Distribuição das bases aéreas brasileiras

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#31 Mensagem por Operti » Sex Jul 01, 2011 6:00 am

Thor escreveu:
glauberprestes escreveu: Acho que dá pra modificar isso. Com um eventual advento de grandes bases multifuncionais, seria interessante ter um comando geral da base, cuidando da organização geral, e abaixo (ou paralelamente) teríamos o comando de cada esquadrão.
Não entendi bem o que quis dizer. Desde muitas décadas atrás, talvez desde a criação do antigo Ministério da Aeronáutica, a FAB é organizada em bases aéreas, com um comandante "geral" (Coronel) e todo os seus setores subordinados, cuja missão é "...apoiar as unidades que operem permanentemente ou provisoriamente...". As Unidades Aéreas e outros Esquadrões (GCC, BINFAE, etc) possuem um comandante (oficial superior - Major ou Tenente-Coronel), que recebem todo o apoio e comandamento administrativo da base e estão sistemicamente subordinados a um Comando Operacional (questão de ordens operacionais, diretrizes, etc).
Abraços

Thor,


Houve um tempo em que a Base era operacionalmente responsável pelas unidades nela estacionadas. A cadeia de comando nos moldes atuais é algo mais recente (porém, é coisa de uns 40 anos para cá, salvo engano).




Abraços




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#32 Mensagem por sapao » Sex Jul 01, 2011 9:10 pm

glauberprestes escreveu:O que eu vejo como uma reforma interessante é:

Anápolis
-Jaguar (Defesa Aérea), Guardião (Sensoriamento), Carcará (Rec), Pioneiro (transporte), Coral (Transporte), Cascavel (Transporte), Binfae
Boa Vista
-Escorpião (Caça)
Belém
-Gordo (transporte), Tracajá (transporte), Rumba (transporte), Falcão (Helo), Binfae
Brasília
-GTE, Guará (transporte), Condor (transporte) GEIV, Binfae
Campo Grande
-Onça (transporte), Pelicano (SAR), Flecha (caça), Centauro (caça), Parasar, 5º/1º GCC, Binfae
Florianópolis
-Phoenix (patrulha)
Manaus
-Pacau (caça), Binfae, Cobra(Transporte), Harpia (helo), Arara (transporte), 2º/1º GCC, Binfae
Natal
-Netuno (patrulha), Pif-Paf (caça), Joker (caça/instrução), Gavião (helo/instrução), Pastor (transporte), 3º/1º GCC, Binfae
Porto Velho
-Poti (helo ataque), Grifo (caça)
Santa Cruz
-Cardeal (patrulha), Jambock (caça), Adelphi (caça), Corsário (REVO), Carajá (transporte), Puma (Helo), 1º/1ºGCC
Santa Maria
-Pantera (helo), Poker (caça/rec), Hórus (rec), Pampa (Caça), Pégaso (transporte), 4º/1ºGCC, Binfae
Salvador
-Orugan (patrulha)
Afonsos
-Desativada
Canoas
-Desativada
Fortaleza
-Desativada
Galeão
-Desativada
Recife
-Desativada
Santos
-Desativada
São Paulo
-Desativada
E nenhuma unidade criada no futuro?




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#33 Mensagem por sapao » Sex Jul 01, 2011 9:12 pm

glauberprestes escreveu:Isso num primeiro momento. Após a modernização dos A-1, e subsequente substituição pelo FX, Adelphi e Poker podem ser deslocados para outros locais, para prover uma Defesa Aérea efetiva em outras regiões. Teríamos 4 grandes bases com múltiplas funções (CG, SM, SC, NT), uma grande base de transporte (BE), e uma base de operações especiais (AN), além das bases menores.
O Exército se aproveitaria da estrutura de CG, MN, e SM, instalando um BAvEx em cada base.
Voltando ao anterior, se precisamos de mais BAvEx, porque não de outras unidades?
Alias, porque não podemos colocar um BAvEx dentro de uma Base Aerea?
E o Adelphi e o Poker já tem suas missões definidas, e não está incluida a Defesa Aerea nelas.




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#34 Mensagem por sapao » Sex Jul 01, 2011 9:24 pm

Existem algums pontos que devem ser levados em conta, pois tranferir uma unidade não pode ser só uma canetada. Ou melhor, pode, mas não deveria ser.

A primeira diz respeito aos ETAs, que são subordinadas aos COMARes.
Então, aonde existir um COMAR vai haver um ETA, não adianta querer mudar um sem mudar o outro.

