LeandroGCard escreveu:Fico imaginando uma frota ou comboio com vários navios atacada por uma salva (saturação sabe? coisa de militares sérios, não de simples guerrilheiros como o Hizbolah que só disparou dois mísseis) de mísseis realmente modernos que se desviados por ECM FAZEM A VOLTA E RETORNAM PARA UM SEGUNDO ATAQUE (e não peças de museu como Stix e MAN-1). Os navios tentando se desviar dos mísseis que vão e voltam, passsando entre eles, os canhões tentando acompanhar mísseis em trajetória transversal sem ter como formar uma parede de bloqueio e acertando outros navios... (vide Atlantic Conveyor e o cargueiro egípcio atrás da Hanit). Nestas horas fico feliz de não ser um marinheiro.
Mas não acho que este cenário vai durar muito tempo mais. Sistemas IIR e de reconhecimento de imagem já estão começando a complementar os sensores de radar dos mísseis, que estão ficando supersônicos, e aí a única ECM possível será uma emissão holográfica de alta energia, coisa que nem as naves imperiais de guerra nas estrelas conseguem fazer. Este tipo de cenário já é tecnicamente possível (na verdade é até simples), e aí os mísseis não só vão cair direto sobre os navios em alta velocidade ignorando completamente as ECM´s como vão escolher os alvos mais valiosos e os pontos mais sensiveis. Mas aí já estamos falando de coisas que devem entrar em operação nos próximos 5 a 15 anos não é, e as FA´s brasileiras planejam olhando para os 30 anteriores, então acho que a MB vai ficar sem uma camada de defesa mesmo.
É tão bom ser um país sem chances de enfrentar uma guerra!
Cenário de ficção científica que as marinhas da França, Itália e Espanha, entre outras, descartam porque possuem navios aeródromos capazes de de empurrar para longe o perímetro de defesa. A ECM, bem ou mal, salvou a Hanit de levar dois mísseis pelo costado enquanto os sensacionais Baraks, sem contar os Phalanx, não chegaram a ser acionados pelo sistema AUTOMÁTICO do navio (não se esqueça que a eletrônica é mais rápida que a mecânica). Ou seja, hosing e salvas não passaram no teste prático.
Os OTOMAT nas FREMM são acionados quando o alvo está a cerca de 20 km do navio para engajá-lo a cerca de 10km, mais que o alcance do Barak. A melhor, e talvez única, maneira de impedir um ataque de mísseis lançados por aviões é derrubar os aviões atacantes antes que disparem. De todos os equipamentos que vc citou, o que considero mais confiável é o TOR. A propósito, segundo os russos, o Pantsyr tem mais alcance que o TOR, mas não possui capacidade antimíssil.
O grande problema, ao meu ver, são os mísseis lançados de submarinos, a arma mais mortal da guerra no mar...
Pepê