Sapão, desculpa a demora para responder... Com relação ao que você escreveu, eu tenho algumas dúvidas, e gostaria de perguntar, além de comentar, ok?
sapao escreveu:Existem algums pontos que devem ser levados em conta, pois tranferir uma unidade não pode ser só uma canetada. Ou melhor, pode, mas não deveria ser.
A primeira diz respeito aos ETAs, que são subordinadas aos COMARes.
Então, aonde existir um COMAR vai haver um ETA, não adianta querer mudar um sem mudar o outro.
Porque a necessidade de manter um ETA a serviço do COMAR 100% do tempo? O COMAR se desloca tanto assim? Eles não poderiam requisitar aeronaves quando fosse preciso?
O segundo diz respeito ao custo: mudar uma unidade envolve tranferencia de militares e obras no local de recebimento.
Vamos citar o exemplo de SM e CO por exemplo. Colocar novas unidades em SM vai necessitar de ampliação do patio, contrução de hangar, de hangaretes, de aumento do rancho, das vilas, do paiol, e de todas as seções que lá estão, entre outras inumeras coisas.
E de onde vai sair a verba? O estado vai abrir mão de um terreno altamente valorizado e com toda a infraestrutura pronta para ter que erguer um do nada em outro lugar.
E viavel?
Sim, mas quem vai pagar a conta?
Já tivemos casos parecidos em FZ e BE, e os resultados foram ambiguos.
Ou seja, depende muito da força politica e das negociações.
Pegando o exemplo de CO e SM. Não existe um interesse do próprio Estado, ou da iniciativa privada na pista de Canoas? Recife, Galeão, Afonos, Fortaleza, São Paulo e Santos (que são, regiões com grande demanda, seja pelo potencial turístico, de carga, ou de lazer, além de algumas delas serem regiões muito atoladas, sem a possibilidade plena de voar sem cair em uma área da aviação comercial) ao serem desativadas, poderiam ter suas dependências concedidas à iniciativa privada, e o pagamento da concessão poderia ser feito com a construção da estrutura na área pretendida.
O terceiro diz respeito a propria força: alguem aqui realmente acha que a FAB do tamanho que está é sufuciente?
Que não deveriamos ter mais nenhuma unidade em nenhuma das aviações?
Não, a FAB não tem o tamanho decente.
Porque o que sempre se fala e em se fechar bases e agrupar unidades, mas em outros topicos que 18 EC-725 não são nada, que 120 F-X tem de ser só o começo e por ai vai.
O que vamos fazer se um dia tivermos mais unidades, vamos ter de construir do nada?
No meu exercício de imaginação, é de ter pelo menos uma grande base em cada região do país.
Se SM (sul), SC (sudeste), CG, AN (centro-Oeste), NT (Nordeste), BE, MN (Norte) tiverem cada uma, um esquadrão de FX, um de A-29, um de Transporte, um de Helo, etc..., teremos grandes bases completas, com um grande número de esquadrões, além das outras bases menores, com potencial para ampliação, nos lugares certos, sem precisar recorrer a novas bases.
Acreditem, hoje em dia não só a FAB como o EB e a MB preferem abrir novas bases do que fechar; porque depois que perdeu o espaço não tem mais volta.
Não estaríamos "perdendo" o espaço. Estaríamos realocando o esquadrão, para ter mais liberdade para voar, e interagir com outros esquadrões.
[]´s!