O segundo diz respeito ao custo: mudar uma unidade envolve tranferencia de militares e obras no local de recebimento.
Vamos citar o exemplo de SM e CO por exemplo. Colocar novas unidades em SM vai necessitar de ampliação do patio, contrução de hangar, de hangaretes, de aumento do rancho, das vilas, do paiol, e de todas as seções que lá estão, entre outras inumeras coisas.
E de onde vai sair a verba? O estado vai abrir mão de um terreno altamente valorizado e com toda a infraestrutura pronta para ter que erguer um do nada em outro lugar.
E viavel?
Sim, mas quem vai pagar a conta?
Já tivemos casos parecidos em FZ e BE, e os resultados foram ambiguos.
Ou seja, depende muito da força politica e das negociações.

O terceiro diz respeito a propria força: alguem aqui realmente acha que a FAB do tamanho que está é sufuciente?
Que não deveriamos ter mais nenhuma unidade em nenhuma das aviações?
Porque o que sempre se fala e em se fechar bases e agrupar unidades, mas em outros topicos que 18 EC-725 não são nada, que 120 F-X tem de ser só o começo e por ai vai.
O que vamos fazer se um dia tivermos mais unidades, vamos ter de construir do nada?

Acreditem, hoje em dia não só a FAB como o EB e a MB preferem abrir novas bases do que fechar; porque depois que perdeu o espaço não tem mais volta.




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#35 Mensagem por AlbertoRJ » Sex Jul 01, 2011 9:41 pm

Sapão e Thor,

Vocês acham que o complexo dos Afonsos aqui no Rio, incluíndo a BAAF, vai perder sua maior função quando a Brigada Paraquedista for transferida para Goiás? É uma área muito grande e, de certo modo, histórica também, mas há quem questione a sua existência.

Abraços




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#36 Mensagem por sapao » Sex Jul 01, 2011 11:29 pm

Boa pergunta, acho que talvez mudem as unidades sediadas mas dificilmente deixara de existir.
Agora, temos que levar em conta os eventos que serão sediados ai em 2014 e 2016, e pode ser que mudanças ocorram.

Mas como você disse, a aerea é historica e boa parte dela é tombada, portanto não tem valor comercial ( no fundo é isso mesmo que levanta interesse), alem da estrutura aeroportuaria ja construida ali que não é nada barato de se fazer.
Não acho que seja possivel pegar e simplesmente passar uma niveladora em cima, mas com certeza algumas unidades devem ser transferidas dali.
Mudanças devem ocorrer mas não acho que a BAAF deixará de existir.




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#37 Mensagem por AlbertoRJ » Sex Jul 01, 2011 11:44 pm

Pois é, a área é enorme e agrega museu, um grande hospital militar, a Universidade da FAB, vilas e outras unidades e instalações, fora o próprio terreno da brigada, que é enorme também, não sei se você conhece.
Essa área toda já está bem mais valorizada para fins imobiliários e começaram a construir uma autoestrada que ligará a Barra à Deodoro, que é do lado, onde farão instalações para as olimpíadas e um autódromo. Ficará mais atraente ainda.

PS. Creio que o autódromo será construído no terreno do antigo Batalhão de Forças Especiais do EB, que foi para Goiás, onde virou brigada.

[]'s




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#38 Mensagem por sapao » Sáb Jul 02, 2011 12:11 am

E bem por ai mesmo, um terreno imenso daqueles naquela localização levante muuuuuuito interesse, mas a parte tombada nem tanto.

E conheço sim, alias acho que não existe quase nenhum oficial de carreira da FAB que não conheça; pois a maioria dos cursos de carreria são ali.




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#39 Mensagem por coringa1 » Sáb Jul 02, 2011 1:43 am

Existe alguma previsão para início de uso militar das bases de Vilhena, São Gabriel da Cachoeira e Eurunipé ?As obras já foram iniciadas a algum tempo.
Serão criadas unidades de A-29 nestas bases?




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#40 Mensagem por sapao » Sáb Jul 02, 2011 10:54 pm

Que eu saiba são bases de desdobramento, não existe previsão de unidades fixas nessas localidades.




