhola e, sobretudo, italiana, ameaçam agora incendiar novamente a zona euro. Com taxas a oscilar já claramente acima dos seis por cento nos prazos a dez anos (a referência nos mercados), estão num ponto em que facilmente se podem descontrolar e atingir o crítico patamar dos sete por cento (celebrizado pelo ministro Teixeira dos Santos), que pode inviabilizar a continuação do seu financiamento no mercado a médio prazo.
Num cenário destes, tudo fica em aberto e os riscos de desvalorização de activos na zona euro, e por arrasto nos EUA, são muito elevados, o que deverá ter levado muitos detentores de acções a prevenirem-se desde já, saindo do mercado de capitais para se refugiarem em outro activos. Isto sem esquecer a especulação, que lança mais achas na fogueira.
Com o BCE dividido sobre a abordagem da crise, segundo a notícia da Reuters que dava conta da oposição de dois altos responsáveis alemães ao recomeço da compra de obrigações pelo BCE, tudo fica ainda mais difícil. “É claro que os investidores vão desafiar quaisquer soluções hesitantes, com os mercados aparentemente a prepararem-se para fugir de um cenário de risco como no ‘momento Lehman’, enquanto as medidas tomadas não conseguirem assegurar que a Espanha e a Itália são circunscritas”, disse o Lloyds Bank Corporate Markets, citado na página electrónica de The Wall Street Journal.
http://economia.publico.pt/noticia/pers ... sa_1506361
Triste sina ter nascido português