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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#41 Mensagem por Glauber Prestes » Ter Jul 05, 2011 2:19 am

Sapão, desculpa a demora para responder... Com relação ao que você escreveu, eu tenho algumas dúvidas, e gostaria de perguntar, além de comentar, ok?
sapao escreveu:Existem algums pontos que devem ser levados em conta, pois tranferir uma unidade não pode ser só uma canetada. Ou melhor, pode, mas não deveria ser.

A primeira diz respeito aos ETAs, que são subordinadas aos COMARes.
Então, aonde existir um COMAR vai haver um ETA, não adianta querer mudar um sem mudar o outro.
Porque a necessidade de manter um ETA a serviço do COMAR 100% do tempo? O COMAR se desloca tanto assim? Eles não poderiam requisitar aeronaves quando fosse preciso?
O segundo diz respeito ao custo: mudar uma unidade envolve tranferencia de militares e obras no local de recebimento.
Vamos citar o exemplo de SM e CO por exemplo. Colocar novas unidades em SM vai necessitar de ampliação do patio, contrução de hangar, de hangaretes, de aumento do rancho, das vilas, do paiol, e de todas as seções que lá estão, entre outras inumeras coisas.
E de onde vai sair a verba? O estado vai abrir mão de um terreno altamente valorizado e com toda a infraestrutura pronta para ter que erguer um do nada em outro lugar.
E viavel?
Sim, mas quem vai pagar a conta?
Já tivemos casos parecidos em FZ e BE, e os resultados foram ambiguos.
Ou seja, depende muito da força politica e das negociações.
Pegando o exemplo de CO e SM. Não existe um interesse do próprio Estado, ou da iniciativa privada na pista de Canoas? Recife, Galeão, Afonos, Fortaleza, São Paulo e Santos (que são, regiões com grande demanda, seja pelo potencial turístico, de carga, ou de lazer, além de algumas delas serem regiões muito atoladas, sem a possibilidade plena de voar sem cair em uma área da aviação comercial) ao serem desativadas, poderiam ter suas dependências concedidas à iniciativa privada, e o pagamento da concessão poderia ser feito com a construção da estrutura na área pretendida.
O terceiro diz respeito a propria força: alguem aqui realmente acha que a FAB do tamanho que está é sufuciente?
Que não deveriamos ter mais nenhuma unidade em nenhuma das aviações?
Não, a FAB não tem o tamanho decente.
Porque o que sempre se fala e em se fechar bases e agrupar unidades, mas em outros topicos que 18 EC-725 não são nada, que 120 F-X tem de ser só o começo e por ai vai.
O que vamos fazer se um dia tivermos mais unidades, vamos ter de construir do nada?
No meu exercício de imaginação, é de ter pelo menos uma grande base em cada região do país.
Se SM (sul), SC (sudeste), CG, AN (centro-Oeste), NT (Nordeste), BE, MN (Norte) tiverem cada uma, um esquadrão de FX, um de A-29, um de Transporte, um de Helo, etc..., teremos grandes bases completas, com um grande número de esquadrões, além das outras bases menores, com potencial para ampliação, nos lugares certos, sem precisar recorrer a novas bases.
Acreditem, hoje em dia não só a FAB como o EB e a MB preferem abrir novas bases do que fechar; porque depois que perdeu o espaço não tem mais volta.
Não estaríamos "perdendo" o espaço. Estaríamos realocando o esquadrão, para ter mais liberdade para voar, e interagir com outros esquadrões.

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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#42 Mensagem por coringa1 » Ter Jul 05, 2011 12:24 pm

sapao escreveu:Que eu saiba são bases de desdobramento, não existe previsão de unidades fixas nessas localidades.
Valeu Sapão.
Eu estava achando que essas bases receberiam unidades de A-29, para completar o "arco" de proteção em torno da região amazônica.
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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#43 Mensagem por sapao » Sex Jul 08, 2011 2:41 am

glauberprestes escreveu: Porque a necessidade de manter um ETA a serviço do COMAR 100% do tempo? O COMAR se desloca tanto assim? Eles não poderiam requisitar aeronaves quando fosse preciso?

Ele não cumpre missões somente do COMAR, na verdade o COMAR controla o consumo de horas, a distribuição e manutenção das aeronaves, o quadro dos pilotos, por vezes a distribuição de combustivel e assim por diante.
Ele poderia requisitar, mas as aeronaves seriam subordinadas a quem?
Tem que haver um controle, e ele é feito regionalmente dentro das suas caracteristicas.
Essas aeronaves são utilizadas para apoiar varios programas das FFAA (RONDOM, EB,MB, ACISO, PPAA, SIVAM) e cabe ao COMAR gerenciar tudo isso no nivel macro e as bases e ETAs no nivel micro.



Pegando o exemplo de CO e SM. Não existe um interesse do próprio Estado, ou da iniciativa privada na pista de Canoas? Recife, Galeão, Afonos, Fortaleza, São Paulo e Santos (que são, regiões com grande demanda, seja pelo potencial turístico, de carga, ou de lazer, além de algumas delas serem regiões muito atoladas, sem a possibilidade plena de voar sem cair em uma área da aviação comercial) ao serem desativadas, poderiam ter suas dependências concedidas à iniciativa privada, e o pagamento da concessão poderia ser feito com a construção da estrutura na área pretendida.

Na maioria dos casos sim, existe interesse mas não é do estado e sim da iniciativa privada.
Mas como fazer essa "venda" da area em troca da construção de outras? Isso é inviavel.
Por exemplo, quanto vale o terreno da BASP ou da BAGL?
Não tem ninguem que possa pagar o preço construindo em outro lugar dentro da mesma localidade, a não ser que esse outro lugar seja longe e ruim...

Da mesma maneria que existe esse potencial turistico e de carga, tambem existe esse potencial logistico e estrategico para as FFAA.
Vamos montar um parque de revisão de motores aonde se não for mais em SP?
Um parque de eletronica aonde se não for mais no RJ?

Não tem como fugir dos grandes centros, e concordo que a area seria muito util para a utiluização para a infraestrutura aeroportuaria civil, mas na minha opinião não vai ser cedendo areas de uso das FFAA para o setor privado que vamos resolver um problema de falta de investimento e visão neste setor.

E como concordamos que a FAB, assim como o EB e a MB, ainda tem espaços para mais unidades, aonde colocariamos as existentes depois de cedermos as bases?




No meu exercício de imaginação, é de ter pelo menos uma grande base em cada região do país.
Se SM (sul), SC (sudeste), CG, AN (centro-Oeste), NT (Nordeste), BE, MN (Norte) tiverem cada uma, um esquadrão de FX, um de A-29, um de Transporte, um de Helo, etc..., teremos grandes bases completas, com um grande número de esquadrões, além das outras bases menores, com potencial para ampliação, nos lugares certos, sem precisar recorrer a novas bases.
Esta é uma vertente, que tem suas vantagens e desvantagems.
Como falei o primeiro problema é o espaço: em algumas bases não existe, atualmente, patio com espaço para suportar todas as aeronaves que ali estão alocadas!

Concentrar tanta gente assim e tantos equipamentos assim iria demandar dinheiro que a FAB não tem em obras para alocar os recursos humanos e materiais nestas localidades.
Porque apoiar durante uma operação é uma coisa, manter uma unidade sediada é outra.

Hoje qualquer base, alem do apoio as unidades sediadas tem por dever prover o apoio a qualquer unidades que venha a operar dali. Logo, toda base já é uma base de desdobramento.
E se for passado para outro controle com o fechamento da base pode ter certeza que isso vai deixar de existir!
Um exemplo é a de Santos, que tem um mundo de gente de olho no terreno e ela está lá, com manobras durante o ano mas sem nenhuma unidade sediada.

Quando você fala que o F-5 está em Canoas e poderia ir para Santa Maria, estamos falando de 15 minutos de vôo entre a sede e o local de desdobramento.
Valeria a pena construir hangar, esqudrão de manutenção, rancho, vila e tudo o mais em SM para tirar uma unidade de CO e lhe dar 15 minutos de diferença no tempo de reação?
E ainda iria perder uma alternativa, porque imagina se fechamos CO e Floripa, no caso de pane o F-5 ia alternar aonde?
POA?
Pousar um F-5 em pane no Salgado Filho com o fluxo que ele tem hoje na sua UNICA pista no horario de pico acho quase imposivel, sem contar que o horario de funcionamento dele fica a cargo da INFRAERO e não da FAB.

Concordo que a FAB possui bases bem localizadas e que poderiam ajudar no caos que a infraestrutura aeroportuaria vive hoje, mas não acho correto que ela tenha que pagar pela falta de planejamento e investimento dos outros.



Não estaríamos "perdendo" o espaço. Estaríamos realocando o esquadrão, para ter mais liberdade para voar, e interagir com outros esquadrões.
Digo perder espaço fisico, como falei acima.
Alias teriamos menos espaço para voar, ja que ao passarmos as bases para operação aérea civil as mesmas teriam seu controle assumido pela INFRAERO e teriam outras prioridades que não a FAB.
O que você cita já temos hoje, operando em locais controlados por militares e já operamos desdobrados em interação com outros esquadrões, o que falta não são bases maiores e sim verba para horas de vôo e diaria para que as unidades possam fazer esse tipo de treinamento.


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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#44 Mensagem por binfa » Qua Ago 03, 2011 2:39 pm

ESQUADRÃO DE ELITE DA FAB É TRANSFERIDO

FAB TRANSFERE ESQUADRÃO DE ELITE PARA MS

Tropa de elite da Força Aérea se instala em Campo Grande



Foi instalado nesta quarta-feira (29) em Mato Grosso do Sul mais um esquadrão de busca, salvamento e operações especiais. É o Esquadrão Para-Sar, uma tropa de elite da Força Aérea Brasileira (FAB). Eles formam o único esquadrão terrestre da FAB. Não possuem aeronaves, mas podem usar toda a estrutura da força aérea para chegar a lugares improváveis e cumprir missões sigilosas.

O comandante do esquadrão Para-Sar, Josué dos Santos Lubas explica a atuação do esquadrão. “Operações que exigem atuações cirúrgicas e de equipe altamente adestrada com equipamentos diferenciados que não envolvem tanto os homens. E o objetivo é conseguir uma vantagem militar para aquela unidade”, afirma.

Para o governo brasileiro, Mato Grosso do Sul é um estado estratégico para a segurança nacional, 200 militares do grupo de elite altamente treinado para atuar em operações especiais, virão para o estado. O primeiro grupo foi oficialmente instalado na base aérea.

O comandante da aeronáutica, brigadeiro Junti Saito veio de Brasília e anunciou mais novidades para Campo Grande. “Daqui a quatro ou cinco anos virá, com certeza, uma unidade de combate à jato da força aérea brasileira transferido do Rio de Janeiro para cá”, diz Saito.

Além da chegada dos militares também foi comemorado o dia da aviação de busca e resgate, o atual e um dos antigos comandantes em um encontro de gerações. O Esquadrão Pelicano, que vai completar 45 anos, é o primeiro a ser chamado em caso de acidente aéreo, resgate no mar e na terra. Treinados para buscar sobreviventes em situações dramáticas e trágicas, a eficiência do treinamento ajuda a salvar vidas.

O comandante do Esquadrão Pelicano, Potiguara Vieira Campos comenta que a rapidez da equipe é fundamental para o sucesso das missões. “Uma vez que nós somos acionados por telefone ou qualquer outro meio de acionamento, em 20 minutos nós estamos prontos para sair para qualquer lugar do país ou mesmo do exterior, tem um grupo de pessoas vocacionado, treinado, motivado e pronto para ação”, afirma Potiguara.

Cleonice, uma sobrevivente de um acidente aéreo que ocorreu em 1983 veio de Cuiabá, no Mato Grosso, para o dia de comemorações, ela estava em um avião que caiu na cidade de Sinop. Foram mais de 10 horas na mata esperando pelo resgate, hoje, quase 30 anos depois, a sobrevivente reviveu a emoção. “Que bom te ver, foi maravilhoso, muito obrigado do fundo do meu coração”, diz Cleonice.

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Re: Distribuição das bases aéreas brasileiras

#45 Mensagem por FCarvalho » Qua Ago 03, 2011 8:14 pm

binfa escreveu:ESQUADRÃO DE ELITE DA FAB É TRANSFERIDO

FAB TRANSFERE ESQUADRÃO DE ELITE PARA MS
Uma pergunta aos Sapão ou outros colegas militares que possam responder.

Me intriga essa mudança de undes do RJ para CG, com o argumento de que estas mesmas undes estariam sendo trasnferidas para o "centro" do país. Não me parece que CG esteja no centro do país. Mas se a idéia era colocar no centro mesmo, porque então não deslocar a undes para AN ou BSB?

Fico até hoje intrigado com o posicionamento do 2o/10o Gav que é a unde SAR efetiva da FAB lá em CG, quando deveria ao meu ver estar baseada, já que é a única com esta missão principal, em Goiania, AN ou Bsb, que estão em posições muito mais priviliegiadas em realação ao deslocamento para outras partes do país do que sua base dsede no centro-oeste.

Fica aí a dúvida.

abs.




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